Carnaval

213 cadáreves

A morte é anterior a si mesma. No Carnaval, ela começou na hora em que os brasileiros entraram nos veículos para pegar a estrada.

A Polícia Rodoviária Federal divulgou nesta quinta (10) a contabilidade final dos acidentes registrados no feriadão.
Foram à cova 213 cadáveres. Coisa assim não se via desde 2003. Comparando-se com 2010 (143 corpos), a estatística mórbida engordou 47,9%.
Tudo piorou. Em 2010, 3.233 acidentes. Agora, 4.165. Alta de 28,7%. Feridos? 1.912 no ano passado. Em 2011, 2.441. Elevação de 27,4%.
Como explicar? Alvarez Simões, coordenador-geral da Polícia Rodoviária, mencionou o "impressionante aumento do fluxo de veículos".
Disse, de resto, que o flagelo teria sido menor não fosse a “imprudência” dos motoristas. Nenhuma palavra sobre a má conservação das rodoviais.
Seja como for, ainda que se admita que os cadáveres de 2011 fizeram tudo para morrer velozmente, parece claro que algo precisa ser feito.
Uma sociedade capaz de dar de ombros para tantas covas revela-se, ela própria, um cadáver.
O governo tem uma razão adicional para se mexer. Os mortos já se foram. Mas os feridos estão aí. A maioria onera o já combalido sistema público de saúde.
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por Josias de Souza 

Bicadas entre tucademos

Peço a atenção dos leitores para mais um capítulo da guerra entre os tucanos de São Paulo(sobre a disputa entre os “cosmopolitas” e os “caipiras”, já escrevi aqui).

Primeiro, algumas informações de fundo (na sequência trarei uma novidade factual, na forma de um vídeo que circula pela internet desde terça à noite). O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, é dos poucos remanescentes da equipe de Serra que foram mantidos por Alckmin. Como se sabe, Serra e Alckmin travam uma batalha surda pelo controle do PSDB paulista.    

Ele é homem de Serra, mantido a contragosto por Alckmin...
Na época em que Alckmin montava seu gabinete, jornal paulista vazou a informação (plantada sabe-se lá com que interesses, mas podemos imaginar) de que a saída de Ferreira Pinto significaria a vitória da “banda podre” da polícia paulista. Areportagem saiu na “Folha” (o jornal costuma estar à disposição para as manobras de Serra), e foi assinada por Mario Cesar Carvalho. Guardem esse nome.

Depois disso, Alckmin ficou de mãos amarradas: se tirasse Ferreira Pinto, ganharia a pecha de beneficiar a “banda podre”. Se mantivesse Ferreira Pinto, teria cedido a pressões e manobras de um homem nomeado pelo antecessor Serra.

Alckmin optou pela segunda decisão. Mas mandou um recado a Ferreira Pinto (e a Serra), nomeando para a Secretaria de Transportes Saulo Abreu de Castro. Saulo era o homem forte da Segurança na gestão anterior de Alckmin como governador (2003/2006).  É como se Alckmin dissesse a Ferreira Pinto (e, indiretamente, a Serra): você ganhou o primeiro “round”, mas a qualquer momento o fantasma de Saulo pode avançar sobre a Segurança de novo!

Pois bem. Na última semana de fevereiro, Ferreira Pinto foi bombardeado. Lembram-se da imagem da escrivã humilhada por uma equipe da Corregedoria de Polícia? Assessores de Ferreira Pinto dizem, em off, que o vídeo pode ter partido da turma de Saulo – interessado em desgastar o atual titular da Segurança.

Ferreira Pinto foi para o contra-ataque. Como?

No último dia 1 de março, o jornal “Folha de S, Paulo”, em boa reportagem de Mario Cesar Carvalho (!), trouxe a informação de que um assessor da secretaria de Segurança recebia grana como consultor “vendendo” informaçõe sigilosas para particulares. O nome do assessor: Tulio Kahn. Quem nomeou Túlio para o cargo, no mandato anterior de Alckmin? Saulo de Castro.

Parece complicado esse emaranhado, mas é importante prestar atenção:  Saulo(=Tulio Khan)=Alckmin X Ferreira Pinto (=Serra). 

Ontem, começou a circular um vídeo que mostra o secretario de Segurança Ferreira Pinto (aquele, nomeado por Serra, e mantido por Alckmin) circulando por um shopping de São Paulo. A imagem é do dia 25 de fevereiro (4 dias antes da reportagem da “Folha” ser publicada). Ferreira Pinto circula, com um envelope na mão, até que chega um homem, de jaqueta branca. Quem é esse homem? O jornalista Mario Cesar Carvalho.

Pedro Malasartes

malasartes.jpg (7845 bytes)
O herói preferido da gente simples, que adora suas artes, quase sempre cotra os mais ricos e poderosos. Tradicionalmente esperto, escorregadio, pai de todas as artimanhas, enganos, seduções e astúcias, é de se ver como o homem do povo, simples, crédulo e humilde, adora ouvir suas histórias.
Vinga-se o popular da sua posição subalterna vendo o personagem sair sempre ganhando, por sua astúcia e por suas artes, dos que lhe são superiores. Uma espécie de Robin Hood sem armas.
Não é criação brasileira, apesar de estar espalhada por todo o Brasil. É personagem universal, praticamente de todos os países, em toda as épocas.
Há até versões ambiciosas, literárias e intelectuais, como, por exemplo, o Pedro de Urdemalas, de Cervantes.
É interessante a origem do primeiro nome do personagem: segunbdo Câmara Cascudo, o nome "de Pedro se associa ao apóstolo São Pedro com anedotário de habilidade, impertubável, nem sempre própria do seu estado e título. Na Itália, França, Espanha e Portugal, São Pedro aparece como simplório, bonachão, mas cheio de manhas e cálculo, vencendo infalivelmente".
Um estudioso reuniu 318 histórias e variantes com o personagem, mas este número pode ser infindo, pois sempre que se conta uma história de algum esperto levando vantagem contra alguém, logo esta história aparece mais adiante como "mais uma do Pedro Malasartes".

