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Corrupção é isso

A Odebrecht afirmar ter pago dez bilhões de propinas de 2006 a 2014.

A Rede Globo faz um escândalo. E realmente é.

Fosse um real pago de propina seria uma imoralidade.

Mas, me espanta essa indignação seletiva dos irmãos Marinho.

Vejam bem, numa só tacada o Itaú/Unibanco embolsou 23 bilhões de reais por causa de uma decisão do Carf.

Você assistiu isso no Jornal Nacional?

Nem vai assistir.



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Efeitos da perseguição insana contra Lula


O jornalista Janio de Freitas analisa hoje 27/10, em sua coluna no jornaleco Folha de São Paulo o efeito de buscas e apreensão da PF - Polícia Federal - infiltrada na Operação Zelotes, que era inicialmente para investigar fraudes no Carf - Conselho Administrativo de Recursos Federais -, em empresas do filho caçula de Lula (2018) (Luis Cláudio Lula da Silva). 

Leia: Filho da política, por Janio de Freitas

Sonegadores contumaz devem 541,68 bi ao Estado

Jornal GGN - Mais de 480 grupos empresariais tentam derrubar no Ministério da Fazenda a cobrança de R$ 357 bilhões em dívidas com a União. Essas empresas, que integram a lista dos maiores devedores do país – cada uma deve, no mínimo, de R$ 100 milhões – contestam os valores no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Fazenda responsável pela análise das pendências com o governo federal e também principal alvo da Operação Zelotes, da Polícia Federal. As informações são de reportagem do Congresso em Foco.
O grupo responde por 65% do total das pendências fiscais no Carf. De acordo com relatório do conselho, há 116.944 processos de contestação de multas aplicadas pela Receita Federal em análise. Os valores chegam a mais de meio trilhão de reais (mais precisamente, R$ 541,68 bilhões).
Do total das contestações de dívidas, 94.483 mil são por meio dos chamados “recursos voluntários”, em que a empresa procura o Carf para tentar rever suas pendências. Esse grupo de processos é responsável por um total de R$ 289,8 bilhões sob análise.
Os bancos Santander e Itaú são responsáveis pelas maiores dívidas em discussão no Carf. No primeiro caso, há a negociação de 24 processos de execução fiscal junto à União. Ao todo, a instituição financeira foi autuada em R$ 27,3 bilhões pela Receita Federal. Já o Itaú Unibanco contesta R$ 22,8 bilhões. O terceiro maior devedor é a Petrobras, que questiona cobrança de R$ 20,6 bilhões em multas.
Segundo reportagem do Congresso em Foco, o esquema de fraude consistia na ação de grupos interessados em diminuir suas dívidas, por meio de pagamento de propina em troca da elaboração de votos sob encomenda, no âmbito do Carf. "A partir das multas, e de eventuais condenações judiciais decorrentes de casos de corrupção, o Ministério da Fazenda espera fazer caixa em tempos de crise econômica – em uma primeira investida, a pasta já determinou a execução de R$ 70 bilhões."
O fato de diversas empresas e pessoas físicas terem pendências sob exame do órgão não quer dizer que elas cometeram algum tipo de irregularidade. 
Leia a reportagem completa aqui.

Mídia não põe ladrões graúdos sob holofotes

Blog do Briguilino>>>
Da Rede Brasil Atual

Réus graúdos levam Zelotes para longe dos holofotes

Ministério Público teme que Operação Zelotes, que investiga fraudes de grandes empresas contra o Fisco, fique parada por atender a interesses de setores da imprensa e do Judiciário

por Hylda Cavalcanti

A investigação de crimes praticados por grandes empresários, detentores de fatia considerável do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, caminha relegada ao desinteresse por falta de associação a um escândalo que reverta em dividendos ou prejuízos políticos. O tratamento dado por parte do Judiciário e da imprensa à Operação Zelotes é uma amostra disso, se comparado à Lava Jato. Essa tem sido a constatação de parlamentares, representantes do Ministério Público, analistas econômicos e profissionais do meio jurídico, que se debruçam sobre a elucidação de um escândalo que pode chegar R$ 19 bilhões desviados do Tesouro Nacional.

