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Frase que simboliza a eleição presidencial deste ano

E no final 
do caminho
Sempre será luz 
E não escuridão
(Eduardo Alighieri)

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Hidelgard Angel: o Brasil que eu não quero

No início dos anos 60, a campanha urdida pelos udenistas, liderados por Carlos Lacerda, assombrava o país com o medo do “comunismo” e denúncias de desvios e corrupção.
João Goulart seria um corrupto insaciável e Juscelino Kubitscheck, que morreu pobre, teria ficado milionário com a construção de Brasília, beneficiando seus amigos.
Com ressonância na mídia, essa campanha martelava ininterruptamente na cabeça dos brasileiros.
Eu, menina, com 11, 12 anos, lembro-me do medo que se tinha do tal “comunismo”.
Os comunistas viriam para interromper nossos sonhos individuais de prosperidade e casa própria.
Eles entrariam em nossas casas, nos destituiriam de nossos bens, e os pobres “ficariam com tudo nosso”.
Era assim que os golpistas de então botavam terror no povo brasileiro.
Eleito, o udenista Jânio Quadros - um descompensado que deu provas disso desde o período eleitoral - quis dar o golpe, não conseguiu, renunciou, jogando o Brasil em 20 anos de ditadura militar. E a UDN? E Lacerda?
Foram jogados pra escanteio, tiveram que se comportar como sabujos lambe-botas para sobreviver.
Lacerda foi cassado. Os políticos, alijados dos cargos e da vida pública.
Assim acontece quando há uma ruptura constitucional, quando as leis passam a, em vez de serem cumpridas, obedecer a “interpretações” subjetivas, a serviço de conveniências outras.
Perde-se o controle, e quem se impõe não são os agentes da desestabilização. Estes, golpeiam, mas não levam.
No Brasil, prevaleceram os que melhor interpretaram o medo coletivo do “comunismo”, oferecendo como alternativa a repressão violenta. Os militares.
E não havia, naqueles anos, uma empresa no Brasil, um negócio, uma portinha, que não precisasse ter em seus quadros um militar para poder se manter aberta. Caso contrário, eram só dificuldades.
Fiscais multavam indevidamente, burocratas emperrava os processos. E se o empresário em questão tivesse algum tipo de ligação com governos anteriores, de Getúlio, Goulart e JK, estava fadado à perseguição e à falência.
A comunidade rejeitava qualquer pessoa ligada, mesmo que remotamente, a partidos políticos demonizados, como o PTB e o PSD. Muitas delas foram presas e perseguidas. Os partidários do PCB - Partido Comunista Brasileiro - foram presos e eliminados. Como Alberto Aleixo, irmão de Pedro Aleixo, vice-presidente de Artur da Costa e Silva.
Alberto era um idealista, editava o jornal de esquerda Voz Operária. Em 1975, foi preso e morreu em consequência das torturas. Pedro soube de sua prisão, mas, mesmo com tantas credenciais, nada pode fazer pelo irmão.
No país, estabeleceu-se o terror. Hoje, os revelados documentos de Estado norte-americanos da época acusam o Brasil de ter praticado o “terrorismo de Estado”. A contrapropaganda era usada à exaustão e com sucesso.
Então, terroristas não eram os que sumiam com as pessoas, as encarceravam, torturavam e matavam.
Eram os jovens idealistas, que, quando muito, se defendiam com “coquetéis molotov” - uma garrafa e um pavio.
“Subversivo” era todo aquele que pensasse diferente do poder.
A qualquer denúncia anônima, agentes do Dops invadiam residências, vasculhavam tudo, e bastava encontrarem um livro de economia de Celso Furtado para a família inteira ser presa como agitadora.
E as consequências, imprevisíveis. Não se sabe se sairiam vivos. Quem duvidar que duvide, mas era assim.
O terror de Estado, as violências, torturas com crueldades inimagináveis, ensinadas por especialistas importados dos EUA e até da França - estes últimos financiados por empresários de extrema direita, dos quais alguns se compraziam em assistir às sessões de tortura. Uns doentes.
Todos tinham medo de todos.
A filha de um síndico da Base Aérea do Galeão relata o medo que os próprios oficiais tinham do comandante, brigadeiro Bournier, considerado um descontrolado, com sangue nos olhos e o poder nas mãos.
O brigadeiro dos “voos da morte”, em que pessoas eram jogadas ao mar, e com o requinte das pernas quebradas.
Caso sobrevivessem, não poderiam nadar.
Este era o Brasil. Sobreviviam os que baixassem a cabeça, não vissem, não escutassem, não comentassem, num perpétuo “jogo do contente”, que durou duas décadas.
Mesmo em casa, ninguém podia conversar com franqueza, com o risco de algum empregado ou visitante escutar e denunciar. “Dedurava-se”, delatava-se, caluniava-se a três por dois, qualquer desafeto que atravessasse o caminho.
O marido ciumento entregava como “subversivo” o vizinho, de quem desconfiava estar cortejando sua mulher. Sei de um caso em que o vizinho foi levado para averiguação e nunca retornou. Este era o cotidiano brasileiro.
Eram as pessoas soturnas, com seus coturnos, que oprimiam a liberdade de todos.
Quem as desagradasse era “excomungado”, tornava-se um “degradado social”, mesmo se não fosse preso.
Ninguém queria lhe falar, atender seu telefonema. Atravessavam a calçada. Ser covarde era um mérito.
Estudantes foram impedidos de frequentar escolas e universidades. A censura veio rigorosa e extremamente ignorante. Hoje, fazem piada dos exageros dos censores. Peças de teatro tiradas de cartaz.
Novelas da TV tinham vários capítulos inteiros reescritos.
Livros, como “Capitães de areia”, de Jorge Amado, e “Tarzan”, de Edgard Burroughs - aquele mesmo, o Tarzan da Chita - eram proibidos com a pecha de “comunista”. Em sua sanha perseguidora, os censores viam cabelo em ovo.
As canções falavam por metáforas, para refletir o sentimento do artista e as angústias do povo.
O lema “Ame-o ou deixe-o” estava em plásticos colado às janelas dos automóveis, como um salvo-conduto para os motoristas. E tantos “deixaram”, forçados ao exílio como mecanismo de sobrevivência.
Essas memórias são feridas que nunca param de sangrar.
Hoje, em véspera de eleição, momento crucial em que a preocupação geral é a segurança, os telejornais a enfatizam, como agentes provocadores de intimidação dos brasileiros.
Apavorados, os cidadãos só enxergam seu pânico, alheios a qualquer perspectiva positiva.
E ações extremas passam a ser única opção. Uma sociedade manipulada, não só pelos fatos, mas sobretudo pelo noticiário, que potencializa os temores de cada um. Nenhuma brecha para fatos construtivos.
É esse o projeto político da grande mídia? Incendiar o país? Plantar a discórdia? A insegurança generalizada?
Esse medo coletivo fortalece a posição de candidatos sem qualquer capacidade ou preparo para exercer as funções de Presidente da República Federativa do Brasil, em que a segurança é fator importante, mas não único.
E a educação? E a habitação? E o saneamento básico? E a retomada do desenvolvimento estagnado da Nação brasileira? E a engenharia brasileira, fundamental para o desenvolvimento e a multiplicação de empregos, desde a mão de obra não especializada ao engenheiro? Onde se quer chegar? Entregar a Nação a um despreparado? Ou a outro que já tenha mostrado competência? Qual o Brasil que queremos?

