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Conselho da Vovó Briguilina

Insista.
Pequenos riachos transformam-se em grandes rios
Grandes rios transformam-se em mares
Continue caminhando e se transformará no universo.



Facebook testa botão "Comprar"

O O Facebook começou a testar hoje um novo recurso na rede social: o botão “Comprar”. A partir dele, vai ser possível adquirir itens direto do feed de notícias, sem precisar sair do site. A opção deve aparecer nas versões móvel e web nos próximos dias.




A iniciativa é mais um passo no sentido de unir cada vez mais anunciantes e possíveis compradores. Por enquanto, apenas algumas empresas de pequeno porte dos EUA terão produtos disponíveis para compra. Os usuários poderão ainda escolher se as informações de pagamento para próximas transações serão salvas ou não.




Segundo a rede social, o recurso conta com medidas que garantem experiência de pagamento protegida e segura. “Nenhuma informação de cartões de débito e crédito fornecida será divulgada a anunciantes”, explica a página de negócios do Facebook.

No meu tempo não tinha televisão!

facebook-skype Essa frase me perseguiu durante toda a minha infância. O meu pai dizia isso toda vez que percebia uma novidade no ar ou via uma pontinha de progresso entrando pela porta da sala da nossa casa.

Durante décadas e décadas, ouvimos que quando ele era menino, o sucesso era um rádio GE que ficava no saguão do hotel do seu pai, meu avô. Era dali que saiam as notícias da guerra, a sonoplastia bizarra das radionovelas, a voz de Aracy de Almeida cantando Palpite Infeliz e os gritos de gol de Oduvaldo Cozzi.

O meu pai parecia se orgulhar de ter vivido num mundo sem televisão. Quando os seus filhos se reuniam para ir ver Os Jetsons na casa da vizinha, ele achava que o mundo estava acabando, que aquela invenção era a maldição do século, século passado.

Quando começávamos a comentar os programas como Bola Murcha, Agarre o que puder, quando começávamos a imitar os personagens da Rua do Ri Ri Ri ou Times Square, ele sempre voltava com aquela história de que no seu tempo não tinha televisão, não tinha essas bobagens.

Outro dia fui fazer uma palestra no interior do Paraná e as pessoas arregalaram os olhos quando comecei a listar as coisas que não existiam no meu mundo juvenil.




Vivíamos sem micro ondas, por exemplo. A comida era esquentada uma a uma no fogão. No meu tempo não tinha protetor solar. A lembrança que tenho dos nossos verões na Cidade Maravilhosa é de bolhas no corpo inteiro e muito Caladryl.

Fui revelando pra eles que não havia celular, apenas um telefone preto e fixo que ficava geralmente na sala. Não havia supermercado, as compras eram feitas em mercadinhos e se você quisesse um quilo de feijão, tinha que pedir ao vendedor.

- Um quilo de feijão, por favor!

Contei que no meu tempo não tinha controle remoto e nós ficávamos esperando alguém levantar para pedir.

- Aproveita que está de pé e muda o canal!

Não havia leite longa vida. Comprávamos leite todo dia e colocávamos pra ferver logo, porque senão azedava rapidinho. Imagine que não havia cerveja em lata, só em garrafas de vidro e das grandes. Acredita que vivíamos sem código de barra?

Não havia cartão de crédito, nem caixa eletrônica. Se precisasse de algum dinheiro, era preciso ir ao banco, enfrentar uma fila enorme, entregar o cheque pro caixa, esperar ele ir lá dentro conferir o saldo e a assinatura numa ficha de cartolina.




No meu tempo não havia selfie. Lembro do meu pai reunindo toda a família, colocando a Rolleiflex dele num tripé, apertando o botãozinho e correndo pra poder sair bem na foto.

Não havia compra pela Internet. Em Belo Horizonte, a minha mãe ligava pra Drogaria Araújo e o cara vinha de fusquinha trazer o Benzetacil. Aquilo era o progresso, o começo de tudo.