A Operação Zelotes foi deflagrada em 28 de março por diversos órgãos de investigação em conjunto com a Polícia Federal. Resultou na descoberta de uma fraude com a Receita Federal, no período de 2005 a 2013 – grandes empresas subornavam integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado à Fazenda, para serem absolvidas do pagamento de impostos ou reduzir de forma significativa o valor a ser pago. Entre as empresas investigadas estão grandes corporações, como RBS (maior afiliada da Rede Globo), Gerdau, Votorantim, Ford, Mitsubishi, BRF (antiga Brasil Foods), Camargo Corrêa, e os bancos Santander, Bradesco, Safra, BankBoston, Pactual, Brascan e Opportunity.

Enquanto em várias operações de caráter semelhante essa fase já teria resultado em prisões preventivas e medidas mais adiantadas, autoridades, Ministério Público e parlamentares alertam para o risco de a investigação não chegar a um resultado efetivo. Segundo o procurador da República Frederico Paiva, “o caso até agora não entusiasmou nem o Poder Judiciário nem a mídia, ao contrário do que acontece com a Operação Lava Jato”. Ele criticou o que chamou de “passividade” por parte dos órgãos envolvidos na investigação e afirmou, durante audiência pública no Congresso Nacional, que os escândalos de corrupção no Brasil só despertam interesse quando há políticos no meio. “Quando atingem o poder econômico, não há a mesma sensibilidade. É preciso que a corrupção seja combatida por todos. Os valores são estratosféricos”, afirmou.

Representações

Deputado Paulo Pimenta fala ao Blog do Dirceu sobre a Operação Zelotes

Pimenta: "Imprensa brasileira trabalha os casos de corrupção não a partir do ato em si, mas sim a partir de quem praticou a corrupção e quem está envolvido nesses escândalos. E neste caso há empresas privadas, anunciantes ou até mesmo grupos de mídia que estão envolvidos." Foto: Agência Câmara)
Pimenta: “Imprensa brasileira trabalha os casos de corrupção não a partir do ato em si, mas sim a partir de quem praticou a corrupção e quem está envolvido nesses escândalos. E neste caso há empresas privadas, anunciantes ou até mesmo grupos de mídia que estão envolvidos.” (Foto: Agência Câmara)
 O deputado Paulo Pimenta (PT/RS) deu ao Blog do Zé Dirceu uma entrevista sobre a Operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal em março. A Operação Zelotes investiga um esquema bilionário de fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), em que conselheiros davam pareceres a escritórios de advocacia para reduzir as dívidas de empresas com o fisco, em julgamentos manipulados sobre os débitos — e ficavam com uma parte dos recursos que as empresas deixavam de pagar. Muito dinheiro: os valores sob investigação somam R$ 20 bilhões.
Pimenta é relator da subcomissão da Câmara criada para acompanhar as investigações. Na semana retrasada, por sua iniciativa, o procurador Frederico Paiva, chefe da força-tarefa do Ministério Público Federal para o caso, foi ouvido na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. Na semana passada foi a vez dos delegados da Polícia Federal encarregados da investigação participarem de audiência pública na comissão. Esta semana, o deputado vai fazer uma representação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que seja instaurado um procedimento de investigação de possíveis irregularidades, por parte do Poder Judiciário, na condução das investigações.
Na, o deputado explica o que é a Operação Zelotes e qual a diferença de tratamento, por parte do Poder Judiciário e da imprensa comercial, entre esta investigação e a da Operação Lava Jato. Vale a pena ler, entender — e apoiar para que neste caso não prevaleça, mais uma vez, a impunidade.
Blog do Zé Dirceu — Como e por quem a Operação Zelotes foi deflagrada?

A maior lição que se extrai da Operação Zelotes. por Paulo Nogueira

A verdade, a dura verdade é a seguinte. O Brasil não teria que promover uma revolução tributária que – finalmente – fizesse os ricos darem sua justa contribuição. Bastaria cobrar o devido. É talvez a maior lição que se extrai da Operação Zelotes.

