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Caŕmen Lúcia e Eduardo Cunha, farinha do mesmo saco?


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É sagaz, mais impreciso comparar Cunha a Cármen Lúcia, por Kennedy Alencar
- O STF continua agindo com irresponsabilidade institucional. Não resolveu um conflito, a divisão interna sobre autorizar a pena de prisão após condenação em segunda instância, mas já está pronto para deflagrar outra guerra nesta quarta-feira, decidir se um ministro pode derrubar, por meio de habeas corpus, a decisão monocrática de um colega do tribunal.
 
A maior responsável pela crise do Supremo é a presidente da corte, Cármen Lúcia, que tem controle absolutista da pauta. O tribunal possui onze integrantes. A presidência tem de ser exercida levando em conta o que pensam os outros dez ministros, numa verdadeira coordenação do colegiado.
 
É um erro Cármen Lúcia agir como dona da pauta. Isso só acirra os ânimos no tribunal, aumenta as divisões entre ministros e alimenta o clima de guerra no debate político eleitoral.
 
Em dezembro de 2015, ela conduziu a pauta para beneficiar Renan. Em outubro do ano passado, foi a vez de Aécio, com o voto dela, inclusive. Recentemente, prejudicou Lula, com a estratégia de votar o habeas corpus antes das ADCs (Ações Declaratórias de Constitucionalidade) que questionam a prisão determinada pela segunda instância.
 
Se aqueles que desejam manter o entendimento de outubro de 2016 sobre a aplicação da pena de prisão em segunda instância têm tanta segurança sobre o acerto dessa decisão, e creem que Rosa Weber fará malabarismo para manter a atual jurisprudência, não há razão para adiar um novo julgamento do colegiado sobre o tema.
 
O STF precisa encerrar esse assunto. Cada ministro deve assumir as suas responsabilidades, apresentar seu voto e arcar com as consequências de sua escolha. Seria uma forma de virar a página de um tema que reclama uma decisão de mérito, porque desde dezembro o ministro Marco Aurélio Mello liberou seu relatório para votação. Mas a presidente da corte fez questão de engavetar o tema. O Supremo continua fugindo da suas responsabilidades.
 
Detalhe: é sagaz, mas imprecisa a comparação entre Cármen Lúcia e Eduardo Cunha, feita pelo cientista político Vitor Marchetti, da Universidade Federal do ABC, de São Paulo. Segundo Marchetti, Cunha manobrou para derrubar Dilma e Cármen Lúcia para levar Lula à prisão.
 
Mas o STF, presidido à época por Ricardo Lewandowsk e com Teori Zavascki na relatoria da Lava Jato, poderia ter dado um outro desfecho ao impeachment de Dilma se tivesse agido antes de o então presidente da Câmara aceitar o pedido que resultaria na queda da petista. Na época, já eram volumosas as acusações contra o peemedebista.
 
Cármen Lúcia não pode pagar essa conta. Isso cabe ao Supremo como um todo.
 
No quesito dano às instituições, é impreciso comparar as ações de Cunha às de Cármen Lúcia. Ele era um político agindo num teatro político. Já a presidência do Supremo é lugar para atuação jurídica e não para fazer política, o que tem potencial de estrago institucional muito maior.

Pitaco da Vovó Briguilina: O STF vem sendo irresponsável desde o primeiro golpe - impeachment da presidente Dilma -. Quanto a comparação Eduardo Cunha e Cármen Lúcia...essa vagabunda global é muito pior.
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Lula, o corrupto, por Rita Almeida





