Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Bem +

Muito mais informação com credibilidade

Senha segura

O sonho de toda mulher

Responsabilidade social em 5 parágrafos

Adaptado de um texto de Portia Nelson (em "Stories for the Heart"): 


  • Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu estou distraído, pensando em mim, e caio lá dentro. Sinto-me perdido, infeliz, incapaz de pedir ajuda. Não foi minha culpa, mas de quem cavou aquele buraco ali. Eu me revolto, fico desesperado, sou uma vítima da irresponsabilidade dos outros, e passo muito tempo lá dentro.
  • Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu finjo que não vejo, aquilo não é meu problema. Eu caio de novo lá dentro. Não posso acreditar que isto aconteceu mais uma vez, devia ter aprendido a lição, e mandado alguém fechar o buraco. Demoro muito tempo para sair dali.
  • Eu caminho pela rua. Existe um buraco calçado. Eu o vejo. Eu sei que ele está ali, porque já caí duas vezes. Entretanto, sou uma pessoa acostumada a fazer sempre o mesmo trajeto. Por causa disso, caio uma terceira vez; é o hábito.
  • Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu dou a volta em torno dele. Logo depois de passar, escuto alguém gritando - deve ter caído naquele buraco. A rua fica interditada, e eu não posso seguir adiante.
  • Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu coloco tábuas em cima. Posso seguir meu caminho, e ninguém mais tornará a cair ali.

Corpos estendidos no chão


Esta crônica é praticamente uma cópia xerox da nossa mesmice sem eco, porque trata de um tema ao qual nos habituamos a aceitar sem reagir, sem fazer nada, a não ser levantar as mãos e, para quem acredita na proteção divina, implorar para não ser morto. Coisa que na maioria das vezes não é atendido, a menos que tenha dado a senha do cartão de crédito para o procurador dos céus, o Sr. deputado Feliciano, que afirmou que "não pagou, deus não faz..." 

O povo brasileiro, aquele que está diariamente na fila para ser vítima da violência, aguardando a vez para tremer pela vida diante do revólver covarde de um bandido mais covarde ainda quando escuta a frase aviltante: "perdeu, perdeu, vagabundo..." E vagabundo, a bem da verdade, são os que estão a caminho do trabalho, levando os filhos para as escolas ou que se arriscam a comer um sanduíche até mesmo em lanchonetes de periferia ou os abastados que se atrevem a frequentar restaurantes elegantes. 

Arrastão deixou de ser uma ação de recolher do mar a rede de pesca para ser conhecido como assalto no atacado com violência. Não é a toa que os programas policiais têm a audiência que têm. Uma parte dos telespectadores, numa espécie de atualização da violência urbana que o torna refém mais estressado quando põe os pés fora de casa nem que seja para ir logo ali, na esquina que seja; do lado da bandidagem, para se regozijar dizendo, do alto da sua certeza de impunidade, "é nóis na fita!", comemorando como se fossem gols a morte de um pai de família, uma criança, uma mulher grávida ou não, um idoso, um circunstante que deu azar e encontrou a sua bala perdida.

Nada do que se diga sensibiliza mais as autoridades com seus discursos escritos pela sua assessoria, preocupada apenas com os índices de popularidade de seus clientes. Desculpas esfarrapadas, autoridades explicando o inexplicável, as alegadas faltas de recursos que só faltam porque foram desviadas ou comidas pela gula crescente do superfaturamento. Até aqui, nenhuma novidade. Vai ver somos realmente os "vagabundos", como nos chamam os bandidos quando nos apontam uma arma nervosa alugada com numeração raspada, esperando apenas um piscar de olhos nosso para puxar o gatilho. 

A moda agora é atirar na cabeça e nem precisa que a vítima tenha reagido. É por prazer mesmo, para ganhar mídia, para aparecer bem na fita. A certeza da impunidade da violência brasileira ficou tão conhecida que está se internacionalizando; os direitos humanos estão tão rigorosos na defesa da integridade dos bandidos e na blindagem de menores de idade com dezessete anos, onze meses, trinta dias, 23 horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos, que esse holandês experimentou matar uma criança, deixá-la apodrecendo dentro de um quarto de hotel e preparar uma caixa para colocar o corpo e desová-lo em qualquer lugar de Fortaleza que se enfeita para a Copa das Confederações e a outra, a do Mundo.