Não pode ser tão fácil sonegar.

Isso destrói qualquer economia, mesmo as mais sólidas.

Foi a grande mensagem do governo alemão quando pegou um cidadão tido como exemplar – então presidente do Bayern – com uma conta secreta de cerca de 20 milhões de euros na Suíça. Isso ocorreu há cerca de dois anos, e o sonegador, publicamente arrependido aliás, já está na cadeia, numa sentença de cinco anos.

É uma questão cultural e, também, policial. Cultural porque a sociedade tem que ter clareza sobre a importância vital dos impostos. Policial porque os sonegadores, especialmente os grandes, têm que ser severamente punidos.

Sonegar no Brasil virtualmente não traz riscos – e isso tem que acabar se quisermos nos tornar uma sociedade avançada.

O caso Zelotes traz muitas reflexões. Como se atribui tanto poder econômico a um grupo de pessoas – o Carf, tribunal que pode anular dívidas bilionárias com a Receita — sem uma fiscalização intensa?

Isso não existe. É um lugar comum dizer que a transparência é o melhor detergente, e na Zelotes isto é chocantemente real.

Os brasileiros desconhecíamos, até a semana passada, a mera existência do Carf.

O Carf tem que ser conhecido. Seus dirigentes também. Suas grandes decisões, mais ainda.

Transparência, transparência e ainda transparência.

O combate a corrupção e Lula 2018

O Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF) autorizou nesta terça-feira (7) a criação de uma força-tarefa para intensificar as investigações da Operação Zelotes, da Polícia Federal, que apura fraudes em processos julgados pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

PGR cria força-tarefa para intensificar investigações da Operação Zelotes

da Agência Brasil
O Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF) autorizou nesta terça-feira (7) a criação de uma força-tarefa para intensificar as investigações da Operação Zelotes, da Polícia Federal, que apura fraudes em processos julgados pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Aécio Neves não é patético. É um pateta!

O pateta e entreguista Aécio Never está fazendo parelha com FHC - a Ofélia da politica brasileira, que só abre a boca de sovaco para dizer besteiras -.

A penúltima vez que ele perdeu a oportunidade de ficar calado foi hoje, quando tentou rebater o discurso da presidente Dilma Rousseff em defesa da Petrobras.

O sonho dele e demais entreguistas tucademos é lesar o Brasil "vendendo" a preço de banana em fim de feira, a empresa, como fizeram com a Vale do Rio Doce.

Benjamin Suíçalão - 1,7 bilhão - sabe bem do quê estou falando.

Por que será que nenhum tucano assinou a CPI do HSBC?

E por que também não pediram CPI para investigar o Carf,?

Respondo:

É porque os parceiros queridos estão todos lá!

Corja!

Por que a oposição e a grande mídia não pedi a cpi da Zelotes


:




Estranha o fato de que até o momento nenhum congressista da oposição se movimente para colher assinaturas e pedir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para aprofundar detalhes dos R$ 19 bilhões sonegados ao Fisco, descobertos pela Operação Zelotes; operação da Polícia Federal expôs figurões do pensamento liberal, como Jorge Gerdau, suspeito de pagar R$ 50 milhões para cancelar uma dívida tributária de R$ 4 bilhões; a RBS, afiliada da Globo e que tem como sócio Armínio Fraga, também foi fisgada numa propina de R$ 15 milhões para abater dívida de R$ 150 milhões; apesar dos números, a avaliação entre os líderes oposicionistas no Congresso é que não há disposição de desnudar grandes bancos, empresas e grandes doadores
Comentário:
Eu estranharia se a tucanalhada tivesse pedido essa cpi. A corja ser investigada? Nem pensar!

247: Até o momento, nenhum partido da oposição apresentou algum pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para aprofundar o que já se sabe da Operação Zelotes, da Polícia Federal, que investiga comercialização de decisões do Conselho Administrativo de Recurso Tributários (Carf) da Receita Federal. 

