Corrupção é isso
A Rede Globo faz um escândalo. E realmente é.
Fosse um real pago de propina seria uma imoralidade.
Mas, me espanta essa indignação seletiva dos irmãos Marinho.
Vejam bem, numa só tacada o Itaú/Unibanco embolsou 23 bilhões de reais por causa de uma decisão do Carf.
Você assistiu isso no Jornal Nacional?
Nem vai assistir.
Efeitos da perseguição insana contra Lula
Leia: Filho da política, por Janio de Freitas
Sonegadores contumaz devem 541,68 bi ao Estado
Mídia não põe ladrões graúdos sob holofotes
Da Rede Brasil Atual
Réus graúdos levam Zelotes para longe dos holofotes
Ministério Público teme que Operação Zelotes, que investiga fraudes de grandes empresas contra o Fisco, fique parada por atender a interesses de setores da imprensa e do Judiciário
por Hylda Cavalcanti
A investigação de crimes praticados por grandes empresários, detentores de fatia considerável do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, caminha relegada ao desinteresse por falta de associação a um escândalo que reverta em dividendos ou prejuízos políticos. O tratamento dado por parte do Judiciário e da imprensa à Operação Zelotes é uma amostra disso, se comparado à Lava Jato. Essa tem sido a constatação de parlamentares, representantes do Ministério Público, analistas econômicos e profissionais do meio jurídico, que se debruçam sobre a elucidação de um escândalo que pode chegar R$ 19 bilhões desviados do Tesouro Nacional.
A Operação Zelotes foi deflagrada em 28 de março por diversos órgãos de investigação em conjunto com a Polícia Federal. Resultou na descoberta de uma fraude com a Receita Federal, no período de 2005 a 2013 – grandes empresas subornavam integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado à Fazenda, para serem absolvidas do pagamento de impostos ou reduzir de forma significativa o valor a ser pago. Entre as empresas investigadas estão grandes corporações, como RBS (maior afiliada da Rede Globo), Gerdau, Votorantim, Ford, Mitsubishi, BRF (antiga Brasil Foods), Camargo Corrêa, e os bancos Santander, Bradesco, Safra, BankBoston, Pactual, Brascan e Opportunity.
Enquanto em várias operações de caráter semelhante essa fase já teria resultado em prisões preventivas e medidas mais adiantadas, autoridades, Ministério Público e parlamentares alertam para o risco de a investigação não chegar a um resultado efetivo. Segundo o procurador da República Frederico Paiva, “o caso até agora não entusiasmou nem o Poder Judiciário nem a mídia, ao contrário do que acontece com a Operação Lava Jato”. Ele criticou o que chamou de “passividade” por parte dos órgãos envolvidos na investigação e afirmou, durante audiência pública no Congresso Nacional, que os escândalos de corrupção no Brasil só despertam interesse quando há políticos no meio. “Quando atingem o poder econômico, não há a mesma sensibilidade. É preciso que a corrupção seja combatida por todos. Os valores são estratosféricos”, afirmou.
Representações
Deputado Paulo Pimenta fala ao Blog do Dirceu sobre a Operação Zelotes
A maior lição que se extrai da Operação Zelotes. por Paulo Nogueira
A verdade, a dura verdade é a seguinte. O Brasil não teria que promover uma revolução tributária que – finalmente – fizesse os ricos darem sua justa contribuição. Bastaria cobrar o devido. É talvez a maior lição que se extrai da Operação Zelotes.
Não pode ser tão fácil sonegar.
Isso destrói qualquer economia, mesmo as mais sólidas.
Foi a grande mensagem do governo alemão quando pegou um cidadão tido como exemplar – então presidente do Bayern – com uma conta secreta de cerca de 20 milhões de euros na Suíça. Isso ocorreu há cerca de dois anos, e o sonegador, publicamente arrependido aliás, já está na cadeia, numa sentença de cinco anos.
É uma questão cultural e, também, policial. Cultural porque a sociedade tem que ter clareza sobre a importância vital dos impostos. Policial porque os sonegadores, especialmente os grandes, têm que ser severamente punidos.
Sonegar no Brasil virtualmente não traz riscos – e isso tem que acabar se quisermos nos tornar uma sociedade avançada.
O caso Zelotes traz muitas reflexões. Como se atribui tanto poder econômico a um grupo de pessoas – o Carf, tribunal que pode anular dívidas bilionárias com a Receita — sem uma fiscalização intensa?
Isso não existe. É um lugar comum dizer que a transparência é o melhor detergente, e na Zelotes isto é chocantemente real.
Os brasileiros desconhecíamos, até a semana passada, a mera existência do Carf.
O Carf tem que ser conhecido. Seus dirigentes também. Suas grandes decisões, mais ainda.
Transparência, transparência e ainda transparência.
O combate a corrupção e Lula 2018
PGR cria força-tarefa para intensificar investigações da Operação Zelotes
Aécio Neves não é patético. É um pateta!
O pateta e entreguista Aécio Never está fazendo parelha com FHC - a Ofélia da politica brasileira, que só abre a boca de sovaco para dizer besteiras -.
A penúltima vez que ele perdeu a oportunidade de ficar calado foi hoje, quando tentou rebater o discurso da presidente Dilma Rousseff em defesa da Petrobras.
O sonho dele e demais entreguistas tucademos é lesar o Brasil "vendendo" a preço de banana em fim de feira, a empresa, como fizeram com a Vale do Rio Doce.
Benjamin Suíçalão - 1,7 bilhão - sabe bem do quê estou falando.
Por que será que nenhum tucano assinou a CPI do HSBC?
E por que também não pediram CPI para investigar o Carf,?
Respondo:
É porque os parceiros queridos estão todos lá!
Corja!