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Dilma me surpreendente

Dia 22/06/2006 afirmei que Dilma Rousseff seria nossa primeira presidente, acertei. Também previ e acertei que ela seria reeleita. Por que então minha surpresa?...

Ela dar "de arrudeio" nos Calheiros do Congresso, né prá qualquer um não.

Os Cunha do legislativo?

Não passam de trombadinhas, seja da TELERJ ou de furnas!

Pra descontrair; Porque a vida é linda

Para uns, a vida é:
Salto quinze ou chinelinha.

Para outros, é:
Salto dez ou sandalinha.

Para maioria, é:
Salto cinco ou rasteirinha.

Para mim, é:
Pés descalços e depois o que for possível.

Ediviges e Finório.

Firirinfororo

O pai do Rafinha Bastos, é uma Mãe


Julio Barros trocou de lugar com o filho, Rafinha Bastos, e abriu o "Agora é tarde" de ontem terça-feira (24/03).

Após a a Band informar o fim da atração, o pai do apresentador ironizou a situação do filho em um discurso que durou cerca de dois minutos. "Eu sou pai do Rafinha e preciso dizer umas verdades. Meu filho fracassou mais uma vez. Eu disse pra ele estudar Medicina, Engenharia, vender gibi no cinema... Televisão não é pra ele. Ele não é apresentador. Apresentador é o Gugu, o Otávio Mesquita, o Galvão Bueno. Quem é que não gosta do Galvão Bueno?", questionou Júlio, arrancando diversos gritos de "eu" da plateia.

"Mas meu filho é teimoso. Está saindo da TV de novo. Meu filho já caiu tantas vezes que o pessoal da rua já esta chamando ele de Palmeiras", brincou Julio. O pai de Rafinha seguiu com as comparações em forma de brincadeiras. "E faz tempo que ele atrai desgraça. Quando era criança, estudou na escola patinho feio. Dois anos depois, a escola virou um baile funk. Em setembro de 2001, fomos visitar Nova York. O que aconteceu? Ataque terrorista. Semana passada ele me mostrou um clipe do Restart. O que aconteceu? Acabou a banda. E depois de tantos problemas na TV, o pessoal já me aborda de um jeito diferente. Antigamente, o pessoal me parava na rua e dizia: sou fã do Rafinha. Agora me dizem: coitado do Rafinha".

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Julio finalizou o discurso manifestando seu apoio o filho. Pelo menos nesta fase. "Mas estou aqui pra dar minha solidariedade a meu filho para dizer que vou estar sempre do lado dele, a não ser,, claro, que ele perca mais uma vez o emprego. Aí vai ficar difícil. Sou pai, mas paciência tem limite". Ao final, Rafinha entrou no palco e deu um forte abraço no pai, antes de seguir com a entrevista com Luisa Marilac.

Mais uma da série "Judiciário o mais corrupto dos poderes

Isso é um país moderno: é legal abrir off-shore de apartamento funcional, não é, Joaquim?
Autor: Fernando Brito

Uma das coisas que me encanta no Brasil é como todos são tratados da mesma maneira.
Imaginem o que seria descobrir que a Presidenta Dilma Rouseff abrira uma empresa off-shore em Miami dando como endereço "Palácio da Alvorada, Brasília"e com ela comprasse um apartamento num condomínio de luxo lá mesmo, no coração da pátria brasileira que habita a Flórida?
Ora, não aconteceria nada, segundo a Justiça  brasileira, que acha que isso "não comprova irregularidades".
Pois foi exatamente isso o que aconteceu com o ex-ministro Joaquim Barbosa, que em pleno exercício  do cargo no Supremo Tribunal Federal, que presidiu, e gozando de uma moradia funcional, e usou como referência para abrir a sua Assas JB Corp, uma empresa fantasma só para escapar do pagamento de impostos na sua transação imobiliária.
Joaquim Barbosa teve recusada a ação popular que questionava a transação pela 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
O que quer dizer que, a partir de agora, já se pode abrir empresas nos EUA, nas Bahamas ou nas Ilhas Virgens usando como endereço um apartamento funcional.
E, como elas, adquirir patrimônio no exterior sem pagar impostos no Brasil.
Assim, com aval da Justiça.
Daqui a pouco vão dar endereço no HSBC da Suíça com endereço público.
Ainda bem que somos uma ditadura bolivariana, não é?

