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Atitude irresponsável na Bolívia suscita dúvidas de toda natureza e não pode ficar impune

Tem que ser um pigmeu estúpido, desonesto e mal intencionado para aplaudir a suspeitosíssima "operação de guerra"  conduzida por um "diplomata" irresponsável (no mínimo) que deu fuga a um bandido do colarinho branco, condenado na Bolívia por corrupção e respondendo a outros 19 processos, inclusive pelo envolvimento no massacre de 11 agricultores indígenas em 11 de setembro de 2008.

Tráfico

Brasil e Bolívia firmam acordo para combater

Em visita à Bolívia, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) renovou com o governo de Evo Morales acordos de cooperação.
Visam combater o tráfico de cocaína e outros crimes comuns à zona de fronteira –tráfico de armas, de pessoas e de animais silvestres, por exemplo.
Destacam-se na parceria dois pontos: 
1) a PF treinará policiais bolivianos. 
2) o Brasil dará dinheiro à Bolívia, para compra de equipamentos.
Cardozo anunciou a liberação de US$ 100 mil. Verba a ser repassada por meio do órgão da ONU que combate drogras e crimes (UNODC, na sigla em inglês).
Na terça (29), acompanhado do ministro boliviano do Interior, Sacha Llorenti, Cardozo sobrevoou a região de Chapare.
Trata-se de área produtora de coca –uma das maiores da Bolívia. Llorenti quis mostrar ao colega brasileiro que o governo Evo está destruindo plantações ilegais.
Nesta quarta (30), os dois ministros estiveram na cidade fronteiriça de Puerto Suárez. Foram acompanhar os desdobramentos de ação deflagrada no domingo (27).
Chama-se “Operação Brabo” (Brasil-Bolívia). Desenrola-se na fronteira. Não tem data para acabar.
Do lado brasileiro, a ação se concentra em Corumbá (MS). Do lado boliviano, em Puerto Quijaro e Puerto Suárez.
Pelo Brasil, participam a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança. Exército e Marinha dão apoio logístico.
A Bolívia mobilizou efetivos de sua FELCN (Força Especial da Luta Contra o Narcotráfico).
A PF já realizava há um ano, desde março de 2010, a Operação Sentinela. O objetivo era o mesmo. A diferença é que agora há cooperação da Bolívia.
O superintendente da PF no Mato Grosso do Sul, José Rita Martins Lara, acompanhou o ministro da Justiça na passagem dele por Puerto Suárez.
José Lara explicou a natureza da parceria da PF com os agentes da Bolívia:
“O que nós queremos fazer com a Bolívia nesse convênio é passar essa experiência da polícia brasileira com o apoio das Forças Armadas e de outros órgãos como a Receita Federal...”
Nos primeiros três dias, a Operação Brabo resultou na prisão de cerca de três dezenas de suspeitos.
Isabelino Gómez, promotor boliviano, diz que houve também apreensão de drogas, armas, explosivos e veículos usados por traficantes.
O tráfico de cocaína boliviana para o Brasil foi um dos temas debatidos na campanha presidencial do ano passado.
José Serra, o candidato derrotado do PSDB, acusou o governo Evo Morales de ser “cúmplice” do tráfico e a administração Lula de ser negligente na cobrança.
Em resposta, Dilma Rousseff disse na ocasião que Serra “demoniza” injustamente a Bolívia. O diabo é que documentos oficiais produzidos sob Lula davam razão ao tucano.
Relatórios reservados da Divisão de Controle de Produtos Químicos da PF contabilizavam: 80% da cocaína distribuída no país vem da Bolívia.
A maior parte chega na forma de "pasta". O refino é feito no Brasil. A PF também atribuía a encrenca à "leniência" do país vizinho.
Uma inação que tem raízes culturais. O cultivo da folha de coca é legal na Bolívia. O produto tem várias serventias –de rituais indígenas à produção de remédios.
O problema é que o excedente abastece o tráfico. Afora os papéis da PF, documento endereçado pelo Itamaraty à Comissão de Relações Exteriores da Câmara, em 2007, anotou:
"Entre 2005 e 2006, a área de produção de folha de coca na Bolívia cresceu de 24.400 para 27.500 hectares".
O mesmo texto informou que, sob Evo, adotou-se na Bolívia uma política dicotômica: combate ao narcotráfico e "valorização" da folha de coca.
Segundo o Itamaraty, uma delegação de brasileiros e chilenos fora à Bolívia, em junho de 2007, para reunião com autoridades locais. "Sem resultado".
Realizou-se um esforço para reativar, também sem sucesso, as comissões mistas antidrogas Brasil-Bolívia.
Em setembro de 2008, o Itamaraty enviou à Câmara um segundo relatório. Informou:
A ONU contabiliza "aumento na produção de coca na Bolívia pelo quinto ano consecutivo".
Em outubro de 2008, Morales expulsou da Bolívia 20 agentes do departamento antidrogas dos EUA. O pretexto foi a acusação de que faziam espionagem.
Dois meses depois, a Bolívia firmaria um acordo com o Brasil. Previa coisa parecida com a parceria celebrada agora por José Eduardo Cardozo.
A PF passaria a atuar na Bolívia no combate ao tráfico de cocaína e armas. A implementação do acerto esbarrou no cofre. Ontem como hoje, La Paz queria que Brasília pagasse as contas.
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Dilma x Serra

