Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Tracking Vox/Band/IG: 5º dia, Dilma sobe um ponto na espontânea

No 5º dia do tracking Vox Populi/Band/IG não houve mudanças no resultado verificado ontem – Dilma, 53%, e José Serra, 24% -, mas na pesquisa espontânea Dilma subiu um 01 ponto percentual e chegou a 43%. José Serra permanceu com 19%.
A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada 04 dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados. Nos cinco dias do tracking, Dilma foi de 51% para 53%, e Serra passou de 25% para 24%. Marina começou o rastreamento com 9% e ficou com 8% nos últimos três dias.
Dilma mantém a a liderança em todas as regiões do país, com melhor desempenho no Nordeste, onde tem 70% das intenções de voto, contra 17% de Serra.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O pêndulo

Luiz Inácio Lula da Silva terá sido um presidente singular na História do Brasil. Principalmente pelo agudo simbolismo da projeção nativa do “american dream”: depois de Lula, ninguém mais poderá dizer que o Brasil não tem mobilidade social, ou que aqui é uma sociedade de castas. Para um país de rosto e alma picados pela varíola dos séculos de escravidão, é um salto gigantesco adiante.

Vamos falar das coisas como são. Depois de Lula ter chegado lá e de ter governado bem, de ter liderado o país numa era de prosperidade e mais justiça social, todo branco bem nascido com alguma massa encefálica e algum caráter deverá fazer sua análise particular de consciência a respeito de como olhava antes para o trabalhador braçal com que cruzava no dia a dia. E observar como olha agora. Talvez seja um belo termômetro qualitativo das mudanças profundas em marcha no país.

O Brasil deve essa a Lula. O político, como o artista, precisa ser avaliado pela obra.

É provável que Lula passe a ser visto mais adiante como o consolidador de uma certa densidade de protagonismo popular nos nossos hábitos políticos. Se for para o bem, nada mau. É o bastante para preencher uma biografia.

Esse é o lado bom. E onde está o problema? No detalhe de que Lula, para cumprir a missão (ou saciar o desejo), precisou, ou preferiu, ou simplesmente quis reproduzir os mecanismos clássicos de exercício do poder entre nós. Os motivos para isso deverão ser analiados pelos historiadores ou cientistas políticos e sociais. Ou pelos estudiosos da alma.

Que façam bom uso dos seus salários nas universidades, ou de suas bolsas de pós-graduação. Como aqui o ofício é jornalismo, posso limitar-me a constatar e especular.

Não é um fenômeno original, mais ainda nas terras fatiadas pelos reis espanhois e portugueses no Tratado de Trodesilhas. O líder popular acaba caindo no canto das sereias que o convencem da beleza e da delícia de concentrar poder, de fundir-se a ele. Justiça se faça, talvez a exceção seja Evo Morales, que, independente das questiúnculas sobre a "pureza” de suas origens indígenas, parece ser bem mais índio do que “criollo” quando o assunto é política.

Lula viu longe, e chegou longe, mas talvez não o suficiente. Lula não é um Robert Mugabe, mas não leva jeito de chegar ao patamar de um Nelson Mandela. A culpa pode até ser das circunstâncias, como alegaria Ortega y Gasset, mas aí, de novo, o que vale não é a explicação sobre a obra, é a obra em si.

Notei outro dia que com o passar do tempo foram desaparecendo do discurso de Lula todos os antigamente citados como responsáveis pelas degraças do Brasil. Banqueiros, latifundiários, oligarcas, sindicalistas pelegos. Foi absorvendo e "anistiando" um a um sob o guarda-chuva legitimador. Sobrou como merecedora de críticas só uma “elite” em boa medida abstrata, cujo único traço comum é a resistência ao líder.

A História não se escreve como o "poderia ter sido”. Mas com seu cacife político e seu peso simbólico Lula está a desperdiçar a mais visível oportunidade que o Brasil já teve de fazer uma consolidação institucional democrática a partir do ângulo da busca de justiça social. Da libertação verdadeira do indivíduo, inclusive em relação ao Estado.

Foi no que Mandela investiu tudo que tinha acumulado politicamente ao longo da vida na oposição e na longa cadeia, e nem assim há a garantia de que sua herança fique intacta nesse aspecto. O que será o CNA (Congresso Nacional Africano) depois da morte de Mandela? Quem sabe?
Mas ele pelo menos tentou.

