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Jornalistas e "marronzinhos" na imprensa

por Luciano Martins Costa - Observatório da imprensa

A semana que se encerra marcou uma mudança interessante na agenda da imprensa brasileira: reduziu-se o predomínio do tema corrupção, houve uma tentativa de emplacar na temática geral uma suposta tendência do governo petista para o estilo bolivariano de fazer política e, lentamente, equilibra-se o noticiário sobre economia.



O leitor e a leitora educados na arte de interpretar o discurso jornalístico se dão conta de que a mídia tradicional parece se dividir em dois blocos. Num deles, mais ruidoso e favorecido na composição das primeiras páginas, pontificam os pitbulls, a versão contemporânea dos “marronzinhos”, marionetes manipuladas pelo núcleo de opinião dos jornais para vocalizar a mensagem do dono. Para quem não se lembra ou não sabia, Marronzinho era o codinome de um jornalista de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, financiado por candidatos conservadores para atacar oponentes nas campanhas eleitorais nos anos 1980. Os colunistas destemperados de hoje são os herdeiros desse jornalismo panfletário.

Definição de *jornalista



É o profissional que pensa uma coisa, diz outra e escreve exatamente o que o patrão manda.

* Sem generalizar. São apenas 99,99% dos profissionais que trabalham no GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -.

Havia muitos Joelmir Betting em um só


[...] o amigo doce, o jornalista célebre e o palestrante imbatível.
Joelmir foi o primeiro jornalista brasileiro a explorar em sua plenitude a comunicação de massa. Transitou pelo jornal – durante anos, com a coluna na Folha -, pela rádio e pela televisão. Tornou-se palestrante requisitadíssimo. Levou o jornalismo econômico dos gabinetes para as donas de casa.
Para se ter ideia de seu alcance, a primeira pessoa que me chamou a atenção para Joelmir foi minha mãe, lá pelos fins dos anos 60, encantada com seu estilo.
Depois de uma carreira rápida na Folha, como repórter e, depois editor, enveredou pelo colunismo e passou a explorar o estilo radiofônico imbatível, recheado de bordões saborosos.
Como enfatizava a querida Lucila, sua esposa, Joelmir era um cronista da economia. Não chegava a aprofundar nas análises macroeconômicas, como Rolf Kuntz, nem a explicar nas análises setoriais, como Celsão Ming. Seu estilo era o da crônica saborosa.Leia mais »

Minha lista dos 10 mais Perfeitos Idiotas do Brasil


Lendo blog do Paulo Nogueira Diário do Centro do Mundo, recomendo, pensei qual seria minha lista do PIB, a lista dos 10 mais Perfeito Idiota Brasileiro.
1° Joaquim Barbosa
2° Reinaldo Azevedo
3° Arnaldo Jabur
4° Marcelo Madureira
5° Merval Pereira
6° Ali Kamel
7° Eliane Catenhede
8° Noblat
9° Augusto Nunes
10° Fuhgeddaboudit o nosso Troll de plantão
Qual é a sua?

O editor mais sensacional que o jornalismo já conheceu

Ao longo da história, qual foi o jornalista mais inovador?

