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A senhora Lo Prete e senhor Petrobrax, por André Araújo

 Dois comentários radiofônicos emblemáticos sobre o caso do apartamento do Guarujá e do sítio de Atibaia atribuídos à Lula. A competente jornalista Renata Lo Prete comentando no seu horário de 6ª feira na CBN a nova fase da Lava Jato diz que é extraordinária a importância dessa nova investigação, porque começa a ser desvendado o mundo das off shores. Por ser nova na casa a jornalista talvez não tenha sido informada que a TV Globo Ltda. é antiga e importante cliente desse mundo das off shores, comprou por US$221 milhões a Empire Investment Group Ltd., endereço em Road Town, Ilhas Virgens Britânicas, P.O. Box 3340, mas também tem outras no Uruguai, Ilha da Madeira, Antilhas Holandesas, Holanda. Nesse caso da Empire a off shore foi usada para compra de direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002, vendidos pela ISL suíça, braço mercantil da FIFA. A remessa de 221 milhões de dólares gerou uma autuação fiscal da Receita Federal de R$615 milhões em 2006, processo esse que ainda está rolando e, pela simples passagem do tempo, deve estar em R$1,6 bilhões. Portanto o espanto da Lo Prete com o fenômeno das off shores que lavam dinheiro é como falar de corda em casa de enforcado.


Paulo Moreira Leite - agora é oficial, Fhc sabia e não fez nada



Ao registrar em seu livro de memórias a confissão de que tinha todos os meios para investigar um esquema de corrupção na direção da Petrobras e não tomou nenhuma providência a respeito, Fernando Henrique Cardoso prestou um inestimável serviço ao país.
Embora o caso possivelmente possa ser considerado prescrito, se tivesse sido descoberto e denunciado durante seu mandato, entre 1995 e 2002, o então presidente poderia ter sido enquadrado no crime de prevaricação, tipificado no artigo 319 do Código Penal ("Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal").

Psdb escancara o jogo, quer entregar o pré-sal aos gringos

Tucademo José Serra (Psdb-SP) apresenta emenda que altera regime de partilha do pré-sal





 O ex-ministro José Dirceu, sempre denunciou que um dos principais motivos – se não o principal – por trás de toda a campanha e vasta exploração movida contra a Petrobras é o interesse da oposição conservadora, da direita brasileira e até interesses do capital internacional em privatizar a empresa.
Sempre lembramos que o pessoal do PSDB sempre tentou fazê-lo nos governos tucanos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) quando, inclusive, propuseram a mudança do nome da empresa para Petrobrax. Não conseguiram, então, ante as reações populares e a resistência da oposição de então, principalmente do PT.
Temos mostrado que a exploração e campanha de agora contra a estatal centra-se no fato de que eles não se conformam e querem mudar o modelo de partilha e a obrigatoriedade dos 60% de conteúdo nacional (fornecimento por empresas nacionais) na exploração do pré-sal. Olhem quem confirma isso agora…
“…imprescindível a revogação da participação obrigatória da estatal na partilha…”
O senador tucano paulista José Serra (PSDB-SP) acaba de apresentar emenda à Lei 12.351/10, a lei que reserva à Petrobras a condição de operadora única do pré-sal. Caso sua emenda seja aprovada, a estatal  perde essa condição. Serra vem defendendo – embora nem sempre de maneira clara, assumida – a venda de ativos da Petrobrás e retrocessos na Lei de Partilha.
Sua emenda alinha, como texto final: “Torna-se imprescindível então a revogação da participação obrigatória da estatal no modelo de exploração de partilha de produção, bem como da condicionante de participação mínima da estatal de, ao menos, 30% da exploração e produção de petróleo do pré-sal em cada licitação, disposições constantes da Lei n° 12.351, de 22 de dezembro de 2010.”
Vejam o texto completo da emenda com que Serra quer acabar com o modelo de partilha, disponível na página do Senado:http://www.senado.gov.br/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=120179




Resumindo:
O Psdb e demais que são a favor do regime de concessão querem doar o nosso petróleo e pior ainda, tirar dinheiro da Saúde e Educação.
Esse é o jeito tucademo de entregar o que não é deles.
Não tem jeito.
Quem patrocina uma privataria não se regenera.