Numa outra palestra no interior de Minas Gerais, quanto mais eu ia enumerando coisas que não havia no meu tempo de jovem, mais velho ia me sentindo. Quando eu fui explicando que vivíamos sem Instagram, sem Easy Taxi, sem e-mail, sem Google, sem Facebook, sem tudo isso, uma jovem levantou o dedo e perguntou:

- Não tinha Netflix?
por Alberto Villas

Humor - The i-piauí Herald

Flamenguista é hospitalizado ao descobrir que o time não é Alemanha

GÁVEA OCIDENTAL - Kléberson Jorge do Nascimento, de 21 anos, deu entrada hoje de manhã no Hospital Miguel Couto com diversos traumas pelo corpo. Segundo o boletim médico, o primeiro trauma foi causado pela constatação de que o time do Flamengo não jogará como a seleção alemã. "O paciente balbuciava palavras desconexas em alemão, como 'Nur die Liebe, so ist hier die Hölle drehen'", disse o médico Aldair Moura.



Parentes de Kléberson relataram que o jovem vinha acumulando doses de otimismo desde que a Alemanha goleou a seleção brasileira vestindo um uniforme rubro-negro. "A cada gol, ele gritava 'Mengo' pela janela. Chegamos a medicá-lo com Semancol, mas não surtiu efeito", explicou sua mãe Matilde do Nascimento, que completou: "Quando ele viu o Podolski com a camisa do Flamengo após a Alemanha ser campeã, ele foi para a rua comemorar a contratação", lamentou a matriarca.


Ontem, quando o Flamengo perdeu, em casa, para o Atlético PR, Kléberson chamou o técnico Joachim Löw de burro. Ao olhar para o banco de reservas e avistar a figura de Ney Franco, o jovem teve uma síncope. "Depois, ele virou para o campo e viu Alecsandro, Lucas Mugni e Everton. O baque foi muito grande", lamentou o amigo Adriano Pereira.

Campeao alemao doa premio para cirurgias em 23 crianças brasileiras

O meia Mesut Özil, titular da Alemanha na campanha do tetracampeonato mundial na Copa 2014, anunciou em sua página no Facebook que doou o dinheiro da premiação recebida pelo título para financiar as cirurgias de 23 crianças brasileiras doentes. Ele já havia bancado as operações de 11 delas antes do Mundial, e decidiu elevar o número para igualar a quantidade de jogadores no elenco da seleção.

"Queridos fãs, antes da Copa do Mundo eu ajudei na cirurgia de 11 crianças doentes. Já que a vitória na Copa do Mundo não foi apenas por causa de 11 jogadores, mas pelo nosso time inteiro, eu vou agora elevar o número para 23. Esse é o meu agradecimento pessoal pela hospitalidade do povo brasileiro", publicou Özil em sua página na rede social.

Segundo o jornal britânico Express, o dinheiro doado pelo meia do Arsenal ultrapassa US$ 400 mil - cerca de R$ 880 mil. A quantia foi passada a projetos de caridade do Brasil, que serão os responsáveis por bancar as cirurgias.

O agente do jogador também negou rumores de que Özil vá doar dinheiro para as crianças de Gaza, na Palestina, mas deixou a possibilidade aberta para o futuro.

Queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia com 295 pessoas abordo

O que disse o O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, em sua conta no Facebook:

"Minhas condolências pela queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia. Essa tragédia matou centenas de pessoas de diferentes paises e causou um enorme pesas para quem perdeu seus entes queridos. Lamento pelas vítimas", disse ele.


A princesa e o tarefeiro

Alfredo achava que uma esposa devia ser “trabalhadeira” como ele, e uma mãe presente para os filhos. Diferente de sua mãe, uma mulher fútil e uma mãe ausente. Ela vivia às turras com o marido que se queixava da falta de apoio da esposa. Os ideais de casamento de Alfredo construíram-se, portanto, em oposição às más experiências que teve em casa quando criança.

