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MP abre inquérito contra chefe-de-gabinete de Lula

Objetivo é apurar vazamento de informações da Satiagraha

A procuradora da República Ana Carolina Roman, lotada em Brasília, abriu um inquérito civil para investigar Gilberto Carvalho, o chefe-de-gabinete de Lula.

Deve-se a novidade ao repórter Ricardo Brito (só assinantes do Correio).

A investigação visa apurar a suspeita de que Carvalho teria vazado dados sigilosos da Abin, relacionados à Operação Satiagraha.

Uma suspeita que nasceu de um grampo telefônico feito pela Polícia Federal em aparelho usado pelo ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).

A serviço de Daniel Dantas, principal investigado da Satiagraha, Greenhalgh telefonara para o auxiliar de Lula em 28 de maio de 2008.

Queria saber se um agente da Abin, de codinome Marcos, fora acionado para seguir os passos de um cliente dele.

Greenhalgh não disse o nome do cliente. Mas tratava-se de Humberto Braz, um preposto de Daniel Dantas. Que, dois meses depois, seria pilhado numa tentativa de suborno de delegado da PF. Coisa de R$ 1 milhão.

Greenhalgh e Carvalho travaram o seguinte diálogo, captado pela escuta da PF:

Gilberto: Luiz?

Greenhalgh: Oi..

Gilberto: O general [Jorge Félix, chefe do Gabinete de Segurança Institucional] me deu o retorno agora... É o seguinte: não há nenhuma pessoa designada na Presidência... na Abin...com esse nome, a placa do carro não existe é fria, tá? Eles aqui acham que a única alternativa é que tenha sido caso de falsificarem documento... eles não consideram possível que seja da Abin, eu não falei com o Luiz Fernando [diretor-geral da PF] ainda, mas não tem jeito... a polícia federal não usa a PM, eles não se misturam de jeito nenhum, tá? Então, eu acho que o mais provável é que o cara tava armando mesmo alguma coisa... Mas com documento falso que também, no Rio, é muito comum, porque daqui não tem, eu pedi, insisti, fiz com o máximo cuidado tal.

Greenhalgh: Deixa eu te falar uma coisa. Tá ouvindo o grito da menina?

Gilberto: O grito da vida.

Greenhalgh: Isso é o grito da vida realmente, linda, mas deixa eu te falar: seria bom dar um toque no Luiz Fernando também hein!

Gilberto: Eu vou dá, eu vou dá, amanhã cedo eu tenho que falar com ele vou levantar isso dai também.

Greenhalgh: Tem um delegado chamado Protógenes Queiroz [à época responsável pela Satiagraha] que parece que é um cara meio descontrolado.

Gilberto: Ele tá onde, o Protogenes, agora?

Greenhalgh: Aí, tá aí em Brasília.

Gilberto: Ah aqui em Brasília.

Greenhalgh: É o que saiu na Folha na matéria da Andréa Michael [refere-se a notícia que antecipara detalhes da Satiagraha, inclusive o pedido de prisão de Daniel Dantas]. Mas eu tô indo amanhã pra reunião do diretório [do PT].

Gilberto: Eu te vejo lá, eu tô indo no diretório também.

Greenhalgh: Legal...
(...)
Gilberto: Tá. Eu vejo você lá.

Greenhalgh: Grande abraço.

Gilberto: Valeu Luiz...

Greenhalgh: Obrigado.

O inquérito do Ministério Público foi aberto há uma semana. É conseqüência de uma representação formulada pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Na petição, Sampaio pediu o afastamento liminar [antes do julgamento do mérito da causa] de Gilberto Carvalho.

O deputado alega que, ao repassar para Greenhalgh informações relacionadas à Abin, Carvalho teria incorrido em “improbidade administrativa”.

A procuradora ainda não deliberou sobre o pedido de afastamento do auxiliar de Lula. Por ora, apenas abriu o inquérito.

Ouvido, Carvalho disse que está pronto a fornecer ao Ministério Público todos os esclarecimentos que forem necessários.

Na época em que o conteúdo da PF viera à luz, ele já havia emitido uma nota de esclarecimento.

Em 3 de novembro, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República analisara a conduta de Carvalho. A conclusão foi a de que o chefe-de-gabinete de Lula não incorrera em “desvios éticos”.

Escrito por Josias de Souza às 04h37

Atenção partidários do Cappo Dei Tutti Cappi Luiz Inácio Lula da Silva. Não é a PF que está investigando. É o Ministério Público. O Ministério Público não é indicado por Lula como a Comissão de Ética Publica da Presidência da República o é.

Greenhalgh usava e provávelmente ainda usa de influência dentro do Palácio do Planalto para defender os interesses de Daniel Dantas.

Só os lulopetistas se recusam a ver a verdade e vivem na ilusão.