Fhc: "Corrupção na Petrobras é uma mocinha de muito poucos anos, quase um bebê"

O "*porteiro da corrupção" disse a frase acima rebatendo a presidente Dilma Roussef, que havia afirmado:

"...a corrupção é uma senhora idosa".

Sei que o imoral faz ouvidos de mercador. Mas é bom relembrar: em 97 jornalista Paulo Francis denunciou os diretores da Petrobras de roubarem a empresa terem conta na Suiça. Que fez a diretoria da Petrobrax? Processou o jornalista. Que fez Fhc? Cruzou os braços? Investigar que é bom, nada.

Com a revelação do Suiçalão-Hsbc, seria bom conferir se os diretores da empresa tinham ou não contas secretas na Suiça.

*"Desde que alteraram o regulamento de licitações da Petrobras. Ela deixou de obedecer a Lei 8666 [das licitações públicas] e passou a ter um regulamento próprio, por carta convite. A partir disso se formaram os carteis e foi a porteira da corrupção". Eduardo Cunha 

Fernando Brito - Dilma comemora 500 mil barris/dia no pré-sal

Logo, logo serão muito mais
A Presidenta Dilma Rousseff participa, amanhã, na Petrobras, de um comemoração pelo atingimento da marca da extração de 500 mil barris de petróleo do pré-sal brasileiro.
É bom a Presidenta andar rápido, porque não apenas a marca foi atingida semana passada (520 mil barris num único dia) como, também porque, nos próximos dias, será ligado o  poço 7-LL-22D-RJS no campo de Lula Nordeste, o primeiro dos três que, até o final de setembro, estão produzindo no navio-plataforma Cidade de Paraty.

Política no Facebook

A história está aqui para provar. 
Se o governo fosse do PSDB,
Tudo mundo sabe que a imprensa nem falaria em cpi da Petrobras.
Melhor, não haveria nem Petrobras.

Resolução em defesa da Petrobras

A Comissão Executiva Nacional reafirma a posição histórica do PT em defesa da Petrobrás, que neste momento está sendo atacada pelos mesmos que, no passado, chegaram a mudar seu nome para Petrobrax e tentaram privatizá-la.
A ofensiva da oposição, que se voltou contra o sistema de partilha e contra o pré- sal, tem um único objetivo: fazer prevalecer interesses privados numa empresa que é, acima de tudo, patrimônio do povo brasileiro.
O PT assume a defesa incondicional da Petrobrás e adverte: 
Quem agride a Petrobrás, agride o Brasil
São Paulo, 10 de abril de 2014.
Comissão Executiva Nacional

Petrobrás e a refinaria de Pasadena

por FVX

[...] a refinaria - Pasadena - apesar do bilhão, está produzindo e faturando. Por que a mídia não fala do bilhão que está no fundo do mar e não produz nada, chamado P- 36?

Petrobrás

Então vamos a CPI!

Também queremos saber como a gestão tucana deixou afundar a maior plataforma de petróleo do mundo. E o que estava por trás na tentativa de FHC e seus tucanos favoritos de vender a Petrobrás.

CPI da Petrobrás

De um senador petista:
"A oposição acredita que cpi contra a Petrobras vai arranhar a imagem da presidente? Bando de idiotas! Tem mais, os babacas acreditam que não vamos investigar negócios da empresa durante o período do governo FHC. O primeiro que convocaremos será o senhor Henri Philippe Reichstul, para explicar os 50 milhões gastos para mudar o nome da empresa para Petrobrax - mais agradável para privatizar - ...são uns gênios, com jota."