Letícia, ao contrário, admirava o pai que era um cavalheiro e provedor, que se dava muito bem com sua mãe, uma elegante senhora dedicada à vida em alta sociedade e a obras de caridade. Leticia imaginava ter um marido dedicado à esposa, tal como seu pai fora para sua mãe. Queria que Alfredo assumisse todas as zeladorias da vida (da declaração de imposto de renda e conserto do carro, ao planejamento das viagens). Não aceitava ter que cuidar dos filhos em período integral, precisava de tempo para encontrar amigas, ir à academia e fazer compras, e delegava a educação das crianças a duas babás, tal como sua mãe fizera.

Como você pode imaginar divergências nas Concepções de casamento causam reações emocionais intensas, e Alfredo e Leticia viviam indignados um com o outro. Também divergiam sobre os direitos e deveres de sogra. Alfredo achava que a mãe de Letícia não deveria ter a chave de sua casa, e Leticia, muito ligada à mãe, acreditava ser normal a mãe ter livre acesso à sua casa e opinar sobre a educação dos seus filhos.


Mas, apesar da indignação que divergências sobre concepções de casamento causam, este é um item com grandes possibilidades de ser ajustado entre vocês. E por que? Porque diferenças sobre direitos e deveres de marido e mulher são, em grande parte, disputas conceituais (de valores e concepções). E por incrível que pareça a prática mostra que nossas convicções conceituais são mais fáceis de mudar, pois respondem mais facilmente a ponderações. Ou seja, aos poucos, argumentos sensatos e uma visão moderna podem ser aceitos (quando é muito difícil, um terapeuta de casal pode ajudar muito). Ao contrário de divergências de gosto e interesses, que raramente mudam por causa de argumentos e ponderações.

Foi o que aconteceu com Letícia e Alfredo. Ela, por exemplo, conversando com amigas e com uma terapeuta, entendeu que o modo atual de educar filhos exige mais a presença tanto da mãe como do pai, ou seja, que a educação atual implica relações de afeto intensas entre pais e filhos. Também compreendeu que o homem moderno nem sempre segue o modelo que ela conhecia do seu pai, de marido provedor e cavalheiro.

Alfredo, por sua vez, entendeu que Letícia não era por temperamento adequada para maternidade, e que ela tinha sido criada para ser uma “princesa”, não mãe e não mulher trabalhadeira “pau para toda obra”.


Embora, Letícia não tivesse condições de mudar em todos aspectos, ela entendeu que alguma coisa ela teria de mudar. Ele também percebeu que estava demasiado focado em trabalho, deveres e em poupar dinheiro, deixando pouco espaço para lazer e romance. Ambos conseguiram, aos poucos, negociar um novo pacto de casamento, redefinindo papeis de homem e mulher e direitos e deveres de marido e mulher.

Portanto, se vocês tiverem divergências sobre os papeis de cada um no casamento, saiba que por mais terríveis que pareçam as brigas e por mais intransigente que pareça seu parceiro, vocês têm grande chance de se acertarem. Desde que consigam conversar com calma e aos poucos, negociando novas possibilidades. Se não conseguirem fazer isso sozinhos, um terapeuta de casal provavelmente poderá ajudá-los.

* Luiz Alberto Hanns - terapeuta com mais de 20 anos de prática clínica e autor de “A Equação do Casamento -- O que pode (ou não) ser mudado na sua relação” (Paralela). Na coluna “Vida a Dois”, ele fala sobre os desafios da vida em casal.

Manchetes, por Luiz Fernando Veríssimo

Há noticias de primeira página que nunca chegam à primeira página. Ou por falta de espaço — caso do Brasil no ultimo mês, quando o futebol dominou as primeiras páginas de todos os jornais — ou por decisão editorial.