MPF e juiz Moro não perdoam

Acusam e prendem tucano graúdo (morto)

A Força Tarefa da Operação Lava-Jato já tem provas "suficientes" de que o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, operou o pagamento de propinas para barrar a CPI da Petrobras em 2009. Em decisão publicada nesta quarta-feira, o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, decretou uma nova prisão preventiva contra Baiano, que está preso desde novembro do ano passado acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, justificando com as novas evidências apresentadas pelo Ministério Público Federal.

Os investigadores da Operação Lava-Jato afirmam que Baiano operou o pagamento de propinas da empreiterias Queiroz Galvão para obstruir as investigações da CPI. Em depoimento, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, declarou que foram repassados R$ 10 milhões para o então presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, morto em 2014.

"Com o levantamento do sigilo sobre os depoimentos da colaboração premiada de Alberto Youssef e de Paulo Roberto Costa, veio à luz informação de que teria havido pagamento de propina a parlamentares para obstruir as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás dos anos de 2009 e 2010", disse Moro.

Em tempo: outro morto implacavelmente perseguido pelo Moro é o Eduardo Campos, através do aliado Senador Fernando Bezerra.

Bláblá deve saber quem é o dono do jatinho , PHA.

A crise, por Paulo Moreira Leite

[...] na fila do banco, nos aeroportos, nos betequins, na mídia, no Judiciário
Na fila do banco, uma senhora pergunta se está chovendo lá fora. Respondo que sim e apontado para umas vitrines próximas, pergunto: “A senhora vai fazer compras?”
— Não, ela diz, olhando a tela do celular. Vou me sentar e olhar minhas mensagens no Whatsap. Já chegaram mais de cem hoje de manhã.Todo mundo quer derrubar o governo, ela diz.

–Eu não quero, comento.
–Não quer?
–Eu não.
–Você quer que a corrupção continue? É a favor da roubalheira?, me diz, como se tivesse ouvido uma apologia ao crime.
— Me diga só uma coisa que esse governo fez de bom. Só uma, continua.
–Melhorou a vida dos pobres, respondo.
— Quem fez isso foi a mulher do presidente Fernando Henrique, argumenta a senhora. Ela começou tudo, até fez os estudos que permitiram tudo isso. O Lula só continuou.
Contesto. Falo do salário mínimo, das regiões mais pobres do país. Do desemprego baixo. Lembro que a história do Bolsa Família é muito diferente, demonstro algum conhecimento.
Sorrindo irônica, minha interlocutora pergunta com ar suspeito se trabalho no governo. Depois, onde estudei. Tem o olhar desconfiado, investigativo, quase policial.
Descubro através daquela senhora que a mentira não apenas triunfou na mente de muitos brasileiros. Milhões. Tornou-se opressora, perigosa.

À noite, num jantar entre eleitores de Lula e Dilma, um dos presentes fala do governo e do PT no passado. Tenta explicar “por que deu errado. ” Permite-se reescrever a história, ajeitando para seus pontos de vista desiludidos de hoje.

Lembra dos primeiros escândalos e, com um certo jeito de professor que me incomoda, diz que o partido não poderia ter sido tão complacente com o dinheiro, não podia ter agido como os outros. “Eu participei da campanha de 2002, eu vi como era. O dinheiro jorrava.” E repete: “jorrava.”
A lado, concordando, uma senhora presente argumenta: “Eu não sei porque o PT precisava de tanto dinheiro. Devia confiar na sua mensagem. Se desse para ganhar eleição, ganhava. Se não tivesse representatividade, perdia. Posso estar sendo idealista, utópica, mas pergunto: não é assim que deve ser a política

Interrompo para discordar:

— Eu não acho que estava dando errado. Apareceram muitos problemas, o governo parece parado mas a verdade é que estava dando certo, muito certo. Para a maioria dos brasileiros, nenhum governo deu tão certo. Talvez ainda possa continuar dando certo.
Como a senhora na porta do banco, os olhares se voltam para mim numa combinação de surpresa e solidariedade. Continuo, lembrando da conversa na fila do banco:
— O governo fez aquilo que deveria ter feito, o que era o mais importante: a vida dos mais pobres, dos trabalhadores, melhorou muito.
— A dos ricos também, corta uma voz. Os muito ricos nunca ganharam tanto dinheiro.

— Os pobres ganharam. É matemática, é saber fazer contas, usar os índices. O salário nunca subiu tanto, o consumo nunca cresceu dessa maneira.