Acabei de visitar uma página aqui do facebook onde comparavam a popularidade e a comoção em torno de Lula, com a do movimento nazista em torno de Hitler...
Não é novidade que grandes líderes, sejam eles políticos ou religiosos, arrebatem multidões em seu entorno. De Jesus Cristo a Gandhi, de Stalin a Mandela, de Zumbi a Lampião, de Cleópatra a Anita Garibaldi, todos capazes de seduzir muitas mulheres e homens em torno de si, com maior ou menor devoção. A paixão por seguir grandes líderes é do humano, uma das formas de lidarmos com nosso mal-estar de existir, já dizia Freud. Ter um mestre que nos oriente e nos diga o que fazer, resgata em todos nós um certo lugar infantil, que nos conforta e apazígua, especialmente em tempos difíceis. Portanto, não há pós-modernidade ou "avanço cultural" que nos livre desse encantamento que grandes líderes são capazes de nos provocar.
Todavia, é um erro pensar que os líderes simplesmente nos arrastam para seus próprios pensamentos e ideias, ao contrário, o mais correto é dizer que eles catalisam para si aquilo que é o desejo de uma coletividade. O líder não faz seus seguidores, ele é muito mais inventado e construído por eles.
Lula esteve corretíssimo em seu discurso antes da prisão ao dizer que é um catalizador de sonhos, uma ideia coletiva. Grandes líderes possuem esse carisma, essa capacidade de se abrir ao desejo de uma coletividade, e, muitas vezes, abrindo mão do seu próprio. E Lula soube e sabe fazer isso de uma maneira extraordinária. Lula não fala para nós, ele fala através de nós, ou pelo menos através de nós que, nas últimas décadas, desejamos mudar o rumo da história do Brasil.
Podem tecer sobre Lula todas as críticas e acusações, mas, ninguém em sã consciência, ou que não esteja movido pelo preconceito e pelo ódio, pode negar que, ascender um nordestino, retirante, faminto e semianalfabeto à presidência do maior País da América Latina, não é uma subversão qualquer. Lula representa uma virada de mesa impensável, a encarnação das vozes que ficaram historicamente excluídas das decisões deste País. Lula é o grande apanhador da ideia de uma nação mais justa para os que só podiam, até então, ter como destino, a servidão a uma elite egoísta, esnobe, patrimonialista e escravocrata. E é necessária muita ignorância ou desonestidade intelectual para afirmar que o governo Lula não se dedicou a ser porta-voz desses que o inventaram, ainda que isso tenha lhe custado negociar com essa mesma elite, que jamais aceitou perder seus privilégios. Lula foi acusado de negociar com os poderosos ao invés de desbancá-los, mas, se foi um negociador que escolhemos, o que poderíamos esperar?
Nesse sentido, comparar Lula com Hitler é desonesto, estúpido e imoral, afinal, o que o movimento nazista queria dizer por meio de Hitler é absurdamente diverso do que o povo brasileiro pretendeu e pretende dizer através de Lula. Lula ainda é um líder capaz de catalisar os sonhos de uma geração que pensou num Brasil que pudesse se parecer mais com sua maioria.
Dizem que Lula é o maior corrupto da nação. Eu concordo que seja. Lula co-rompeu toda a estrutura de poder do Brasil. Lula co-rompeu a linha de continuidade de mais de 500 anos de história e co-rompeu seu próprio destino que seria a invisibilidade, a servidão e o silêncio. E foi exatamente por ter co-rompido o que seria o estado natural das coisas, é que ele precisou ser barrado da forma que foi. Porque, quem ainda não está certo de que sua condenação, sendo justa ou não, só aconteceu sob um regime de exceção está completamente cego. Ou não quer ver porque se acha parte da elite que precisa desbancá-lo (o que corresponderia a menos de 10% da população), ou porque não suporta se ver no espelho.
Pitaco da Vovó Briguilina: Nos sentido do que o texto expõe podemos afirmar que Lula é corrupto e corruptor do sonho de um país mais igual e com oportunidades menos desiguais para todos. Isso é que a elite 1% não aceita de maneira alguma. Pior que existe o pobre imbecil que concorda e apoia essa gente de mentalidade escravocrata. Triste.
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A carta-testamento de Lula, por Mello Franco



