Repórter da revista Veja é flagrado em atividade criminosa contra José Dirceu


Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente José Dirceu se hospeda em um hotel de Brasília.

O ardil começou na tarde dessa quarta-feira (24/08), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.

O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.

A revista não parou por aí.


O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto "documentos relevantes". Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome.  O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.

Os procedimentos da Veja se assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of the Word tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo, jornalistas foram demitidos e presos.

No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.

Invasão de privacidade


O jornalista Daniel Pereira se achou no direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factóide. Pereira fez três perguntas:

1 – Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos – ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?

2 – Geralmente, de quem parte o convite para o encontro – do ex-ministro ou dos interlocutores?

3 – Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?

Preparação de uma farsa

Soube, por diversas fontes, que outras pessoas ligadas ao PT e ao governo foram procuradas e questionadas sobre suas relações comigo. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus direitos.

Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades. Essa revista notoriamente se transformou em um antro de práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais.

Confira abaixo as imagens do B.O. em detalhes; para ler os documentos em pdf clique nas imagens:

 

 

Receita do dia

Lagarto ao molho de jerimum
Ingredientes
  • 2 Xícaras água
  • 2 Colheres de chá sal
  • 1 Pitadas pimenta-do-reino
  • 1 folha de louro
  • 1 Colher de sopa molho de mostarda
  • 1 Quilo lagarto
  • 1 Colher de sopa óleo
  • 1 Um jerimum médio
  • 1 Xícara maionese 
  • Para prender: palitos de madeira ou barbante

Como Fazer
  1. Bata no liquidificador 3 colheres (sopa) de água, o sal, a pimenta-do-reino, o louro e o molho de mostarda, até obter uma mistura homogênea.
  2. Abra a carne ao meio, no sentido do comprimento, sem separar as partes, formando uma bolsa. Besunte com o molho reservado e reserve.
  3. Misture meia xícara (chá) de abobrinha e 2 colheres (sopa) de maionese. Reserve.
  4. Recheie a carne reservada com a mistura de abobrinha reservada e prenda as bordas da carne com os palitos. Reforce com o barbante para não vazar o recheio. Reserve.
  5. Em uma panela de pressão, aqueça o óleo em fogo médio. Doure a carne. Junte o restante da água, tampe a panela e cozinhe em fogo médio por 40 minutos. Retire a panela do fogo e reserve até sair todo o vapor. Abra a panela e verifique o cozimento. Se necessário termine de cozinhar com a panela destampada. Retire a carne da panela. Retire os palitos e o barbante. Fatie a carne e coloque em uma travessa. Reserve. 6- Coloque o restante da abobrinha na panela onde foi assada a carne e acrescente o restante da maionese. Aqueça em fogo médio, mexendo sempre.Despeje o molho sobre a carne reservada e sirva em seguida.

A tucademopiganalhada não tem mesmo um pingo de vergonha na cara

Triplicaram a dívida pública brasileira, pagaram mais de 50% de juros reais a agiotagem nacional e internacional e vivem a criticar o pagamento de juros reais de 6% [ que é um absurdo mesmo ]. E para completar posam de éticos, morais e honestos [ são Onestos] condenando a corrupção. Tudo isto depois de patrocinarem a maior privataria realizadas nos dias atuais.

Corja!

Será que estamos mortos e não percebemos?

Para onde quer que olhemos, por aqui, só vemos andantes pálidos, inertes e insípidos

"Por mim, creio que estamos mortos há muito tempo: morremos no exato momento em que deixamos de ser úteis". 
Jean Paul Sartre


Que país é esse? Que mundo é esse? O que se passa na cabeça de cada ser humano, seja daqui, seja dacolá? Onde estão os indignados de todas as gerações, de todos os recantos? Nada lhes ofende, lhes mareja os olhos, lhes desperta a cólera e lhes motiva o protesto diante de tanta ignomínia? A tormenta que desce sobre as africanas terras líbias não é de sua conta?

Noites insones e dias tensos nada explicam: antes, para o meu desespero frenético não oferecem a menor chance de uma réstia de luz que enseje uma resposta, que sinalize o sintoma dessa letargia.

