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Costa do Marfim

Stretches of the interview of Jean Arsène Yao 41, Doutor em História e professor da Universidade de Abidjan - El Pais, 03. 
         1. It all starts in 1993, the death of the first president, Felix Houphouet-Boigny. His prime minister, Alassane Ouattara, and the parliament speaker, Henri Konan Bédié (the successor under the Constitution), vie for the presidency. Earn Bédié and a year later, inspired by a group of Ivorian intellectuals, created the concept of ivoirité (Ivory Coast), which was distorted to become a weapon against part of the population, especially from the north (Malinke and Senufo), area Ouattara source. In this region Ouattara won between 70% and 90% of the vote.
         
2. Before 1960, when Ivory Coast was a colony, the French brought a lot of manpower to the cocoa plantations. A third of the population are foreigners. Come from Niger, Mali, Senegal and Guinea-Conakry, but mostly from Burkina Faso.The immigrants came from countries much poorer and predominantly Muslim attracted by the "Ivorian miracle" of the seventies, and identified more with the people of the north. Ouattara, in their struggle to become president, became a symbol for them.The problem with Ouattara was the source of his father, who, although he lived in Ivory Coast, was buried in Burkina.
         
3. Cocoa accounts for 40% of the country's export earnings. Served to finance large projects and war.Whoever controls the controls cocoa war, politics and economy, hence the interest Ouattara forces to take the port of San Pedro, where cocoa is exported. Trade and transport are controlled by the Malinke, ethnicity Ouattara. Economically strong, only they lacked political power, and Ouattara embodied this option. There are also the interests of multinationals. Ivory Coast is an important market that is always controlled France. With the arrival of Gbagbo things began to change. China, Russia, South Africa and Brazil have gained market share and subtracted power France, which sees Ouattara who could defend their interests. 

Costa do Marfim

1. Tudo começa em 1993, a morte do primeiro presidente, Felix Houphouet-Boigny. Seu primeiro-ministro, Alassane Ouattara, eo presidente do Parlamento, Henri Konan Bédié (o sucessor nos termos da Constituição), disputam a presidência.Ganhe Bédié e um ano depois, inspirado por um grupo de intelectuais da Costa do Marfim, criou o conceito de ivoirité (Costa do Marfim), que foi distorcida para se tornar uma arma contra uma parte da população, especialmente a partir do norte (malinké e Senufo), área Ouattara fonte. Nesta região Ouattara ganhou entre 70% e 90% dos votos.
         
2. Antes de 1960, quando a Costa do Marfim foi colônia, os franceses trouxeram um monte de mão de obra para as plantações de cacau. Um terço da população são estrangeiros. Vamos a partir de Níger, Mali, Senegal e Guiné-Conacri, mas principalmente de Burkina Faso. Os imigrantes vieram de países muito mais pobres e de maioria muçulmana atraída pelo "milagre marfinense" dos anos setenta, e mais identificado com o povo do norte. Ouattara, em sua luta para se tornar presidente, tornou-se um símbolo para eles. O problema com Ouattara foi a fonte de seu pai, que, apesar de ter vivido na Costa do Marfim, foi enterrado em Burkina.
         
3. Cacau responde por 40% das receitas de exportação do país. Serviram para financiar projetos de grande porte e de guerra. Quem controla a guerra de cacau controla, política e economia, daí o interesse dos Ouattara para tomar o porto de San Pedro, onde o cacau é exportado. Comércio e transportes são controlados pelo malinké, etnia Ouattara.Economicamente forte, só que não tinha poder político, e Ouattara, personifica essa opção. Há também os interesses das multinacionais. Costa do Marfim é um mercado importante, que é sempre controlado França. Com a chegada de Gbagbo coisas começaram a mudar. China, Rússia, África do Sul e Brasil ganharam quota de mercado e subtraído o poder em França, Ouattara, que vê que poderia defender os seus interesses.

Costa do Marfim

06 meses de guerra civil e os EUA inda não deram as caras por lá. Por que será?...

A “Primavera Árabe” e as catástrofes no Japão relegaram a um plano bastante discreto a crise na Costa do Marfim, que permanece sem solução há seis meses, apesar dos esforços da ONU, da União Africana e de alguns países, como a França. 

Os combates agora estão ocorrendo em três frentes, entre as forças leais a Alassane Ouattara, o vencedor das eleições de 2010 reconhecido internacionalmente, e as forças de Gbagbo, que insiste em não deixar a Presidência da República. 

A ONU acusa as forças partidárias de Gbagbo de disparar contra civis na maior cidade do país, Abdijan, na segunda-feira, matando pelo menos dez pessoas. Segundo a organização, outro grupo de partidários de Gbagbo queimou um homem vivo na cidade um helicóptero da ONU foi derrubado perto de Duékoué.

Cerca de um milhão de pessoas já fugiram da violência no país, a maioria de Abidjan, segundo dados da ONU. 

No oeste, partidários de Ouattara atacaram a cidade de Duékoué e outra cidade, Daloa. 

No leste, eles afirmam que tomaram a cidade de Bondoukou. 

As forças de Ouattara fecharam a fronteira com a Libéria para impedir que os partidários de Gbagbo recrutem mercenários daquele país. Ouattara controla o norte do país desde a guerra civil de 2002, onde predomina sua etnia.