Entre as notícias de primeira página que não viraram manchete durante a Copa está a declaração formal das Forças Armadas brasileiras que nada de anormal, como tortura e mortes, aconteceu em qualquer dependência militar no Brasil no período da ditadura. E pronto.

Notícia paralela que também ficou nas páginas internas, ou só com chamada na capa, foi a da prescrição do caso da bomba no Riocentro, que não será mais investigado. Também: assunto encerrado.

Quem insistir que houve tortura e morte nos quartéis durante a ditadura, segundo o relato de sobreviventes e averiguações criteriosas já feitas, estará chamando a instituição militar brasileira de mentirosa. Sobre a ação criminosa abortada pela explosão prematura daquela bomba no Puma jamais se saberá mais nada.

Outra noticia que merecia manchetes, mas não passou do bloqueio da Copa, foi a de que, dos 32 países que participaram do campeonato, o Brasil foi o que apresentou maior queda nos índices de mortalidade de crianças de até 5 anos de idade nas últimas décadas.

Maior do que ocorreu na Alemanha, na Holanda e na Argentina, para ficar só nos quatro finalistas da Copa. Os dados são da Parceria Para a Saúde Materna e Recém-Nascidos e Crianças, entidade coordenada pela Organização Mundial da Saúde.

A divulgação destes números com o destaque merecido talvez diminuísse os insultos à presidente, que, estes sim, sempre saem na primeira página. Ou talvez aumentassem, vá entender.


POR QUÊ?

O terremoto que arrasou Lisboa também sacudiu a intelectualidade europeia da época, que se dividiu entre os que consideravam a catástrofe um ato de Deus para punir a pecaminosa capital portuguesa e os que diziam que a natureza, e não um Deus cruel, era responsável pelo cataclismo.

Voltaire manteve que o terremoto provava a inexistência de Deus e fez pouco dos que defendiam que era um castigo divino, num famoso poema em que perguntava: se o objetivo era acabar com o pecado, por que escolher logo Lisboa e não Paris, onde havia muito mais pecadores, “mergulhados nas delicias”, do que em Lisboa?

“Lisboa está arruinada”, escreveu, “e dança-se em Paris.” Exatamente o que sentimos depois dos 7 a 1, guardadas todas as gigantescas proporções. Nosso futebol está arruinado, e dança-se em países que não têm metade das nossas taças e glórias. E por que nós?!

Mensagem da tarde

Por mais difíceis que as coisas possam parecer
Acredite
São apenas difíceis
Não impossíveis! 

Prima de Eduardo Campos critica "nova política"

Neta e Miguel Arraes, a vereadora de Recife (PE), Marília Arraes (PSB), tornou-se um incômodo para o candidato à Presidência Eduardo Campos, seu primo. Na Câmara de Vereadores, ela tem imposto derrotas ao governo após aliar-se à oposição.

Já nas redes sociais, Marília põe em xeque a chamada “nova política” proposta pelo presidenciável.

“Acredito que em política a gente tem que ter lado”, diz a parlamentar em uma de suas publicações.

“E esta coligação em que está o nosso partido é muito mais semelhante à União por Pernambuco do que à Unidade Popular, de Miguel Arraes e Pelópidas”, comparou na semana passada.

A União Por Pernambuco, formada à época pelo PMDB, DEM e PSDB foi a coligação que derrotou Miguel Arraes. A chapa tinha como uma de suas principais lideranças Jarbas Vasconcelos (PMDB) que atualmente é aliado de Eduardo Campos.

Mas o racha político na família não é novo. Ele ficou evidente após Campos tentar impor o seu filho, João Campos, como presidente estadual da Juventude Socialista Brasileira (JSB), o que lhe garantiria uma cadeira na Executiva do PSB-PE.


À época, Marília denunciou a ingerência política, o que levou Campos a desistir de seu projeto familiar.

Depois disso, ela manteve seus ataques ao primo. Em postagens recentes, a parlamentar criticou o que seria a busca do “poder pelo poder” que Campos imprime em Pernambuco e em sua campanha presidencial.

