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Vivo Renova

A Vivo lançou hoje quinta-feira (21/11) o programa "Renova", que dá desconto de até R$ 700 na troca de um smartphone usado por um novo nas lojas da operadora. O valor depende do modelo e estado de conservação do aparelho e deve ser aplicado na hora da compra.

Segundo a operadora, para utilizar o serviço é preciso ter em mãos a nota fiscal original do produto em nome do cliente. Usuários de outras operadoras também podem trazer modelos antigos e aproveitar o desconto.

A maioria dos celulares contemplados é da Samsung (Galaxy S, Galaxy S Advance, Galaxy SII, Galaxy SIII, Galaxy SIII mini, Galaxy S Duos, Galaxy Grand Duos, Galaxy Note), seguida pela Apple (iPhone4, iPhone 4S e iPhone5), Nokia (E5-00 e N8-00), Sony (Xperia U) e Motorola (XT910).

As lojas próprias da Vivo localizadas na Grande São Paulo e no Rio de Janeiro já estão oferecendo o desconto, segundo a empresa. Posteriormente, a bonificação deverá ser estendida a todas as 310 unidades espalhadas pelo país.
O Vivo Renova funciona em parceria com a empresa norte-americana Brightstar, que já utiliza o modelo de negócio “buyback” em mais de vinte países. Os aparelhos entregues serão recuperados pela Brightstar em suas unidades em vários países e, em seguida, comercializados.
do Olhar Digital

Presos políticos, sim senhor!

Julgamento do mensalão abstraiu normas do direito para condenar próceres de um certo governo


 Tendo na platéia indócil milhões de brasileiros indignados com a impunidade secular da corrupção, os ministros do STF assomaram o proscênio iluminado para apresentar o espetáculo do vale tudo, na tentativa de produzir a catarse compensatória. Para isso, com a colaboração da mídia, elevaram ao maior paroxismo um processo em que alguns dos "vilões" saiam do primeiro escalão de um governo insólito para os padrões tradicionais, encabeçado por um ex-metalúrgico puxador de greves e depois por uma ex-prisioneira da ditadura, apostando no abalo de suas vigas - até a própria implosão -  para o que não vacilaram em projetar um mocinho de maus  bofes com poderes arbitrários de dar às leis e ritos sua hermenêutica personalíssima.

Foram mais de seis meses da primeira temporada, tempo maior do que de muitas novelas globais, num massacre contundente que reacendeu em milhões o sentimento sedento das arenas romanas. Não se disse exatamente o que cada um dos 40 arrolados inicialmente fez e não se separou quem tinha ou não direito a "foro privilegiado". Ao contrário, penduraram todos na mesma fieira, obtendo dessa mescla os elementos explosivos de alto teor corrosivo e poderoso impacto social.

Há profissão mais degradante que capitão-do-mato?

Não!
O capitão-do-mato em evidência é Joaquim Benedito Barbosa Gomes - atual presidente do STF -.
Quanto a analogia?
Não vou perder tempo explicando ao Laguardia - é perda de tempo -.
Mas, para não deixar dúvidas quanto ao que pretendo dizer chamando o jb de capitão-do-mato, destrincho:

Os Capitães-do-mato eram em sua imensa maioria pretos e mulatos forros (livres), caçadores de escravos fugitivos, que capturavam a troco de recompensa, realizavam o  serviço por encomenda de latifundiários ou em busca própria por qualquer escravo que encontrassem em rota de fuga. Foi no Sec. XVII  que a Profissão se desenvolveu.


A seguir um trecho escrito em 1824  por  Johann Moritz Rugendas encontrado no  livro

( Viagem pitoresca através do Brasil. São Paulo, Martins-EDUSP, 1972. pp. 159-160.)


