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A semente dos escândalos

juiz Sergio Moro arbitra uma operação que investiga um extenso esquema de corrupção e evasão de divisas intermediadas por doleiros que atuam especialmente no Paraná. Uma força-tarefa é montada e procuradores da República propõem ações penais contra 631 acusados. Surgem provas contra grandes construtoras e grupos empresariais, além de políticos.
Delações premiadas e acordos de cooperação internacional são celebrados em série. Lava Jato? Não! Trata-se do escândalo do Banestado, um esquema de evasão de divisas descoberto no fim dos anos 90 e enterrado de forma acintosa na transição do governo Fernando Henrique Cardoso para o de Lula.
Ao contrário de agora, os malfeitos no banco paranaense não resultaram em longas prisões preventivas. Muitos envolvidos beneficiaram-se das prescrições e apenas personagens menores chegaram a cumprir pena. 
Essas constatações tornam-se mais assustadoras quando se relembram as cifras envolvidas. As remessas ilegais para o exterior via Banestado aproximaram-se dos 134 bilhões de dólares. Ou mais de meio trilhão de reais em valor presente. Para ser exato, 520 bilhões.
Salvo raras exceções, CartaCapital entre elas, a mídia ignorou o caso. Há um motivo. Os investigadores descobriram a existência de contas CC5 em nome de meios de comunicação. Essa modalidade de conta foi criada em 1969 pelo banco para permitir a estrangeiros não residentes a movimentar dinheiro no País.
Era o caminho natural para multinacionais remeterem lucros e dividendos ou internar recursos para o financiamento de suas operações. Como dispensava autorização prévia do BC, as CC5 viraram um canal privilegiado para a evasão de divisas, sonegação de imposto e lavagem de dinheiro.
Em seu relatório, o procurador Celso Três deixa claro que possuir uma conta CC5, em tese, não configuraria crime, mas que mais de 50% dos detentores não “resistiriam a uma devassa”.  Nunca, porém, essa devassa aconteceu. A operação abafa para desmobilizar o trabalho de investigação começou em 2001. Antes, precisamos, porém, retroceder quatro anos a partir daquela data.
A identificação de operações suspeitas por meio das CC5 deu-se por acaso, durante a CPI dos Precatórios, em 1997, que apurava fraudes com títulos públicos em estados e municípios. Entre as instituições usadas para movimentar o dinheiro do esquema apareciam agências do Banestado na paranaense Foz do Iguaçu, localizada na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina e famosa no passado por ser uma região de lavagem de dinheiro.
Das agências, os recursos ilegais seguiam para a filial do Banestado em Nova York. Informado das transações, o Ministério Público Federal recorreu ao Banco Central, à época presidido por Gustavo Loyola. Os procuradores comunicaram em detalhes ao BC as movimentações suspeitas.
Em vez de auxiliar o trabalho do Ministério Público, o Banco Central de Loyola preferiu criar dificuldades para o acesso dos procuradores às contas suspeitas. Segundo Celso Três, as informações eram encaminhadas de forma confusa, propositadamente, diz, com o intuito de atrasar as investigações. Diante dos entraves causados pelo BC, a Justiça Federal tomou uma decisão sem precedentes. Determinou a quebra de todas as contas CC5 do País.
Uma dúvida surgiu de imediato: se havia formas regulares, via Banco Central, de enviar dinheiro ao exterior, qual a razão de os correntistas optarem por essas contas especiais que não exigiam autorização prévia nem estavam sujeitas à fiscalização da autoridade monetária?
Pior: antes do alerta da CPI dos Precatórios, o BC parece nunca ter suspeitado da intensa movimentação financeira por agências de um banco estatal paranaense, secundário na estrutura do sistema financeiro. Até então, nenhum alerta foi dado pelo órgão responsável pela fiscalização dos bancos. Vamos repetir o valor movimentado: 134 bilhões de dólares. 
Editada em 1992, uma carta-circular do Banco Central determinava que movimentações acima de 10 mil reais nas contas CC5 deveriam ser identificadas e fiscalizadas. Jamais, nesse período, as autoridades de investigação foram comunicadas pelo BC de qualquer transação incomum.
Com a quebra de sigilo em massa determinada pela Justiça, milhares de inquéritos foram abertos em todo o País, mas nunca houve a condenação definitiva de um político importante ou de representantes de grandes grupos econômicos. Empresas citadas conseguiram negociar com a Receita Federal o pagamento dos impostos devidos e assim encerrar os processos contra elas.
O Ministério Público chegou a estranhar mudanças repentinas em dados enviados pelo governo FHC. Em um primeiro relatório encaminhado para os investigadores, as remessas da TV Globo somavam o equivalente a 1,6 bilhão de reais.
Mas um novo documento, corrigido pelo Banco Central, chamou a atenção dos procuradores: o montante passou a ser de 85 milhões, uma redução de 95%. A RBS, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul e atualmente envolvida no escândalo da Zelotes, também foi beneficiada pela “correção” do BC: a remessa caiu de 181 milhões para 102 milhões de reais.
A quebra do sigilo demonstrou que o Grupo Abril, dono da revista Veja, fez uso frequente das contas CC5. A Editora Abril, a TVA e a Abril Vídeos da Amazônia, entre outras, movimentaram um total de 60 milhões no período. O SBT, de Silvio Santos, enviou 37,8 milhões.
As mesmas construtoras acusadas de participar do esquema na Petrobras investigado pela Lava Jato estrelavam as remessas via Banestado. A Odebrecht movimentou 658 milhões de reais. A Andrade Gutierrez, 108 milhões. A OAS, 51,7 milhões. Pelas contas da Queiroz Galvão passaram 27 milhões. Camargo Corrêa, outros 161 milhões.
O sistema financeiro não escapa. O Banco Araucária, de propriedade da família Bornhausen, cujo patriarca, Jorge, era eminente figura da aliança que sustentava o governo Fernando Henrique Cardoso, teria enviado 2,3 bilhões de maneira irregular ao exterior.