Uma resposta boa para essa pergunta é Joseph Pulitzer, alemão de origem que fez história nos Estados Unidos no final do século 19 com seu jornal World.
Foi Pulitzer quem rompeu com a tradição de publicar as notícias na ordem cronológica. Ele estabeleceu a hierarquia no noticiário. Estava inventada a manchete, assim, bem como a primeira página. Era um jornalista brilhante, ambicioso, e inevitavelmente acabou tendo seu próprio jornal. Sua lógica como empreendedor no jornalismo era irretocável: “Circulação significa anúncio, anúncio significa dinheiro, dinheiro significa independência.”
Essa independência não era estendida para os jornalistas que trabalhavam para ele. Pulitzer disse a um deles: “Acima de tudo, você é pago para veicular minhas idéias, meus anseios, meu julgamento.” Se aquele funcionário fosse talentoso como ele próprio, Pulitzer lembrou, já teria “seu próprio jornal”. Nunca um barão da imprensa foi tão claro, como Pulitzer, em relação a quem manda na redação.
Sua visão de jornalismo é ainda hoje perfeita. “Para se tornar influente, um jornal tem que ter convicções, tem que algumas vezes corajosamente ir contra a opinião do público do qual ele depende”, afirmou.
Era um idealista, um liberal, um homem quase de esquerda. “Acima do conhecimento, acima das notícias, acima da inteligência, o coração e a alma do jornal reside em sua coragem, em sua integridade, sua humanidade, sua simpatia pelos oprimidos, sua independência, sua devoção ao bem estar público, sua ansiedade em servir à sociedade”, escreveu.
Tinha uma frase que me me tem sido particularmente cara na carreira: “Jornalista não tem amigo.”  Como a “Deusa Cega da Justiça”, afirmava Pulitzer, ele ficava ao largo das inevitáveis influências que amizades com poderosos trazem. “O World, por isso, é absolutamente imparcial e independente.”
Era um intelectual, um leitor voraz. Certa vez reconverteu Shakespeare do alemão  para o inglês apenas para ver a qualidade da tradução alemã. Lia Platão e Aristóteles em grego. Quando problemas nos olhos o deixaram cego, empregou secretárias para que lessem para ele.  Tinha um prazer particular em ouvir histórias eróticas em alemão.
Seu catálogo de inovações inclui a fundação de uma escola de jornalismo na Universidade de Colúmbia, na qual o principal ensinamento deveria ser “ética”, e a criação de um prêmio jornalístico que se tornaria o mais importante do mundo, e que hoje conserva vivo o sobrenome do seu mentor.
Não bastasse tudo, Pulitzer inventou indiretamente ainda o formato dos tablóides. Pouco antes de 1900, ele contratou um jovem jornalista que vinha sacudindo a imprensa inglesa  para cuidar de uma única edição: a da virada do século. Foi dado ao inglês, Alfred Harmsworth, poder total nessa edição. Ele decidiu reduzir o formato do jornal para algo mais aproximado de um livro. Surgia o tablóide.  (Harmsworth faria posteriormente história no jornalismo inglês.)
Ele só não conseguiu uma coisa: ser feliz.  Foi essencialmente um gênio atormentado. Epicuro escreveu que felicidade é saúde, é ausência de dor – e a cegueira foi apenas um dos males de Pulitzer. Não suportava barulho em seus últimos anos. Nos hotéis em que ficava, nenhum quarto no andar do seu era ocupado para a obtenção de silêncio.
Jamais chegou “perto da felicidade”, segundo o relato de seu filho Joseph.
Se você quer aprender a viver, esqueça Pulitzer. Mas se quer aprender jornalismo estude-o com profundidade.
por Paulo Nogueira

A dupla jêniau

A dupla de jornalistas - Demétrio Weber e Luiza Damé - pesquisaram os discurso da presidente Dilma Rousseff de 01 de Janeiro de 2011 a 29 de Junho de 2012 e chagarem a conclusões incríveis, fantásticas.

1º - Dilma não é Lula.
2º - Lula não é Dilma.
3º - Dilma é Dilma.
4º - Lula é Lula.

Acha pouco o que eles conseguiram descobrir? Pois tem mais, acreditem... não é que a presidente do Brasil citou o nome do país que preside várias vezes?...É eles também descobriram isso. Depois dessa não tem para nenhum outro jornalista a premiação que houver para a classe. Esses jênios ganharam todas, só falta receberem.

Tem ainda mais, eles publicaram a foto [abaixo] para provar o que escreveram - uma imagem vale mais que mil palavras -.

Um jorna-lista é

[...] um puxa-saco do patrão, que escreve bem, e sempre o que o chefe encomenda. Um artigo sobre Jesus - por exemplo -, pergunta solicitamente:

- É contra ou a favor?

Jorna-listas, assim como advogados sempre conseguem defender os ratos e culpar o queijo.

* Inspirado neste texto 

Jornalistas: Cuidado!