O melhor presente

Deus me deu Você para que eu me enxergasse,
para manter-me forte e ajudar-me a tocar em frente.

Deus me deu Você para partilhar meu coração e minha alma,
para trazer-me coragem e esperança,
para ensinar-me o significado do Amor Incondicional.

Deus me deu Você para aceitar-me como sou,
para entender minhas dificuldades,
para que eu tivesse um Amigo de verdade.

Deus me deu Você para trazer-me lições,
ajudar-me a crescer e fortalecer meu espírito.

Deus me deu Você para dar-me esperanças,
clarear meus pensamentos e encorajar os meus sonhos.

Deus me deu Você para inspirar-me a ser o melhor que eu possa, para mostrar-me a importância da verdade e da alegria
de oferecer meu coração ao conforto de um outro coração.

Deus me deu Você para ensinar-me a deixar as tristezas de lado,
para eu declarar-me vulnerável quando assim estou
e para mostrar meu verdadeiro eu e minhas ocultas esperanças.

Deus me deu Você para amar, para honrar,
para assumir e entregar minha confiança da forma que eu sempre quis.

Ele me deu Você porque tinha um plano:

Fazer-me feliz!

O melhor presente

Deus me deu Você para que eu me enxergasse,
para manter-me forte e ajudar-me a tocar em frente.

Deus me deu Você para partilhar meu coração e minha alma,
para trazer-me coragem e esperança,
para ensinar-me o significado do Amor Incondicional.

Deus me deu Você para aceitar-me como sou,
para entender minhas dificuldades.

Deus me deu Você para trazer-me lições,
ajudar-me a crescer e fortalecer meu espírito.

Deus me deu Você para dar-me esperanças,
clarear meus pensamentos e encorajar os meus sonhos.

Deus me deu Você para inspirar-me a ser o melhor que eu possa, para mostrar-me a importância da verdade e da alegria
de oferecer meu coração ao conforto de um outro coração.

Deus me deu Você para ensinar-me a deixar as tristezas de lado,
para eu declarar-me vulnerável quando assim estou
e para mostrar meu verdadeiro eu e minhas ocultas esperanças.

Deus me deu Você para amar, para honrar,
para assumir e entregar minha confiança da forma que eu sempre quis.

Ele me deu Você porque tinha um plano:

Fazer-me feliz!

Dantas condenado

A Justiça Federal condenou o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, a dez anos de prisão e R$ 12 milhões de multa por corrupção ativa no processo sobre a tentativa de suborno a um delegado da Polícia Federal na Operação Satiagraha, mas ele poderá recorrer em liberdade.

 

Ampliar FotoFoto: Sergio Castro/AE

O banqueiro Daniel Dantas, ao deixar o prédio da Justiça Federal em São Paulo, no dia 19 de novembro (Foto: Sergio Castro/AE)

A sentença foi dada pelo juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Criminal, e divulgada nesta terça-feira (2).

 

Também foram condenados à prisão os outros dois réus no processo, o ex-presidente da Brasil Telecom Humberto Braz, assessor de Dantas, e o professor universitário Hugo Chicaroni. Braz foi condenado a sete anos de prisão e multado em R$ 1,5 milhão. Chicaroni também foi condenado a sete anos e multado em R$ 594 mil.

  

 

 O juiz não determinou que sejam expedidos mandados de prisão imediatamente contra os condenados, o que significa que eles poderão recorrer da sentença em liberdade. Na decisão, Fausto De Sanctis determina que os mandados sejam expedidos após o processo estar "transitado em julgado", o que acontece somente após terminarem as possibilidades de recurso.

 

As multas dos condenados totalizam R$ 14 milhões. Segundo a sentença, os valores devem ser depositados em contas de entidades beneficentes. "Tais valores deverão ser revertidos diretamente em contas bancárias de entidades beneficentes (...) como forma de dar à sociedade reparação do que lhe foi confiscado: a sua dignidade", diz o juiz Fausto De Sanctis.

 

Outro lado


O advogado Nélio Machado, que defende o banqueiro, disse ao G1 que a decisão é uma “monstruosidade jurídica” e que irá recorrer ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, que abrange São Paulo, pedindo que todo o processo seja examinado novamente. 

Machado, que chegou a entrar com uma ação pedindo o afastamento do juiz do caso, voltou a criticar De Sanctis. Por duas vezes, o juiz determinou a prisão do banqueiro, que conseguiu habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

 “Já tinha me colocado de forma a expressar meu descrédito quanto à capacidade de o juiz julgar. Ele cerceou todas as provas, compactou com todas as ilegalidades, inclusive com respeito a participação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Esse processo não resiste ao exame de um tribunal isento. E o no Brasil há tribunais isentos”, disse. 