No mês passado, dizendo-se frustrada com os rumos do PSB, a vereadora desistiu de candidatar-se à Câmara dos Deputados. Ela afirmou que não poderia representar um projeto político no qual não acredita.

A parlamentar também acusou o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), de fazer uso político da Secretaria da Juventude para tentar agregar aliados ao projeto de Campos.

Por Marcos Paulo Lima

Google ensina a desenvolver apps para Android

A Google vai mostrar o "caminho das pedras" aos interessados em criar aplicativos para Android. O curso, feito em parceria com a organização educacional on-line Udacity, é destinado a novos desenvolvedores do sistema operacional que já possuem noções de programação.




Entre os temas abordados estão os passos básicos da construção de um aplicativo e as melhores práticas de desenvolvimento móvel, não só do Android. As aulas serão realizadas pela internet e todo o material necessário está disponível aqui para download gratuito. Todo o conteúdo está em inglês.




Há uma alternativa paga, e quem optar por ela ganhará certificado do curso, acompanhamento de treinadores e feedback contínuo sobre os estudos. Para tal, é preciso desembolsar US$ 150 mensais.

Se avexe não Nassif

Não há nada tão
Retrógrado
Conservador



Dissimulado e desonesto
Que o Aócio não consiga piorar.

by Gardenal

Saúde coletiva

O mundo está louco pra caralho...
Antes do jantar ontem à noite, saí para comprar pão e leite no supermercado.

O pão fica no fundo do corredor 14 e a menor fila para o caixa ficava na frente do corredor 8.

Na caminhada entre o pão e o caixa vi algo que acho bem difícil de processar.

Há milhares de estudos que destacam o estado chocante de nossa saúde coletiva. Para simplificar, apliquei as estatísticas a 100 pessoas aleatórias. Esta é a cara do mundo hoje.




Ninguém é suficientemente ativo
A maioria das pessoas está com um peso pouco saudável

No Sessions, todo os dias vemos como isso impacta as pessoas, emocional, física, espiritual e financeiramente.

Pra falar francamente, estamos num estado de emergência. Estamos encarando um desafio de saúde sem precedentes históricos.

E, ainda assim… Continua>>>

Profissões distintas

Conta o Mestre Dines que:

"Em Portugal, quando um jornalista passa a trabalhar como assessor de imprensa, comparece ao sindicato e entrega a carteira de Jornalista, porque a partir daquele momento ele deixa de trabalhar com a Verdade, e vai trabalhar com "uma verdade".



Uma coisa é ser Jornalista.

Outra coisa é ser Assessor de Imprensa.

São profissionais distintos. Importante que, cada um exerça sua profissão com respeito e dignidade.

Sobremesa - Neno Cavalcante

Móveis sacro

Marcenaria em Iguatu-Ceará vira referência

Iguatu. Esta cidade é referência na fabricação de peças sacras no Ceará. O marceneiro Antonio Lopes, da empresa Genial Móveis, está no mercado de móveis planejados há 22 anos e dedicou-se à arte de produzir altares, mesas eucarísticas, santuários, púlpitos, pedestais, cadeiras, coluna e nichos. Durante o tempo de atividade, centenas de peças foram produzidas para igrejas nas Dioceses de Crato, Iguatu e Quixadá. Agora, a ideia é ampliar a o serviço para outras regiões.

Lopes divide o espaço entre a produção de móveis planejados de madeira para residências, lojas e escritórios, e de objetos sacros para igrejas. "O mercado permanece concorrido, mas quem tem qualidade encontra espaço, porque a demanda é elevada e há oportunidades para todos", frisa. Na avaliação de Lopes, os móveis de madeira permanecem como produto nobre. "No passado, a produção local era simples, vendida em lojas populares, mas havia aqueles decorados, vindos de outras regiões, que atendiam ao gosto de uma clientela mais sofisticada".


