Frase da noite

Poetas e loucos tem algo em comum: vivem fora da realidade!
Leônia Teixeira

Navarin de Cordeiro

Ingredientes

  • 1 paleta de cordeiro com osso +/- 1,400 kg
  • 1 colher (sopa) de tomilho debulhado
  • 250 ml de vinho branco seco
  • sal e pimenta-do-reino moída a gosto
  • 100 g de farinha de trigo
  • 80 ml de óleo
  • 2 dentes de alho com casca amassado grosseiramente
  • 500 ml de água
  • 1 cenoura cortada em 4 partes (+/- 200 g)
  • 1 batata cortada em 6 partes no sentido da altura (+/- 200 g)
  • 1 nabo cortado em 6 partes no sentido da altura (+/- 200 g)
  • 1cebola cortada em 4 partes (+/- 150 g)
  • 1 tomate cortado em 4 partes (+/- 150 g)
  • 1 bouquet garni (1 folha de louro, 1 talo de salsa, 1 galho de tomilho enrolados num1 pedaço de alho-poró)

Como fazer

Retire o excesso de gordura de 1 paleta de cordeiro com osso +/- 1,400 kg. Corte a paleta em cubos de +/ 3 cm e reserve os ossos. Coloque os cubos em uma tigela e tempere com 1 colher (sopa) de tomilho debulhado, 250 ml de vinho branco seco, sal e pimenta-do-reino moída a gosto, misture e deixe marinando de um dia para o outro na geladeira. Retire a carne da geladeira e escorra bem da marinada. Reserve a marinada. Passe os cubos de carne (já escorridos) levemente em 100 g de farinha de trigo retirando bem o excesso de farinha. Reserve. Em uma panela (que possa ir ao forno), coloque 80 ml de óleo. Quando o óleo estiver bem quente adicione os cubos de carne e doure todos os lados. Adicione a marinada (reservada acima) e 500 ml de água e deixe ferver. Acrescente os ossos do cordeiro (reservados acima) 1 cenoura cortada em 4 partes, 1 batata cortada em 6 partes no sentido da altura, 1 nabo cortado em 6 partes no sentido da altura, 1cebola cortada em 4 partes, 1 tomate cortado em 4 partes e 1 bouquet garni (1 folha de louro, 1 talo de salsa, 1 galho de tomilho enrolados num1 pedaço de alho poró), tampe a panela e leve ao forno baixo sem ferver a 160°C por +/- 2 h ou até que a carne esteja cozida. Retire os legumes da panela conforme forem ficando cozidos (+/- 1 h). Retire a carne e leve a panela ao fogo com o caldo que restou e deixe reduzir pela metade. Coloque os cubos de carne e os legumes, misture, retire do fogo e sirva em seguida.
do Chef Laurent Suaudeau

Crônica semanal do Verissimo



O prêmio de melhor slogan eleitoral até agora vai para um candidato a vereador em Nova Iguaçu: “Edilson que o povo gosta.” Não sei qual é o sentimento real do povo em relação ao Edilson, mas isto não importa. O que interessa é que o trocadilho é bem bolado e o Edilson tem senso de humor, o que talvez ajude a ser vereador em Nova Iguaçu.

O Barack Obama bem que gostaria de ter uma frase sintética como a do Edilson para enfatizar sua principal virtude eleitoral, a simpatia. O sorriso de boca apertada do Mitt Romney não se compara ao largo sorriso do magrão.
Mas boa parte do povo que gostava de Obama, pelo seu sorriso e pelo que ele representava de novo e promissor, está decepcionada com ele. O desafio para Obama é fazer a simpatia render até as eleições, resistindo à desilusão crescente.
Os republicanos estão repetindo a pergunta feita por Ronald Reagan ao eleitorado americano para derrotar os democratas e se eleger, anos atrás: está melhor hoje do que estava há quatro anos? Com recordes de desemprego e a economia rastejando, a resposta óbvia parece ser “não”.
O desempenho de Obama nestes quatro anos não foi tão ruim. Ele evitou que a crise dos bancos de 2008 fosse mais catastrófica do que foi, reergueu a indústria automobilística — com toneladas de dinheiro publico, é verdade, mas quem está se queixando? — e criou, aos trancos, um sistema universal de saúde, apesar da reação dos lóbis contrariados e de todo o rancor da direita.
Mas a economia insistiu em não colaborar. E é disto que o povo não gosta. O tom da convenção recém-encerrada do Partido Democrata foi: vamos dar mais quatro anos para o homem cumprir sua promessa. Mais uma chance ao sorriso, ele merece.
Eu vou prestar atenção na eleição para vereadores em Nova Iguaçu, para saber o resultado do divertido slogan do Edilson. E em novembro vou torcer pelo Baraca. Ele pode não ser o prometido, mas a alternativa é muito pior.

