*– No final de 2014, último ano do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, o Brasil fechou o ano com a menor taxa de desemprego de sua história. No entanto, quando a situação econômica ainda era relativamente boa, a despeito da crise internacional, os meios de comunicação familiares no Brasil, liderados pela Globo, promoveram uma campanha diária de desestabilização do País. No segundo mandato, Dilma foi praticamente impedida de governar pela aliança formada por PMDB, PSDB, setores do Judiciário e mídia.
O resultado está aí: o Brasil mais do que dobrou a taxa de desemprego, o PIB encolheu 10% em três anos, o país virou piada internacional, líderes globais se recusam a pisar em solo brasileiro e o golpe parlamentar de 2016 instalou no poder aquele que, segundo o empresário Joesley Batista, é o "chefe da maior e mais perigosa organização criminosa do País".
O seja: o Brasil trocou uma presidente honesta, sobre quem não paira uma única acusação de corrupção, pelo governo mais corrupto e mais vergonhoso da história do País.
A Globo, que convocou protestos e panelaços, além de ter mobilizado todos os seus colunistas, foi decisiva nesse processo, que começou antes mesmo da derrota eleitoral tucana. Tudo teve início com os protestos de 2013 – a esse respeito leia Joesley e a Globo, de Leandro Fortes.
Com o Brasil arruinado econômica e moralmente, a Globo tem, agora, a oportunidade de se redimir pelos seus erros e pedir desculpas a Dilma. Quando apoiou o golpe de 1964, a Globo demorou 50 anos para pedir desculpas. Agora, há espaço para uma retratação mais célere.
do Brasil 247