A partir de 2000, dez anos após ter uma marcenaria produzindo móveis comerciais e residenciais, Lopes começou a receber encomendas de fabricação de peças sacras. Inicialmente, o então bispo da Diocese de Iguatu, dom José Doth, fazia os projetos. "Ele me procurou com desenhos bem feitos e gostei da ideia e do desafio", conta. "Fiz muitas peças para a Catedral de São José, em Iguatu, que estava em construção na época".

A qualidade dos móveis obteve a aprovação do bispo e despertou a atenção de outros padres da diocese. "A partir desse trabalho, as encomendas foram ampliadas", relembra. Entretanto, ficaram limitadas à diocese de Iguatu. "Somos exclusivos, na região, na produção de móveis religiosos", frisa Antonio Lopes.

Nesse período, a marcenaria também recebeu encomenda de móveis para igrejas evangélicas, como cadeiras e púlpito, mas em menor escala. Lopes tem orgulho de ter organizado a marcenaria, única da região que dispõe de cabine para serviço de pintura e laqueadura das peças de madeira. "Fiz investimentos, adquiri equipamentos e treinei o pessoal", diz.


Mais informações:
Genial Móveis
Rua Nelson de Souza Alencar, 366
(88) 3581. 3866 / (88) 9222.5707
genialmoveis@hotmail.com
Iguatu-CE

por Honório Barbosa
repórter

Muricy é o preferido para ser o novo técnico da seleção brasileira, aponta *Ibope

Técnico do São Paulo tem 25% de preferência. Zico aparece em segundo com 20%

O técnico Muricy é o preferido da torcida para assumir a Seleção após a saída de Luiz Felipe Scolari, segundo pesquisa realizada pelo Ibop entre os dias 14/15 e 16 de julho, em 333 municípios brasileiros, com 7.777 entrevistados (não existe margem de erro).




O treinador do São Paulo alcançou 25%% da preferência em uma lista que tinha outros oito nomes:

Zico, Tite, Vanderlei Luxemburgo, Carlos Alberto Parreira, Mano Menezes, Marcelo Oliveira e Cuca.

*Instituto Briguilino de Opinião Pessoal

Eleição 2014

A campanha ainda demora um pouco
por Murilo Aragão - cientista político

Há uma enorme expectativa em torno das próximas pesquisas eleitorais, tanto por parte da oposição quanto do governo. Todos querem saber qual o dano ou o benefício que a Copa pode ter trazido para a presidente Dilma Rousseff (PT).

O ponto é este: até onde o resultado do Mundial atrapalhou o projeto de reeleição de Dilma? E por quê? Pelo simples fato de que muitos disseminaram a ideia de que o evento ia ser um fiasco e que “não é possível que a Dilma passe incólume”.

O resultado de tudo, no entanto, foi o menos esperado. A Seleção foi muito mal em campo e a Copa foi muito bem, a ponto de os canadenses do The Globe & Mail, entre outros, sugerirem que o campeonato de futebol seja feito para sempre no Brasil.

Deus nos livre! É muito mais fácil ganhar a Copa fora do país do que em casa. Aqui a Seleção tem de jogar contra a Fifa, o governo, a oposição, a imprensa, a “sinistrose”, os argentinos e, ainda, contra os demais times.


Voltando ao ponto: qual a sensação que teremos nas pesquisas? Desconfio que menos negativa do que a oposição gostaria. E, também, menos positiva do que o governo tanto deseja. O primeiro momento deve ser mais ou menos, sem grandes mudanças para Dilma, o que, no limite, é muito bom para ela, já que a Copa era um “problemaço” em potencial.

Para a oposição, a Copa não foi boa. Não alavancou ninguém nem atrapalhou o governo. Com o final do evento, o cenário se abre para as eleições, mas a transição não será automática. O país ainda vai viver algumas semanas de letargia política, ajudada pelo recesso branco no Legislativo e pelas férias do meio do ano.

