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O prazer de ler

Viver e sonhar
Para começar esse texto e manifestar minhas ideias, pretendo ser terminativo quanto à leitura: uma das mais importantes e belas coisas que um ser humano pode fazer para si mesmo e para a sociedade em que vive é ler por prazer.
Sou um defensor incansável da leitura, seja ela qual for. Poesia, romance, auto-ajuda etc.
O importante é ler.
Mas como o assunto de hoje é sonhar acordado, vou me concentrar na tentativa de semear o amor pela leitura e pelos locais onde a leitura pode ser feita e livros podem ser encontrados em excesso, incluindo bibliotecas, livrarias, além dos profissionais que exercem suas funções dentro desses lugares.

O que aprendi com meu Pai

Impressões captadas pelo jornalista Paulo Nogueira em conversas com Joana Saragoça - filha de José Dirceu -.

Quase todas as quartas, uma mulher jovem, alta e loira se coloca na fila do presídio de Papuda, em Brasília, às nove da manhã para fazer uma visita.
A espera, num dia bom, dura uns 30 ou 40 minutos. Depois, ela fica ali até o final das visitas, por volta de 14h30.
O homem que ela visita tem aproveitado seu tempo livre, se assim podemos chamá-lo, para fazer algo que no dia a dia corrido é difícil: ler.
“Meu pai já leu 25 livros desde que foi preso”, diz ela.
Joana Saragoça é seu nome, e o de seu pai é Dirceu. José Dirceu. “O homem que mais amo no mundo”, como se pode ver em sua página no Facebook.
Na foto de perfil que escolheu no Facebook, Joana, 24 anos, aparece como bebê nos braços do pai barbudo, no final da década de 1980.
Joana diz que nas visitas chega com a intenção de confortar o pai, mas depois é ele que a conforta. “Acho que a coisa mais importante que aprendi com ele é manter a calma, e continuar a luta sempre”, diz.
Uma colunista escreveu que Dirceu está “visivelmente mais magro”. Joana confirma que o pai emagreceu, mas acrescenta que não está “abatido”.
Joana, na descrição de amigos, é uma mulher excepcionalmente bonita. As fotos reforçam essa opinião.
Com o pai e irmãos
Com o pai e irmãos
Alta (1m77)  a ponto de postar no Facebook um texto sobre as dificuldades das mulheres de exuberante estatura, loira, olhos verdes, traços delicados, você vê Joana e vê o pai, tamanha a semelhança. Mas ela diz que é uma mistura entre o pai e a mãe, Ângela Saragoça.
Joana se formou em Relações Internacionais pela Faap, no final de 2013. Pretendia passar um ano em Londres, mas as circunstâncias – a prisão do pai — a levaram a ficar no Brasil. Agora, ela vai fazer mestrado.
Na formatura, ela virou notícia ao replicar o gesto do pai de erguer o braço esquerdo em sinal de resistência ao receber “o canudo”, como ela chama o diploma.
“Não tinha planejado nada ”, diz ela. “Simplesmente me ocorreu. Meu pai não estava ali, mas era como se estivesse.”
Joana diz que seu pai está razoavelmente bem instalado na cena da Papuda. Em alguns momentos, eram oito os detentos que dividiam a cela. “Mas todos tinham a sua cama”, diz.
Agora são três, entre eles o recém-chegado João Paulo Cunha. Seu pai faz a limpeza da cela.
Selfie
Selfie
Muitas pessoas torcem para que Joana ingresse na política.  Com sua graça e coragem, ela e Miruna, a filha de Genoino, conquistaram corações e mentes de muitos simpatizantes do PT ao lutarem tenazmente pelos pais.
“Não tenho nenhuma intenção de entrar na política”, ela diz.
Seus planos são mais simples. Na virada de 2013, por exemplo, uma de suas resoluções expostas no Facebook era aprender a andar de bicicleta. Aprendeu, mas não a ponto de andar nas ruas da cidade. “Mas andar no parque eu já consigo”, diz.
Em sua página, ela expõe situações com leveza situações do cotidiano de uma mulher destes tempos. Uma vez perguntou o que fazer quando você coloca um cigarro aceso na bolsa, por exemplo.
Joana fala com gratidão vibrante da “militância petista”. “Vi que o pessoal quer arrecadar 1 milhão em um dia na vaquinha do meu pai”, diz ela. “Não sei, é muito dinheiro.”
Da direção do PT fala com menos entusiasmo. “O Lula tem as coisas dele para cuidar”, diz.
Até as 10 horas da manhã desta quinta, 300 pessoas tinham contribuído, e a soma arrecadada chegava a 60 000 reais. Serão feitas duas atualizações diárias no site da arrecadação.
“Cada pergunta difícil que você me faz” é a resposta quando lhe pergunto sobre o cerco movido a seu pai por Joaquim Barbosa.
“Meu pai é combatido por causa da sua luta por justiça social”, ela diz.
Joana acha que vai demorar algum tempo para seu pai conseguir trabalhar e assim desfrutar o regime semiaberto que fora previsto para ele.
Quanto a ela, uma frase que ela postou de Florence and The Machine conta muito.
“And I am ready to suffer, and I am ready to hope.”
Com o pai
Com o pai