Meus Deus! O que estou fazendo dia nte de um computador ligado ao vazio de pessoas e de idéias, de cara para a inércia mais atormentadora, convertida numa contemplação pusilânime de um ritual movido a indignidades, abusos, violências, transgressões, usurpações, mentiras e hipocrisias?

Serei eu um débil mental que ainda não teve a lucidez de se olhar no espelho? Que mira pela fresta errada e não vislumbra um óbvio pútrido? Por que uma agressão criminosa a um país, agora esfacelado e desconstruído, toca a tão poucos e cada vez mais raros? Por que meio mundo se deixa entorpecer pela semântica de encomenda, pela desfaçatez do panfleto midiático enganador?

Incrível, penso em lamentos quase lacrimosos: ag ora que o mundo se tornou tão pequeno pela interação instantânea internáutica não seria o caso de uma mais cálida compreensão entre os seres humanos? Ou esse mundo que ficou pequeno tem o despudor de um brinquedo obsceno, uma abstração, de um exercício compensatório de ilusões forjadas?

Vi um patrono de uma turma de Direito declarar que nossa geração fracassou. No mesmo diapasão ele também se referia ao subproduto mais degenerado desse fracasso: a erupção de um individualismo desalmado nas gerações de agora, embaladas pelo metálico do som ensurdecedor ou pelo medíocre do funk que aportou entre nós como cavalo de tróia de uma gangrena mental.

E vi seus 99 formandos no culto paté tico de uma ansiedade ensimesmada, intelectualmente empobrecida, sem qualquer visão de contexto, como se nada lhes motivasse naquela noite de júbilo senão o olhar flamante na causa própria, no futuro pessoal, na esperança de que o mundo esteja cada vez mais conflitado para que disso tirem o seu sustento e disso façam sua razão de viver.

Vi jovens barbaramente envelhecidos pela balada altissonante do "salve-se quem puder", o "daqui pra frente é com cada um" ou, no máximo, com o círculo de prediletos, como se o diploma conferido fosse a munição para a mais terrível das guerras, a sôfrega competição profissional nas pegadas dos exemplos herdados da esperteza como única via  da sobrevivência, do acesso ao conforto e ao prazer.
Enquanto isso, a mídia capta e exacerba todas as torpezas, fazendo delas elementos tão preponderantes no comportamento humano que nelas se inspira  no vôo cego de um cotidiano destituído de todos os valores restantes, no confronto explícito com os pulverizados pigmentos das virtudes em extinção.
Não causa surpresa que ninguém se sinta obrigado hoje em dia a reagir às barbaridades perpetradas pelos senhores do ágio e das armas, hipertrofiando a própria torpeza, num super dimensionamento da ambição voraz.

É certo alguém chegar em sua casa para determinar como deve ser sua relação com o clã? É tolerável alguém jogar seus filhos, uns contra os outros, para imobilizar a todos e se apoderar de suas posses?

Será que ninguém tem mais olhos para ver assaltos tão grotescos como os que países decadentes, endividados, em crises sistêmicas, enrolados em suas próprias pernas, promovem na maior sem-cerimônia para se apoderar das riquezas finitas de outros povos?

Você vê isso à luz do dia e não se sente nem um pouco atingido? Você quer o que, que chegue a nossa vez? Essa modernidade mal grada está nos impingindo o silencioso suicídio nacional em d oses homeopáticas, está nos bestializando, nos acostumando ao convívio indolor com o massacre dos mais fracos, na configuração psicanalítica de uma apatia crônica, na qual nos servem brotos de papoulas imobilizantes encapados em papel celofane com as cores lustrosas da ilusão ótica minúscula e temporária.

Esse espetáculo da mais trágica alienação não poupa ninguém. Minha geração se repete na ladainha de um fracasso mensurado pela descontinuidade do sonho. Mas pode ser que aqueles rueiros dos anos sessenta tenham blefado e agora, lépidos e fagueiros, se desdizem no leme dos podres poderes.  

Ou, como se pode constatar, você não percebeu até que nossa vez já chegou, na intervenção sibilina e camuflada que varou a imensidão do território desguarnecido em pomposas mistificações em nome da demarcação de territórios gigantescos convertidos em flancos para a mais sofisticada pirataria alienígena?
Curioso: aqui quem quiser ver massa nas ruas só lhe resta contemplar os milhões das paradas gays e dos desfiles pentecostais.
Fora disso, meia dúzia de gatos pingados tenta chamar atenção para algumas tragédias pontuais que já não sensibilizam o povaréu. Por que a maioria já renunciou ao direito ao conhecimento, às obrigações do Estado com sua saúde e ao respeito devido à dignidade de todos.