Em algumas semanas, a decepção das derrotas em campo e o sucesso do evento terão sido assimilados e o front das dificuldades da presidente será mesmo a economia, que não anda bem. Porém, a campanha começará de verdade com o início da propaganda eleitoral em rádio e TV, em 19 de agosto. Até lá, o debate vai seguir em ritmo lento, tropical e relaxado. O que, de certa forma, favorece Dilma, já que quanto menor e menos intensa for a campanha melhor para ela. Sem fato novo, a campanha será decidida pela "sensação térmica" da economia.

Mentira Mervalina

Em artigo no O Globo, Merval Pereira afirma que:

"A aprovação na Câmara dos Deputados terça-feira do pedido de urgência para votar um decreto legislativo que anula o decreto da presidente Dilma Rousseff que cria conselhos populares em órgãos da administração pública"...

Pergunto a ele e demais que concordam e espalham esta mentira:

Quais conselhos a presidente Dilma Roussef propõe criar no decreto Nº 8243?

Respondo: Nenhum!




Portanto os motivos para a oposição ser contra o decreto, é outro.

Qual?

Psdb, Dem, PPS e todos que votarem contra a PNPS - Política Nacional de Participação Social - e o SNPS - Sistema Nacional de Participação Social - são contra a participação popular nas decisões de governos e do Estado. Eles querem distância do povo.

Saiba mais sobre o decreto 8243 Aqui



Economia

Quem é Brics e quem é Wall Street?
por Saul Leblon na Carta Maior

Aécio Neves resolveu mostrar a família no site de campanha.

Aquela coisa de ‘elevar’ o leitor ao nível do tanquinho de areia do ensino infantil. Aécio é filho de; pai de; tio de; neto de ... (a foto de Tancredo na parede só falta sorrir, como nos desenhos animados).

A vida é bela; a família mais bela de todas garante que o candidato tucano é um cara bacana...

A ideia, dizem os assessores, é combater o estereotipo do playboy desregrado, que pelo visto calou fundo nas pesquisas.




Aécio deveria mostrar outras filiações, as históricas, aquelas que decorrem de opções feitas na vida pública, não as herdadas na corrente sanguínea.

As eleições brasileiras de outubro –é forçoso reiterar, como tem feito Carta Maior-- não podem ser desperdiçadas em um fabulação publicitária feita de personagens simpáticos e imagens cativantes.

As eleições de outubro dialogam com um poder nada simpático.

Apesar da presença invisível nos palanques, como tem sido dito neste espaço, ele detém a singular capacidade de asfixiar o debate nacional, ademais de condicionar a agenda dos partidos e governantes, antes e à revelia do escrutínio das urnas.

A fonte desse poder invisível remete à hegemonia das finanças globalizadas em nosso tempo.

Sua supremacia reduz de forma importante o repertório das iniciativas políticas nacionais.

Não é uma jabuticaba brasileira.

O que vale para o Brasil não é diferente do que ocorre na Argentina, mas também na França, ou na Nigéria.

O ingrediente decisivo da luta pelo desenvolvimento, a soberania reordenada pelo voto democrático, e o poder indutor do Estado, operam hoje por instrumentos sob forte turbulência e restrição.

Não há novidade nisso, claro.




Nas transições de ciclo de desenvolvimento, porém, quando decisões estratégicas devem ser tomadas para desobstruir o passo seguinte da história, tais restrições assumem contornos de uma asfixia quase imobilizante.

É o caso da encruzilhada brasileira atual.

Mudanças de fundo são requeridas para inaugurar um ciclo de investimentos.

Sem avanços na infraestrutura e na produtividade, estreita-se a margem de manobra para consolidar um novo estirão na redistribuição da renda, na redução da desigualdade e na universalização de serviços de qualidade.

As opções são duas.

Entregar a rapadura de vez aos mercados, deixar que eles resolvam os impasses na base do arrocho; ou tentar erguer linhas de passagem de um novo ciclo convergente da riqueza.