[...] com a ira de Wasshington



Embora o Departamento de Jornalismo Investigativo pode ter colocado um nariz poucos fora do comum em Washington esta semana, Chris Woods e Co. podem, sem dúvida, continuar a dormir tranquilamente em suas camas sem medo da repercussão de funcionários de contraterrorismo descontentes. As mesmas regras não se aplicam se você é um jornalista local revelando fatos similares sobre os ataques dos EUA no sul do Iêmen.
O Bureau de Jornalismo Investigativo justamente ergueu os braços em protesto esta semana na acusação por um anônimo "oficial de contraterrorismo do governo americano" que eles estavam "ajudando a al-Qaeda", revelando o número de mortes de vítimas civis em ataques da CIA drones no Paquistão , ao mesmo tempo, apontando que essa não era a primeira vez que funcionários norte-americanos haviam atacado suas descobertas.
Embora a maioria visse a alegação de que a Mesa está a ajudar a rede terrorista como uma mera birra forma transparente por Washington, é bastante mais fácil para os mesmos funcionários para fazer a vara de "al-Qaeda simpatizante 'rótulo de um cidadão iemenita.
Folha jornalista iemenita Abdul-Elah Haidar Shaye da acusação oficial listado algumas acusações não diferentes: trabalhar como consultor de mídia da Al-Qaeda e realização de reuniões com dirigentes do AQAP [Shaye especializados como o terrorismo ea al-Qaeda de especialistas, realização de uma  entrevista exclusiva  com Anwar al-Awlaki para a Al-Jazeera em 2009.]
Abdul-Elah Haidar Shaye comparece em tribunal, outubro de 2010.
Mas quando a primeira audiência de seu julgamento ocorreu em outubro de 2010, o jornalista de 34 anos de idade, estava bem ciente do motivo alternativa por trás de sua prisão. Recusando-se a representação legal, alegando que seu julgamento foi ilegal, ele gritou para o juiz através da parede enjaulado que o separava do tribunal lotado:
"Quando eles se esconderam assassinos de crianças e mulheres em Abyan, quando revelou os locais e acampamentos de nômades e civis em Abyan, Shabwa e Arhab, quando eles estavam indo para ser atingido por mísseis de cruzeiro, foi nesse dia eles decidiram prender me. "
Shaye foi o primeiro jornalista a reivindicar os EUA foram responsáveis ​​pela morte de 55 pessoas, incluindo 21 crianças, juntamente com 14 supostos membros da Al-Qaeda, em um ataque na província de Abyan em dezembro de 2009.
As afirmações da jornalista foram posteriormente confirmados após a conclusão de seu julgamento por cabos Wikileaks divulgados em dezembro de 2010 . Os documentos vazados gravou uma reunião entre o presidente Saleh eo então chefe do Comando Central dos EUA, general David Petraeus, durante o qual eles discutiram as conseqüências de Dezembro de 2009 atentados. Saleh disse Petraeus: "Nós vamos continuar dizendo que as bombas são nossas, não o seu."
As acusações veladas viu Shaye condenado em janeiro do ano passado a cinco anos atrás das grades. Dias depois, Ali Abdullah Saleh, como uma das várias concessões oferecidas para acalmar os manifestantes anti-governo, concedeu-lhe um perdão presidencial. Mas nunca Shaye caminhou livre.Devido à intervenção direta do presidente Barack Obama, em um telefonema ao seu homólogo iemenita em 2 de fevereiro, Shaye permaneceu na cadeia.
A reação por os EUA esta semana as conclusões da Mesa bem servido para sublinhar a razão por trás encarceramento contínuo Shaye e interferência de Washington em seu caso.
The Times Iêmen repetidamente cobertas situação de Shaye , mas caso contrário a sua detenção a pedido do presidente dos EUA passou despercebido pela imprensa de língua Inglês. O Sindicato jornalista iemenita fez vários pedidos para visitar Shaye na prisão, mas durante mais de um ano e meio na prisão só sua família ter sido concedido acesso.
A Federação Internacional de Jornalistas anunciou esta semana que tinhaescrito uma carta para Hilary Clinton "para exigir que a administração levantar sua objeção à liberação de Shaye." Como paga até carteirinha, [ironicamente o cartão muito que me levou a tribunal para ver julgamento do Shaye] membro do IFJ Eu acho que é uma vergonha que é tomada a organização de um ano para responder.
Talvez algum consolo para Shaye e sua família é que seu tempo na prisão pode ter salvado sua vida. Face aos acontecimentos do ano passado ea retoma em ataques da CIA drones no sul do Iêmen desde maio de 2011, se Shaye tinha sido um homem livre e continuou em sua linha de trabalho é claramente possível que ele teria se tornado uma vítima dos ataques muito que procurava expor, um "erro" como Washington alegou os dois adolescentes mortos em um ataque zangão Shabwa estavam em outubro do ano passado, ou uma coincidência conveniente.
Woods, Chris e colegas são afortunados eles permanecem fora do alcance de qualquer coisa mais do que comentários anônimos stroppy de altos funcionários norte-americanos. No Iémen a ira de Washington deixa Shaye enfrentar mais quatro anos em uma prisão de Saná.


CNJ para os jornalistas?...

Corrigindo:  Então ficamos assim: 
Lente e martelo para quase todo mundo. CNJ - Conselho Nacional dos Jornalistas - ...nem pensar.
Compartilhem no Google +, Twitter e Facebook Obrigado!!!