Arvid Lima

- Nautical Miles ( Demo )

ACREDITAR E AGIR


♥•SEMEADORES DO AMOR•♥

Questões do amor


Por que brigamos tanto?

Sil e Afonso são casados há 12 anos e têm três filhos. Afonso chegou tenso na última sessão de terapia e desabafou: “Nossa convivência está se tornando insuportável. Não sei por quanto tempo mais vou aguentar. Brigamos por qualquer coisa. Ontem, combinamos um cinema. Mas liguei para Sil pedindo para irmos hoje porque eu estava exausto. Pronto. Foi motivo para discussão a noite inteira. Parece que o carinho que havia entre nós foi substituído por uma raiva, que nem sempre conseguimos segurar. Pior é quando acontece na frente de outras pessoas. No sábado passado, quando estávamos saindo com um casal amigo para almoçar, a briga foi por causa de uma vaga para estacionar o carro. O clima ficou péssimo. As pessoas ficam sem jeito e nunca sei como contornar a situação. Parece que é impossível vivermos em paz. Eu sei que a culpa não é só dela. Também fico sem paciência e, em alguns momentos, digo coisas agressivas. Na verdade, o grande mistério de tudo isso é entender por qual motivo ainda ficamos juntos."

É muito desagradável conviver com um casal que briga. Porém, juntos há muito tempo, não percebem o absurdo de se viver dessa forma. Quando saem com um grupo de amigos e praticamente não precisam se comunicar, ainda passa. Mas quando só há mais uma ou duas pessoas, então a situação tende a ficar tensa. Muitas vezes o casal aproveita justamente a presença dos outros para se agredir, criando uma situação constrangedora – mesmo que os ataques sejam sutis e disfarçados.

“Não conheço rancor pior que o matrimonial. A cara das pessoas nessas situações fica de uma feiúra moral que assusta. O clima em torno dos dois é literalmente irrespirável, sobretudo por acreditarem que ambos têm razão”, afirma o psicoterapeuta e escritor José Ângelo Gaiarsa. Para ele, o rancor matrimonial, acima de tudo, amarra, pega você de qualquer jeito e te imobiliza como se você tivesse caído numa teia de aranha. E quanto mais você se mexe, mais se amargura e raiva sente. Raiva – que faz brigar; mágoa – que faz chorar. A mistura das duas é o rancor. É ficar balançando muito e por muito tempo entre o homicídio e o suicídio. E cometendo ambos ao mesmo tempo.

Mas será que Sil e Afonso sabem por qual razão começam a brigar? Provavelmente não. Entretanto, o que menos importa é o tema da briga; por qualquer motivo o rancor que existe e que se tenta negar escapa, sem controle. As brigas também podem ser silenciosas. Caras, olhares, gestos, tons de voz, ironias disfarçadas, tudo tornando bem desagradável o dia a dia do casal. Alguns chegam ao ponto de, após anos de vida em comum, ir deixando de falar com o outro. Mas ficam ali, juntos, sem nem pensar em separação. “Casamento é assim mesmo...”, dizem.

A dependência emocional que se desenvolve entre marido e mulher dificulta a separação. É comum um precisar do outro para não se sentir sozinhos e, principalmente, para que ele(a) seja o depositário de suas limitações, fracassos, frustrações e também para responsabilizá-lo pela vida tediosa que levam. Quanto maior a defasagem entre a expectativa que tinham do casamento e a impossibilidade de concretizá-la, piores são as brigas.

Geralmente, quando as pessoas se casam alimentam a expectativa de que vão se tornar um só, que terão todas as necessidades satisfeitas pelo outro. Com o tempo, essa fantasia deixa de existir. Virginia Sapir, uma terapeuta de família conhecida no mundo todo, afirma que o sentimento mais comum entre os casais é o desprezo recíproco. Parece que se despreza o outro por ter falhado na sua principal função: tornar a vida do parceiro plena e interessante. Gaiarsa, com sua prática clínica de mais de 50 anos, acrescenta: “Esse rancor matrimonial é a coisa mais peçonhenta, amarga, azeda e torturante de que tenho notícia ou experiência. Sim, experiência – terrível. Quem não a tem vez por outra? Mas quando ela dura muitos meses – até muitos anos – é, na certa, o pior veneno que se pode imaginar”.

Contudo, sou otimista quanto às mudanças. Homens e mulheres já começam a perceber as mentiras do amor romântico e estão se dando conta de que a complementação por meio do outro não passa de uma ilusão. Com isso, diminui muito a disposição para sacrifícios visando manter uma relação. Hoje, ao contrário de outras épocas, é comum haver vários interesses além dos amorosos e já encontramos quem acredite que se desenvolver como pessoa é mais importante do que ter alguém ao lado.