E há outro argumento, prossigo:
— Os pobres não só ganharam dinheiro, mas ganharam direitos. E passaram a exigir o que têm direito. Ocorreu uma pequena insurgência no país, ao longo de todos esses anos, quando os pobres passaram a exigir o que era deles. Fizeram isso no trabalho, em casa, na rua. Hoje você não pode maltratar uma pessoa porque ela é pobre. Não pode mexer com negros porque vai dar confusão, eles reagem. Está certo. Eles viram o que o Lula fazia no governo, o que enfrentava, e copiavam. Os ricos não gostaram disso. Perderam um pouquinho de dinheiro, um pouquinho só, mas também perderam prestígio, conforto, auto-imagem. Por isso a Danuza escreveu que encontrar o mordomo de férias em Paris tira a graça de Paris. Os ricos estavam perdendo poder, disse, esquecendo de mencionar as eleições presidenciais.
Uma pausa para a cerveja. A conversa é retomada. O assunto é corrupção. Falo:

— Vamos falar da realidade. O Lula estava certo em Paris, no tempo do mensalão, quando falou que o Partido dos Trabalhadores apenas fez aquilo que é feito, sistematicamente, pelos outros partidos. Foi uma afirmação histórica, dialética, e olha que eu não gosto muito dessas palavras. Alguém vai dizer que ele mentiu? Mas foi assim. Disseram que era um escândalo, que um presidente não podia falar aquilo. Mas Lula estava certíssimo.

No caminho de casa, lembro do Ricardo Semler. No final do ano passado, um mês depois da vitória de Dilma, o empresário-prodígio tentava virara mesa mais uma vez, agora contra a turma que pedia impeachment e denunciava a corrupção.
“Que fingimento é este?”, perguntou Semler. Ele mesmo, tucano assumido, respondeu: “Nunca se roubou tão pouco.”
“Os porcentuais caíram, foi só isso que mudou. Até em Paris sabia-se dos ‘cochons des dix pour cent,’ os porquinhos que cobravam 10% por fora sobre a totalidade de importação de barris de petróleo em décadas passadas.”

A Folha de hoje trata da Lava Jato, como sempre, mas contém uma informação rara na cobertura. Informa que, conforme vários advogados, “os tribunais estão amedrontados pelo clamor das ruas” como diz Alexandre Lopes, defensor do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, que foi solto pelo STF em dezembro, mas voltou para a cadeia dias atrás. Outros defensores dizem a mesma coisa ou até mais.

Eu penso na senhora da fila do banco.
Em agosto de 2007, a Folha registrou uma conversa do ministro Ricardo Lewandovski, ao telefone com o irmão. O ministro explicava como havia sido a votação em que o Supremo havia aceito a denúncia contra os acusados da AP 470. “A imprensa acuou o Supremo. Não ficou suficiente comprovada a acusação.” Concluindo, disse Levandowski: “Todo mundo votou com a faca no pescoço.”

Juízes com medo são a pior doença de uma democracia. Indicam uma situação que pode acabar perigosamente sem saída, como perceberam os habitantes daquele lugarejo fictício do velho Oeste norte-americano, onde se passa um filme inesquecível, “O Homem que Matou o Facínora.”

Mas a frase de Lewandovski não levou ninguém a se perguntar porque os juízes estavam com a “faca no pescoço.” Nem o que levou o magistrado, hoje presidente do STF, a acusar os jornais de terem feito isso.
A frase foi publicada, repetida, multiplicada, em tom de comemoração, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Necessária, até. Parecia que o ritual da Justiça brasileira deveria incluir o uso de uma lâmina afiada e cortante, nas proximidades da carótida de Suas Excelências, pois só assim seria possível garantir que os ministros fossem capazes de cumprir suas obrigações.
É sempre bom lembrar o que motivou a denúncia do uso da arma branca. Momentos antes, no plenário do STF, um fotógrafo do Globo capturou uma troca de emails entre Lewandovski e a ministra Carmen Lucia.
Lewandovski escreveu que o procurador-geral Antonio Carlos Fernando “está jogando para a plateia”. Carmen Lucia respondeu concordando e foi além. Disse que o PGR tentava “explicar o que a denúncia não explicou.” A faca foi empunhada quando dois ministros apontavam fraquezas na acusação contra os réus da AP 470. O nome de José Dirceu foi mencionado explicitamente.
Sete anos e oito meses se passaram depois da faca no pescoço. A AP 470 se encerrou com penas fortes para provas fracas. A maioria dos integrantes do núcleo dirigente do Partido dos Trabalhadores foi condenada, com penas agravadas artificialmente, para permitir que fossem conduzidos a regime fechado. De uma forma ou de outra, todos foram colocados fora de combate.