Fizeram com a P-36 querem fazer com a Petrobrás


Os esclarecimentos do presidente da Petrobrás [Sérgio Gabrielli] e esta imagem ao lado dizem tudo que os tucademos fizeram, estavam fazendo e fariam contra a empresa e o país. São uns entreguistas, lesa-pátria, tá no DNA desta gentalha.

Valor: Fica a impressão de que a empresa estava afundando.
Gabrielli: Afundando não. Sendo afundada. Se a companhia seguisse naquela mesma linha, se continuássemos inibidos nos leilões para deixar que os outros entrassem, preparássemos as refinarias para ser vendidas, se continuássemos proibidos de entrar na petroquímica, se continuássemos com aqueles contratos de termoelétricas em que a Petrobras só entrava com o custo e toda a rentabilidade ia para os sócios. E se continuássemos aquela política de internacionalização em que os ativos não tinham resultado, a política de enfraquecimento da engenharia interna e redução do investimento sem acelerar a contratação de gente, nós mataríamos a Petrobras. É isso que eu estou chamando a atenção. A empresa estava com um conjunto de ações que inibiria o crescimento. A lógica era essa. O modelo era para a Petrobras ficar pequena e o mercado ocupar a maior parte.
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Entrevista com José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobrás

Paulo Vitor/AEPode ser político, mas não é eleitoral

Irany Tereza, Nicola Pamplona, Kelly Lima / RIO – O Estado de S.Paulo

ENTREVISTA José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobrás
Após cumprir um período de silêncio de mais de 90 dias – imposição de órgãos fiscalizadores do mercado de capitais a executivos envolvidos em operações financeiras -, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, entrou em fase loquaz. O encerramento da capitalização foi antecipado em quase mês e marcou também, em 1.º de outubro, o fim do “quiet period”.
Nas duas semanas seguintes, Gabrielli despontou como mais um personagem do segundo turno da campanha presidencial. Sentou na primeira fila em debate dos candidatos na TV e depois, de bate-pronto, fez críticas ao ex-diretor geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) David Zylbersztajn, que havia rebatido declarações de Dilma Rousseff (PT). A candidata falara sobre uma suposta intenção tucana de privatizar a estatal.
O executivo considera natural sua entrada no jogo, que classifica como “político, não eleitoral”.
Na quarta-feira, Gabrielli recebeu a equipe do Estado em seu gabinete, na sede da Petrobrás. No dia seguinte, receberia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para mais uma cerimônia da estatal, no Rio Grande do Sul. Na semana que vem, Lula prestigia outra solenidade, desta vez na plataforma Cidade de Angra dos Reis, na Bacia de Santos, no início da produção-piloto da área de Tupi.
Ainda não será a transformação da área em campo petrolífero, o que ocorrerá em dezembro. Ele desvincula de motivação eleitoral o fato de o acionamento da plataforma acontecer a dois ou três dias da votação presidencial. “Anunciamos um ano atrás, antes da eleição, que iniciaríamos o piloto de Tupi entre outubro e novembro.”
O sr. não acha que teria sido mais prudente marcar a inauguração do piloto de Tupi para depois da eleição?
O FPSO (navio plataforma) está na locação desde 22 de setembro. Ele nos custa US$ 370 mil por dia. No momento em que começar a produzir, começa a se pagar. Quanto mais atrasar, mais custo nós temos. Estão sugerindo que eu altere o cronograma por razões eleitorais? Está sugerindo uma decisão eleitoral? Nós anunciamos um ano atrás, antes da eleição, que iniciaríamos o piloto de Tupi entre outubro e novembro. Nos cobram cumprimento de prazo, nos cobram produção. E agora, quando conseguimos cumprir prazo e vamos aumentar a produção, vocês nos cobram que isso é uma atitude eleitoreira?
O sr. acha natural que a Petrobrás acabe sendo instrumento de campanha?
