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Globalização

Ela tem um poder nefasto de mudança para a maioria do povão, que é servo de meia dúzia de trapaceadores que tem a cofre-forte cheio.

O escambo, escambo da burguesia possibilita a concentração de cultura e dinheiro para poucos privilegiados, a mudança política favorece somente os profissionais dessa nobre arte de prometer e não cumprir. 
Essa GLOBALIZAÇÃO posta dessa maneira cria um maior número de deserdados, desdentados, mutilados culturalmente e de excluídos de tudo e de todos bens construídos pelos trabalhadores. Basta ver um trabalhador da construção civil, ele faz um prédio grande, espaçoso e confortável, mas não tem dinheiro para ter um, a fim de morar com dignidade com sua família.

Saliento, esta é a GLOBALIZAÇÃO troglodita que aniquila a massa atrasada, germinada por uma elite nojenta.   

As dez multinacionais mais perigosas


Já não importa onde vivas, é impossível escapar da globalização. A única saída é informar-se para poder eleger com consciência antes de comprar.
Começar a cultivar e a fabricar teus alimentos, reduzir o consumo de petróleo e de seus derivados, reflorestar, comprar só o necessário, escutar a voz interior em vez da voz da publicidade... são alguns pequenos passos para escapar de grandes monstros. E recordar sempre que o poder de eleição está em nós; não vamos cair nas armadilhas que estão por aí!
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Economia

[...] A economia é globalizada. Por que a inflação não?

A repórter Mariana Shreiber, da Folha, nos traz,hoje, outra vez, uma reportagem que só poderia ter sido escrita por quem pensa, como diriam os americanos “out of the box”, fora da minúscula “caixinha” em que o pensamento neoliberal tem colocado nossa mídia.
Ela mostra que, embora a grande imprensa brasileira insista em atribuir as pressões inflacionárias vividas pelo Brasil ao vigoroso crescimento econômico do país no Governo Lula, a inflação está em alta em todo o mundo.
Basta olha o quadro ao lado e ver que até países ainda afundados nos efeitos da recessão econômica gerada pela crise mundial, como o Reino Unido, acumulam taxas de inflação que, ao contrário da brasileira, já estouraram os tetos das previsões e chegam aos 4,4% anuais. Isso, para um inglês, de deixar cair a xícara de chá, tamanho o susto.
Nos Estados Unidos, a coisa está longe de ser tranquila. Depois de fechar 2010 com uma inflação anual de 1,5%, o índice acumulado subiu para 2% em março, o limite do que o BC deles, o Federal Reserve, considera aceitável.
E por que isso acontece em escala mundial?
É porque, claro, os movimentos de capital se dão em escala mundial e eles estão transitando soltos, em grande parte porque as economias centrais abaixaram os juros a praticamente zero – e a menos de zero, se considerarmos a inflação.
Se, no Brasil, eles fazem a enxurrada de dólares que desorganiza nossa economia, eles também criam pressão sobre preços em outras partes.
Este recrudescimento mundial da inflação revela, ainda, uma verdade que pouca gente está disposta a dizer: também o fim da inflação brasileira foi muito mais um fenômeno de redução e equilíbrio das taxas globais de inflação, necessário à globalização, do que um “milagre” produzido pela genialidade tucana.
Se isso não tira o lado bom da estabilização mostra, igualmente, que ela é parte da atual ordem econômica mundial.

Wikiliquidação do império

 Segredos de Estado

A divulgação de centenas de milhares de documentos confidenciais, diplomáticos e militares, pela Wikileaks acrescenta uma nova dimensão ao aprofundamento contraditório da globalização...Leia mais>>>
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Carta aos jovens jornalistas

