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O que é beleza?

- Enxergar o amor
- Só?
- Não.
- Então?
- Amor, é amor. O mais é sentidos.
Oraite?


Foi um passo

A Câmara dos Deputados enterrou o distritão e com ele enterrou a proposta de legalização constitucional das doações de empresas, feita pelo PMDB para sair do impasse criado pelo ministro Gilmar Mendes no STF. Em abril de 2014, Mendes pediu vistas do processo gerado pela Ação de Inconstitucionalidade apresentada pela OAB, a ADI 4650, que pede o fim do financiamento empresarial de campanhas e partidos políticos. A maioria de 6 x 1 decidiu que empresas não podem doar, porque isso fere cláusulas pétreas da Constituição. Mas o resultado não foi homologado porque o ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo. E até hoje não o devolveu.
Apesar do reforço de certa mídia, no caso as Organizações Globo, o distritão não passou. Era considerado pela maioria dos especialistas, cientistas políticos, acadêmicos, articulistas políticos, um retrocesso e um perigo para nossa democracia. Mas o Jornal da Globo da noite de ontem, em um acesso de despeito, veiculou uma matéria sobre a votação cujo fio condutor foram dois temas: “A reforma política sofreu um duro baque” (qual reforma foi derrotada, cara pálida?!) e “o PT quer que tudo continue como está”. Esse é o nosso jornalismo. Nenhum compromisso com os fatos e a verdade, nenhum pudor. Parece piada dizer que a reforma sofreu um baque. Foi uma estrondosa derrota e não adianta também a Folha, na chamada de sua primeira página hoje, dourar a pílula dizendo que a proposta de distritão não atingiu o quórum constitucional de 308 votou. O que aconteceu é que ela foi derrotada por 267 votos a 210 votos.
Como todos sabem, o PT defendeu o voto em lista e o financiamento público, mas para derrotar o distritão votou a favor do distrital misto. E tem defendido o fim da reeleição, a cláusula de barreira, o fim das coligações proporcionais, maior participação popular e igualdade de gênero na representação parlamentar.
A OAB e a CNBB condenaram o distritão e o financiamento empresarial, e junto com entidades como a UNE e a CUT e o Movimento de Luta Contra a Corrupção Eleitoral organizaram um plebiscito onde votaram 7 milhões de cidadãos com a mesma posição.
A Câmara tem duas saídas agora. Convocar um plebiscito ou uma assembleia exclusiva para a reforma política. E, se houver acordo, propor a reforma tributária e o pacto federativo. Para enfrentar de fato e com legitimidade e soberania popular as grandes questões nacionais.Share on facebook
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Lu, vê

Amo você

O SOL QUE É VOCÊ!
A CHUVA
A NEVE QUE DESEJA VER (e verá)
ESQUECE QUASE,  TUDO
MENOS UMA COISA

eu te amo!

Mensagem da tarde

O problema de alguns 
É que veem
Sombras.

Joel Neto


Manchetes são piadas

E também hipocrisia pura
Lê, presta atenção:

  • Dirigentes da Fifa são detidos por corrupção
  • Justiceiro atira primeiro, o morto reclama depois
  • Enterraram Cunha, sem alcunha
Mas, o Briguilino quer apenas saber:

Na Suiça não tem ladrão?
O dinheiro que os daqui e os dalí depositam lá, por que será?
Me disse o policial do Ronda do Quarteirão: Pior que o ladrão é receptor.

Minha opinião:
Pior que um receptor é um receptor suiço, é que eles inda posam de honestos.
São tucanos, do MPF do Paraná ou do judiciário?

Teatro Ceará

Grupo Arte de Viver promove, amanhã, 28, a primeira edição do Prêmio Ceará Encena, no Teatro do Dragão

Há 15 anos, nascia para o teatro cearense o Grupo Arte de Viver. O trabalho ininterrupto da Organização Não-Governamental será comemorado neste mês de maio de uma forma diferente. É que a celebração se dará em conjunto com toda a classe teatral do Estado - em uma solenidade de premiação a ser realizada nesta quinta-feira, 28, no Teatro Dragão do Mar, - e não apenas por meio da apresentação de um novo espetáculo, como se costuma fazer.