Vício
A crer nas pesquisas, e não há motivo para não crer, por enquanto não há influência decisiva das eleição nacional nas estaduais. Estas continuam a der desenhadas basicamente por razões estaduais. Pode mudar ainda? Veremos, mas a resistência dos vetores locais é a de praxe.
Assim como na nacional, as eleições estaduais parecem até agora obedecer à lógica da amplitude das alianças políticas. E depois dizem que no Brasil a política é inorgânica. Confunde-se pluralismo com inorganicidade.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Dilmasia e Dilmackmin

Renata Lo Prete
Em uma semana, os votos transgênicos "Dilmasia" e "Dilmalckmin" adotaram trajetórias inversas no Datafolha.
Em Minas, cresceu de 28% para 49% a fatia do eleitorado de Antonio Anastasia (PSDB) para governador que escolhe Dilma Rousseff (PT) para presidente.
Má notícia para José Serra, mas também para Hélio Costa (PMDB), em tese o parceiro local da petista.
Já em São Paulo, o percentual dos eleitores de Geraldo Alckmin pró-Dilma caiu de 39% para 32%.
Os movimentos coincidem, respectivamente, com a concentração da agenda de Serra em sua base eleitoral e com a escalada de Anastasia nas pesquisas.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !
Eu voto na Dilma por causa do Lula. Se eu estiver no céu e o Lula no inferno, eu pulo para o inferno. Sigo ele para qualquer lugar.
Homem, adulto, da classe C, morador de Uberana, Minas, ouvido em pesquisa qualitativa aplicada pelo Instituto Vox Populi
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Dilma necessitara de uma oposição competente

Tenho notado que alguns jornalistas - jornalistas mesmo - que honram a profissão, acham que o PIG guarda para o final da campanha um escândalo que mudará o resultado projetado pelos institutos de pesquisas. Sinceramente, eu não acredito. 
A vitória da Dilma é tão cristalina que eles não terão coragem e muito menos competência para conseguir reverter o quadro. A bala de prata, ouro ou diamante que a tucademopiganalhada tanto deseja não existe. Dilma vencerá no 1º turno e o PSDB e demais partidos de oposição aprendem a fazer oposição de verdade ou vão para lata do lixo. E que todos saibam, precisamos tanto da oposição responsável e competente - ou mais -, que de governo.
Capicci?...
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Serra e Pig querem ganhar no tapetão

Grotescos - para dizer o mínimo - estes título e texto da chamada da 1ª página de O Estado de S.Paulo hoje sobre a pesquisa IBOPE encomendada pelo jornal em parceria com a Rede Globo. O levantamento de opinião pública aponta nossa candidata a presidente, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) com quase o dobro da votação do adversário da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) - 50% ela, 29% ele - mantendo, assim, a possibilidade dela se eleger no 1º turno.

O Estadão dá a chamada desta sondagem eleitoral em sua 1ª página o título "Ibope mostra que Dilma para de subir, e Serra de cair". Ou seja, não consegue esconder sua euforia, nem deixar de ajudar a Serra adotando. Não tenta nem sequer uma vez nesta campanha eleitoral publicar um título isento e correspondente à realidade.

E se a pesquisa foi feita nos últimos quatro dias - de 31 de agosto a 3 de setembro - não dá para entender porque o Estadão diz que ela "capta apenas parcialmente os eventuais efeitos do noticiário a respeito da quebra do sigilo de Verônica Serra (filha de José)".O escândalo forjado pelos tucanos rola há semanas e desde o dia 1º de setembro Serra o levou para a propaganda no rádio e TV.

Material é uma confissão do desejo de ganhar no tapetão
Se não dá para entender essa desinformação jogada ao leitor, dá para compreender perfeitamente que isto é mais torcida do jornal, esperança de que o escândalo dos sigilos, um verdadeiro tiro n'água, ainda venha a ajudar o presidenciável tucano. No mais, meus amigos, essa situação toda me lembra uma brincadeira feita pelo presidente nacional do meu partido, o PT, ex-senador José Eduardo Dutra.

"Até às vésperas do 3 de outubro, Zé - previu o Dutra - mesmo que Dilma esteja lá em cima na preferência do eleitorado e nas pesquisas e Serra lá embaixo, os jornais, para ajudarem os tucanos vão continuar puxando manchetes e títulos com o nome do Serra. E se a Dilma não ganhar a eleição no 1º turno os títulos e manchetes serão 'Serra passa para o 2º turno".

A verdade é que manchete, títulos e textos desse material do Estadão hoje são a confissão do objetivo de toda a mídia com o caso Mauá: tentar reverter no tapetão a vontade popular de eleger Dilma presidente. Usando para isto o poder da mídia ou, melhor dizendo, abusando do poder dos monopólios da informação que detém, controlam e manipulam. Com a palavra o Ministério Público Eleitoral (MPE). 


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Insanidade

por Michel
Acho que isto pode ser o início do despertar de jornalistas que desejam chegar ao fim das eleições sãos e salvos dessa loucura em que se meteram...
Em comentário na rádio CBN, Lúcia Hippolito disse mais ou menos aquilo que já comentei aqui: é tanta burrice e amadorismo essa história de violação de sigilo, que dá para desconfiar  sobre a verdadeira autoria do delito. Assim, é necessária muita cautela na apuração do caso.
Eis que o blogueiro da Veja, bem ao seu estilo, abriu fogo contra Lúcia  numa baixaria  de deixar qualquer um boquiaberto. 
Pergunto: por que o comentário de Lúcia despertou tanta insanidade? Pisou no calo?