Perguntei para algumas pessoas quais são as razões pelas quais os casais brigam. A seguir, o que eles pensam:
Zélia Duncan (cantora e compositora)
O mais difícil é você detectar onde está a individualidade do outro... onde está aquele pedaço que, por mais que você divida tudo, nunca vai chegar. Se você acha que chegou é uma ilusão. Está invadindo ou reprimindo a pessoa. É difícil detectar isso quando se está vivendo junto todo dia. Às vezes existem coisas que me irritam, mas não me dizem respeito... é muito difícil sacar essa fronteira.
Nana Caymmi (cantora)
Tudo é por causa dos problemas financeiros. As brigas todas e bebedeiras são porque as pessoas gastam mais do que podem. Para mim a relação vai para a cucuia, não é por falta de amor não. É por ter que pagar o aluguel e tudo mais. O dinheiro é primordial, é só ler o jornal e você não vê um barraco que não seja por dinheiro.
Léo Jaime (cantor e compositor)
Homens são bobos e mulheres são chatas. No fundo o homem sabe que ela vai chateá-lo até que, por ela, ele venha a perder o tesão. Ela chateará pensando em fazê-lo deixar de ser bobo. O homem se casa pensando que ela não vai mudar e ela muda; a mulher se casa pensando que vai conseguir mudá-lo e ele não muda.
Elza Soares (cantora)
A coisa mais difícil na vida do casal é o banheiro. A toalha no chão também começa a complicar a cabeça. E aquelas roncadinhas estranhas... A gente acorda muito feia, tem que dormir maquiada. E de madrugada é bom ir até o banheiro e passar um batonzinho.
Evandro Mesquita (ator e cantor)
A principal coisa é que os dois não tentem ser um só. Cada um tem que ter sua individualidade, ter até um espaço físico próprio em casa. As diferenças de cada um não devem ser obstáculos, e sim motivo de encantamento pela surpresa que causam.

Levante popular no Oriente Médio

"Acredito que, os atuais levantes populares que vêm ocorrendo nos povos Árabes, representam o desgaste de um modelo de desenvolvimento implementado em grande parte nesses países. Um modelo que se desgasta não pelo simples fato de se tratarem de ditaduras que são questionadas, mas por se tratarem de governos que além de autoritários significam o favorecimento do estrangeiro em detrimento do nacional. Estrangeiro representado, principalmente, pela imagem do antigo inimigo Estados Unidos da América. A combinação, portanto, se torna explosiva, pois temos regimes autoritários, favorecimento de relações com um inimigo histórico, precárias condições de vida da grande maioria da população, resultado direto desse estreitamento de relações, favorecimento de uma pequena elite política e a importância que tem a revolução das telecomunicações e da Internet como forma de difusão de informação nas regiões mais remotas do mundo, lógico que sem sermos ingênuos de achar que são informações neutras e democráticas, mas que, apesar disso, revelaram aos países árabes uma realidade em comum e uma possibilidade de mudança nesses países."  
Caio Uehbe

É grave a nota das Forças Armadas contra a Comissão da Verdade


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Não dá para aceitar o documento. 

Querem a reciprocidade, investigar a oposição e a resistência à ditadura?...

 Investigar quem foi preso, torturado, condenado?...

 Quem foi demitido e exilado, perseguido e viu sua família se desintegrar?...

 Quem teve que viver na clandestinidade e no exílio para não ser preso e assassinado?... 

Afirmar como o faz o documento que “passaram-se quase 30 anos do fim do governo chamado militar e muitas pessoas que viveram aquele período já faleceram: testemunhas, documentos e provas, praticamente, perderam-se no tempo" e ainda, em outro trecho, que “é improvável chegar-se realmente à verdade dos fatos”, não passa de uma falsidade escandalosa. Continua>>>

Gmail - Smart Labels

Quantos e-mails não lidos você tem na sua caixa de entrada? Dezenas de ofertas de lojas virtuais, clubes de compra coletiva, newsletters e mensagens de fóruns atrapalham a perceber as mensagens importantes? Se você usa Gmail, uma nova ferramenta pode ajudar a organizar o caos do correio eletrônico. O Google lançou nesta semana o "Smart Labels" (ou etiquetas inteligentes), que redireciona automaticamente certos e-mails de baixa prioridade para outras pastas.
   Reprodução 

Para ativar o Smart Labels, entre em Configurações e clique em Labs. Busque por Smart Labels e clique em ativar. A ferramenta cria três etiquetas: Em massa, Fóruns e Notificações. A categoria Em massa é colocada em todos os e-mails promocionais e newsletters. Fóruns inclui as listas de e-mail (egroups como o Google Groups e Yahoogroups). E a etiqueta Notificações vai para alertas como os de atualizações do Facebook.

Se você quer usar o Smart Labels, mas já configurou outros filtros em seu Gmail, pode ajustar o sistema de acordo com suas preferências. Para isso, deve clicar em Configurações e Filtro.

O Smart Labels ainda está em fase experimental. Por isso, o Google pede aos usuários que comentem sobre o serviço e avisem quando ocorrerem erros.
LY

Editorial (zinho) do Estadão

Até quando os políticos vão abusar da paciência do povo? Até quando acham que todo mundo continuará aceitando passivamente justificativas inconsistentes para armações indisfarçavelmente eleitorais?

Essa é a questão que lamentavelmente se coloca quando o noticiário político em São Paulo converge para o comportamento de dois políticos de certo peso eleitoral que, descontentes com seus respectivos partidos, planejam mudar de ares: o prefeito Gilberto Kassab e o deputado federal Gabriel Chalita.