Charge da hora


Esse Bessinha

'Whos's down

Na última semana, o Google lançou silenciosamente um app que ajuda a encontrar pessoas nas redondezas que desejam sair. Chamado de 'Who's down', ele parece ter sido desenvolvido para um público jovem. 

Ao baixá-lo, basta preencher informações como o nome, o endereço e a escola onde estuda. Depois disso, o usuário deve escolher para quais atividades está disponível, como "almoçar", "comer tacos" ou até "estudar". É possível ainda criar novas atividades. Ao ativar o app, indicando que deseja sair, o usuário aparece como 'disponível' por três horas. 

Reprodução

Ao encontrar amigos com os mesmos interesses, o aplicativo abre um chat específico para que os detalhes sejam combinados.

Reprodução

Atualmente, o Who's Down está disponível apenas para convidados.

O app está disponível para Android iOS.

Tempos modernos

Rir é o melhor remédio

Um paciente observa com incredulidade a refeição que a enfermeira lhe trouxe, de acordo com as instruções prescritas pelo médico. Não tendo o que fazer come a concha de canja de galinha sem sal, servida numa tigela com acompanhamento de uma folha de alface e uma fatia de pão. Limpa a boca e pede a enfermeira:

- Por favor, poderia me trazer um selo?

- Para que?

- É que gosto de ler antes de dormir.

Faz sentido.

Começa o processo que pode cassar o deputado Eduardo Cunha

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Um entre os três nomes sorteados nesta tarde pelo Conselho de Ética da Câmara será escolhido amanhã como relator do processo de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e com isso o processo teve início oficial; foram sorteados os deputados Zé Geraldo (PT), Vinicius Gurgel (PR) e Fausto Pinato (PRB); a escolha será do presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-RJ); "Conhecido o nome do relator amanhã, ele terá dez dias para decidir-se pela abertura ou não do processo de cassação. A partir desta data, teria dez dias para renunciar ao mandato, e no seu caso também à presidência da Câmara, para preservar os direitos políticos. Depois deste prazo, mesmo que ocorra a renúncia, ela não impedirá mais o prosseguimento do processo de cassação", explica Tereza Cruvinel; jornalista destaca que, "enquanto Cunha estiver no mandato e no cargo, terá em mãos a granada do impeachment"

PF, MPF e Judiciário a serviço do Psdb

da página Boicote aos golpistas no Facebook

O seu Direito termina onde começa o meu e vice-versa

O Projeto de Lei 6335/2009 regulamenta o direito à objeção de consciência, o qual pode ser exercido pelo médico(a) para se recusar a fazer um aborto, seja trabalhando na iniciativa privada ou do SUS.