Em 2015 os advogados dizem que os juízes estão com medo na Lava Jato, com suas prisões preventivas, delações premiadas.

“Estamos vivendo um retrocesso e um obscurantismo. A delação é hoje o que foi a tortura na época da ditadura”, diz o advogado Nelio Machado, que foi assistente no escritório de seu pai durante o regime militar.
Nelio Machado lembra que, enquanto não tinham culpa formada, os réus da AP 470 respondiam às acusações em liberdade, como manda a lei, que só admite, em casos muito particulares, justificados de forma robusta, que uma pessoa fique presa ante de ser condenada.
Falecida na semana passada, a guerreira da luta contra a tortura Therezinha Zerbini chegou a ser condenada pela Justiça Militar durante a ditadura.
Com toda selvageria daquele tempo, os juízes da mesma Auditoria em que generais da Justiça Militar foram fotografados escondendo o rosto com as mãos julgamento de Vania, a guerrilheira Dilma Rousseff, Therezinha foi condenada a sete meses de prisão. Os acusados da Lava Jato já completaram quatro meses de cadeia. Nenhum foi julgado.

Impossível deixar de notar que o silêncio das togas contribui para o crescimento da mentira, para a confusão entre Justiça e Crime, e, especialmente, para aquilo que ninguém quer ver nem apontar — pois causa vergonha eterna na memória de um país.

A história elogia a atuação dos tribunais superiores, durante o ciclo militar, moderando e corrigindo decisões duras demais e até absurdas tomadas na primeira instância.
Mas infelizmente não há registro, entre 1964 e 1984, de uma única toga negra que tenha feito uso de suas prerrogativas constitucionais para entrar nos ambientes imundos do porão militar para interromper uma sessão de tortura, impedir talvez um assassinato, uma execução quem sabe um estupro. Milhares de denúncias de violência ficaram registradas nos arquivos da Justiça Militar. Isso permitiu que a memória fosse salva. Mas nenhuma acusação foi apurada em seu devido tempo, quando seria possível impedir crimes e salvar vidas.

Vivemos outro momento nas conversas de 2015. Mas cabe perguntar: desistir? Não!
Nos salões de beleza madames e dondocas protestam contra direitos indevidos que suas empregadas tiveram reconhecidos por causa dos governos petistas de Lula/Dilma. 

"Um horror, tão usando o mesmo perfume que a gente usa. Assim não pode. Assim não dá"...



Zé Dirceu responde o jornal valor econômico

A JD Assessoria e Consultoria repudia qualquer ilação sobre suposta ilegalidade em seus contratos e nos trabalhos de consultoria para as empresas investigadas na Operação Lava Jato. Nenhum serviço prestado pela JD tem relação com a Petrobras. Mais uma vez, a notícia se baseia em "fontes ligadas à investigação" e não apresenta provas juntadas aos autos do processo. As construtoras investigadas também já se manifestaram publicamente, confirmando que a JD foi contratada e trabalhou na prestação de serviços no exterior, o que contradiz e fragiliza o argumento dos investigadores.

Trata-se, portanto, de especulações e informações não oficiais que visam tão somente tentar criminalizar a atuação da empresa de consultoria e vincular o ex-ministro José Dirceu à Operação Lava Jato. Há uma clara campanha em curso com o objetivo de influenciar a opinião pública para que José Dirceu seja denunciado e condenado mais uma vez sem que uma única prova seja de fato produzida contra ele. Reportagens sem base nos autos servem apenas como balão de ensaio para as teses da polícia e dos procuradores.




Aborto: coisa de Mulher?

O Estado tem o direito de legislar sobre o corpo das mulheres? Perguntam as defensoras do aborto.

Respondo:
O Estado tem o direito de legislar sobre tudo. E, especificamente sobre o corpo da mulher e o aborto, minha opinião é a seguinte:
Primeiro que a mulher possa fazer do seu corpo o que bem entender. 
  • Quer cortar uma mão? Corte! 
  • Quer cortar uma orelha? Corte!
  • Quer cortar um braço, uma perna, a língua, a vagina? Corte!
Agora, não venha com essa de querer impor as pessoas que são contra o aborto, que abortar é a mesma coisa, que o corpo é dela, blablablá...com o corpo dela que faça o que bem quiser, mutile-se à vontade, estou nem aí. O que não dá para engolir é elas vir defender o aborto com esse argumento mentiroso, safado. 