Kassab ingressou na política na década de 80, pelas mãos do atual vice-governador Guilherme Afif Domingos, quando este era presidente da Associação Comercial de São Paulo. Filiado ao extinto Partido Libertador (PL), participou da campanha eleitoral de Afif à Presidência da República, em 1989, e em 1993, já então pelo antigo Partido da Frente Liberal (PFL), elegeu-se vereador da capital e em seguida, por duas vezes, deputado federal.

Depois de ter sido secretário do prefeito Celso Pitta, elegeu-se vice-prefeito da capital paulista na chapa encabeçada por José Serra e, quando este se lançou ao governo do Estado, em 2006, assumiu a chefia do Executivo municipal, reelegendo-se em 2008.

Agora, pretendendo se candidatar a governador do Estado em 2014, Kassab está empenhado em montar uma base de sustentação política mais eficiente do que a que pode lhe oferecer seu atual partido, o Democratas (DEM). Chegou a pensar em aderir ao PMDB e depois ao PSB.

Mas parece ter optado por um casuísmo que contorna a questão da fidelidade partidária: a fundação de um novo partido que participaria do pleito municipal de 2012 e depois se fundiria com o PSB, legenda em franca ascensão no cenário político nacional, que lhe garantiria a candidatura ao Palácio dos Bandeirantes em 2014. Com a vantagem adicional de que, travestido de socialista, passaria a gozar dos benefícios de fazer parte da base de apoio do governo federal.

Se finalmente chegar ao PSB, Kassab não terá o prazer de encontrar-se com Chalita, que está de saída, um ano e meio depois de ter deixado o PSDB. Eleito vereador ainda muito jovem em sua cidade natal, Cachoeira Paulista, Chalita dedicou-se durante alguns anos à carreira acadêmica, a escrever livros e a militar na organização católica Canção Nova. Retornou à política como secretário da Educação de Geraldo Alckmin, de 2003 a 2006.

Ainda pelo PSDB, foi o vereador mais votado na capital em 2008. Passou a sonhar então com uma candidatura ao Senado, em 2010, mas a legenda lhe foi negada. Em busca de espaço, deu uma guinada de 180 graus em sua trajetória política, convertendo-se ao socialismo, tal e qual o ex-presidente da Fiesp Paulo Scaff, e elegeu-se deputado federal pelo PSB com expressiva votação.

Agora, certo de que pode fazer boa figura na eleição para prefeito da capital no próximo ano, mas convencido de que, mais uma vez, não terá o aval de seu partido, o por enquanto socialista Chalita cogita novamente de mudar de ares, quem sabe até fundando sua própria agremiação, como Kassab.

Leia mais em Até quando?

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O Brasil visto pelos americanos

MobilizaçãoBR


Olá Mobilizadores,

Nós já conhecemos bem o Brasil. Mas o norte-americanos, parece que até hoje não conseguiram. Em edição recente, o 60 Minutos - um dos programas mais tradicionais da tradicional rede CBS - dedicou reportagem inteira respeito do nosso país.

Para isso, contaram com a "ajuda" do empresário Eike Batista, do cartunista e escritor Eduardo Bueno e do ex-presidente Lula.

 Veja como ficou no nosso site!

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Fourquare

Nova versão do aplicativo aumenta a ideia do serviço como uma forma de descobrir lugares em uma cidade

Dizer para os amigos onde você está e colecionar badges e prefeituras são as primeiras coisas de qual falam os usuários de Foursquare sobre o serviço. Os usos mais importantes da ferramenta - descobrir lugares/coisas - ficavam às vezes esquecidos, um pouco por causa de um sistema de recomendações tímido. Isso muda com a terceira versão do aplicativo, disponível desde terça-feira (8) para iPhone e Android. O serviço ficou muito mais completo e útil e mais próxima da sua ideia original de “fazer cidades mais fáceis de usar”.

As mudanças foram anunciadas por Dennis Crowley, um dos fundadores e diretor-executivo da empresa, em um post de blog. De acordo com Crowley, o serviço já tem quase 7,5 milhões de usuários e em 2010 cerca de 500 milhões de check-ins foram feitos em todo mundo. Isso é uma quantidade imensa de informação e agora a empresa começa a usar esses dados para dar aos usuários recomendações de onde ir ou o que fazer. O check-in [dizer onde você está], mas agora há bem mais significado do que informar os amigos ou virar prefeito do seu bar preferido.
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A principal novidade dos aplicativos é uma aba chamada “Explore”. Lá, o Foursquare vai oferecer dicas de onde tendo como referência sua localização atual, os hábitos seus e de seus amigos, e lugares que são populares no serviço. Você pode escolher se quer achar um restaurante de alguma cozinha específica, um bar, um cinema. Quanto mais vezes e em lugares diferentes um usuário já tiver feito check-in, melhor devem ser as recomendações. É possível procurar lugares que estão a menos de 1 km ou a até 10 km de você.

“Agora, com mais de meio bilhão de dados, e com cada novo check-in ou dica, o foursquare fica um pouco mais esperto para você, seus amigos e o resto da comunidade”, escreveu Crowley. 
 
“Já estamos achando isso tão útil para achar um lugar para um brunch no seu bairro quanto para ajudar a navegar uma nova cidade pela primeira vez.”