"Poder-se-ia pensar que num país como o Brasil deve ser quase impossível pegar um negro fugido; é raro, no entanto, que este não seja rapidamente preso. Deve-se esta facilidade à instituição dos capitães-do-mato. São negros livres que gozam de um ordenado fixo e são encarregados de percorrer os distritos de vez em quando, com o fito de prender os negros evadidos e conduzi-los a seus senhores ou, não os conhecendo, à prisão mais próxima. A captura é em seguida anunciada por um cartaz afixado à porta da igreja, e o proprietário, desse modo, logo se encontra. Muitas vezes, esses capitães-do-mato empregam, nas suas buscas grandes cães ensinados." 

Caricatura

de

Genoino é mocinho ou bandido no enredo do Mentirao?

...Nem uma coisa nem outra. Ele é, simplesmente, um injustiçado, como os demais reus.
O Mensalão é o equivalente ao Mar de Lama com que a direita levou Getúlio Vargas ao suicídio em 1954.
É o "combate à corrupção" sendo usado da forma mais descarada, mais cínica e mais selvagem. Lembremos que Jango também tombou sob o "combate à corrupção", em 1964.
O PT, é certo, se comportou ali, no Mensalão, como os demais partidos – a começar pelo PSDB – cuja ética ele tanto criticara antes de chegar ao poder.
Dinheiro que sobrara de campanha – importante: não era dinheiro público, ao contrário do que tem sido tão propagado – foi usado para que congressistas de outros partidos apoiassem iniciativas consideradas relevantes do governo. Não é o caso de aplaudir — mas muito menos para dizer, numa mentira abjeta, que era "o maior escândalo de corrupção da República".
A aprovação de Lula – 80% no final de seu mandato – é o melhor indicador de que as medidas, feitas todas as contas, eram afinal positivas para o Brasil, no julgamento da voz rouca das ruas. Isso não elimina o fato de que o PT errou —  e o erro foi especialmente dolorido porque o partido prometera trazer uma ética rígida que não havia na política brasileira — mas ajuda a ver as coisas com mais clareza.
Em circunstâncias normais, averiguadas as responsabilidades, a vida seguiria  e todos extrairiam as lições, a começar pelo PT. Mas não. A direita viu nele a chance de repetir 1954 e 1964.  A indignação era tão fajuta quanto a de Lacerda nas duas ocasiões. Apenas os resultados foram diferentes.
Se a indignação fosse genuína, ela teria se manifestado na compra de votos que permitiu a FHC um segundo mandato.
Sobral Pinto foi um gigante moral
Por que a diferença de tratamento? Por que FHC e companheiros foram poupados e sob Lula os acusados foram – a palavra é esta – massacrados?
A resposta mais simples é: porque FHC era e é amigo do chamado 1%, cuja voz é a mídia, notadamente a Globo e a Veja.

Nada vai nos calar

Depois de oito anos de execração pública, decisões arbitrárias, autoritárias e sem base legal, o julgamento da Ação Penal 470 terminou com o mais deprimente espetáculo de violação de direitos constitucionais: a prisão ilegal, em pleno feriado de Proclamação da República, dos companheiros José Genoino, José Dirceu e Delúbio Soares.

Condenados – sem nenhuma prova – a regime semiaberto foram colocados em regime fechado durante quatro dias, por ordem da autoridade máxima do Poder Judiciário, Joaquim Barbosa. O ministro não teve o menor pudor em deixar de cumprir sua obrigação, que é preservar o Estado de Direito, o cumprimento das regras democráticas e da Carta Magna do País. Expediu os mandatos de prisão contra os companheiros sem encaminhar, como lhe cumpria fazer, a carta de sentença de cada um deles, e foi para o Rio de Janeiro comemorar o feito com a sua torcida. Uma ilegalidade que deixou o juiz da Vara das Execuções Criminais de Brasília sem saber o que fazer. Também por ordem de Barbosa, todos foram levados para Papuda, em Brasília.

Entre tantas ilegalidades, a prisão de Genoino, um cidadão com um currículo e uma biografia exemplares e que está extremamente doente, precisando de cuidados médicos constantes, é uma crueldade que deixa claro o ressentimento, o desejo de vingança que move Joaquim Barbosa.