Movimentos feministas e que apoiam o aborto são contra o PL.

Onde está o respeito deles ao direito dos outros?

Sou absolutamente a favor da aprovação deste projeto. E tem mais, também sou a favor que para mulher fazer o aborto deve ter a autorização do pai. Pois com certeza ela não fez o filho sozinho.

Quanto a conversa que "Nós temos o direito ao nosso corpo" muito usado pelas feministas, digo o seguinte: Concordo plenamente. Pode arrancar a parte dele que você quiser. Mas, lembre-se um feto não é parte do seu corpo. Entendeu ou preciso desenhar? 

Novembro Azul

Marco Feliciano lança PL - Projeto de Lei - contra exame de próstata
O deputado e pastor Marco Feliciano deu início ontem à tarde ao projeto de lei que está sendo apelidado: “Dedada nunca mais!” em uma paródia ao movimento Tortura Nunca Mais que denuncia os crimes da Ditadura Militar. Segundo Feliciano, o nome popular do projeto é bom, pois deixa evidente que o exame da próstata é uma tortura e que é fruto de uma sociedade homossexualizada.
Até agora nenhum médico se manifestou sobre o projeto, pois eles estão envolvidos apenas com protestos contra a vinda de médicos estrangeiros. Nosso jornal foi às ruas e entrevistou 5.000 homens nas principais capitais do país e 87% são favoráveis ao projeto de lei. Segundo Ricardo Campelo, um dos entrevistados, já se deveria existir formas mais avançadas de se fazer exame da próstata e ressaltou o caráter viciante dele. O entrevistado relatou que amigos seus, depois que começaram a fazer o exame, voltavam quase que diariamente ao médico para ter certeza que estava tudo bem.”
por Vinni Corrêa Vinícius Antunes no Sensacionalista

Judiciário, a quadrilha é unida

O mininistro Gilmar Dantas Mendes não será punido hoje nem nunca por difamar, injuriar ou caluniar o PT. Seus colegas de injustiça e impunidade lhe garante o direito de insultar livremente o partido e seus militantes. Eu sinceramente não me sinto sequer ofendido com o que este verme diz. Para falar a verdade, o que esse imundo disser contra a gente é no final das contas um elogio. Receber críticas de gente dessa laia só confirma que estamos fazendo a coisa certa.

Michel Temer é um golpista

Programa do PMDB é uma ponte para derrubar Dilma

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Parece óbvio, e é. A “Ponte para o futuro” que o PMDB lançou há poucos dias é o programa de governo para uma grande coalizão de partidos. Mas não para o governo de Dilma Rousseff, ou para um governo a ser eleito em 2018. É para o governo que, segundo os inspiradores do documento, virá logo após o impeachment da presidente da República – ou após sua renúncia – e será comandado por Michel Temer.  

Autoestima na beira-mar

Porque gordinhas podem e não cabem em biquíni 36


Porto de Mariel é estratégico, a oposição foi contra


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Agora, depois do reatamento diplomático e econômico entre Cuba e Estados Unidos, o porto de Mariel próximo de Havana (Capital) mostra potencial para se transformar na mais rápida via de exportação para os EUA (a maior economia do mundo). O BNDES - Banco de Desenvolvimento Econômico e Social - financiou 800 milhões de dólares para ele ser construído. A Odebrecht Infraestrutura teve o apoio de mais de 400 empresas brasileiras. Durante a campanha eleitoral a presidência do Brasil ano passado o candidato do Psdb, Aécio Neves da Cunha criticou bastante a obra.

Briguilinks

Pensamento do Dia


Meu G+1 parece a Caverna do Dragão
Tem Mestre dos Magos
Que sempre me deixando falando sozinho
Tem Dragão de quem eu vivo fugindo
E sempre que eu penso sair
Acontece algo que me faz ficar.

Mensagem da Vovó Briguilina

Hoje não repetir os erros cometidos ontem
Já é um bom começo.

Vovó Briguilina



Recado da Vovó Briguilina

O que os mercenários bancados por golpistas fazem na internet para atacar a democracia, eu faço de graça para desmascarar essa quadrilha mafiosa de cretinos.

Eles sujam as mãos.
Eu lavo a alma