Outra novidade do Foursquare 3.0 são novas formas de donos de negócios oferecerem promoções para os usuários do serviço. Primeiro, foram os prefeitos que começaram a ganhar descontos e outros brindes. Para que mais gente possa aproveitar o Foursquare para ganhar coisas, a empresa está oferecendo novas formas de premiar clientes fiés. Há seis tipos de Specials [promoções] agora: para swarms [vários check-ins ao mesmo tempo], grupos de amigos, frequentadores, novatos, além dos prefeitos ou qualquer pessoa.
Leia também: Foursquare, o novo queridinho da internet
Mais: siga a Época São Paulo no Foursquare

EUA - "Fomos vítimas de um golpe de Estado financeiro"

 
Para nós, admitir que deixamos um pequeno grupo roubar a riqueza que faz andar nossa economia, é o mesmo que admitir que aceitamos a ideia de que entregamos sem luta a nossa democracia à elite. Wall Street, os bancos, os 500 da revista Fortune governam hoje a República – e, até o mês passado, todos nós, os milhões de norte-americanos, nos sentíamos impotentes, sem saber o que fazer.
Ninguém saiu às ruas. Até que...
O artigo é de Michael Moore.

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Para aqueles que ainda têm medo dos milicos

Lembrem-se que hoje o fomentador da doutrina anti-comunista e da segurança nacional do cone sul está mal das pernas e envolvido com outros problemas e sem a menor energia para apoiar uma aventura da turma da caserna. Esta deve respeito à Constituição que diz que a Presidenta eleita é a comandante-chefe das Forças Armadas. Portanto, se a turma do pijama, nostálgica dos tempos em que todo mundo tremia quando o mané dizia que era coronel ou qualquer outra coisa, já passou. Da mesma forma que o Videla e seus iguais foram para a cadeia, acho que está na hora de fazer esta turma entender que passar a limpo a época em que a tortura era usada como instrumento repressivo é uma necessidade para que a democracia brasileira se consolide. Do contrário, a assombração dos quartéis continuará a ser usada como ameaça e instrumento para fins anti-democráticos (veja o Padim Cerra nas últimas eleições ao lado do Bolsonaro).
Mario Coutinho

por Alon Feuerwerker

Chance Zero

Não vai bem a relação entre o governo e o movimento sindical. E o diagnóstico é anterior aos atritos sobre o salário mínimo. A encrenca está na deformação das atribuições. Ou melhor, na maneira deformada como um vê as atribuições do outro.

Na preliminar do debate é preciso afastar certo viés antissindical, que enxerga graves problemas em o Estado transferir recursos para as entidades de trabalhadores mas não exibe o mesmo grau de revolta quando o dinheiro vai para as organizações patronais.

Se é possível falar em peleguismo, é pouco razoável olhar só para um lado do problema.

O movimento político-sindical que resultaria no PT alimentou-se, na nascente, de ideias renovadoras. Uma delas ensaia ressuscitar pelas mãos da CUT: o fim do chamado imposto sindical, a doação compulsória de cada um para financiar as entidades.

Pena que a CUT só lembre dessas coisas, que remetem ao seu passado combativo, quando interessa ao governo ameaçar o sindicalismo com o fechamento das torneiras.

Na teoria, a CUT tem mais enraizamento e melhores condições de sobreviver só às custas da contribuição voluntária dos associados.

A principal ideia inovadora da CUT lá atrás era construir um movimento sindical independente dos patrões e do governo. Navegou o quanto deu nas águas do antigetulismo e do antipeleguismo, estimulando inclusive a divisão de sindicatos na base.

No fim das contas resultou em nada. O sindicalismo nunca dependeu tanto do governo, ou dos governos. Com uma diferença, para pior.

O modelo getulista pelo menos preservava a unicidade orgância, que é boa para o trabalhador. Por facilitar a unidade na ação, desde que haja democracia.

É possível o pluralismo na unicidade, se as diversas forças políticas e propostas encontram mecanismos proporcionais de representação. Como por exemplo na UNE.

Mas democracia interna nunca foi o forte do sindicalismo brasileiro, do getulismo ao petismo. E os filhos do casamento entre as tendências centrífugas e o autoritarismo secular são a fragmentação e o enfraquecimento.

A conjuntura de razoável expansão da economia e do emprego também contribui para arrefecer. Atrapalha, além disso, uma debilidade cada vez mais estrutural. No mundo inteiro o sindicalismo só cresce mesmo no setor público.

Onde tem que forjar musculatura enfrentando patrão a coisa vai de mal a pior.

O movimento sindical que deve se reunir com Dilma Rousseff é um retrato das circunstâncias. Fraco, dividido, dependente. Vulnerável portanto a duas tentações.

Segundo a lógica do poder, não faz sentido um sindicalismo tão carente de músculo e tão escravo dos cofres públicos criar problemas para um governo que o prestigia com gestos de apreço e espaços, além das verbas.

Segundo a lógica do movimento sindical, não faz sentido um governo aliado e fortemente apoiado desconsiderar as legítimas reivindicações.

A pauta dos sindicatos está no limbo. Um sintoma? O governo não quer nem ouvir falar em impor via legislação o corte na jornada de trabalho.

É a deformação das atribuições, de que tratou o começo da coluna. Cada lado deseja, no fundo, que o outro simplesmente adira.

O governo quer apoio incondicional, nos moldes do exigido da base aliada no Congresso. E as centrais sindicais querem que o governo as atenda sem que precisem lutar.

O cartaz sobre o caixa da padaria bem que dizia: “Já que banco não faz pãozinho, aqui não vendemos fiado.” Sábio.

Talvez esteja na hora de esse matrimônio de conveniência produzir um divórcio amigável. Seria bom para todos. Nem o governo estaria obrigado a fingir que dá importância ao sindicalismo nem este precisaria continuar no papel de partido da base.