O outro lado da moeda

Como podemos usar as palavras [ com uma diferençazinha ] para igualar os pratos da balança. O pau que dá em xico dá em Francisco.
Mesmo ainda imberbe, tive a intuição de evitar relação mais estreita com jornalistas, apenas procurei tratá-los cordialmente como recomenda a boa educação doméstica. E o que era intuição acabou se transformando em constatação: jornalista nenhum é sinceramente amigo da Fonte. Ele usa a fonte que se deixa usar, compra o que se permite corromper, porém amizade verdadeira, de mesmo, não existe. E dessa forma venho me mantendo, guardando sempre a distância regulamentar, com a convicção de que, sobretudo neste tocante, estou no caminho certo.
o que o Neno escreveu táqui compare, tire suas conclusões. 
Compartilhem no Google +, Twitter e Facebook Obrigado!!!

Pelé que nada...

Fora-de-serie mesmo são os comentaristas esportivos. 

São artilheiros, não perdem um gol...

Armam com maestria no meio de campo, além de fazer o bom combate.

Na defesa são craques...

No gol, infalíveis, defendem todas...

Pena que isto seja apenas da boca prá fora. 

Na verdade muitos foram jogadores medíocres e olhe lá.

Desta mesma forma agem a maioria dos jornalistas, economistas e mais istas pagos pela banca e o pig.

Eles se acham.

Carta aos jovens jornalistas

Existem momentos, raros, na vida de todos nós, em que o tempo parece interromper-se.
O que era, deixou de ser.
O que será, ainda não é.
O passado terminou e o futuro  não começou.
O presente, assim, adquire as características do eterno.
As formaturas exprimem esses momentos.
Ao entrar neste auditório, vocês deixaram de ser alunos da UNB.
Quando saírem, depois de diplomados, serão jornalistas, publicitários, cineastas - enfim, comunicadores sociais.
Importa, então, aproveitar estes instantes eternos para, pela última vez,  em conjunto, praticarmos aquilo que alunos e professor praticaram nos últimos anos.
Vamos continuar questionando.
Vamos cultivar a dúvida.
Vamos erodir as teorias.
Vamos contestar os mitos.
Vamos  implodir os modelos.
Vamos desfazer verdades absolutas.
Porque esta é a função primeira do jornalismo:
Opor os fatos às ilusões.
No exercício de nossa profissão, do princípio ao fim,  nosso trabalho pode ser pautado pela realidade.
É ela o Deus que devemos adorar.
As ilusões, as verdades absolutas, os modelos, os mitos e as teorias, são o demônio que precisamos  exorcizar.
Comecemos pelo nosso próprio mundo, a universidade.
Ao contrário do que muitos pretendem,  a universidade não é uma simples matriz produtora de mão de obra para a sociedade.
Jamais, apesar  das tentativas, a universidade será reduzida a um forno produtor de pão para o banquete das elites.
É claro que  vocês se prepararam para trabalhar nos jornais, nas revistas, no rádio, na televisão, nas agencias de notícias e nas assessorias de imprensa.

Vocês estão preparados para ingressar nesse estranho universo cibernético de sites, blogs, e-mails, portais e equivalentes.
No entanto, muito mais do que preparados para ganhar salários  nessa variada gama de atividades e de serviços, vocês estão preparados para questioná-los.
Vocês estão em condições de renová-los, reformá-los e até, se preciso for, de revolucioná-los.
Porque uma universidade não é uma instituição destinada a servir aos detentores do poder, seja esse poder político, econômico, sindical, esportivo, artístico ou cultural.
Uma universidade existe para contestar o  mundo á sua volta.
Até para rejeitá-lo, repelí-lo e modificá-lo.
Uma universidade também existe para revolver as entranhas do mundo situado dentro de nós  mesmos.
Significa, uma universidade, um centro permanente de não aceitação de postulados, programas, doutrinas e ideologias de qualquer espécie.
Somos,  por isso, uma fonte inesgotável de resistência ao que acontece à nossa volta.
Um arquipélago de divergências em  meio a um oceano de dúvidas.

Será preciso, assim, de humildade para compartilharmos essa última trincheira de resistência, esse derradeiro refúgio da liberdade.
No ano de 1900, na sorbonne, o mais famoso dos  catedráticos de física, o professor Lipmann, iniciava sua aula inaugural dizendo-se com dó de seus alunos.
Com pena deles porque haviam decidido estudar física.
Porque a física, dizia o  catedrático, já estava pronta, acabada, definida e empacotada. Nada  mais  haveria a descobrir e a pesquisar.
Pobre professor Lipmann, que para sorte dele morreu antes de saber da existência de Einstein e da teoria da relatividade, da física quântica e de quanta fascinação veio e continuará a vir.
Não é a oportunidade, agora, mas não resisto à tentação de questionar a mais nova  das verdades absolutas, o  mais cruel dos  mitos  de nosso tempo,  a chamada  globalização.
Para uns tantos  ingênuos e outro tanto de malandros, globalização significa o fim da história.
Depois da globalização não existe mais  nada.
Argumentam esses patetas a prevalência absoluta do capitalismo, só porque o dinheiro consegue circular de um extremo a outro do planeta em questão de segundos, num digitar de teclas.
Carlos Chagas
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Sem hora de parar