Existem momentos, raros, na vida de todos nós, em que o tempo parece interromper-se.
O que era, deixou de ser.
O que será, ainda não é.
O passado terminou e o futuro  não começou.
O presente, assim, adquire as características do eterno.
As formaturas exprimem esses momentos.
Ao entrar neste auditório, vocês deixaram de ser alunos da UNB.
Quando saírem, depois de diplomados, serão jornalistas, publicitários, cineastas - enfim, comunicadores sociais.
Importa, então, aproveitar estes instantes eternos para, pela última vez,  em conjunto, praticarmos aquilo que alunos e professor praticaram nos últimos anos.
Vamos continuar questionando.
Vamos cultivar a dúvida.
Vamos erodir as teorias.
Vamos contestar os mitos.
Vamos  implodir os modelos.
Vamos desfazer verdades absolutas.
Porque esta é a função primeira do jornalismo:
Opor os fatos às ilusões.
No exercício de nossa profissão, do princípio ao fim,  nosso trabalho pode ser pautado pela realidade.
É ela o Deus que devemos adorar.
As ilusões, as verdades absolutas, os modelos, os mitos e as teorias, são o demônio que precisamos  exorcizar.
Comecemos pelo nosso próprio mundo, a universidade.
Ao contrário do que muitos pretendem,  a universidade não é uma simples matriz produtora de mão de obra para a sociedade.
Jamais, apesar  das tentativas, a universidade será reduzida a um forno produtor de pão para o banquete das elites.
É claro que  vocês se prepararam para trabalhar nos jornais, nas revistas, no rádio, na televisão, nas agencias de notícias e nas assessorias de imprensa.

Vocês estão preparados para ingressar nesse estranho universo cibernético de sites, blogs, e-mails, portais e equivalentes.
No entanto, muito mais do que preparados para ganhar salários  nessa variada gama de atividades e de serviços, vocês estão preparados para questioná-los.
Vocês estão em condições de renová-los, reformá-los e até, se preciso for, de revolucioná-los.
Porque uma universidade não é uma instituição destinada a servir aos detentores do poder, seja esse poder político, econômico, sindical, esportivo, artístico ou cultural.
Uma universidade existe para contestar o  mundo á sua volta.
Até para rejeitá-lo, repelí-lo e modificá-lo.
Uma universidade também existe para revolver as entranhas do mundo situado dentro de nós  mesmos.
Significa, uma universidade, um centro permanente de não aceitação de postulados, programas, doutrinas e ideologias de qualquer espécie.
Somos,  por isso, uma fonte inesgotável de resistência ao que acontece à nossa volta.
Um arquipélago de divergências em  meio a um oceano de dúvidas.

Será preciso, assim, de humildade para compartilharmos essa última trincheira de resistência, esse derradeiro refúgio da liberdade.
No ano de 1900, na sorbonne, o mais famoso dos  catedráticos de física, o professor Lipmann, iniciava sua aula inaugural dizendo-se com dó de seus alunos.
Com pena deles porque haviam decidido estudar física.
Porque a física, dizia o  catedrático, já estava pronta, acabada, definida e empacotada. Nada  mais  haveria a descobrir e a pesquisar.
Pobre professor Lipmann, que para sorte dele morreu antes de saber da existência de Einstein e da teoria da relatividade, da física quântica e de quanta fascinação veio e continuará a vir.
Não é a oportunidade, agora, mas não resisto à tentação de questionar a mais nova  das verdades absolutas, o  mais cruel dos  mitos  de nosso tempo,  a chamada  globalização.
Para uns tantos  ingênuos e outro tanto de malandros, globalização significa o fim da história.
Depois da globalização não existe mais  nada.
Argumentam esses patetas a prevalência absoluta do capitalismo, só porque o dinheiro consegue circular de um extremo a outro do planeta em questão de segundos, num digitar de teclas.
Carlos Chagas
P4R4 M3 AJ6D4R B4ST4 CL1K4R N6M AN6NC10 Q63 T3 4GR4D4R OBG

Milton Santos: A construção da geografia cidadã

Milton Santos foi o geógrafo que mais visibilidade deu à Geografia brasileira. Sua militância permanente em prol da cidadania e da ética extrapolou os muros acadêmicos. Produziu um obra numerosa e complexa, uma verdadeira teoria geográfica do espaço, que apresenta diferentes fases e faces e reclama ainda muita reflexão. O presente texto apresenta uma das muitas possibilidades de classificação de sua obra. Considera, para tanto, que seu pensamento e a organização de seu trabalho percorre dois caminhos básicos, desde o campo das reflexões filosóficas sobre a natureza do espaço geográfico, até trabalhos de natureza empírica, quando buscava a reconstrução intelectual do mundo a partir das experiências específicas, dando destaque à categoria lugar.

Departamento de Geociências
Universidade Estadual do Ceará