O governo cuidaria de governar e os sindicatos, de mobilizar e pressionar. Seria bem mais saudável. E que as coisas se resolvessem conforme a força de cada um.

A chance de esse meu cenário idílico emplacar? Perto de zero.

Tem gosto para tudo

É obvio que eu tenho desvio de visão, percepção e compreensão, como é que milhões de pessoas comuns e também especialistas afirmam que Fernanda Montenegro, Grande Otelo, Ney Latorraca, Roberto Bonfim e mais alguns são excelentes atores e eu não os convidaria para fazer nem papel de figurante numa peça de teatro, cinema ou televisão?

 Mas, isto me incomoda não. Também sei que tem gente que come melancia e acha uma delicia.

Ah, e para os "incomodados" com o meu jeito de ser canto Lalalilará
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Comprar com Segurança na Internet

  Recomendações sobre Como Comprar com Segurança na Internet.

É comum ouvirmos casos de pessoas que tiveram problemas para comprar algo pela internet, seja referente ao atendimento, qualidade do produto, prazo de entrega, etc.

Com a intenção de tranquilizar nossos futuros alunos, estamos divulgando abaixo Recomendações de especialistas.

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Além do contato via telefone, disponível no 11-2364-6184, temos também Atendimento Online via Chat (em horário comercial) e Atendimento via E-mail.
 

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Além disso, temos também nossas redes sociais, onde os alunos podem trocar opiniões e interagir com nossa equipe:

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Quem diria...

Quase 5.000 membros
Causes

Bulletin from the cause: BBB11 - Basta de Lixo Imoral na TV

Go to Cause
Posted By: Olair Gonçalves
To: Members in BBB11 - Basta de Lixo Imoral na TV

Quase 5.000 membros... quem diria?

Amigos,

Tentem colocar numa sala 5.000 pessoas.

Ou num Estádio.

Ou numa pista de aviação.

Já dá uma bela quantidade de gente, não?

Nossa Causa está quase chegando lá.

Ela deu a oportunidade de milhares de
pessoas dizerem NÃO à essa porcaria de
Big Brother Brasil.

Nossa Causa já aparece no Google.
E todos os dias aumenta o número de
participantes.

Não deixe de continuar convidando os
seus 75 amigos por dia.

Vamos agora tentar chegar a 10.000.

Abraços,
Olair

PS - Opa... não esquece do botão INVITE aí em baixo... rs

Call to Action

Spread the word. Every invitation counts:

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por Luiz Fernando Verissimo

A grande final

Eu era bom no totó. Ou pebolim, ou como quer que chamem aquele futebol de mesa com os bonequinhos. Aquele que o pessoal dos videogames hoje dá risada só de ouvir falar. E eu era imbatível no totó.

É verdade que jogava muito sozinho. Meu time, o Fluminense, magistralmente manejado, envolvia completamente o estático Flamengo do adversário ausente. Mas, de tanto treinar contra ninguém, na infância e na adolescência, acabei melhor do que todos os adversários reais que eventualmente enfrentava. Até aparecer o Iñaki.

O Iñaki era basco. Tinha se casado na Espanha com a minha prima Heloísa e os dois estavam morando em Porto Alegre. Ele ia muito na nossa casa, para ouvir os discos de Mozart do meu pai e jogar totó comigo. Não era apenas um exímio jogador. Também era um teórico do totó.

Foi ele que não só decidiu trocar a tradicional bola de ping-pong por uma menor, de madeira, que facilitava o controle, como mandou fazer as bolas de acordo com suas especificações precisas. E me ganhava sempre. Descobriu, inclusive, uma maneira de anular a minha jogada mais mortífera, um passe lateral para o Bigode chutar de longe que nunca falhava. Contra o Iñaki o Bigode não acertava uma.

Uma vez fizemos um torneio de totó na nossa casa. Apenas um pretexto para reunir os amigos. Depois da comida, a mesa de jantar foi afastada e substituída pela de totó. Jogos eliminatórios, mata-mata. Meu desempenho foi digno. Ajudado pelo fator campo, cheguei a uma semifinal, mas fui eliminado. Pelo Iñaki, claro.

O Iñaki foi para a decisão com o vencedor da outra semifinal. E finalmente encontrou um adversário que o igualava em técnica e vontade de ganhar: Elias Figueroa! O zagueiro chileno que na época era o grande ídolo do Internacional e iria comandar o time na conquista de um bicampeonato brasileiro. E que era o campeão de totó das concentrações do Inter.

Sinto dizer (anticlímax) que não me lembro quem ganhou a grande final. Sei que durante a batalha os brasileiros se retraíram: era Chile contra País Basco, uma questão de outro sangue, nada a ver conosco. Só nos restava dar espaço às feras.

Revista Forbes

Os 3 homens mais ricos do mundo são:
  1. O mexicano Slim, dono da America Movil, maior operadora de telefonia celular das Américas, viu sua fortuna crescer US$ 20,5 bilhões entre 2010 e 2011, para US$ 74 bilhões.
  2. Em segundo lugar aparece Bill Gates, de 55 anos, presidente do conselho da Microsoft, que viu seus ativos crescerem US$ 3 bilhões para US$ 56 bilhões.
  3. Warren Buffett, de 80 anos, presidente da Berkshire Hathaway Inc., fechou o ano na terceira posição, com US$ 50 bilhões.
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Inflação

Toda hora leio analises do "mercado", dos economistas e especialistas em economia sobre combater a inflação com aumento da selic.