Quem ama


Quem ama sente ciúmes (muito ou pouco, não importa), mas sente sim. Quem deixou de amar já não se importa e deixa o outro totalmente à vontade, para que ele próprio possa estar também assim. 


Quem ama, vez por outra dá uma patrulhada no território e delimita as suas fronteiras. Quem deixou de amar já não fiscaliza, é frio, controlado e jamais perde as estribeiras. 

Quem ama sempre acha tempo e encontra um jeito para estar com seu amor. Quem deixou de amar vai postergando sem pressa, deixando que o vento sopre a seu favor. 

Quem ama faz perguntas pessoais e usa muito o pronome "nós". Quem deixou de amar conversa banalidades e esquece o significado do advérbio "a sós". 

Quem ama quer saber da vida do outro com detalhes e transparência. Quem deixou de amar se esquiva e não cobra do outro mais nada, nem ao menos coerência. 

Quem ama é pródigo em e-mails, telefonemas e com muito carinho dá um jeitinho de marcar presença. Quem deixou de amar é pródigo em desculpas e pretextos com os quais passa um verniz para disfarçar a indiferença. 

Quem ama é naturalmente fiel e está sempre voltado às necessidades do outro ser. Quem deixou de amar só é fiel a si próprio e ao seu bem estar e já não percebe os danos que causa, querendo ou sem querer. 

Quem ama mas não pode corresponder por imperativos das circunstâncias, abre o jogo e usa de sinceridade. Quem deixou de amar não descarta o outro do baralho, para o caso de uma eventualidade. 

Será que neste momento você ama ou deixou de amar? Será que devo lhe querer ou lhe deixar? Se ainda ama, eu sei que providências irá tomar. E se já não ama, com certeza irá se calar... ou talvez até dizer: 

- Face ao exposto, nada tenho a declarar!

Tomando uma fresca

Um Jorna-lista do Pig 
tomando uma fresca na janela da redação

Solidários com José Dirceu

Devotos de São Tomé x Devotos de São Judas Tadeu

Os devotos de São Tomé, que só acreditam vendo, começam a perder as apostas feitas com os devotos de São Judas Tadeu, o patrocinador das causas impossíveis.
Pois é, o santo que dá um jeitinho nas dificuldades começa a mostrar seu poder de milagreiro até na esburacada estrada da política. Vejam.
A justiça da Suíça autorizou a devolução aos cofres do Tesouro Nacional de US$ 6,8 milhões que estavam na conta do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto.
Há poucos dias, o Grupo do ex-senador Luiz Estevão concordou em devolver à União R$ 468 milhões, que teriam sido desviados de verba pública para a construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
O Supremo Tribunal Federal condena à prisão um ex-presidente da Câmara dos Deputados, a segunda autoridade na linha de sucessão da presidência da República. Pune também dirigentes de bancos por gestão fraudulenta. E continua a julgar o caso de “maior desvio de dinheiro público flagrado no Brasil”, dando sinais de que os culpados no processo que reúne 38 réus serão implacavelmente condenados.
No plano eleitoral, surpresas emergem. É o caso de São Paulo, onde um candidato com curto espaço na programação eleitoral, assume a liderança do pleito. As situações narradas evidenciam a tese de que, por estas plagas, tudo é possível. As cartas marcadas do baralho já não ganham o jogo. O país começa a respirar ares de modernização institucional. Leia mais>>>

Tua voz


Tua voz é como o canto dos pássaros.
Em um canto, em qualquer canto.
Que canta ao som da melodia.
Que fala em versos e  prosa, e canta a poesia.
Um canto suave e leve que me leva na fantasia.
Me faz viajar nos sonhos acompanhada da melodia.
Tua voz é a a voz dos pássaros na mais perfeita sintonia.
Voz suave e quente, que queima a melancolia. 
Me leva a um mundo mágico de canto e encanto nas mais pura harmonia.
Tua voz...

Leônia Teixeira

Momento raro de lucidez

Quando digo que loucos são gênios disfarçados, não estou em crise, e sim, em um momento raro de lucidez !"
Leônia Teixeira