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Passeata de Haddad em Sousa (PB)



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Passeata de Haddad em Recife


Tem quase tanta gente quanto a carreata que fizeram em Iguatu em apoio a Bolsonaro
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Mídia Ninja


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Condomínio golpista em ruínas

Quem vencerá a eleição? Ainda não sabemos. Mas podemos afirmar que com certeza os grandes derrotados foram o Psdb e o Mdb

POR RICARDO KOTSCHO - As redes sociais deram o direito à palavra a uma legião de imbecis que antes falavam apenas em um bar” (Umberto Eco, escritor e filólogo italiano, em junho de 2015).
A 15 dias da eleição, só uma coisa já é certa: PSDB e MDB, os grandes partidos da aliança golpista de 2016, cevada pela Lava Jato e pela velha mídia, já estão fora do segundo turno, relegados ao bloco dos nanicos.
E o PT de Lula, o principal alvo da operação para derrubar Dilma, sobreviveu com Fernando Haddad, na bica para ir ao segundo turno contra Jair Bolsonaro.
A legião de imbecis que ocupou todos os espaços nos últimos anos, ao fazer das redes sociais nativas o campo de combate do antipetismo, não se deu conta de que gerou em seu ventre esta excrecência da extrema-direita ululante das viúvas da ditadura.