Para o País, para a discussão do futuro do País – e a eleição é uma discussão sobre o futuro do País – não há como não se posicionar sobre a Petrobrás e sobre petróleo. O Brasil tem o maior volume de petróleo descoberto nos últimos tempos e a maior perspectiva de acrescentar nova produção nos próximos anos. Tem um projeto de lei em discussão no Congresso que envolve uma decisão do marco regulatório para fazer isso. Tem a possibilidade de capturar para o País, e não para as empresas, parte significativa da renda futura com o petróleo. Tem a possibilidade alocar isso para fazer mudanças estruturais a longo prazo. Como é que o processo eleitoral passa ao largo desta discussão? Não pode.
Mas isso é papel dos candidatos e não da empresa.
Como é que a empresa não vai se posicionar? Ela tem que se posicionar. E não é eleitoral isso. Pode ser político, mas não é eleitoral. Como é que esta empresa, que vai ser operadora única do pré-sal, pode ser enfraquecida, pode ser esquartejada? Esta empresa tem que ser fortalecida, porque senão ela não cumpre a função que o Estado está delegando pra ela. Isso não é eleitoral. Quem chamou de eleitoreiro foram os editores de jornais. Não tenho culpa se eles pensam assim e acho legítimo que eles pensem assim. Ao contrário, ao invés de responder ao ex-presidente FHC, que disse que não sabia quem eu era, e não tem nem que saber porque não acompanha o petróleo, ele disse depois que era uma discussão eleitoreira. Eu queria que ele discutisse o mérito das minhas afirmações. Queria saber se ele discorda ou se ele desmente o que eu disse. Não é só uma questão de acusar ou não acusar se é ou não eleitoreiro.
Dependendo do resultado da eleição, o sistema de partilha de royalties pode ser abandonado?
Depende do Congresso. Não posso falar em nome do Congresso. Nosso plano estratégico é baseado no que nós temos no nosso portfólio. O que temos no portfólio são as áreas de concessão e a cessão onerosa. Estamos terminando a análise da cessão onerosa para incorporá-la ao nosso plano estratégico. A partilha, se sair, estaremos preparados para trabalhar.
O sr. continua na Petrobrás em caso da vitória de Dilma?
Isso não depende de mim, depende do Conselho da Petrobrás. Se for convidado, ficarei. Não tem problema.
É sua vontade?
Eu sou demissível “ad nutum”. Não sei o que o novo presidente, ou a nova presidente vai fazer… Queria lembrar que o Estadão foi o autor da ideia de que a Petrobrás entrou na campanha eleitoral.
Na verdade, o autor foi o sr., quando divulgou nota comentando a polêmica em torno da privatização.
Eu comentei o David [Zylbersztajn], não as eleições… Não falei das eleições. Uma empresa que é hoje a âncora de uma cadeia que representa mais de 10% do PIB, uma empresa que representa mais de 7% das exportações brasileiras, que representa 12% da arrecadação federal, e mais de 20% da arrecadação de alguns Estados. Por que e como esta empresa estar fora deste processo eleitoral? E tem mais: ser atacada e não se defender? Cassius Clay tinha uma técnica muito interessante. Ele era um lutador de boxe peso pesado, mas ele era levíssimo, saltitava no ringue. Ele apanhava muito na maior parte dos rounds, se defendia muito apanhando. Até que ele reagia, dava um ataque e derrubava o adversário. A Petrobrás não pode ser tão forte assim, ela apanha, mas tem que reagir. Ela não tem a leveza de Cassius Clay, ela é mais Maguila que Cassius Clay.

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Para quem imagina que privatização é conversa fiada...

Mudar o nome de petrobras para petrobrax, não foi o primeiro passo para a privataria que os tucademos patrocinavam...

Como eu completei 32 anos semana passada, de vez em quando me dou conta que, pro pessoal que está votando pela primeira vez, eu já sou quase um “coroa”. E sei que pra muita gente que saiu da adolescência já nos oito anos do Governo Lula, certas coisas aqui são encaradas como “ouvi dizer”, queria mostrar que esta história de privatização da Petrobras não é “conversa fiada” da gente.