O advogado afirmou ainda que as provas usadas pelo Ministério Público Federal no processo estão comprometidas. “Nossa defesa tem uma infinidade de documentos, inclusive com evidencias de manipulação da prova.” 

 

G1 está tentando localizar os advogados de Chicaroni. Durante o processo, a defesa do professor universitário afirmou à imprensa que não houve oferecimento de propina por parte dele, e sim um pedido de suborno feito pelo delegado. 

Os advogados de Humberto Braz também chegaram a afirmar que houve "uma provocação" e que o ex-presidente da Brasil Telecom foi alvo de uma "cilada". A reportagem deixou recado no celular do advogado que o defende e aguarda resposta.

 

Sentença

O juiz Fausto De Sanctis afirmou que foi "imparcial" e "independente" em sua decisão. "A sentença configura o momento adequado do juiz se pronunciar sobre o fato e todas as suas circunstâncias. Simplesmente é o sublime ato de julgar no sentido em que deve ser: plenitude, imparcialidade e independência", diz a sentença.

 

Gravações

A PF usou como prova contra os três gravações em que Chicaroni e Braz aparecem conversando com o delegado Victor Hugo Alves. A PF diz que eles pediram propina para que o nome de Dantas fosse retirado das investigações da operação. 
 
Segundo a acusação, Dantas teria ordenado que seu assessor Humberto Braz, ex-presidente da Brasil Telecom Participações - empresa da qual o Opportunity era sócio -, e Chicaroni oferecessem US$ 1 milhão ao delegado. Os três chegaram a ser presos durante a Operação Satiagraha.  
       

Delegado comemora novo relátorio da PF

O delegado Protógenes Queiroz, afastado da condução da Operação Satiagraha, disse ontem que o novo relatório da Polícia Federal sobre o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, "espelha e corrobora" com a investigação que ele fez do caso.

O delegado Ricardo Saadi, que assumiu a investigação no lugar de Protógenes, fez um novo pedido de prisão do banqueiro - o terceiro em quatro meses.

"A maior resposta à sociedade é o próprio segundo relatório que espelha o meu relatório. Não só corrobora como ratifica toda a coleta de dados feita anteriormente, inclusive até colocando ali o tráfico de influência de algumas expoentes do próprio cenário da República", afirmou Protógenes.

Protógenes disse não ter se surpreendido com o novo pedido de prisão feito por Saadi, que preside o inquérito contra o banqueiro e chefia a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros em São Paulo.

Protógenes aproveitou o evento para elogiar o juiz Fausto Martin De Sanctis.

"Ele tem se mostrado ao longo dos anos com forte nível de isenção".

Questionado se houve erro durante sua participação na Operação Satiagraha, Protógenes disse que sim. "Houve erro quando vazou a operação".

Protógenes disse que sofreu pressão durante as investigações da Satiagraha. "O que aconteceu comigo não foi surpresa, O que foi surpresa foi a exposição da minha família. Foi uma forma de me pressionar da forma mais baixa possível".

Apesar disso, ele afirma que não pretende deixar a corporação. "Não penso em deixar a PF. Entrei na PF por um ideal, que é combater a corrupção".

Questionado sobre a origem dessa pressão, ele afirmou: 

"Não dá para identificar de onde vem essa força. Há diversos colaboradores do bandido Daniel Dantas com a tentativa de produzir provas por meio de investigações. E isso durante todo o processo".

IBOP - 2010


O IBOP - instituto briguilino de pesquisa e opinião pública - divulga o resultado da ultima pesquisa realizada sobre a eleição de 2010, para presidente da república.

A pergunta foi: 

Se a eleição para presidente da república fosse hoje, você votaria em José Serra ou em Dilma Rosseff candidata de Lula?

Eis os números:

Dilma 55% 
Serra 45%

A pesquisa não tem margem de erro e também leva em conta apenas os votos válidos, como faz o STE.

Sinistrose da ONU

Palavra da ONU: a economia mundial leva jeito de ficar 0,5% menor ano que vem. Primeira queda anual em 80 anos. E a do Brasil? Neste cenário, nada além de 0,5% maior.

Seguinte: analistas alarmados desenham cenários alarmistas, até porque foram os últimos a ficar sabendo das primeiras, nesta crise global - crise produzida exatamente por previsões desastradas e desastrosa de bancos, de governos, do FMI e da própria ONU.

O certo é que o Brasil fecha 2008 com expansão acima de 5% e com impulso de banguela para crescer entre 3% e 4% em 2009.

O mercado externo em crise responde por apenas 15% do PIB brasileiro. E o mundo vai continuar consumindo, também em 2009, minérios e alimentos do Brasil.

O resto é sinistrose a serviço do piorômetro. 

O Bebado e A Equilibrista

Hoje acordei com saudades da pimentinha, quanta falta ela faz.