Os bandidos estão unidos, organizados e "bandido unido jamais será vencido" e nóis, ou tóiss? Ah, "nóis nunca tá bem na fita" porque "nóis", do lado de cá, tá sempre estirado no chão, coberto por um lençol e cercado de curiosos sorridentes vendo o desespero de parentes que depois aparecem dizendo que "só quero justiça!" Que justiça, minha senhora? Que justiça, meu senhor? A dos homens tarda pra caramba e a divina só com a senha do banco.

A. CAPIBARIBE NETO 

Pronto, falei!!!


EsSe é O nOsSo PoVo BrAsIlEiRo

Meus nobres alunos, acredito que vocês entendam ou se esforcem para entender o texto que se segue, pois infelizmente, se existe algo que no Brasil é diferente, é capacidade de "esculhambar" termos, ideias e movimentos... a começar pelo termo "primavera brasileira", país onde 70% do seu território não tem definição nítida das estacões do ano e os movimentos começam justamente no "inverno"... eu lanço aqui uma aposta: em duas, ninguém vai estar mais falando disso... é lógico que sou favorável a uma retomada de consciência da população e que adoraria ver 1 milhão de pessoas cercarem o Congresso Nacional ou aqui no RIO A ALERJ se posicionando de forma firme, democrática, porém ordenada... mas infelizmente isso não se percebe... não existe foco, é tudo disperso e na base do OBA OBA! "o Brasil acordou", "O POVO ACORDOU", "PRIMAVERA BRASILEIRA"... nada! O povão continua ouvindo "lek, lek, lek..." discutindo futebol e assistindo o lixo da programação da GLOBO, SBT, RECORD... além dos pastores pilantras evangélicos... o que está ocorrendo é uma insatisfação da classe média urbana que se divide em dois grupos: OS QUE ODEIAM O PT de maneira fascista (Partido Político da Presidenta e do seu antecessor o "grande mestre" LULA) e os que tem consciência política, mas são uma minoria restrita as universidades e centros urbanos. Os que tem consciência não conseguirão sustentar isso por muito tempo, pois se trata de uma minoria.

Por isso e por muito mais é que acredito que toda essa papagaiada não vai dar em nada, a não ser sujar ainda mais o nome de nosso país no cenário internacional.
Pronto falei!!!!

Boa noite

16 de junho, por Luis Fernando Veríssimo


Hoje, 16 de junho, é o “Bloomsday”, um dia na vida de Leopold Bloom em Dublin, narrado por James Joyce no seu “Ulysses”.
Estive uma vez em Dublin. De certa maneira, conhecer Dublin é trair James Joyce. Stephen Dedalus, o herói autobiográfico de Joyce, precisou trocar a familiaridade de Dublin pelo silêncio e a sabedoria do exílio — “silence, exile and cunning” — para começar a forjar, na usina da sua alma, a consciência ainda por criar da sua raça, como anunciou, com típica grandiloquência irlandesa, no final de “Retrato do artista quando jovem”. Dedalus/Joyce voltou a Dublin na memória e a transformou num lugar mítico, uma das cidades chaves da literatura moderna, em “Ulysses” e “Finnegans wake”.
Mas você não chega à Dublin transfigurada de Joyce, chega em apenas outra capital do McMundo. O Rio Lifey, mesmo com uma simbólica lua cheia em cima, é apenas um rio que divide a cidade, não é o rio recorrente da vida que passa pelo Eden e deságua em si mesmo, ou Anna Livia Plurabelle, a mulher-rio, de “Finnegans wake”. Nem o homem sentado ao seu lado no “pub” é a condição humana incorporada na última versão do Leopold Bloom. Aliás, provavelmente é um turista alemão, nada mais longe da condição humana.
A cidade dá a devida atenção a Joyce. Há uma estátua dele numa rua central, um centro de estudos e um museu com seu nome e um Hotel Bloom (com um previsível “Molly Bar”, em homenagem à lânguida sra. Bloom, cujo “stream of consciousness” em “Ulysses” fez história literária e escândalo e levou o livro a ser proibido em vários países).