Ficaram pendurados na brocha e só lhes restou aderir ao capitão e ao general ensandecidos para impedir a quinta vitória consecutiva do PT nas eleições presidenciais.
Este é o resumo da ópera bufa lavajatense, que vai chegando ao seu clímax, depois de Lula comandar da sua cela solitária em Curitiba a derrocada de quem o condenou e prendeu.
O PT não morreu e agora assiste de camarote à agonia dos seus algozes.
Uma cena singela na madrugada de sexta-feira, retratada pela repórter Anna Virginia Balloussier, na Folha deste sábado, é emblemática desta reta final de campanha.
É a foto do tucano Geraldo Alckmin tomando café sozinho, acompanhado apenas de dona Lu, numa lanchonete deserta de beira de estrada, após o debate dos presidenciáveis na TV Aparecida.
Cercado de mesas e cadeiras vazias, sem nenhum militante, assessor, segurança ou mísero puxa-saco a seu lado, Alckmin era o símbolo de uma era que acabou.
A carta-desespero que FHC enviou aos eleitores na véspera, para tentar ressuscitar a candidatura tucana, pode agora ser colocada na lápide do partido que nos últimos 16 anos se dedicou apenas a destruir o adversário.
Para completar o clima de fim de feira da direita golpista, na mesma noite o patético bilionário Henrique Meirelles, candidato só dele mesmo e do que restou do MDB, jogou no ar seu último trunfo: prometeu liberar a maconha.
Ainda que não vá para o segundo turno, pois permanece aberta a disputa com Ciro Gomes pela segunda vaga, o PT sai desta campanha maior do que entrou, adiando mais uma vez o fim anunciado tantas vezes pela legião de imbecis preconizada por Umberto Eco.
Lula sozinho deu um xeque-mate na elite brasileira, no carcomido establishment, que entronizou Michel Temer no Palácio do Planalto, e agora junta os cacos de um país dilacerado, quebrado, de volta ao passado de fome, miséria e desemprego.
Por onde passa em suas viagens pelo Brasil, seu herdeiro Fernando Haddad é recebido com as mesmas festas que fariam para Lula, se ele pudesse ser candidato, em contraste com seus adversários.
Como ele mesmo anunciou na véspera de ser preso, a ideia sobreviveu ao homem Lula, condenado sem provas, realimentando a esperança de milhões de brasileiros destituídos de seus direitos básicos de cidadania.
Ainda não dá para saber quem vai ganhar, mas já se sabe quem perdeu esta eleição.
Entre a volta à ditadura militar de triste memória e o futuro das novas gerações, o país joga o seu destino nas urnas no próximo dia 7 de outubro.
Falta pouco agora.
Vida que segue.

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De tantas que sou, por Leonia Teixeira

De tantas que sou
De tantas de mim
Todas te carregam nos olhos
Te levam na alma
Te tem na mente
De tantas que sou
De tantas...
Todas te pedem colo
Todas
Vivem de sonhos !
Leônia Teixeira 

Caiu na rede

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Os bolsominions

Os bolsominions são de uma firmeza ímpar para defender as ideias e ideais do "Mito" que sempre encontram uma boa desculpa para negar

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O começo de uma relação que transformou milhões de vidas no Brasil



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Depoimento emocionante


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Emociona



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Pesquisa DataPoder360

Fernando Haddad (PT) chega a 22%, menos quatro pontos que Jair Bolsonaro (PSL), o que significa um empate técnico. No 2º turno Haddad ultrapassa Bolsonaro chegando a 43% a 40%, também empate técnico, dentro da margem de erro que é de 2 ponto percentual (para mais ou para menos).


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Luis Nassif, o colunista do dia

Há pessoas movidas pela ambição. Outras, pela luxúria, pela gula. Há os avaros e os irados, os preguiçosos e os soberbos. Mas nenhum pecado capital é mais inútil que a inveja, dizem os filósofos.
Desde os primórdios da civilização, filósofos, pensadores estudam o fenômeno da inveja e a pulsão do invejoso.
De Ovídio (43 da era cristã):
A inveja habita no fundo de um vale onde jamais se vê o sol. nenhum vento o atravessa; ali reinam a tristeza e o frio, jamais se acende o fogo, há sempre trevas espessas [...]. A palidez cobre seu rosto, seu corpo é descarnado, o olhar não se fixa em parte alguma. Tem os dentes manchados de tártaro, o seio esverdeado pela bile, a língua úmida de veneno. Ela ignora o sorriso, salvo aquele que é excitado pela visão da dor [...]. Assiste com despeito o sucesso dos homens e esse espetáculo a corrói; ao dilacerar os outros, ela se dilacera a si mesma, e este é seu suplício
De Bacon (1561-1626)
O homem que não tiver virtude própria sempre invejará a virtude dos outros. A razão disso é que a alma humana nutre-se do bem próprio ou do mal alheio, e aquela que carece de um, aspira a obter o outro, e aquele que está longe de esperar obter méritos de outrem, procurará nivelar-se com ele, destruindo-lhe a fortuna. 

Margem de erro

- Eu os declaro marido e mulher!
Que sejam muito felizes!
A margem de erro é de 10%
Para mais ou para menos.

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