O feto não é parte do corpo da mulher. O feto está ocupando um espaço no corpo da mulher. O feto não é a vida da mulher, é outra vida.

Esta é minha opinião, não há porque mudar a lei brasileira sobre o aborto.

Tem mais, estas mesmas mulheres que defende o direito de abortar quando bem entender, não levam em conta a vontade do Pai - ou elas fizeram o filho sozinha? -...








APEOESP faz beicinho e reclama do Kamel

Me entristece ver um movimento grevista e seu sindicato fazendo beicinho, muxoxo e reclamando do tratamento que uma emissora de tv dispensa a eles. Triste! Em vez de ficaram chorando por um pouco de atenção, deveriam era fazer o protesto no terreno público que a Globo cercou. Mas, parece que mexer com a vênus platinada eles não querem, preferem uns minutinhos de presença no Jornal Nacional.
Leiam abaixo a carta aberta (beicinho) que os professores divulgaram:
oficio_globo






A máscara tucademo caiu

- O que ainda não caiu foi a blindagem midiática e o tratamento diferenciado que o Ministério Público e Judiciário dão a corrupção dos colegas -

Papo de homem

É melhor um fim horroroso ou um horror sem fim?

A pergunta acima - depois o conselho -  me foi dado por um empresário, cuja fama será protegida ao longo deste artigo. Na ocasião, eu tentava captar recursos para um movimento social e conversava com ele sobre as dificuldades da minha empreitada.
Eu estava apenas começando minha vida profissional como ativista - ainda não estou muito confortável com a palavra ‘ativista’. 
Esse conselho não parecia, nem de longe, a coisa mais encorajadora a se dizer a um jovem que buscava mudar a política no Brasil, mas era sua maneira de olhar a minha proposta e não enxergar nenhuma saída financeira para um movimento.
Pro bem ou pro mal, sua resposta ficou comigo desde então, não como um adágio, mas como uma reflexão permanente:
“Seria melhor um fim horroroso a um horror sem fim no meu caso? Seria mais maduro da minha parte reconhecer desde o princípio a impossibilidade de sustentar um movimento? A partir de que momento eu jogaria a toalha?”
Isso pode soar como um fricote qualquer. Mas não é. Muito além dessa questão financeira, está algo muito mais grave, que é a interrupção de processos de mudança que partem da sociedade civil.
Temos visto emergir uma série de iniciativas da sociedade que almejam transformar a política e abrir novos caminhos para a participação social:
Ver essa onda nos faz pensar em uma nova maré democrática com pessoas engajadas em uma sociedade civil efervescente. E pela correnteza passa a ideia de que estamos prontos, de que estamos à beira de uma revolução da participação. 
(Há quem diga que essas águas agitadas são o sonho brasileiro da política.
Mas eu me pergunto: quanto fôlego terão essas iniciativas? Nesse tempo em que tudo está condicionado ao resultado, à efetividade e ao acerto, quem investiria em movimentos sociais?
TETO
Sabendo que movimentos trabalham com processos, redes e articulações, fugindo à lógica empresarial do resultado, e que seus objetivos finais (quando existem) escapam ao controle daqueles que os iniciaram. Quem serão os loucos a investir em mudanças políticas pelo lado de fora das instituições? Em um cenário tão orgânico, com critérios tão abstratos e intangíveis, quem financiaria a autonomia da sociedade civil?
Aos céticos sobre o papel da sociedade civil, é preciso deixar claro que existe um tipo de mudança que não será feita de dentro para fora, nem tampouco de cima para baixo. Precisamos sempre enfatizar que as instituições democráticas não são A democracia; nós somos a democracia. As instituições são importantes - é óbvio -, mas sozinhas não podem ser responsáveis pela qualidade da vida em sociedade. 
Em essência, movimentos sociais não visam à ocupação de velhas estruturas. Pelo contrário, estamos criando novas. 
Acreditamos que a solução para a democracia não se resume a pôr boa gente nos cargos de direção, entendemos a urgência de mudança de comportamentos e valores. A verdadeira transformação em curso é garantir que a sociedade seja independente do Estado, que a sociedade seja independente do Mercado. 
A sociedade precisa proteger os seus processos de comunicação e criação de consensos e dissensos. 