Nem Barbosa, nem tampouco a mídia conservadora do País esperavam uma reação tão forte e sistemática da sociedade contra a desumanidade que representa a prisão, sem direitos a cuidados específicos, de uma pessoa com a história de vida e de luta de Genoino que neste momento vive sua segunda tortura – a primeira foi no Araguaia.

Eu, como presidente da CUT, e representante de mais de 23 milhões de trabalhadores, conclamo a parcela sensata e honesta da sociedade, a exigir Justiça, que prevaleça o Estado de Direito. Genoino precisa ser imediatamente solto ou cumprir prisão domiciliar. Esta é uma questão humanitária. O estado de saúde dele é gravíssimo e todos sabem disso. O parecer do IML comprovou. Se alguém ainda duvidava dos laudos dos médicos que operaram o deputado em junho e o do IML, depois de hoje, não há mais do que duvidar. Genoino passou mal de novo e precisou ser internado.  

Já Joaquim Barbosa, a própria história o julgará. Como já o fazem vários e vários juristas sérios do mundo inteiro. No momento, ele está escrevendo a história de um magistrado que atropelou a lei que jurou defender e demonstra, com fartura de provas, estar psíquica e intelectualmente despreparado para o cargo que ocupa. Ele colocou seus interesses pessoais, rancores e desejos de vingança acima da Constituição. A decisão do ministro coloca em risco a credibilidade do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente da corte foi irresponsável e agrediu o bom senso nacional.

A sociedade brasileira não quer impunidade. Nós não queremos impunidade. Prova disso é que nunca houve tanta liberdade de ação da Polícia Federal e dos órgãos de controle como nos últimos dez anos. Mas, isso não significa que uma única pessoa possa rasgar a Constituição e tomar decisões descabidas, autoritárias e ilegais, como se estivesse acima da Lei, da Ordem Jurídica, do poder supremo do País.

Para acabar com a impunidade, temos de acabar com a esse tipo de comportamento intempestivo, emotivo, violento, agressivo e sem ética que desestabiliza as instituições e põe em risco a democracia brasileira.

Essa manipulação da Justiça, que se tornou marca de Joaquim Barbosa, ao prender José Genoino e deixar tantos outros sequer sem julgamento, ao contrário do que imaginava a mídia conservadora, não vai melhorar a imagem que o povo tem do Judiciário e aprofunda o mal-estar causado pela sensação de impunidade. A demora em julgar o mensalão mineiro, que chegou no STF antes da AP 470, é uma prova disso.  

Tudo nesse caso é exceção. Tudo nessas prisões explicita o caráter político, de perseguição que marca, desde o início, o julgamento da AP 470.  

Por tudo isso, exigimos a anulação da sentença e a imediata revisão do processo. Está mais do que claro que não existe provas de crime. O julgamento foi político e transcorreu como uma novela que mais parece um queijo suíço – cheio de buracos – para ser explorada pela mídia conservadora que há muito queria criminalizar o PT, a CUT e os movimentos sociais.

Acima de tudo foi claramente armado para desconstruir os avanços sociais do governo Lula. Os conservadores não suportam ver ou saber que o pobre tem oportunidade de ascender socialmente, frequentar a universidade, viajar de avião, ter máquina de lavar e carro zero.

E como não conseguiram vencer nas urnas a nossa proposta de desenvolvimento social com distribuição de renda, valorização do trabalho e igualdade de direitos para homens e mulheres, apelaram para a manipulação da Lei e o desrespeito à democracia. Não é assim que vão nos derrubar.

Queremos Justiça e não vingança e ódio. Vamos lutar para garantir a lisura, a legalidade do processo e que a lei seja para todos. Jamais aceitaremos essa punição dupla: aos companheiros e também a nós. Somos solidários aos companheiros José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Sabemos que eles são inocentes. Temos consciência de que eles são, junto com a militância, os construtores da luta por um Brasil melhor e mais justo.   