Por isso, fui buscar a matéria publicada pela Folha de S. Paulo, no dia 27 de dezembro de 2000 (assinantes podem acessar aqui) que reproduz o anúncio da mudança de nome da Petrobras para PetroBrax
Reparem que a mudança de nome ia custar R$  213 milhões  ( US$ 50 milhões  de dólares da época, corrigidos pelo IGP-M). Ia, mas acabou custando R$ 1,57 milhões, pagos sem licitação à empresa Und Comunicação Visual.
Gostaria que ninguém deixasse de atentar que o presidente da empresa, na ocasião do anúncio da mudança, diz que a iniciativa tinha “o aval do presidente Fernando Henrique Cardoso”.
A grita dos brasileiros foi geral e o Governo teve de recuar. Mas a mudança valeu tempo suficiente para a própria Folha, dois dias depois, falar do patrocínio de uma peça estrelada pela (magnífica) atriz Fernanda Montenegro, referia-se ao patrocinador como “PetroBrax”.

Eu gostaria que a campanha da Dilma, para ajudar as pessoas que são incrédulas, conseguisse os exemplares do jornal em papel. Serviria não só para provar que a dupla Serra-FHC estava matando a maior empresa brasileira como, também para enrolar e matar, com uma boa jornalada, a mosca-azul que está pousando na cabeça desta gente.

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Dilma - Governo paulista prefere estrangeiros à Petrobras

 Dilma cobrou do adversário José Serra, a tentativa do governo de São Paulo de barrar a compra, pela Petrobras, da Gas Brasiliano, fornecedora de gás natural no interior do estado.
No debate entre os presidenciáveis promovido hoje pela Rede TV e o jornal Folha de São Paulo, Dilma lamentou que o governo de São Paulo tenha feito oposição à compra, embora a Petrobras tenha oferecido o melhor preço na disputa.
Segundo ela, o governo paulista recorreu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a operação, o que poderia beneficiar uma empresa japonesa. Serra não respondeu à pergunta.
“Não entendo. O preço oferecido pela Petrobras era maior. E a Petrobras é uma empresa que todos os estados gostariam de receber seus investimentos. Preferem uma empresa estrangeira a Petrobras. E falam que gostam muito da Petrobras”, disse Dilma.
Ela lembrou a tentativa do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de mudar o nome da empresa para Petrobrax. “Queriam tirar o brás, que é a coisa mais brasileira, para agradar o mercado internacional.”
O candidato José Serra também não respondeu se manteria as estatais Eletrobras, Chesf, Furnas, Eletrosul e Eletronorte fora do processo de privatização. Como ministro do Planejamento do governo do PSDB, ele assinou o decreto que previa a venda dessas empresas. Segundo Dilma, o racionamento de energia vivido pelo Brasil nos anos 90 decorreu da falta de investimentos pela Eletrobras, que estava na fila da desestatização.
“Quando as empresas entravam no processo de desestatização, ficaram paralisadas. Como seriam vendidas, não podiam investir”, explicou Dilma.
Acompanhe aqui a cobertura diária da campanha de Dilma pelo Twitter.


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Duas imagens valem mais que dois mil discursos

Ilustrando melhor a genial ideia do Brizola Neto de comparar, mostrar no primeiro programa eleitoral do segundo turno de Dilma o desgoverno FHC/Serra/Tucademos e o governo Lula/Dilma/PT e Aliados. 

Esta é a P-57 construída e inaugurada hoje pelo presidente Lula.
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Esta é a p-36 afundada pelo desgoverno FHC/Serra
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David Zylbertajn assessor de José Serra sugere revogar o atual marco regulatório para o pré-sal

Bastou Serra chegar ao segundo turno e os privateiros tucademos ponhem as unhas de fora. O David Zylberstajn [ ex-sogro do FHC] já acena com a promessa de entregar o pré-sal a meia dúzia de pessoas. São entreguistas mesmo, tem jeito não, tá no sangue dessa turma. Este aceno é para garantir muito $$$$ desde ja no bolso destes lesa-pátria. Confiram aqui
Primeiro [se voltassem ao Planalto] entregariam o pré-sal, depois a Petrobras.
Mas, conseguirão de maneira alguma o povo brasileiro sabe quem são eles. 