A segunda escolha requer a força e o consentimento de uma ordenação pactuada da sociedade e da economia.

Estamos, portanto, diante de uma encruzilhada da democracia.

A ruptura dessa asfixia no ambiente global acaba de registrar um capítulo importante nesta 3ª feira ( 15-07) .

Um novo banco de desenvolvimento e um fundo de reservas alternativos ao Banco Mundial e ao FMI foram criados na reunião de Cúpula dos líderes dos Brics, realizada em Fortaleza, no Ceará.

A mídia conservadora fez pouco diante desse ensaio de Bretton Woods cearense e preferiu afogar a atenção dos seus leitores naquilo que é secundário.

A saber: o valor dos fundos iniciais e a ocupação de cargos no novo banco ,em que o Brasil terá a estratégica diretoria encarregada de planos de investimento e expansão.

A Índia inaugurará a presidência rotativa e a China sediará a instituição em Xangai.

O desdém em relação aos valores iniciais envolvidos (US$ 100 bi de fundo de reservas e um funding de US$ 50 bilhões, no caso do banco de desenvolvimento) precifica a ignorância ou a má fé, ou as duas coisas juntas, na abordagem obtusa da emissão conservadora.

O que está em jogo no xadrez do século XXI é a construção de novas estruturas de poder global que rompam com os frangalhos resultantes do colapso de Bretton Woods.

Hoje, o FMI e o Banco Mundial restam como um zumbi da arquitetura disciplinadora do capitalismo imaginada para a ordem internacional em 1944.

Inteiramente prestativos aos desígnios dos mercados desregulados –que nasceram para disciplinar—funcionam, a exemplo das agencias de risco, como alavancas pró-cíclicas do vale tudo especulativo.

Na fase de valorização irracional dos ativos e de fastígio do crédito, certificam a higidez das estripulias de Wall Street --como nas vésperas do colapso de 2008; em seguida, acentuam a espiral contracionista, chancelando políticas de arrocho quando as bolhas especulativas explodem.

A reunião dos Brics no Brasil moveu as placas tectônicas dessa ruína cristalizada no xadrez mundial.

Os valores envolvidos ganham dimensões superlativas quando associados à contrapartida política do que está em jogo.

Objetivamente, e de forma consistente, a decisão dos Brics afronta a subordinação passiva das nações à desordem neoliberal.

Países que reúnem um PIB da ordem de US$ 16 trilhões, superior ao da Zona do Euro, e uma população conjunta de 3 bilhões de pessoas, informaram ao mundo que vão construir instituições que colidem com a lógica de Wall Street e de seus braços institucionais.




Convenhamos, não é uma notícia agradável para quem defende que o Brasil, por exemplo, dissolva a sua soberania, seu poder de consumo, o pré-sal e a sua industrialização –para citar alguns de uma longa série de itens -- no detergente global dos mercados desregulados.

Carta Maior considera que a iniciativa histórica dos Brics amplia o espaço político para um debate qualificado de sua contrapartida no plano regional e nacional.
Não por acaso os líderes dos Brics se reuniram com os da Unasul, em Brasília, nesta 4ª feira.

A filiação que importa saber e que Aécio não registrou em sua fábula familiar, portanto, é quem é Brics, quem é Unasul e quem é Wall Street na política nacional?

Claramente, a disputa presidencial de outubro opõe dois projetos de futuro que guardam correspondência com a clivagem evidenciada nas decisões da cúpula reunida em Fortaleza.

Traduzir esse debate em textos que abordem a dimensão internacional e nacional da nova ordem em construção é o objetivo do seminário virtual, ‘O Poder da Internacional Financeira’, que Carta Maior está promovendo em sua página (leia os textos já publicados de Márcio Pochmann e Tarso Genro).

Para ele estão sendo convidados intelectuais de todo o Brasil e do exterior.

Bom dia!

Viver é algo que não dá para deixar para depois