O Globo - Há duas semanas, Lula amarrou um lenço vermelho no pescoço e visitou o túmulo de Getúlio Vargas em São Borja. O mausoléu foi projetado por Oscar Niemeyer e reproduz as palavras da carta-testamento. Elas pareceram ecoar ontem em São Bernardo do Campo, no último discurso do petista antes de ser preso.”
Em 1954, Getúlio sustentou que era perseguido por contrariar os interesses das elites. “Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes”, afirmou.
Em 2018, Lula repetiu o discurso ao dizer que está sendo caçado por defender os pobres. “Eles não querem o Lula de volta porque pobre, na cabeça deles, não pode ter direito. Pobre não pode comer carne de primeira, andar de avião e entrar na universidade”.
Ao “sair da vida para entrar na história”, Getúlio pediu que os aliados preservassem seu legado. “Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta”, escreveu. “Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado”.
Ontem, Lula também adotou um tom messiânico ao se despedir da militância. “Eu não sou mais um ser humano. Eu sou uma ideia”, disse. “Não adianta tentar acabar com as minhas ideias. Elas já estão pairando no ar e não tem como prendê-las. Quando eu parar de sonhar, sonharei pela cabeça de vocês”, arrematou.
O suicídio de Getúlio abortou um golpe, virou a opinião pública e abriu caminho aos futuros presidentes Juscelino Kubitschek e João Goulart. No caso de Lula, é difícil imaginar que a prisão terá o impacto sonhado pela esquerda. Enquanto estiver trancado numa cela, ele não poderá pedir votos na TV ou nos palanques.
Por isso, Lula aproveitou o último ato para apontar sucessores e produzir imagens de campanha. Ele saudou Dilma Rousseff como “a mais injustiçada das mulheres” que entraram na política brasileira. No entanto, reservou a maior parte dos elogios a aliados mais jovens: Guilherme Boulos, do PSOL, Manuela Dávila, do PCdoB, e Fernando Haddad, do PT. Em outubro, os três devem disputar o espólio lulista na eleição presidencial. 
Pitaco da Vovó Briguilina: Como sempre cometem o mesmo erro, decretam a morte politica de Lula. Ele continua mais vivo do que nunca e com perspectiva de um retorno triunfal nos braços do povo. Bom não colocar o carro adiante dos bois, prudência, paciência e canja de galinha não faz mal a ninguém.


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Sincericídio tucano


"(...) o exemplo vem de cima e o stf fez sua parte", publicou o Psdb.
***
Pitaco da Vovó Briguilina: meu noto, o Briguilino, aprendeu rápido. Hoje mesmo ele amanheceu o dia me pedindo uma folha do exemplar da constituição brasileira, que tenho em casa. Perguntei:

- Pra que você quer a página que tem a Artigo 5º inciso LVII?

- Pra limpar a bunda. Depois do que os canalhas do "com supremo com tudo" fizeram com ela ontem, ela só presta para isso mesmo, limpar ou embrulhar merda. Pronto Falei!

- Espera um pouco, tô indo buscar.

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Pitaco da Vovó Briguilina

Todas as funções atribuídas a nova investida contra Michel Temer enumeradas por Luis Felipe Miguel (Aqui) são absolutamente reais. Mas, acredito que o primeiro objetivo é outro, muito mais claro e que jornalistas e comentaristas políticos estão passando batido. 
O objetivo número 1 desta jogada é: 
Entregar o tempo de tv ao candidato da máfia jurídico-midiática e da banca. 
E hoje o candidato dessa Orcrim é Geraldo Alkcmin (Psdb). 

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Luis Felipe Miguel: Temer cai, Cármen Lúcia assume e o Judiciário confirma seu papel no golpe

A nova investida contra Michel Temer cumpre muitas funções (em ordem crescente de especulação:
  • 1) Devolve à Lava Jato o poder absoluto sobre a produção da agenda política.
  • 2) Serve de insígnia da pretensa "imparcialidade" da operação, que atinge a todos sem distinção - como se Temer tivesse, para a direita, uma fração da dimensão que Lula tem para a esquerda.
  • 3) Relembra ao usurpador que ele é um simples instrumento da coalizão golpista e não deve tentar abrir as asinhas.
  • 4) Dada a vulnerabilidade de Rodrigo Maia, a eventual saída de Temer abre caminho para o empossamento de Carmen Lúcia na presidência da República, o que confirmaria de vez a tese de que o Judiciário ocupa, no golpe de 2016, a posição que foi dos militares no golpe de 1964.
  • 5) Com o aumento da instabilidade política, reforça-se a ideia noblatiana de que "não há condições" para a realização de eleições.
  • 6) Com uma "magistrada" no Planalto, um governo extraordinário seria mais fácil de ser vendido como legítimo - e todos poderíamos dormir tranquilos, sob uma ditadura "de tipo romano".
Pitacos da Vovó Briguilina:  Todas as funções acima, atribuídas a nova investida contra Michel Temer são absolutamente reais. Mas, acredito que o primeiro objetivo é outro, muito mais claro e que jornalistas e comentaristas políticos estão passando batido. O objetivo número 1 desta jogada é: Entregar o tempo de tv ao candidato da máfia jurídico-midiática e da banca. 
Hoje o candidato dessa Orcrim é Geraldo Alkcmin (Psdb). 

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