Tudo que o colunista escreveu abaixo pode ser lido ao contrário.  Leia  invertendo o  papel dos personagens. Em vez de Lula, PT e aliados coloque Veja, Estadão, Folha de São Paulo, O Globo a Globo, afiliadas e oposição.  Invés de agitar o fantasma do "controle social da mídia, agite o fantasma do  fim da liberdade de imprensa.

Qual é o problema nos protestos de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT e de aliados contra a imprensa? Não são as reclamações em si. A imprensa possui o direito de publicar/veicular o que bem entende, e também os críticos da atividade jornalística têm a prerrogativa de dar opinião a respeito. É um direito universal.



Justamente empenhada na defesa da própria liberdade, não é razoável a imprensa ficar com não me toques quando se exerce a liberdade alheia. Se o jornalista ou a empresa jornalística avaliam que foram atingidos na sua honra, que recorram à Justiça. O Código Penal está aí. O mesmo vale para os políticos, do governo ou da oposição: o Judiciário é o caminho para a busca de reparação.



Já há um controle social formal da atividade jornalística. Ele é feito pelos juízes, a posteriori. Mas não só. A emergência de meios materiais para o cidadão comum, com a internet, romper a unidirecionalidade na comunicação estabeleceu formas adicionais de controle social do jornalismo. Quem sempre esteve acostumado a falar hoje precisa estar cada vez mais disposto a ouvir. E põe disposto nisso!



Há entretanto, no poder, a tentação permanente de introduzir na lei controles a priori sobre o trabalho dos profissionais e empresas. Mas controles assim são proibidos pela Constituição. Em pelo menos dois julgamentos nos últimos anos o Supremo Tribunal Federal deixou claro, por boas maiorias, o entendimento claríssimo sobre o tema.



Qualquer controle a priori representaria cerceamento da liberdade de expressão garantida pelo texto constitucional. Seria censura, que a Carta proíbe.



Mesmo que iniciativas para tal pareçam prosperar no Congresso, irão morrer na corte suprema, mantida a composição atual do STF. E mesmo no Legislativo o terreno não está tão propício. O presidente da Câmara dos Deputados e do PMDB, e candidato a vice na chapa do PT, Michel Temer, diz que nada assim tem futuro no Parlamento. Se ele está certo só o tempo dirá, mas parece razoável.



É duvidoso que os partidos e políticos mais centristas tomem como sua uma pendenga alheia. E o Congresso Nacional está coalhado de gente ligada a atividades de comunicação.



A relação de forças pode sempre mudar, mas não é realista projetar agora um cenário permeável à introdução de novos parâmetros legais cerceadores da atividade jornalística. Pelo menos não parâmetros capazes de sobreviver à via crucis no Congresso e no STF.



Valeria a pena a nova administração, em caso de vitória do PT, meter-se numa disputa sem luz no fim do túnel, apenas para estabelecer um clima permanente de confronto? A lógica simples diz que não. Mas a lógica do núcleo dirigente deste governo (e que espera permanecer) é mais complexa. Investe-se no conflito retórico e na polarização permanente como fonte de poder político. Por enquanto está funcionando.



Agitar o fantasma do “controle social da mídia” é duplamente útil. Alimenta-se retoricamente uma base social radicalizada, mas num item de materialização bem improvável. Ou seja, a ameaça existe, mas sempre será possível argumentar, para os públicos certos, que ela não se realizará. E está dado o recado.



Se o governo desejasse, se sentisse necessidade, faria aos veículos de comunicação o gesto que oito anos atrás fez ao mercado financeiro. Uma “carta aos brasileiros” para reafirmar o compromisso com certas prerrogativas democráticas. Não o faz porque acha que não precisa, entende que pode atravessar a eleição e ganhar sem isso. Alguns acham que podem até governar sem isso.



