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José Dirceu: Brasil precisa abandonar todo ranço neoliberal


As recentes e nada boas notícias sobre as finanças da Europa e do Japão são mais uma razão para o Brasil acelerar o passo das reformas  da mudança de sua política econômica, abandonando de vez todo ranço neoliberal e assumindo para valer a integração sul-americana.

Essa necessidade fica mais evidente na medida em que o mundo que se desenha é asiático – mas com os Estados Unidos e a China disputando os mercados de média e alta tecnologia. Os países asiáticos, organizados a partir da economia chinesa, vão disputar os mercados de manufaturados.


Não podemos, evidentemente, ficar com a produção de commodities agrícolas e minerais. E muito menos não podemos ficar voltados para o nosso mercado interno por mais importante que ele seja.


É hora de uma revolução educacional e tecnológica, de uma reinvenção do Estado, de reformas que preparem o país para os novos tempos.


Notícias ruins


As recentes notícias ruins vindas lá de fora incluem o encolhimento do PIB da zona do euro em 0,6% no quarto trimestre. A queda foi pior que a esperada pelo mercado.

No Japão, as ações tiveram forte queda com a notícia de que um conservador ex-ministro das finanças possa assumir a presidência do Banco do Japão. O país está com dificuldades para reaquecer sua economia.

Após dez anos de governos do PT, pode-se detectar uma importante melhora no perfil da distribuição da renda no País


Não vivemos em nenhum paraíso. Muito longe disso. Mas, em contrapartida, a situação é muito melhor que a do final dos anos 1990 e início dos anos 2000.
Fonte: SCN/IBGE
Fonte: SCN/IBGE

O índice de Gini foi reduzido. Este índice mede a distribuição da renda e varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade e quanto mais próximo de zero, maior a igualdade. O Gini brasileiro caiu de 0,585, em 1995, para 0,501, em 2011. Contudo, este é um número que ainda está distante dos índices de países tais como França (0,308) ou Suécia (0,244).
No início dos anos 1960, o Brasil possuía um Gini inferior a 0,5. Entretanto, os governos militares (1964-1985) adotaram um modelo de crescimento econômico com concentração de renda. O Gini subiu. Em meados dos anos 1990, com a queda da inflação, o índice de Gini sofreu uma redução.

Lula receberá o In Pursuit of Peace em Nova Iorque

O ex-presidente Lula será homenageado pela ICG - International Crisis Group - no dia 22 de abril. 

Na ocasião, ele receberá o prêmio In Pursuit of Peace - Em Busca da Paz - durante um jantar em Nova York. 

A ICG justifica a vitória de Lula com seus programas sociais, que tiraram milhões de brasileiros da miséria, além da política externa praticada em seus 8 anos de mandato. 

O principal objetivo da ONG é a solução de conflitos armados no mundo e, segundo organização, Lula foi responsável por tirar o Brasil de “décadas de isolamento internacional” e ter atuado na redução da fome na África, além de liderar forças de paz no Haiti e ajudar na solução de conflitos internos com países vizinhos.

Me conquistou...

Agora aguenta Lú

Presidente Dilma: destaques do dia

A presidente Dilma Rousseff não está preparando uma reforma ministerial, esclareceu hoje a tarde (15) a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto. 

O desmentido foi dado em decorrência das insistentes demandas jornalísticas sobre eventual mudança nos comandos de ministérios. 

A ministra informou ainda que  a agenda da presidenta na próxima semana está ocupada com uma série de eventos, como o anúncio de medidas do Brasil Sem Miséria, a audiência com o primeiro-ministro da Federação da Rússia, Dimitri Medvedev, e a viagem para a África.

Rui Falcão: Temos muitos aliados, mas também inimigos poderosos


São tantos os desafios que o Partido dos Trabalhadores enfrentará em 2013 que corremos o risco de não celebrar com a merecida importância a chegada dos nossos 33 anos, que aconteceu no domingo, dia 10 de fevereiro.


Se, por um lado, ainda estamos eufóricos com uma vitória maiúscula nas urnas no último pleito, não podemos sucumbir à tentação da euforia e subestimar os imensos obstáculos a transpor.
A luta para transformar o Brasil num país a cada dia mais justo, fraterno e plenamente desenvolvido nunca foi fácil, e não temos a ilusão de que vá assim se tornar. Temos muitos aliados, mas também inimigos poderosos.
Em 2013, comemoramos os dez anos de governo democrático e popular na Presidência da República. Trata-se da coroação de uma política que construímos desde 1979, implementada com estrondoso sucesso pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, a presidenta Dilma Rousseff, com o apoio da nossa base aliada. Honra-nos o fato de que até nossos críticos reconhecem os avanços que nossos governos trouxeram para o país.
Mantemos desde o início o foco em combater as desigualdades sociais. Desde que chegamos ao poder, demonstramos que é possível colocar na prática o propósito que sempre nos norteou. Milhões de brasileiros deixaram a linha da pobreza. A autoestima do povo brasileiro foi recuperada. Hoje, ele é protagonista de um novo tempo e de uma nova história.

Bom dia