Como sou um completo arrigó peço que me expliquem: Se a inflação é a alta generalizada dos preços de produtos e serviços, a alta generalizada do capital e juros é o que?

Porque o mesmo "mercado" que combate a inflação dos produtos e serviços estimula a inflação do juros e capital?

Por que o BC combate uma inflação e estimula a outra?

A quem o BC favorece?

Aguardo respostas convicentes do deus mercado e do BC.

Ops: Sei que nunca virão. Porque no Brasil juros é para ser caso de polícia.
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por Cesar Maia

PROPAGANDA POLÍTICA DE GOVERNO E HEGEMONIA CULTURAL! INDISPENSÁVEL LEITURA PARA O BRASIL!

Trechos do artigo de Beatriz Sarlo (argentina, ensaísta, crítica literária e cultural) para La Nacion (04).

1. A nova propaganda política do governo argentino -"Nunca Menos" desdobra duas palavras que marcaram os últimos 25 anos: "Nunca Mais". "Nunca Menos" afirma que esse seria um governo que não retrocede em suas políticas sociais e de direitos humanos. Com a conjunção "nunca mais" e "nunca menos", o kirchnerismo alcançou uma fórmula sintética e de grande impacto. Tenho a sensação que vai além da hegemonia política, mas introduz uma trama onde se entrecruzam política, cultura, costumes, tradições e estilos.

2. A hegemonia cultural não é sempre uma marca autoritária. Isso vale a pena aclarar, porque muitas vezes se confunde. "Nunca Menos" produz identificação por dois caminhos. Por um lado, expressa em termos sentimentais, uma mensagem política (
http://www.youtube.com/watch?v=G9l5XAFlSkI). Que os recursos sejam predominantemente afetivos, sintoniza perfeitamente com um clima de época, onde todas as questões têm um processamento 'subjetivo'. Em segundo lugar, um ritmo do momento. Aliás, já é inconcebível uma canção partidária que não se ajuste ao vocabulário da música pop, e da balada romântica.

3. Na crise do Estado do Bem Estar, há uma crise de organização da vida cotidiana, uma crise cultural das classes populares: com o Estado do Bem Estar as instituições que sustentavam o dia a dia, ficavam por baixo. A hegemonia sempre implica algum tipo de organização material e simbólica. Hoje os programas sociais pautam o mundo dos pobres. Mas, agora, o kirchenirismo percebe que isso não basta.

4. Os governos necessitam produzir um bem que escasseia nas sociedades atuais. Necessitam produzir convencimento nos governados. Não se trata de saber se o governo foi até onde a canção "Nunca Menos" afirma. Trata-se de que todos acreditem que foi até aí. Esse convencimento vai muito além dos elementos materiais, e é um objeto frágil e raro: é uma crença. A hegemonia cultural se sustenta em crenças, que inclusive podem contradizer os dados objetivos, ainda que não podem fazê-lo de forma permanente. Durante um tempo se poderá pensar "nunca menos" como um programa social, mas não por um prazo ilimitado.

5. Gramsci -em seus Cadernos do Cárcere- escrevia que a hegemonia cultural, essa crença indispensável e misteriosa, devia apoiar-se nos centros decisivos da economia. Naturalmente, não estava pensando nos subsídios (bolsas) sociais.

                                                    * * *

DISPARAM OS CASOS DE ESTUPROS "REGISTRADOS" NO ESTADO DO RIO!

(Blog do Cel. Paúl com dados do Instituto de Segurança Pública-SSP).

1. Janeiro a Dezembro. 2006 foram 1.278 estupros. Em 2007 foram 1.376 estupros. Em 2008 foram 1.471 estupros.

2. Janeiro a Dezembro. 2009 foram 4.120 estupros. E em 2010 foram 4.589 estupros.

3. Um crescimento em relação a 2006, último ano do governo anterior, de 259%.

4. Obs.: Um número avassalador que exige um debate público sobre as razões: policiamento? Estímulos pela flexibilidade em relação aos costumes? E lembre-se que os estupros registrados são os casos abertos. Que o estuprador, em geral, ameaça se houver queixa para evitar exame de corpo delito, e a vítima oculta. Muitas vezes a vítima oculta por vergonha junto à família e aos amigos. Portanto, o que as estatísticas do ISP mostram é uma nítida tendência ao crescimento de estupros no Estado do Rio.

                                                    * * *

DAVID CAMERON, PRIMEIRO MINISTRO DO REINO UNIDO, INTERAGE PESSOALMENTE!

E-mail, desta semana, que David Cameron enviou à direção do DEM (já traduzido). Esse sabe usar as "redes".

CONSTRUINDO UM FUTURO MELHOR

Estou em Cardiff este fim de semana com 3 claras mensagens para o partido.

Primeira: obrigado por tudo que vocês tem feito. Estamos em um governo cumprindo as promessas Conservadoras - de trazer algum sentido às nossas finanças públicas para o desmantelamento do estado dependente do Partido Trabalhista. Isso não teria acontecido sem o trabalho constante dos nossos ativistas em todo o país no ano passado. Então, muito obrigado.

Dois: estejam prontos porque teremos mais uma grande eleição vindo aí – eleição de Conselhos, Assembleia de Welsh, eleições para o Parlamento Escocês e obviamente, o AV referendo. AV é fundamentalmente injusto – faz a política e os políticos menos respeitáveis e isso significa que o voto de algumas pessoas pode contar mais do que outros. Temos que sair dessa, use esses argumentos em favor do país e incite a todos a votar não ao AV.