O prejuízo ao Fisco brasileiro com a sonegação de impostos é de R$ 19 bilhões, muito maior do que o descoberto na operação Lava Jato, que mantém presidentes de algumas das maiores empreiteiras do país presos há meses. Os partidos de oposição, que poderiam aumentar sua 'intifada' contra o governo e amplificando investigações contra os cofres públicos, até o momento não se manifestaram.
Nesta sexta-feira, 3, uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo revelou que o grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau, é suspeito de pagar a maior propina da Operação Zelotes: R$ 50 milhões para cancelar uma dívida tributária de R$ 4 bilhões. Um "bom negócio", com o pagamento de um real para cada 80 devidos (saiba mais aqui).
Além de Gerdau, outros nomes ligados à oposição foram desnudados pela Operação Zelotes. A RBS, afiliada da Globo na Região Sul, comandada por Eduardo Sirotsky, é acusada de ter pago uma propina de R$ 15 milhões para abater uma dívida de R$ 150 milhões. A RBS é sócia de ninguém menos que o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso e ex-futuro ministro da Fazenda de Aécio Neves, presidente do PSDB.
Avaliação entre os líderes oposicionistas no Congresso é que não há disposição de desnudar grandes bancos, empresas e grandes doadores.



Cobertura do escândalo CARF pelos jornalões seria hilária, não fosse trágica

Nossa mídia continua em seu hercúleo esforço para ignorar a Operação Zelotes, desencadeada semana passada pela Polícia Federal (PF) para apurar na Receita Federal (RF) o que as investigações iniciais indicam ser o escândalo financeiro que manipulou maior volume de dinheiro da história do país e o que mais lesou os cofres públicos.
A apuração preliminar que levou a PF a desfechar a Zelotes indica que um conluio entre grandes empresas nacionais e multinacionais e membros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) da Receita pode ter lesado o país em nada menos que R$ 19 bilhões. Nossa grande mídia praticamente não dá o assunto desde o 1º dia (5ª feira da semana passada) e continua assim, sabe-se lá até quando.
Hoje o assunto está na Folha de S.Paulo e em O Globo. Mas, de uma forma que seria hilária, não fosse trágica…O Globo, por exemplo, trata do assunto em seu principal editorial. Mas, faz uma completa inversão de valores e critica a “caixa preta da Receita Federal”, ao invés de criticar os sonegadores, as empresas que cevaram conselheiros do CARF para que eles quebrassem e reduzissem multas/dívidas milionárias delas e as convertessem em quantias irrisórias.
Empresas em que a PF viu indícios negam ter participa de irregularidades
Folha traz uma reportagem a respeito. Mas em seu editorial principal de hoje não fica muito atrás do Globo: o jornalão da Barão de Limeira, em São Paulo, prega que o governo precisa fazer uma profunda revisão no CARF, aumentando mecanismos de controle focando em maior transparência do órgão.
Na reportagem que publica hoje, a Folha crava que pelo menos 12 empresas, segundo a PF,  “negociaram ou pagaram propina” no CARF para reduzir – em alguns casos, até zerar – débitos com a Receita Federal. Mas, levantamento inicial da PF indica que outras 62 podem ter feito o mesmo – no total 74 grandes empresas teriam alimentado as irregularidades ocorridas no Conselho, última instância da Fazenda para apreciar recursos contra multas e tributos que as empresas consideram indevidos.
A Folha diz ter tido acesso aos 74 processos tocados pela PF e que a levaram a desencadear a Operação Zelotes. Das 74 “muitas subornaram integrantes do CARF. (…) Outras, porém, foram procuradas por facilitadores que intermediavam o suborno a conselheiros do órgão, mas ainda não há contra elas elementos que comprovem o pagamento da propina.
De acordo com o jornalão, os casos que os investigadores apuraram e constataram com indícios mais consistentes envolvem os grupos Gerdau, Rede Brasil Sul de Comunicações – RBS, companhias Cimento Penha, Boston Negócios, J.G. Rodrigues, Café Irmãos Julio, Mundial-Eberle, Ford e Mitsubishi, além de instituições financeiras, como Santander e Safra. Todas foram procuradas pelo jornal e as que deram resposta negaram irregularidades em sua ação.