Paulo Nogueira
Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Terrorismo e inquisição à brasileira, por *Rosana Pinheiro Machado

OpiniãoA lei antiterrorismo emerge para, em nome “dos cidadãos de bem”, manter as estruturas políticas, econômicas, comunicacionais e religiosas dominantes

na CartaCapital 



A lei antiterrorismo apresentada no Senado é um dos maiores atentados à democracia brasileira dos últimos tempos. A aprovação do Projeto de Lei 499 é defendida por senadores do PT como Jorge Viana (AC) e Paulo Paim (RS) com o objetivo de “conter quem provocar o pânico generalizado”. Qualquer ligação com a necessidade desesperada de mostrar um espetáculo imagético de corpos dóceis durante a Copa do Mundo não é mera coincidência.
Não passará! Estamos a um passo de jogar fora as conquistas democráticas brasileiras, concretizando a paranoia coletiva que legitima a repressão e uma estrutura punitiva, baseada na ação policial violenta, que, neste caso, visa apenas à criminalização dos movimentos sociais de massa, ampliando a zona do terror espalhada pelo Estado brasileiro. Não restam dúvidas que a corda vai romper no o lado mais fraco. Os terroristas terão cor, classe e ideologia.
Junho de 2013 foi uma das maiores insurgências populares da história do Brasil. É vulgar a manobra orquestrada – da grande mídia, da direita e do governo – de esvaziamento da luta dos movimentos sociais por meio da criminalização. Não funcionou a criação do personagem do vândalo. Mas a morte estúpida e injustificável do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade é o elemento estopim que se precisava para institucionalizar um sistema injusto que, ao invés de avançar para reformas estruturais que a sociedade brasileira carece, regride no autoritarismo punitivo.

Crônica semanal de Luis Fernando Veríssimo

“Incrível” e “inacreditável” querem dizer a mesma coisa — e não querem. “Incrível” é elogio. Você acha incrível o que é difícil de acreditar de tão bom. Já inacreditável é o que você se recusa a acreditar de tão nefasto, nefário e nefando — a linha média do Execrável Futebol Clube.

Incrível é qualquer demonstração de um talento superior, seja o daquela moça por quem ninguém dá nada e abre a boca e canta como um anjo, o do mirrado reserva que entra em campo e sai driblando tudo, inclusive a bandeirinha do córner, o do mágico que tira moedas do nariz e transforma lenços em pombas brancas, o do escritor que torneia frases como se as esculpisse.
Inacreditável seria o Jair Bolsonaro na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em substituição ao Feliciano, uma ilustração viva da frase “ir de mal a pior”.
Incrível é a graça da neta que sai dançando ao som da Bachiana nº 5 do Villa-Lobos como se não tivesse só cinco anos, é o ator que nos toca e a atriz que nos faz rir ou chorar só com um jeito da boca, é o quadro que encanta e o pôr de sol que enleva.
Inacreditável é, depois de dois mil anos de civilização cristã, existir gente que ama seus filhos e seus cachorros e se emociona com a novela e mesmo assim defende o vigilantismo brutal, como se fazer justiça fosse enfrentar a barbárie com a barbárie, e salvar uma sociedade fosse embrutecê-la até a autodestruição.
Incrível, realmente incrível, é o brasileiro que leva uma vida decente mesmo que tudo à sua volta o chame para o desespero e a desforra.
Inacreditável é que a reação mais forte à vinda de médicos estrangeiros para suprir a falta de atendimento no interior do Brasil, e a exploração da questão dos cubanos insatisfeitos para sabotar o programa, venha justamente de associações médicas.
Incrível é um solo do Yamandu.
Inacreditável é este verão.