O presidente Lula previu ontem que, após as eleições, Dilma Rousseff unirá o país para governar

AYRTON CENTENO
        “Dilma vai conseguir a unidade do país, unindo trabalhadores, empresários, os pobres e a classe média”, afirmou Lula ao encerrar diante de 20.000 pessoas, no centro de Porto Alegre, o último comício da campanha do candidato do PT ao governo gaúcho, Tarso Genro.
    Antes do pronunciamento de Lula, Dilma afirmou que sua vitória no dia 3 de outubro será, novamente, resultado da superação do medo pela esperança, como ocorreu em 2002 na eleição de Lula, mas com um acréscimo:
    “Será uma vitória do amor contra o ódio”.
    Depois de relembrar que “em 2002, eles (a oposição) diziam que eleger Lula seria o caos”, a presidenciável petista observou que “no momento, eles destilam ódio”, reportando-se aos ataques que vem sofrendo nos últimos dias da campanha.
    Dilma reparou também que a votação de 3 de outubro será também uma oportunidade “para derrotar o preconceito. Vamos mostrar que uma mulher pode governar o Brasil”. Recordou que o DEM, aliado do PSDB, trabalhou “para impedir que 700 mil estudantes tivessem acesso à universidade através do Prouni”.
“OS GRINGOS NÃO IAM GOSTAR”
    Outro tema do discurso foi a Petrobras. Dilma foi mordaz com o comportamento dos tucanos durante o Governo Fernando Henrique Cardoso:
    “Diziam que, se não se mudasse o nome da Petrobras, não se conseguiria dinheiro lá fora”, lembrou. “Então, a primeira coisa que pensaram foi tirar aquilo de mais brasileiro que a Petrobras tinha, que era o ‘Bras’ porque senão os gringos não iam gostar”, ironizou, em alusão à idéia do governo do PSDB de trocar o nome da empresa para Petrobrax.
    A petista comparou os recursos obtidos para a estatal sob FHC e agora, com a capitalização.
    “Eles obtiveram US$ 7 bilhões e nós conseguimos hoje US$ 70 bilhões. Aquilo que eles venderam, nós compramos de volta para o Brasil e os brasileiros”, criticou.
    “A Petrobras que eles chamavam de dinossauro é, agora, a segunda maior empresa de petróleo do mundo”. E arrematou: “Eles, quando puderam mais, fizeram menos”.
O PETRÓLEO É NOSSO
    O comício foi encerrado pelo presidente Lula, que também destacou a Petrobras e sua capitalização.
    “Nós capitalizamos o povo brasileiro. O petróleo é nosso”, reiterou.
    “Quem imaginaria que a maior capitalização da história da humanidade não seria feita pelos Estados Unidos, a Inglaterra ou a China e sim pelo Brasil?”, indagou. E desafiou: “A Esso é a primeira (empresa de petróleo), mas é apenas questão de tempo (para a Petrobras superá-la)”.
    Lula enumerou alguns avanços sociais durante seu governo: 99% das categorias profissionais com aumento de salário acima da inflação, salário mínimo de quase 300 dólares e, até o fim do ano, criação de 15 milhões de empregos com carteira assinada.