É uma aposta. Este governo tem sido bom ao dobrar apostas. Por enquanto as fichas acumulam-se a cada rodada na frente do jogador. É a típica situação na qual ninguém consegue convencer o sortudo de que chegou a hora de parar de apostar.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Vivem em Marte?...

por Terezinha Maria Scher Pereira
O que me intriga em relação à Folha de São Paulo é pouca preocupação dos responsáveis com a reputação de um jornal que já teve momentos de honra, ao se colocar, um dia, a favor da redemocratização do país. 
A Folha hoje demonstra um desprezo arrogante pelo povo brasileiro que aprova o governo de Lula, pelo fato indiscutível de que a vida dos mais pobres melhorou. 
Os enfatuados colunistas e editorialistas do jornal não se envergonham de ostentar um pouco caso, de resto, ridículo [quem lê a Folha?] em relação ao sentimento real da maior parte da nação? Em que mundo vive essa gente? No Brasil não parece ser. 

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Carta capital a um jornalista do futuro


por Lula Miranda, na Carta Maior

Prezado Jornalista,
Escrevo-lhe do Brasil, cidade de São Paulo, em meados de Setembro do ano de 2010 (a caminho da sagração da Primavera). Peço-lhe o máximo de paciência [a prosa será por demasiado extensa], cuidado, ponderação e desprendimento ao ler esse depoimento/testemunho. Intuo que um calendário, na parede à sua frente, registre um ano qualquer na segunda metade desse século XXI. Certamente, se tomar como parâmetro a realidade dos tempos que você vivencia aí, aquilo que chamaria grosseiramente de “übermídia”, achará absurdos, inacreditáveis mesmo, os fatos que passarei a lhe narrar. Mas, asseguro-lhe, trata-se da mais pura verdade (a tal “factual”).
Estou seguro de que o seu “olhar épico” propiciará um julgamento e uma visão mais eqüidistante e reveladora dos dias difíceis que vivemos por aqui. Remeto-lhe essa mensagem com a esperança de que zele para que parte da história da imprensa seja contada de forma a que esteja preservada a verdade dos fatos, como eles ocorreram realmente; para que não prevaleça apenas a versão deturpada daqueles que chamamos de “donos do poder” [ver Raymundo Faoro].
Aqui, nos dias que correm e, em verdade, desde sempre, os principais veículos de comunicação pertencem a cerca de meia-dúzia de famílias [sim, por incrível que pareça tal oligopólio existe e, o que é pior, ainda é permitido]. Dá para você imaginar o que disso resulta em termos de controle e manipulação da informação? Compreendo ser difícil você ter a mais remota idéia do que essa realidade que vivemos hoje significa [algo aos seus olhos tão distante, extemporâneo, atrasado, estapafúrdio e espúrio], mas…
Digo-lhe ainda outra [impropriedade]: os proprietários desses veículos são aqueles aos quais esses mesmos meios deveriam fiscalizar. Grandes empresários e/ou parlamentares são donos [ou sócios majoritários] dos principais jornais, revistas, redes de rádio e televisão, e suas retransmissoras – até portais de internet. Já pensou no absurdo dessa situação?! Ou seja: a raposa no encargo de tomar conta do galinheiro. Impensável, não?
Esses veículos trabalham em sintonia e em rede. “Claro! Como conseqüência do avanço da tecnologia das comunicações” – exclamaria você, inocentemente. Não propriamente, esclareço. A “sintonia” e a “rede” funcionam aqui com o seguinte significado e fim: todos os veículos, mancomunados, em “sintonia fina”, transmitem de maneira massiva a mesma versão dos fatos e, claro, só os temas e notícias que interessam à preservação do status quo. Estão todos a serviço dos conservadores de sempre, aqueles que querem manter as coisas exatamente como estão; os que defendem o estabelecido [os já citados “donos do poder”].
Captou a nuance da coisa? Tentando ser ainda mais claro: quando eles desejam se ver livre de algum ministro ou alto funcionário do governo que está atrapalhando seus negócios e interesses, ou mesmo se livrar de algum membro do partido desse governo (ou de um partido aliado do governo), ou ainda, em última instância, quando querem/desejam derrubar o próprio presidente começam a “operação bombardeio”. Exemplo de caso: um determinado veículo [por exemplo, a revista Veja, cuja tiragem já foi de um milhão de exemplares, hoje, caindo, na casa dos oitocentos mil] dá como matéria de capa um suposto escândalo contra determinado integrante da máquina pública. Então, na seqüência, o principal noticiário da rede de televisão [o jornal Nacional da Rede Globo – audiência também cadente] dá a notícia com pompa e circunstância. Em seguida, quase sempre de modo simultâneo, todos os demais veículos esquentam e repercutem essa matéria até transformar aquele “suposto” escândalo num fato consumado. Com esse ardil, aprenderam a forjar “novas realidades” ou “supra-realidades”, bem como “novas” lógicas e linguagens, muito semelhantes à “novilíngua” e ao “duplipensar” [ler “1984” de George Orwell].
Um dos dois maiores jornais daqui de São Paulo [com circulação em todo o Brasil], tamanho é o seu parcialismo às escâncaras, que foi recentemente ridicularizado, em escala global, com piadas e mensagens sarcásticas no Twitter [foi trending topic: com cerca de 50.000 mensagens postadas!]. Ou seja: exagerou tanto na dose que se tornou motivo de zombaria na rede. Sobre esse veículo pesquise os seguintes termos ou expressões: “ditabranda” e “ficha falsa da Dilma”. Veja a que ponto seus editores chegaram, a que nível baixaram! É de estarrecer.