A terceira mensagem tem a ver com a nossa economia. Em apenas duas semanas, estamos indo desvelar o maior empreendimento, negócio com orçamento para uma geração. Será um disparate, elaboraremos um orçamento no qual faremos tudo que for possível para tornar mais fácil para as empresas crescer, investir e levar as pessoas adiante. Não se enganem, eu sou uma empresa Primeiro-Ministro. Todo evento que participo, a cada viagem que faço, todos os líderes estrangeiros que eu conheço, em todas essas situações estou buscando angariar novos negócios para a Grã-Bretanha.

Eu sei que algumas pessoas não gostam que eu faça isso. Mas será que esses críticos pensam que alemães, franceses e americanos estão todos sentados em casa à espera de que o negócio caia sobre a sua volta? Claro que não. Eles estão correndo atrás, e eu também. Este é um governo de negócios também. Em todo lugar que podemos iremos quebrar as barreiras para que os negócios cresçam – cortando impostos corporativos, trazendo subsídios empresariais para ajudar aqueles que estão desempregados configurar seu próprio negócio. Mas há muito ainda o que fazer. Agora mesmo em nosso país há o que posso chamar de inimigos dos negócios, quer se trate de burocratas que inventam regras ridículas ou funcionários da Câmara Municipal que levam anos para tomar decisões de planejamento. Acredite em mim, nós estamos levando-os.

O Empreendimento está no DNA do nosso partido. Sempre estivemos do lado dos que fazem, dos empresários. Eles são os criadores de riqueza e os criadores de emprego, aqueles que levarão a Inglaterra à prosperidade nos anos que virão, e é por isso que esse governo está fazendo todo o possível para estar atrás deles hoje.

DAVID CAMERON

                                                    * * *

BAHREIN: O NERVO EXPOSTO DE TODA A REGIÃO!
            
1. Está se travando no Bahrein, e não na Líbia, a grande luta pelo destino do Oriente Médio e da África do Norte. O Bahrein é uma pequena nação-ilha, ligada à Arábia Saudita pela linha sunita de seus governantes, al-Khalifa. Porém, 70% de sua população são xiitas, o que empurra o país na direção do Irã. O país caiu debaixo do mando de árabes sunitas por volta do final do século XVIII. Antes, e por muitos séculos, o Bahrein esteve sob o controle de persas e de xiitas.
            
2. A instabilidade na região está propiciando ao Irã a oportunidade de retirar o Bahrein do controle árabe-sunita e da zona de influência americano-saudita, e de firmar seu pé do outro lado do Golfo Pérsico. Do ponto-de-vista iraniano, a atual situação, quando a dinastia al-Khalifas está em negociações com a grande maioria da população xiita, poderá pelo menos resultar num compromisso capaz de oferecer significativas concessões à maioria da população do Bahrein.
            
3. Essa possibilidade é inaceitável para a Arábia Saudita e para os EUA, que não têm talvez muitas possibilidades de evitar a ascensão dos xiitas, ou a adoção pela monarquia de reformas políticas democráticas. A agitação em prol de democracia, que ora se abate sobre a região, é uma ponderosa arma nas mãos do Irã, que poderá, pelo Bahrein, chegar à Arábia Saudita, ao Kuwait e a outros importantes produtores árabes de petróleo.  
            
4. É sede da V Frota da Marinha de Guerra dos Estados Unidos - a principal base naval americana no Golfo Pérsico. Deve ser um pesadelo muito maior do que a Líbia para Washington.
            
5. Veja a localização de Bahrein.

                                                    * * *

LÍBIA: EDITORIAL DE HOJE (10) DO "THE NEW YORK TIMES"!
            
"A administração Obama está enviando tantas mensagens contraditórias sobre a Líbia que está reduzindo qualquer potencial pressão sobre o regime da Líbia e enfraquecendo a credibilidade americana. É perigoso fazer ameaças, se você não estiver preparado para seguir adiante. O presidente Obama estava falando duro novamente na segunda-feira, alertando que o Ocidente estava pronto para considerar todas as opções, incluindo a intervenção militar. Apenas um dia antes, seu chefe de equipe, William Daley, reclamou que "muita gente joga em torno de expressões como zona de não-sobrevôo; eles falam sobre isso como se fosse apenas um jogo de vídeo".

"Poucos dias antes, o Secretário de Defesa Robert Gates disse que uma zona de exclusão aérea poderá exigir uma enorme e prolongada operação, um argumento contestado por alguns planejadores militares. Não estamos ansiosos para ver os Estados Unidos envolvido em outro conflito no mundo muçulmano. O envio de tropas norte-americanas seria um desastre. Mas de alguma maneira deve ser encontrada para apoiar a revolta da Líbia e para deter o coronel Muamar Kadafi no abate de seu povo. Suas forças parecem estar ganhando força, quando os aviões voltaram novamente a atacar a oposição."

                                                    * * *

ASSINANTES DE TV PAGA NA AMÉRICA LATINA!
                                            
(Dados da Anatel – janeiro - Outro Canal - Keila Jimenez – Folha SP, 10).
                    
Brasil 9,9 milhões \ México 9,2 milhões \ Argentina 6,7 milhões \  Colômbia 3,5 milhões \ Chile 1,7 milhão.
                    
Obs.: Por 100 mil habitantes. Argentina 16.876 \ Chile 10.000 \ México 8.280 \ Colômbia 7.882 \ Brasil 5.205 \
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