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Vargas vivo; FHC enterrado

Petrobrás é a segunda maior do mundo; e os tucanos queriam desmontar a empresa



O estadista de São Borja está vivo; o tucanismo, morto e enterrado
FHC queria enterrar a Era Vargas. Foi o que disse num discurso histórico no Senado em 1994, pouco antes de tomar posse para o primeiro mandato na presidência da República.
Depois, um dos ideólogos do tucanismo, o ministro Sergio Mota (aquele que dizia: “os tucanos tem um projeto de 20 anos de poder”) anunciou que era preciso “desmontar, osso por osso” a Petrobras – a empresa, segundo ele, era um “paquiderme”.
Hoje, o Brasil anuncia que a Petrobras é a segunda maior empresa do Mundo. A captação de 120 bilhões de reais, com lançamento de novas ações no mercado, foi a maior da história. Prestem atenção: maior captação de recursos da história no mercado mundial!
Além disso, com a engenhosa operação planejada pelo governo Lula, a União pode passar a deter mais de 50% das ações da Petrobrás.
Com o sucesso da Petrobrás, o Brasil mostra ao mundo a força de sua economia; e mostra que o Estado tem – sim – papel fundamental no desenvolvimento, sobretudo em economias que tentam sair da periferia para entrar no centro do jogo econômico mundial.
Ano passado, o Brasil já tinha enfrentado a crise mundial com a força do BNDES – outra criação de Vargas. Agora, a Petrobras vira uma gigante quase do tamanho da Exxon (EUA).
Como já escrevi aqui, tem um caráter simbólico o fato de a provável sucessora de Lula ser uma ex-militante do PDT, formada na tradição do brizolismo e do trabalhismo de esquerda.
A eleição de Dilma significa o reencontro do PT com Vargas. Mais que isso, significa o reencontro do Brasil com a melhor herança do varguismo: defesa do Estado, distribuição de renda, direitos trabalhistas e nacionalismo econômico.
O resto é UDN, é entreguismo, é tucanismo dos anos 90. 
Tenho a leve impressão que o estadista gaúcho ganhou essa parada. Enterrado há 56 anos em São Borja, Vargas segue mais vivo do que nunca. Foi o Brasil que enterrou a era FHC.

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Pessoal da Petrobrax vai ao Supremo para controlar pré-sal

Para explorar o pré-sal a Petrobras lançou a maior operação de vendas de ações da historia do capitalismo - a oferta de R$ 128 bi -.
O pre-sal é 10 vezes o que o Brasil, em toda sua história, já produziu até hoje de petróleo.
O pré-sal é igual a 10 vezes o PIB brasileiro.
O pré-sal é a maior descoberta de uma reserva de petróleo feita no mundo nos últimos 30 anos.
O Brasil terá uma reserva igual à da Arábia Saudita.
A mega oferta da Petrobras significa o seguinte: 
A União usou o petróleo do fundo do mar para comprar ações da Petrobras.
O pessoal da Petrobrax preferia que o Governo Lula fizesse duas coisas.
Primeiro, usar dinheiro do Orçamento para capitalizar a Petrobras. 
Ou seja, tirar dinheiro do Bolsa Família para comprar ações da Petrobras.
O pessoal da Petrobrax gostaria que aumentasse a participação dos acionistas privados.
Ou seja, aumentar a participação de investidores como o Daniel Dantas no capital da Petrobras e diminuir a da União.
A mega oferta da Petrobras fará com que a participação na União ultrapasse os atuais 32%.
E a Petrobras se torne cada vez mais estatal.
O jenio não viu que tinha acabado de levar uma bola nas costas.
Não viu que os trabalhadores da Petrobras vão ter um bônus de 15% para comprar ações da Petrobras.
O trabalhador compra 10 ações e recebe 11,5. 
Mas a urubóloga Miriam Leitão entendeu tudo.
Ela é muito mais esperta do que o jenio, que, como se sabe, é um blefe.
Hoje, no Bom Dia Brasil, a urubóloga cantou a pedra. 
Isso vai acabar na Justiça.
Quer dizer, todo o sistema de capitalização da Petrobras e o regime de partilha, hoje empregado em 80% das reservas mundiais – tudo isso pode ir para o vinagre se cair nas mãos, por exemplo, de Gilmar Dantas (*).
A urubóloga sabe das coisas.
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