Eduardo Guimarães: “Minha dívida com José Dirceu”

A dívida dos brasileiros com o Zé, que já era grande antes de ele ter sido condenado em um processo cercado de inflexões políticas e de críticas de tantos e tão eminentes juristas, aumentou por conta da condenação injusta que sofreu.”
Vai se aproximando a hora de José Dirceu pagar a multa que a Justiça lhe impôs por conta da condenação que sofreu na ação penal 470, vulgo mensalão. Diante disso, tal qual outros petistas condenados ele optou por recorrer àqueles que sabem da dívida que este país tem consigo por ter lutado com tanto empenho pela restauração de nossa democracia.
A dívida dos brasileiros com o Zé, que já era grande antes de ele ter sido condenado em um processo cercado de inflexões políticas e de críticas de tantos e tão eminentes juristas, aumentou por conta da condenação injusta que sofreu.
Todavia, apesar de tantos de nós estarmos conscientes do papel ímpar que ele exerceu não só na redemocratização do Brasil, mas na luta política que culminou com a primeira eleição de um homem do povo para governar este país, diante de tantas “vaquinhas” que têm sido levadas ao público não posso pedir ainda mais.
Mas posso fazer algumas coisas pelo Zé, ainda que nada signifiquem diante da dívida que tenho consigo.
Uma das coisas que posso fazer é dar meu testemunho sobre ele. Nosso primeiro contato foi em 1998. À época, era deputado e, por uma razão que não me lembro, enviei-lhe um e-mail contendo considerações políticas. A partir dali, durante anos passamos a nos corresponder, ainda que de forma esparsa ao longo do tempo.
Fui conhecer o Zé pessoalmente só em 2009, em um evento qualquer da blogosfera. Ele já me conhecia pelo meu trabalho na internet, publicava meus artigos em seu blog, trocava e-mails comigo, mas nunca estivéramos frente a frente.
Deu-me, então, seu telefone e durante os anos seguintes passou a ser uma de minhas melhores fontes. Deu-me várias entrevistas exclusivas, várias informações em primeira mão e sempre me atendeu com a maior presteza e atenção, chegando a me receber em sua residência em São Paulo várias vezes.
O Zé, porém, nunca me pediu para defendê-lo, nunca me pediu para publicar nada e sempre se mostrou ciente do suplício a que seria submetido – ele nunca revelou publicamente, mas com sua impressionante visão política anteviu a própria condenação em um processo espúrio, o que acabou ocorrendo mesmo.
Esse é um fato que nunca comentei, mas que conheço desde bem antes de ele ser condenado.
O que sempre me impressionou no Zé, portanto, foi a sua serenidade diante do calvário que se avizinhava, a sua concentração na causa a que dedicou sua vida e pela qual tanto sofreu num passado remoto e agora, de novo. Eu lhe digo, então, leitor: esse homem é uma rocha.
Em uma das entrevistas exclusivas que me deu em sua residência, pouco após confidenciar que achava que seu caso estava perdido porque o Judiciário se agacharia para a mídia, falava-me de seus planos para quando terminasse de cumprir sua pena. Sim, ele sempre esteve disposto a não deixar a luta nem após ser supliciado com privação de liberdade.
Outra coisa que posso fazer pelo Zé, portanto, será colaborar com algum dinheiro para sua campanha de arrecadação para pagar sua multa com o STF. Não vou, no entanto, pedir a você, leitor, que faça o mesmo. Essa é uma decisão que deve tomar sozinho.
De minha parte, só posso dizer que me sinto em dívida com ele e que, apesar de não poder fazer uma doação maior do que algumas poucas centenas de reais, não me furtarei a dar essa contribuição. Nunca poderei pagar a dívida que contraí com esse homem por ter se disposto a enfrentar a máquina de moer gente da direita midiática.
Prisão, exílio, prisão. A história se repete com o Zé, mas ele jamais desistirá. Cumprirá pena de novo nas masmorras do Estado e prosseguirá lutando, segundo ele, até que seus pulmões deixem escapar seu último suspiro.
Como pagar por tanta devoção à democracia? Por certo não será com algumas centenas de reais, mas é o que posso fazer no momento.
Se por acaso alguém tiver a mesma visão que a minha sobre o Zé, seus amigos criaram um site como o de José Genoino. Lá serão encontradas as instruções para contribuir a fim de pagar uma multa de quase um milhão de reais. O endereço é http://apoiozedirceu.com/
Temo, porém, que a jogada suja de Gilmar Mendes ao fazer acusação às “vaquinhas” dos amigos de outros condenados do mensalão possa inibir alguém. Entretanto, se alguém estiver em dúvida sobre contribuir ou se tiver decidido não fazê-lo por medo de alguma retaliação, estará pagando com covardia a coragem que o Zé nos deu ao longo de sua vida.
Não se intimide. Se achar que ele merece, faça o que seu coração manda e de forma serena, com a consciência tranquila. Caso ceda ao medo, estará cedendo sua alma, trocando-a por uma paz que não virá, pois quando um cidadão teme agir de acordo com a própria vontade para não se arriscar a uma retaliação, tornou-se escravo do autoritarismo.