Estátua de James Joyce

Imagino que o dia 16 de junho em que se passa toda a ação de “Ulysses” seja comemorado de algum modo na cidade. Mas é impossível evitar a sensação de que Joyce representa para Dublin o mesmo problema que Freud representa para Viena.
São dois filhos complicados, com ideias e obras não facilmente reduzíveis para folhetos turísticos, e que têm pouco a ver com o espírito do lugar. Em Viena, o desconforto é maior. A Dublin mitificada de Joyce, afinal, não era um lugar lúgubre. Já Freud lembra tudo que a cidade da valsa e da torta de chocolate nem quer saber.
Mas a Dublin que a gente espera é a vista do exílio, o que quer dizer que chega-se lá para desconhecê-la. Depois de passar quatro dias em Dublin e gostar da sua jovialidade e alegre familiaridade, você se sente tentado a pedir desculpas a Joyce. Por confraternizar com o inimigo.

Contradição


Vejam a contradição destes novos "revolucionários".

São contra o Bolsa Família e a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil. Acabam se igualando ao Arnaldo Jabor.

Na minha época de protestos, não criticava programas sociais. 

Ops, na minha época não havia programas sociais.

Retratos do Rio - Favelas cariocas têm o maior aumento de renda

Em dez anos, crescimento foi de 109%, acima do ganho per capita na cidade e no país

Grandes eventos, recuperação econômica e pacificação são as causas do fenômeno

A renda per capita dos moradores das favelas cariocas cresceu 109% entre 2000 e 2010, passando de R$ 244 para R$ 510, mostram dados colhidos pelo IBGE. O ganho ficou acima do que foi constatado nos aglomerados subnormais — como são classificadas as favelas — do país: 85% (de R$ 200 para R$ 370), informam Natanael Damasceno e Selma Schmidt. Na cidade, o aumento foi de 100%. Segundo especialistas, a recuperação econômica do Rio aliada à preparação para os grandes eventos e à pacificação explicam o fenômeno. Estudo do Instituto Pereira Passos revela, porém, que desigualdades entre asfalto e favela persistem.

Revoltas muito além dos 20 centavos


Sistema que monopoliza os transportes públicos embolsa fortunas há anos e dá as cartas


No início da década de 80, com um salário mínimo comprava-se 500 passagens de ônibus em São Paulo. Em 2006, quando já estava em vigor a política de reajustes do mínimo acima da inflação, este só dava para comprar 175 passagens, segundo levantamento oficial do Ministério das Cidades. Hoje, mesmo com reajustes de 182% no mínimo de 2003 para 2013 (contra 78%dos salários em geral) o mínimo de R$ 678,00  só dá para comprar 211 passagens de R$ 3,20, menos da metade dos anos 80, quando todos sofriam com o arrocho salarial.

No período de janeiro 1995 a dezembro de 2002, a tarifa média dos serviços de ônibus
urbanos nas capitais brasileiras cresceu em torno de 204% (R$0,35 para R$1,20) contra o aumento de 108% do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-
DI). Ou seja, a renda da população não acompanhou este o aumento da tarifa, segundo números da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos.

Segundo essa entidade, por conta dos aumentos exorbitantes dos preços nas passagens, no Rio de Janeiro, já em 2008, os ônibus transportavam uma quantidade cada vez menor de passageiros. A média mensal de usuários caiu, em dez anos de 110 milhões para 85 milhões, uma redução de 22,7%. (O GLOBO, 06/04/2008). E hoje não chega a 69 milhões.
 

Governos generosos reduziram impostos a zero

Nesse período, os governos foram generosos mais da conta com as empresas de ônibus. No Rio de Janeiro, elas não pagam impostos e ainda recebem subsídios da Prefeitura. Desde 2010, o prefeito Eduardo Paes reduziu de 2% para 0,01% o ISS dos transportes municipais, uma renúncia de R$ 33 milhões por ano. O ICMS do Estado também está no mesmo patamar.

As dádivas com dinheiro público não se limitaram aos governos municipais e estaduais, sempre bem tratados pelos empresários, mas chegaram à União. Agora em junho, por ato da presidente Dilma Rousseff, todas as empresas de ônibus do país ficaram isentas do COFINS e do PIS, com o que o governo federal deixa de arrecadar R$ 1 bilhão por ano.

Todas as iniciativas nas áreas de transportes nas grandes cidades são direcionadas para favorecer as empresas de ônibus. Os prefeitos têm desistido ou recusado projetos com veículos sobre trilhos para não afetar os seus interesses. No Rio de Janeiro, desde o início dos anos 90, em seu primeiro governo, Cesar Maia anunciou a implantação do VLT da Penha à Barra. Acabou mudando de idéia no meio do caminho. 

Android # iPhone # Blackberry