Porém, reitero o devido registro, talvez até por se utilizarem desses artifícios antiéticos, capciosos, esses veículos estão perdendo, a cada dia, mais e mais leitores, condenados que estão ao descrédito – e, você bem sabe, a credibilidade é o maior patrimônio intangível de uma empresa de comunicação. A falta de credibilidade certamente os conduzirá, de modo célere, à bancarrota.
Peço-lhe desculpas, pois sei que falo sobre coisas que há muito deixaram de existir aí no seu tempo: revistas, jornais, televisão, Veja, Rede Globo etc. Imagino que aí, na segunda metade do séc. XXI, a internet holográfica (em 3D) e a blogosfera sejam as principais fontes de informação. Por aqui ainda vivemos a expectativa desse auspicioso “porvir”. Mas a blogosfera já se insinua como a ponte que nos auxiliará nessa grande e instigante travessia.
As redações dos grandes veículos da mídia, nos dias de hoje, têm, como se fossem supermercados, um verdadeiro estoque de falsas denúncias. Metaforicamente falando, são prateleiras e mais prateleiras onde estão dispostas, e muito bem organizadas [por partido, por grupo de interesse, por esfera de governo (federal, estadual e municipal), por cargo na hierarquia governamental etc.], denúncias diversificadas, “escândalos” variados. Tem escândalo para toda hora e ocasião.
“Mas não é exatamente essa a função dos jornalistas: vigiar governos, instituições e fazer denúncias?” – ponderaria você, com legítima razão. É verdade. Mas o “demônio” se esconde nos detalhes – como se diz por aqui. O problema é que os grandes veículos nos dias de hoje só fazem denúncias contra os partidos desse governo que aí está, de um perfil e estrato mais popular, e nenhuma crítica ou denúncia para valer contra os partidos das elites conservadoras, que desejam a todo custo e meios retomar o poder. Outra: a maior parte dessas denúncias é nitidamente falsa ou manipulada; muitas delas são “plantadas” pelas máfias da política e da imprensa, algumas são grosseiras “armações”. Acredite no que lhe digo.
Quem são/eram os “fornecedores” dessas denúncias ardilosas? Os jornalistas compactuavam/aceitavam esse estado de coisas? São perguntas mais do que legítimas, óbvias, e sei que você as está formulando nesse exato instante. Com relação aos fornecedores, num dado instante, houve uma deturpação do chamado “jornalismo investigativo”. Jornalistas passaram a se utilizar dos serviços de estelionatários e “arapongas” [inclusive ex-agentes da época da ditadura] que, por sua vez, se utilizavam de métodos similares aos utilizados pelas máfias – foi aí, tudo indica que, o jornalismo se irmanou ao crime e começou a cair em desgraça.
Já sobre o silêncio e cumplicidade, tenho uma teoria, pois testemunhei inúmeros casos: basta dar a um jornalista trinta, cinqüenta e até cem mil “dinheiros” [converta à moeda da sua época] de salário por mês que esse indivíduo, como num passe de mágica, se transforma e passa a falar com a voz do chefe, e a pensar com a cabeça do patrão. Os demais, os “focas” ou os jornalistas “proletários”, são, quase sempre, pessoas honestas, decentes, mas nada podem fazer por medo de perder o emprego (têm muitas bocas a alimentar – daí utilizar-me do termo “proletários”). Em face disso, creio, o mau-caratismo começou a prevalecer.
Tem também a questão do “mensalão” da mídia [“Mensalão” - rótulo que a grande mídia deu a esquema de caixa 2 dos partidos da base aliada ao atual governo]. Mas esse tema requer uma outra carta.
Sei que você deve estar pensando que tudo isso é absurdo, vergonhoso e se indagando como é possível que jornalistas e cidadãos em geral se submetessem a esse estado de coisas. Saiba que, para mim, é deveras constrangedor confessar-lhe que vivi nesses tempos de vergonha e infâmia. Porém, informo-lhe, apenas para registro, por mais incrível que isso possa lhe parecer, quando reclamávamos disso (perante o Congresso e as instituições) éramos estratégica e maliciosamente rotulados de “stalinistas”, de “inimigos da democracia”, e de que estávamos cometendo um atentado contra a liberdade de imprensa; redargüíamos, tentávamos explicar, incessantemente, diuturnamente, que estávamos indo em verdade, não contra, mas a favor desse “princípio dos princípios” – de nada adiantavam os nossos argumentos. Assim tentavam nos calar e impediam qualquer tentativa de democratização dos meios, ou mesmo qualquer embrionária iniciativa que visasse esse fim.
Veja bem, o que buscávamos era exatamente uma imprensa livre! Livre por princípio. Livre das sombras, das amarras e dos ditames dos interesses escusos dos patrões e seus grupos de pressão. “Utópicos”, “idealistas”, desejávamos exatamente uma imprensa livre, libertária e comprometida apenas com a verdade factual e a serviço de todas as classes [com ênfase, claro, nos desassistidos e nos trabalhadores]; a serviço do homem enfim. Acredite se quiser, mas, como disse, é a pura verdade.
Desculpe-me ter me utilizado de excessivo número de caracteres nessa comunicação. Ainda somos demasiadamente “prolixos” e pretensamente “literários”. Saudações de tempos pretéritos.