O Prêmio Ceará Encena, que homenageará os destaques do teatro cearense no último ano, já vem sendo planejado desde maio passado. O diretor presidente do Grupo Arte de Viver, Hemetério Segundo, explica que a proposta é socializar. "A festa é para a classe. É como se a gente com 15 anos refletisse que agora não é mais hora de pensar só no grupo, mas no todo", enfatiza.

A comissão julgadora dos trabalhos é presidida por Hemetério, e constituída ainda por acadêmicos da área, tais como o professor do curso de teatro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifce), Paulo Ess, e, em um primeiro momento, pelo professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Hector Briones; além de Haroldo Serra, membro de uma das famílias mais tradicionais de teatro do Ceará, e Almeida Júnior, coordenador do Festival de Esquetes da Cia Teatral Acontece (Fecta).

Os membros da comissão assistiram, desde maio de 2014, 66 trabalhos, mas somente 41 foram habilitados para julgamento por cumprirem as condições mínimas do regulamento. Hector Briones, que à princípio integrava o grupo avaliador, teve de se afastar após assumir a direção do espetáculo "Baldio". É que um dos critérios para integrar a equipe julgadora é exatamente não ter nenhum trabalho avaliado nas categorias. "A comissão pode ficar somente por três anos. Depois, ela muda. O objetivo é todos concorrerem, menos o Arte de Viver que promove o evento", projeta Hemetério, que prevê a continuidade da premiação.

Categorias
Dos 41 espetáculos habilitados, 28 receberam alguma indicação da comissão, mas apenas 23 foram considerados finalistas e receberão certificação por estarem entre os cinco melhores do período em suas respectivas categorias. Destes, somente 11 serão premiados na solenidade desta quinta com o troféu do Prêmio Ceará Encena.
Três foram as categorias criadas para a premiação: Formação, Principal e Especial. A categoria Formação, que conta com três finalistas a serem contemplados por cinco subcategorias (Melhor Texto, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Direção e Melhor Espetáculo) é destinada a produções de cursos técnicos e universitários. "A Era das Rosas" e "Arandu Auá", ambos do Curso Princípios Básicos de Teatro, e "Tar", do Curso de Teatro do Ifce concorrem aos títulos.
"A presença dos jovens atores vem para transformar a premiação em uma vitrine aos espetáculos de formação, contemplando trabalhos de cursos que temos na cidade e que normalmente não são tão vistos, apesar de valerem muito a pena", destaca Hemetério. Já na categoria principal, 20 espetáculos concorrem em 15 subcategorias.
Premiação
Apesar de ser uma premiação estadual, somente um trabalho de fora da capital se encontra entre os finalistas: o espetáculo "O Mágico de Oz", da Cia Camarim de Teatro, de Maranguape. Segundo Hemetério, isto se deve à falta de patrocínio, já que o prêmio está sendo bancado pelo Grupo Arte de Viver. Assim, somente foram avaliados espetáculos do interior que se apresentarem pelo menos quatro vezes em Fortaleza.

Reconhecimento
Há ainda uma última categoria definida pela comissão para homenagear nomes de destaque do teatro local. Antonieta Noronha, Ary Sherlock, Edilson Soares e Haroldo Serra são os agraciados de 2015. "A gente tem uma péssima mania de não valorizar quem abriu os caminhos que trilhamos hoje. Esta categoria especial vem exatamente para homenagear essas pessoas que brilharam no teatro cearense e merecem todo nosso respeito. Os quatro serão premiados", explica o diretor presidente do Grupo Arte de Viver.
Os preparativos para o Prêmio Ceará Encena 2016 já começaram. A ideia é torná-lo uma referência no cenário local e auxiliar a classe artística na difusão de seus trabalhos. "Nossa premiação visa qualificar, destacar os grandes talentos para que a plateia possa identificar os diferenciais desde um cartaz de divulgação até a própria apresentação. No teatro cearense, todos sobem ao palco, e ninguém define quem é bom ou ruim. É preciso fazer a diferenciação, pois isso é uma forma de agregar valor ao trabalho dos grupos e artistas", conclui Hemetério.

Mais informações:
Solenidade de premiação do teatro cearense  (Prêmio Encena), no Teatro Dragão do Mar, nesta quinta (28), às 20h. Entrada gratuita e aberta ao público.
Roberta Souza
Repórter