Tal é o traste da alma humana que até a solidariedade se profissionalizou em organizações especializadas na terceirização do pensamento, da ação, da insatisfação social e dos deveres oficiais. Aqui, nesta terra invadida por Pedro Cabral, está cada vez mais difícil falar em dignidade e autoestima, eis que de migalha em migalha a massa enche o papo.

Diante desse quadro de cores pálidas veio-me uma despropositada indagação, que faço a você, envolto na mais pungente perplexidade: será que somos mortos vivos, almas penadas, corações sangrados, mentes entorpecidas e inebriadas?
Será? 
 
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Dançando com 2 pares


A presidente da República usa retórica para dar o ritmo da reconcentração de poder. Num momento, flerta com a ideia de estar em curso a tal faxina. Noutro, cita Roma, Joana D’Arc e o que mais for para acalmar os preocupados e sugerir que não haverá caça às bruxas.

Na resultante, apenas a constatação de a suposta faxina continuar o que sempre foi. Um mecanismo legitimador da retomada do controle sobre a máquina, pulverizada por razões defensivas ao longo dos anos de Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

Esta é uma operação na qual vale a regra orwelliana da Revolução dos bichos. Todos são iguais, mas uns são mais iguais do que os outros. E o que torna uns mais iguais? A densidade do candidato a faxinável e a conveniência da dona da caneta. Variáveis interdependentes.

No episódio do Ministério dos Transportes, o ministro do PR recebeu sinal claríssimo de que deveria pedir o boné. O sub foi chamado ao palácio para reunião de rotina, contornando a autoridade do chefe, que nem sequer tinha conhecimento da atividade.

O episódio dos Transportes fundou a ilusão sobre a faxina ampla, geral, irrestrita e sem freios.

Nos movimentos a partir dali a coisa não segue sempre o mesmo script. Mas o resultado final é um só. Sai o alvejado e entra alguém mais próximo da presidente. Aconteceu na Agricultura, onde o ministro do PMDB já havia se transformado num ônus político para o padrinho, o número 2 da República.

Como também na única troca até agora que nada teve a ver com acusações de malfeitos, no Ministério da Defesa.

No PP, o verbalmente ousado ministro das Cidades sentiu o bafo quente do tigre e resolveu mostrar os dentes. Encomendou para si uma passagem de volta à Câmara dos Deputados.

Aos alvos da vez, resta torcer para estar do lado certo, conforme a conveniência momentânea da presidente. Que pode dançar com a opinião pública ou com a base parlamentar.

Mas ela está é bailando com os dois dançarinos, cada um a segurar uma mão presidencial. Certa hora Dilma olha para um, depois para outro. Conforme a necessidade.

E cada um deles se acha, no seu momento, o tal.

Não há maior risco à estabilidade do governo, pois nem a opinião pública, nem a oposição somariam fileiras com vítimas da faxina para colocar em questão a liderança presidencial.

Pode haver uma turbulência aqui, uma rebeliãozinha ali. Ocuparão algum espaço no noticiário, mas Dilma prosseguirá fazendo só o que bem entende.

Substituirá quando for para substituir, segurará a onda quando as águas no Congresso parecerem agitadas demais, deixará ao relento os personagens de que não gosta ou que pretende enfraquecer. Especialmente se o alvo veio como herança.

Fingirá não ser com ela quando o vespeiro parecer arriscado demais. Mas quem se interpuser no caminho estará marcado. 
por Alon Feurwerker



Alfabeto amigo

Alfabeto-do-amigo.jpgAmigo é aquele que te Beija você Carinho e que Deseja com Entusiasmo sua Felicidade. Garante fidelidade é Humilde. Independente do que você é, Joga tudo para o alto e Larga mão da Matéria e dos sentimentos ruins, Naturalmente, para cumprir com sua Obrigação e para Proteger a quem lhe protege. Quer bem a quem lhe quer, Respeita seu Silêncio, calado...
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pinçado do São as Ideias