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Pig e o livre direito do esperniandes

De quando em vez leio colunistas cobrarem de Lula a demissão ou afastamento dos ministros ou auxiliares acusados de corrupção pelo Pig. Será que estes jornalistas falam isto com sinceridade ou é a mando do patrão? Se o presidente seguisse estes conselhos, com quem ele governaria?...
Exclusivamente com os indicados da Veja, da Folha de São Paulo, do Estadão, do O Globo e demais veículos de comunicação da tucademopiganalhada golpista?... 
Os indicados por eles com certeza seriam paladinos da moral e da ética, pessoas ilibadas e onestas sem uma macula no currículo. 
Acontece que Lula foi eleito para governar o país e para o bem da nação e maioria da população...Lula governa.
Que o pig consiga um candidato para defender suas propostas e interesses e seja eleito pela maioria [democracia], e se cure deste complexo de sendo minoria se comportar como maioria fosse.
A esta corja resta exercer o direito universal do esperniandes livre.
Dá-lhes Lula!
Dá-lhes Dilma!
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As verdadeiras estrelas


À medida em que o tempo passa e as eleições se sucedem, mais aumenta a praga em parte responsável pelo descrédito do jornalismo. Porque deveriam  os profissionais da arte de informar ter presente que em qualquer tipo de entrevista, a estrela é o entrevistado. É ele que devemos estimular e até provocar para que fale, exponha-se ou  se enrole. Jamais o entrevistador deve julgar-se o centro da entrevista, procurando minutos de  fama ilusória  no quintal dos outros.

O que cada vez mais assistimos é jornalistas discursando e dando opiniões, em vez de perguntar. Além de se dedicarem à  mal-educada prática de interromper respostas quando ainda incompletas. Pensam que o povo é bobo, que não percebe a distorção. Ledo engano. Basta atentar para os índices de audiência das entrevistas, cada vez mais baixos.

Carlos Chagas
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MENOS ARROGÂNCIA, POR FAVOR

Dá o que pensar a série de entrevistas que o Jornal Nacional iniciou ontem e continua hoje e esta semana com os candidatos presidenciais. Primeiro, porque desde Guttemberg prevalece a regra de que a estrela, em entrevistas de qualquer espécie, é o entrevistado. Nunca o entrevistador. Entre nós, de uns tempos para cá, a moda pegou ao contrário: muitos são os jornalistas que em vez de perguntas fazem discursos e  perorações, como se o público estivesse interessado em suas opiniões.
                                                 
Outra falha ética é  estabelecer uma relação de superioridade com os convidados. Poderia o casal da Rede Globo ter chamado Dilma Rousseff de ministra, título a que tem direito mesmo depois de haver deixado o ministério, assim como Marina Silva merece coisa igual.  Da mesma forma, chamar José Serra de governador seria o lógico. O que não dá é  dirigir-se como a ela, ontem, com um arrogante “CANDIDATA!”, tentativa de estabelecer uma  relação de superioridade diante de quem comparece perante câmeras e microfones. Um pouco de humildade não faria falta a quantos, do lado de cá, deveriam ter presente estar prestando um serviço público, jamais concorrendo a um concurso de beleza ou de popularidade.
Carlos Chagas

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