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Fernando Brito - A estupidez da mídia brasileira é asinina

- que me perdoem os pobres asnos de quatro patas -
Aécio vai “recolher provas” para pedir a cassação de Dilma por distribuir que seu material de campanha não teria sido distribuído pelos Correios, anuncia a Veja.
Aécio parece ser o candidato mais distraído do planeta.
Se os Correios divulgaram ontem à noite que Aécio Neves, em agosto e setembro, enviou 11,2 milhões correspondências eleitorais, será que descobriu só agora que nenhuma chegou?
Então, porque só no final de semana passado, fez outros 2,1 milhões de postagens? Não tinha percebido que não chegaram?
Essa história de que não entregaram os panfletos de Aécio é conversa “pra boi dormir”, porque não se trata de correspondência registrada e, portanto, um cidadão dizer que “não recebeu” não prova coisa alguma.
Mil endereços que não teriam recebido em 11 milhões de postagens dá 0,009% de falhas – se é que existiram – ou menos de uma correspondência não entregue em cada 10 mil. O que, aliás, os Correios se prontificaram em reenviar.
Tanto que, até o Estadão começar a fazer “onda” com os Correios, a campanha de Aécio não reclamou de nenhuma falha na entrega.
Será que Aécio acha que os funcionários administrativos dos Correios, todos de carreira, mesmo tampando o nariz ao olhar a cara dele, são tão pouco profissionais ou tão tolos que iriam atirar milhões de papéis no lixo?
É assim que ele acha que servidor público age?
A palhaçada é tão grande que os Correios mantêm uma página na Internet para convidar e orientar qualquer candidato que deseje mandar material postal.
É receita para a empresa, óbvio, e muito bem vinda.
A mesma empresa que eles, tucanos, queriam privatizar, embora o seu candidato em 2006, Geraldo Alckmin tenha garantido que não iria, tal como garante que não falta água em São Paulo.
Se alguém quer entender porque essa gente só é levada em conta por quem parou de pensar, comece por aí.
Não têm a menor seriedade.
E ainda vai perder voto em Minas, porque cada um que recebeu sua correspondência, ao ouvi-lo falar vai pensar:
“Uai, gente, isso é mentira do Aecim”.

Paulo Moreira Leite: Cadê a denúncia?


Na triste coleção de denúncias sem base real, destinadas a criar fatos políticos capazes de prejudicar o governo Dilma na reta final do primeiro turno, será difícil encontrar um caso mais notável do que a distribuição pelos Correios de 4,8 milhões de panfletos no interior de São Paulo.
É o caso clássico da anedota do sujeito que se chamava João e morava em Niterói — até que se viu ele não se chamava João nem morava em Niterói.
Não se questiona o pagamentos pelo serviço, no montante de R$ R$ 786 000, ou 16 centavos por panfleto, conforme a empresa já divulgou oficialmente. Também não se aponta para nenhuma irregularidade, desvio, ou abuso.
A tese é dizer que os Correios teriam “aberto uma exceção” em suas normas de funcionamento para ajudar Dilma a pedir votos em São Paulo sem cumprir uma formalidade — a chancela dos panfletos, que comprova que houve a postagem oficial do material distribuído aos eleitores do mais populoso estado brasileiro. A falta da chancela seria, é claro, uma prova de “uso da máquina” para ajudar a presidente na reeleição. Ridículo.