A ideia de que o poder emana do povo não pode apenas ser umverso bonito da Constituição, é preciso que a sociedade civil se proteja. Não apenas para sustentar as pessoas que atuam profissionalmente na criação desses novos espaços de interação política, mas para que esse poder emergente possa investir em campanhas, em pesquisas e em inovação. 
É preciso acabar com essa mentalidade de repúdio a organizações e movimentos sociais que conseguem ter dinheiro, não podemos acreditar que sua situação pré-falimentar seja algo inerente ao setor, como se a ausência de recursos fosse uma prova incontestável de honestidade ou até de fibra moral de seus idealizadores.
Essa mentalidade está tão encrustada que, quando surge uma iniciativa que tenha desenhado um modelo de sustentabilidade financeira, como o Invisible Children - os responsáveis pelo vídeo viral KONY 2012 -, desconfiamos, repudiamos e colocamos em xeque a idoneidade de seus organizadores. Organização, por sinal, que, após gerar muita polêmica nos EUA, deve encerrar seus programas principais de divulgação e criação de awareness sobre a violência contra crianças na África justamente por ausência de recursos. Está aqui sua carta de despedida (está em inglês mas o Google está aí para ajudar). 
Só para ressaltar: não estou discutindo os méritos do trabalho da Invisible Children (embora até pudesse em algum futuro artigo), mas sim o fato de uma ONG que conseguiu jogar luz ao problema de exércitos paramilitares que capturam crianças na África, e sempre gerou polêmica por conseguir chamar atenção para a sua causa e reverter isso em recursos com vendas de kit, camisetas, braceletes etc. estar fechando com base em projeções financeiras. 
Isso acontece o tempo todo, com ONGs e movimentos: sem recursos, eles não têm gás para continuar. 
* * *
Enfim, a sociedade civil tem um papel a desempenhar na democracia, papel que nem o Estado nem o Mercado poderiam ocupar. Mas para que ela possa estar à altura de poder das outras esferas (preencher lacunas quando for o caso, provendo serviços e estudos, e disputando espaços quando necessário, contra os interesses do poder público ou de grandes empresas), é necessário que ela tenha mais recursos financeiros. 
O desolador do cenário atual, o que deixa muitos ativistas pelo caminho, é a assimetria dessa disputa: temos uma sociedade civil anã em uma batalha de gigantes. 
(Sei que tenho soado muito bélico, mas de fato existem disputas irreconciliáveis entre esses três setores).
Para sociedade civil, o importante, por ora, não é nem a vitória sobre esses titãs, mas sim a possibilidade de continuar no jogo. 
Uma cultura de doação que não garantirá nenhuma vitória por parte da sociedade civil, mas que ao menos impedirá a interrupção prematura desses processos. 
Tem um texto do Darcy Ribeiro que sempre ajuda nessas horas: 
“Fracassei em tudo o que tentei na vida. Mas os fracassos são minhas vitórias. 
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu"
O horror para a sociedade civil não é a derrota em si, mas o fato de não poder jogar. O verdadeiro horror da democracia é o seu fim. Democracia é processo e não ponto final. Democracia é reticência. 
* * *
Aqui tem mais algumas ONGs que podem ser bons caminhos, dependendo da sua aspiração.
Quer ajudar erradicar a pobreza? TETO;
Deseja combater a violência? Anistia;
Procura meios de combater o câncer? Abrale e Laço Rosa;
Gostaria de ver uma maior participação política? Minha Sampa/Meu Rio;
Quer incentivar o debate sobre reforma política? Eu Voto Distritalou Eleições Limpas.
No Movimento por uma Cultura de Doação estamos no processo de criação de uma cultura de doação no país, em busca de fazer entender a necessidade de a sociedade civil ser financiada por si mesma e de evidenciar a importância que isso tem para a democracia. Se você tem interesse em discutir sobre o tema e confabular iniciativas e ações para o desenvolvimento dessa cultura, entre em nosso grupo no Facebook



Briguilina da manhã

...Pois eu não volto para cozinha, o negro não volta para senzala, nem o gay para o armário. O choro é livre (e nós também) :-)
Pitty - @pittyleone


Sonegação da Globo e impunidade


Tudo a ver!

Bom dia!

Que hoje seu dia seja repleto de Paz, Amor, Solidariedade, Alegrias, Vitórias e Prosperidade.
Felicidade!!!