Não vamos baixar a cabeça. Ninguém vai punir a militância nem diminuir nossa capacidade de luta e resistência contra decisões ilegais e arbitrárias que visam impedir que o nosso projeto de transformação do Brasil, iniciado e construído na luta diária há 30 anos, junto com os companheiros condenados na AP 470, continue avançando e mudando a cara do País.

No próximo dia 26, a Executiva da CUT vai a Brasília visitar os companheiros Dirceu, Genoino e Delúbio e prestar solidariedade. E no dia 9 de dezembro, data da entrega do 2º Prêmio CUT – Democracia e Liberdade Sempre – 2013, cujo tema é "Nada vai nos calar", vamos fazer um ato de desagravo, uma homenagem aos companheiros.

Vagner Freitas , presidente da CUT

É por essa e outras mais que o capitão-do-mato corrói-se no ódio

[...] seguirei combatendo, não importa as condições às quais me submetam

José Dirceu

STF desafia Câmara Federal

Achando pouco usar dois pesos e sabe lá quantas medidas para punir Ps - pretos, pobres, putas e petistas - os fuxlecos do STF resolveram mandar no Legislativo.

  • Para um - deputado Donadon (PMDB) - diz que a palavra final sobre a cassação é prerrogativa da câmara.
  • Para outro - senador Ivo Cassol (PP) - diz que palavra final sobre a cassação é prerrogativa do Senado.
  • Para - José Genoino (PT) a cassação é automática.
Isso é a luta pelo poder.

Se o Legislativo permitir, vem outro poder e toma conta do pedaço.

Bem, vamos ver se a coisa será tão fácil quanto o Judicário e o seu cúmplice poder midiático pensa.

Pago para ver.

PT saudações!

É um pândega

Comentário do Laguardia sobre a postagem  "Texto que dedico ao Laguardia e demais da sua laia...": 

Joel, você me dedica este artigo. Muito obrigado. Eu quero dedicar a você, seus filhos e netos, um Brasil mais igualitário, com melhor distribuição de renda, onde a miséria é vencida com trabalho e dignidade, onde a política é exercida com ética e honestidade, onde, mesmo na prisão, os bandidos recebem o mesmo tratamento, não como os criminosos do PT estão recebendo nem cela especial com direito a TV, enquanto o Zé povinho preso fica em celas desumanas e apinhadas. 

A direita luta por garantir a você, Briguilino, direitos iguais aos de Lula e José Dirceu. 

É emocionante ver como Zé Dirceu e Delubio estão cuidando do meu pai, Miruna Genoino

Ontem Miruna Kayano Genoino visitou o pai em Brasília.

Companheiros de cela no Complexo da Papuda, em Brasília, os réus condenados no julgamento do mensalão José Dirceu e Delúbio Soares fazem as vezes de enfermeiros do correligionário José Genoino no cárcere. Quem conta é a filha de Genoino.
 
Antes de ser transferido para o regime semiaberto, no Centro de Internamento e Reeducação da Papuda, Genoino chegou a tomar água de torneira.
 
— Você não pode beber isso — afirmou Dirceu, que pediu água mineral para o companheiro de cela. Foi atendido.
 
Ele e Delúbio também notaram que o ex-presidente do PT tossia com sangue e trataram de avisar o diretor do presídio.
 
— É emocionante ver como Zé Dirceu e Delúbio estão cuidando do meu pai — contou Miruna.
 
Para ela, tudo ali remete aos tempos da ditadura. Até mesmo a água. Nos anos 70, Genoino recebeu choques elétricos na cadeia e passou sede. Desfalecido, implorou pela água durante horas, até que um carcereiro, escondido, jogou uma garrafa na cela. Genoino nunca viu o rosto dele. Eleito deputado federal, contou o episódio em uma entrevista e o policial se apresentou.
 
Embora todos os condenados do PT se definam como "presos políticos", o deputado licenciado é o que mais preocupa a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os dirigentes do partido.
 
— A prisão, para ele, é uma sentença de morte — afirmou Renato Simões (SP), secretário de Movimentos Populares do PT, que ocupa a vaga de Genoino na Câmara.