Parece que para assumir a presidência da República Fuderativa do Brasil dois requisitos básicos são exigidos: ser desonesto, sendo investigado por corrupção, e ter inexpressividade eleitoral, ter sido eleito na aba dos Tiriricas da vida.
Primeiro foi o Anão do Jardim do Inferno que, em Sampa, império do Tietê, Dória e Tiririca, não conseguiu votos sequer para ser vereador, mas, por conta desse sistema eleitoral, onde você pede feijoada e o garçom traz azeitonas, o sócio de Eduardo Cunha terminou na presidência, com as suas mesóclises e reuniões clandestinas, mafiosamente.
Mas nada é tão ruim que não possa piorar.
Inquirido sobre as sua pretensões de chegar à presidência, dando uma rasteira em seu parceiro, o Anão Interventor de Plantão, Rodriguinho Mala respondeu que age com honestidade e fidelidade, valores que aprendeu com a família.
Vejamos: Rodrigo segue a trajetória do pai, César Maia, um malfadado ex prefeito do Rio de Janeiro, hoje reduzido a inexpressivo vereador.
César Maia é um profissional da traição, a começar pelas próprias convicções: exilado pela ditadura militar, por ser de esquerda, hoje é um extremado neoliberal, defensor do mercado.
Depois, trabalhando na Klabin, anonimamente, Maia pai foi sacado por Brizola, que o trouxe de volta para a vida pública, culminando prefeito, quando traiu Brizola e caiu no Dem.
Foi em família que Rodriguinho Bacon aprendeu a honestidade e a fidelidade, conforme ele mesmo afirmou.