Artigo semanal de Marcos Coimbra


Com sua proverbial dificuldade de compreender os sentimentos do cidadão comum, os analistas da “grande imprensa” imaginaram um desfecho para as eleições deste ano que a realidade está desmentindo.
A hipótese central com que trabalhavam era que, especialmente nas principais capitais, o julgamento do “mensalão” desgastaria o PT e os partidos da base do governo. Inversamente, que beneficiaria os candidatos da oposição.
O palco por excelência de confirmação da tese seria São Paulo. Lá, achavam que o “primeiro ato” da sucessão presidencial de 2014 iria ocorrer e que o resultado seria desfavorável aos petistas.
Combalido pelo “mensalão”, Lula veria seu indicado perder para José Serra, natural depositário dos sentimentos de rejeição ao PT aguçados pelo julgamento.
E esse seria apenas o caso mais fulgurante de um conjunto de derrotas do “lulopetismo”. Nas grandes cidades, a oposição sairia fortalecida.
Mas é exatamente em São Paulo que estamos constatando que a realidade é diferente. Lá, nada disso acontece.
Se o “mensalão” joga algum papel na eleição, não é o que esperavam.
Só quem pouco conhece o modo como a maioria das pessoas concebe a vida política suporia que elas iriam acreditar no enredo sobre o “mensalão” que lhe é oferecido diariamente pela mídia.
Que existe um lado “mau” — onde estão o PT, suas lideranças e aliados –, e um lado “bom” — onde ficam os que querem vê-los pelas costas. Que os “maus” são responsáveis por coisas horrorosas, que os “bons” jamais praticam.
Não é assim que pensam as pessoas normais. Elas sabem que essa história tem tanta verossimilhança quanto os antigos filmes de caubói.
Por maior que tenha sido o esforço de alguns de nossos jornais de particularizar as culpas do “mensalão”, por mais que tenham tentado circunscrevê-lo e delimitá-lo (por exemplo, o destacando como “o maior escândalo de todos os tempos”), não conseguiram.
Como mostram as pesquisas, naquilo que a vasta maioria da população considera relevante, ele nada tem de único, de especialmente grande ou de característico de petistas e aliados.
O que a ênfase extraordinária no assunto acabou por provocar foi o aumento da “taxa geral de desconfiança” da opinião pública contra o sistema político.
Ela não ficou mais desconfiada do PT. Mas dos partidos e dos políticos de forma indistinta.
O momento que vivemos tem certa semelhança com o que aconteceu na véspera de outra eleição municipal, a segunda do Brasil moderno. Em 1988, escolhemos prefeitos em meio a uma crise de confiança da sociedade em relação ao sistema político.
A sensação de que o governo Sarney era incompetente na luta contra a inflação, que a corrupção corria solta, que os políticos só se preocupavam com seus interesses pessoais, levou o eleitorado de várias cidades a apostas de risco. O desconhecido ficou atraente.
No ano seguinte, elegemos Fernando Collor.
Os tempos são — ainda bem! — outros. Graças à sensação de que no Planalto está um governo que responde adequadamente aos desafios e é sensível ao que a maioria deseja.
É claro, também, que cada um é cada um. Mas não deixa de ser curioso o paralelo: a atração por “políticos diferentes” aumenta na razão direta da percepção de que o sistema político é inconfiável.
Celso Russomano é expressão do fenômeno. E é irônico que a maior vítima do antipetismo esteja sendo seu principal avatar.
PS. Em Curitiba, lidera Ratinho Junior, do PSC. Na televisão, faz questão de se apartar dos “políticos tradicionais”.

O julgamento do chamado mensalão vem deixando histérica a minoria das minorias


[...] os aficionados pelo debate político.
Mas os brasileiros, em sua maioria, seguem suas vidas, com pouca curiosidade em relação ao julgamento, por mais que venha sendo espetacularizado pela imprensa - e que blogs políticos ajudem a espetacularizar, porque repercutem o julgamento de forma apaixonada.
Mas a histeria atual - e as paixões da velha mídia e dos seus antagonistas no campo político -   sustenta-se, como é próprio do fenômeno da histeria, sobre percepções exacerbadas da realidade.
A começar pelo que levou à pressão pela realização do julgamento agora.
O temor de que alguns crimes prescrevessem e a proximidade das eleições municipais, principalmente, em Sâo Paulo, fez com que a mídia impusesse ao Supremo Tribunal Federal a pauta do mensalão.
Encontrou em Ayres Britto, um aliado serviu, que aceitou paralisar cerca de 900 processos para, não julgar a AP 470 entre outros, mas julgá-la com exclusividade.
Um outro motivo para a pressão foi o medo (fantasmático) que a imprensa sustentava de que a acusação perdesse maioria, com a aposentoria de Peluso e Ayres: era dado como certo que ministros escolhidos por Lula e Dilma votassem a favor dos réus.
Dois erros de avaliação: nem os crimes prescreveriam com mais alguns meses de espera, nem os escolhidos por Dilma e Lula deixaram de votar segundo suas consciências.
Mas a pressão da imprensa para que a AP 470 fosse julgada também veio de uma constatação - a única com alguma base na realidade: o efeito de escandalização vinha perdendo forças, e não se sustentaria até 2014.
Até porque as eleições presidenciais terão entre as concorrentes uma candidata petista que representa o partido justamente na era "pós-mensalão": Dilma foi susbtituta de Dirceu na Casa Civil e não sua continuadora. Leia mais>>>

Protestante

[...] e despeitada