Diante do Minerim, Serra é um Santo

Vejam abaixo o que o "Bom rapaz" é capaz de fazer:

do mandato do deputado Rogério Correia (PT-MG), via e-mail para o Viomundo

A Comissão de Direitos Humanos da ALMG esteve hoje, dia 12 de fevereiro, no presídio Nelson Hungria, em Contagem, para realizar uma visita oficial ao jornalista Marco Aurélio Carone, com o objetivo de verificar seu estado de saúde e colher depoimento sobre sua prisão.

Contudo, os deputados da comissão foram impedidos de colher qualquer depoimento de Carone ou de realizar qualquer registro do encontro.

A notícia chegou para o deputado Durval Ângelo (PT), presidente da comissão, através da Secretaria de Defesa Social do Estado, que disse estar cumprindo “ordens superiores” e que o assunto se tratava de “segurança do Estado”.

Com esta absurda restrição, os deputados cancelaram a atividade e irão cobrar do Governador esclarecimentos sobre este cerceamento de poderes da Assembleia Legislativa.

A visita havia sido acordada com deputados da base aliada do Governo, que concordaram com a ida ao presídio após o deputado Rogério Correia (PT) abrir mão de um requerimento de audiência pública na ALMG com a presença de Carone.

Os dios que mais desmoralizam o STF

O titulo acima representa minha opinião sobre os dois FHCs-mor do Supremo.

O jornalista Luis Nassif prefere trata-los diferente. Compreendo

Os dois "intocáveis" da República


É provável que Joaquim Barbosa deixe o STF (Supremo Tribunal Federal) em março. Há boatos sobre sua pretensão de disputar ou o governo do Distrito Federal ou uma senatoria pelo Rio de Janeiro.
Saindo, seus malfeitos serão corrigidos. O plenário se reunirá, analisará os abusos cometidos enquanto presidente da Suprema Corte, corrigirá o que for possível e tentará voltar à normalidade.
Suas últimas medidas – derrubando decisões do interino Ricardo Lewandowski - impedem que qualquer prefeitura do país reajuste o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano).
Tome-se o caso de Florianópolis, há 16 anos sem reajustar seu IPTU. Todas as mansões à beira mar continuarão pagando IPTUs simbólicos, para poder pavimentar a carreira política de Barbosa. E serão paralisados todos os serviços públicos a serem financiados com esse aumento.
Qual a diferença de atitude do político populista mais desprezível, aquele cujo jogo consiste em comprometer receitas públicas para contentar a torcida e garantir os votos? Nenhuma.

José Dirceu desmonta a farsa do mensalão



Imagine se ele tivesse tido a oportunidade de se defender no STF aparecendo na TV Justiça ao Vivo como eu sugeri.

Confira Aqui

José Dirceu desmonta a farsa do mensalão



Imagine se ele tivesse tido a oportunidade de se defender no STF aparecendo na TV Justiça ao Vivo como eu sugeri.

Confira Aqui

JOSÉ DIRCEU PROVANDO SUA INOCÊNCIA

Charge do dia

Chargeando um Duque

A verdade incomoda

O que assustou o STF não foi o MST mas sim o que o MST disse
Via Stanley Burburinho