Não custa nada optar entre Dilma Rousseff, que lutou contra a ditadura e permanece fiel aos ideais da juventude, e José Serra, representante hoje em dia do conservadorismo mais extremado de S. Paulo. Para agradar à direita, ele investiu, furiosamente, contra o presidente da Bolívia, Morales, por não ser um serviçal do governo de Washington.

O Guerreiro

José Serra faz muito bem em apontar o dedo na direção do presidente da Bolívia que não quer obedecer cegamente às ordens de Washington. 


Podia prometer, se eleito, guerra à Bolívia, à Venezuela e ao Equador, nações rebeldes ao jugo norte-americano. 


Mostrar-se-a tão subserviente quando seu chefe, FHC, quando no governo.

Serra, drogas e a rota caipira

O absurdo das declarações do candidato tucano ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) em relação à Bolívia, não é apenas má fé ou politicagem eleitoreira, gratuita e irresponsável. Tampouco constitui somente uma prova cabal de sua inabilidade para, caso se elegesse presidente, conduzir o Brasil de hoje da forma como o país e seu povo merecem.

Suas afirmações nesse caso constituem principalmente uma demonstração da incoerência de Serra enquanto candidato e enquanto governo, seja no Estado de São Paulo, seja no plano federal que ele foi durante oito anos como ministro do Planejamento e da Saúde na era FHC.

Vejam vocês um exemplo claro e indiscutível dessa contradição: reportagem veiculada no Bom Dia São Paulo pela Rede  Globo (veja) aponta que em apenas um mês foi apreendida cerca de uma tonelada de maconha, cocaína, pasta de coca e crack na chamada rota caipira do tráfico, isto é, no interior paulista.

A rota caipira é formada pela BR 153 (ligação Promissão-Ourinhos e outras regiões do Estado) até o entroncamento com a Rodovia Raposo Tavares. Dela, a droga transita em direção aos Estados do Sul e Sudeste do país. E não apenas drogas: outra reportagem da mesma Globo (veja) mostra que o contrabando de armas funciona a pleno vapor também nessa rota. Continua>>>

Covardia é?...


É um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro.
É o oposto de bravura e de coragem. É algo que te força a não tentar, a não lutar por simples medo, por indecisão, por fraqueza. É deixar de fazer algo, desistir, abandonar pela metade pela falta de confiança em si próprio. 
É atacar sabendo que o adversário é fraco e não poderá defender-se.
Exemplo de covardia?...
José Serra atacar os vizinhos Argentina e Bolívia e lamber as botas dos Yanques.
Covarde!!!