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Moro se joga do Triplex da Mossack mas não mexe com cavalos marinho

Liga o Vasco, perplexo com o vapt do Azenha, o vupt do Brito e o DCM:
- Ansioso blogueiro, esse Bessinha é um gênio! Aquela charge dos filhos do Roberto Marinho no pedalinho em frente ao triplex de Paraty merece um Prêmio Esso de “jornalismo investigativo da Folha!”
- Você é um debochado, Vasco. Agora é que você descobriu que o Bessinha é um gênio…
- Não, há muito tempo, desde o Pasquim. Mas essa é uma obra prima!
- Também acho! Mas, e daí, Vasco?
- Te telefonei pra te dizer que o Moro se jogou lá de cima do triplex do Solaris.
- O que? Ateou fogo às vestes?
- Sim! Metaforicamente!
- Traduza, Vasco.
- É que ele mandou os Procuradores verticais e a Polícia do zé enforcar o Lula e D. Marisa no elevador privativo do triplex…
- Que o Lula não comprou…
- Pois é, o Lula não comprou. Mas, para o Moro, comprou e estamos conversados!
- Estamos conversados, não, Vasco! O Moro ainda não manda no Supremo…
- É o que vamos ver…
- Mas, e daí, Vasco?
- Aí ele bateu no triplex ao lado e achou…
- A Globo!
- É o que dizem o Azenha e o Brito!
- Que ótimo! Os filhos do Roberto Marinho…
- Que não têm nome próprio…
- Esses mesmos. Aí eles vão ter, enfim, que se acertar com a Justiça!
- Engano fatal, meu caro!
- Como assim?
- O Moro prefere se jogar lá de cima do triplex que não é do Lula a pegar um Marinho.
- Marinho com caixa alta ou caixa baixa.
- Nenhum dos dois. Alta ou baixa!
- Eles são tão inimputáveis como o Fernando Henrique.
- Você ainda não entendeu: eles é que tornam o Fernando Henrique, o Aecím e o Padim Pade Cerra inimputáveis.
- Ah, se o Bessinha sabe disso...
Pano rápido.
por Paulo Henrique Amorim - Conversa Afiada

A saga dos pedalinhos

A reportagem de O Globo segue acompanhando atentamente cada movimento dos pedalinhos no sítio de Atibaia. Para conhecimento público, copiei, abaixo, nova troca de e-mails entre a reportagem e a assessoria de imprensa do Instituto Lula sobre o assunto:*

Em 1 de março de 2016 16:12, @sp.oglobo.com.br escreveu:

Boa tarde! Estamos fazendo matéria sobre como se deu a compra dos pedalinhos e que estão no sítio de Atibaia. Notas fiscais apontam que os produtos foram comprados pelo subtenente Edson Antonio Moura Pinto, que é funcionário da presidência. Seria atribuição dele esse tipo de tarefa? Aguardamos uma resposta

Resposta: Boa tarde Luiza! Os ex-presidentes brasileiros têm direito a alguns cargos de livre provimento, conforme estabelecido pela lei 7474 de 1986 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7474.htm). Logo, ele é um funcionário cedido ao ex-presidente.

Como pode ver no link indicado acima, a última alteração dessa lei aconteceu no governo FHC, em 20 de dezembro de 2002, ou seja, 11 dias antes de Fernando Henrique Cardoso deixar seu cargo, quando aproveitou a oportunidade e criou dois cargos extras de servidores de livre provimento para ex-presidentes. O referido subtenente ocupa esse cargo, que é o de um assessor pessoal do ex-presidente para a função que ele indicar.

Resumindo: sim, ele pode fazer esse tipo de tarefa, porque a lei estabelece que o papel dos funcionários é de segurança e apoio pessoal, e mais ainda porque FHC criou dois cargos de absoluto livre provimento para ex-presidentes 11 dias antes de deixar o cargo.

Para, no que espero encerrar esse capítulo da história do jornalismo investigativo brasileiro, digno de um filme que mereceria o Oscar ("Os pedalinhos"), os pedalinhos foram adquiridas por Dona Marisa, que também adquiriu uma canoa de alumínio. Lula e Dona Marisa não são donos do sítio, propriedades de amigos que ofereceram ao ex-presidente e dona Marisa um local e descanso que pudessem frequentar. Não faz sentido guardar pedalinhos ou canoas de alumínio em um apartamento em São Bernardo do Campo. Aproveito para registrar que o Globo não registrou a minha pergunta sobre a propriedade de Paraty no outro lado da minha resposta anterior.