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Vai trabalhar Serra

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Educação - Falta muito, mas já melhorou

O ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que o Brasil percorreu menos da metade do caminho rumo a uma educação de qualidade.
Segundo ele, será difícil alcançar a meta prevista para 2021, pois ainda falta fazer o dobro do esforço feito até agora.

Catarina Alencastro – O GLOBO


Por que o Brasil demorará tanto tempo para alcançar os países da OCDE?

FERNANDO HADDAD: Porque esses países priorizaram a educação lá atrás. O Brasil começou a priorizar a educação agora. Em 1994, não faz tanto tempo assim, o Brasil aprovou emenda constitucional retirando recursos da educação. Dez anos (de prazo para alcançar a meta), você acha muito? São mais dois governos. Há estados que são governados pela mesma força política há 20 anos e estão exatamente na mesma situação de 20 anos atrás.
Dois governos é tempo razoável para mudarmos a situação da educação?
HADDAD: Para atingir o patamar de excelência dos Estados Unidos, da Itália, da Espanha, considero uma meta ousada. A Irlanda levou 40 anos para atingir o patamar.
É possível antecipar o cumprimento da meta?
HADDAD: Na verdade, se mantivermos o ritmo atual, essas metas serão antecipadas. Mas duvido que isso seja possível.
Por quê?
HADDAD: O ritmo está bem forte. O Ideb subiu um ponto em quatro anos. Subir um ponto significa que os alunos do 5º ano do ensino fundamental em 2009 têm a proficiência que alunos do 7º ano tinham em 2005. É como se o brasileiro tivesse saltado dois anos em escolaridade.
Com a nota 4,6 nós ainda estamos reprovados?
HADDAD: Quando você fala de uma escala de 0 a 10, você passa a falsa impressão de que faltam 5,4 pontos para a gente ter uma educação de qualidade. Na verdade nós aumentamos 0,8 e falta 1,4. Então, nós cobrimos quase 40% do percurso em quatro anos.
Mas ainda não chegamos a ter uma educação de qualidade, concorda?
HADDAD: Falta cobrir 60% do percurso. Isso significa que nós vamos estar numa situação de países que têm duas ou três vezes a renda per capita do brasileiro.
É difícil reconhecer que o Brasil ainda não tem um ensino de alto nível?
HADDAD: Não é isso. Se a qualidade estivesse caindo, o sinal que você tinha que dar para o sistema era de alerta.
Nós, felizmente, tivemos uma inflexão dessa curva, que era decrescente. Desde 2005 é crescente. Então o sinal que você tem que passar é que temos um caminho pela frente.
Mas temos que sinalizar que estamos na direção certa.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Tracking Vox Populi de ontem

No 4º dia de medição, Dilma oscila positivamente dentro da margem de erro
No quarto dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff tem 53% e o tucano José Serra 24% das intenções de voto. Dilma oscilou positivamente um ponto percentual, dentro da margem de erro em relação ao dia anterior, quando tinha 52%. Já o seu oponente, José Serra, permaneceu com o mesmo índice da última sondagem, quando apareceu com 24%. As mudanças ocorreram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais.
A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, apresentou novamente 8% das intenções de voto –mesmo percentual da última pesquisa. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, um ponto a menos que no levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%.
A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.
Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma tem 42%, Serra 19% e Marina Silva 6%. Dilma foi a única a ter os percentuais mudados na comparação com o levantamento do dia anterior, no qual a petista apareceu 41%.
A petista lidera em todas as regiões do país. Dilma tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde soma 70% dos votos contra 15% de Serra e 5% de Marina.
Já a melhor performance de Serra ocorre na região Sul, onde ele soma 30% e Dilma tem 49%.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Pérolas da Ófelia

Para quem gosta de ler as besteiras que FHC - a Ófelia da política brasileira - escreve, transcrevo abaixo algumas frases do artigo que ele escreveu e alguns jornais publicaram. Divirtam-se com as bobagens que o panaca escreveu esta semana:


Sob Lula, a democracia virou uma 'casa vazia por dentro'

'Devassa fiscal de  tucanos  mostra a vacuidade das leis'



'Altos funcionários tentam elidir do caso questão política'



'Proclamam que não foi nada não, foi apenas um  balcão'



'É como se estivessem tratando com um povo de parvos'



'O que houve com o dossiê contra mim e minha mulher?'



A onda de  'desrespeito ocorre sob a batuta presidencial'



'Chefe da nação virou o chefe de uma facção em  guerra'