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Humberto Teixeira

O Homem Que Engarrafava Nuvens
 Este filme documentário foi apresentado nesta noite de sábado na TV Brasil, infelizmente não pude assistir. Mas vale pelos relatos:
 Folha de São Paulo – por Marcus Preto. 
Em tempos em que o samba se mantém entronado como fundamental matéria-prima na produção de música do país, um filme como “O Homem que engarrafava nuvens” (2010) pode valer como uma iluminação.
Dirigido por Lírio Ferreira, o documentário entrega até mais do que promete, a princípio, vender.
Promete uma biografia do cearense Humberto Teixeira (1915-1979), compositor, advogado, político e criador das leis de direito autoral no Brasil. Mais que isso. Parceiro de Luiz Gonzaga em clássicos como “Asa Branca” e “Assum Preto”.
Entrega um poema visual que, abarrotado de  informações, depoimentos e imagens históricas, se expandem para além do personagem.. E busca recolocar o Baião como o gênero fundamental da nossa tradição musical.
Vídeos: 
Veja o vídeo

O Forte e o Fraco

 O forte agradece, o fraco reclama.

O forte avança, o fraco retrocede.
O forte luta, o fraco foge.
O forte trabalha, o fraco cruza os braços.
O forte crê, o fraco duvida.
O forte ama, o fraco odeia.
O forte persevera, o fraco desiste.
Na vida os verdadeiramente fortes são aqueles fortalecidos por Deus são aqueles que mesmo diante dos grandes desafios da existência, encontram forças para continuar enxergando a plenitude da vida.

 (Pr. Edilson Ramos)

Cachorrinho Manco

 

Diante de uma vitrine atrativa, um menino pergunta o preço dos filhotes 'a venda. "Entre 30 e 50 dólares", respondeu o dono da loja.


O menino puxou uns trocados do bolso e disse:

- "Eu só tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes?"

O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pelo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível.

Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:]

- "O que é que ha com ele?"

O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar. O menino se animou e disse:

- "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!"

O dono da loja respondeu:

- "Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente."

O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse:

- "Eu não quero que você o de para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 2,37 dólares agora e 50 centavos por mês, ate completar o preço total."

O dono da loja contestou:

- "Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos."

Ai', o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calca para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar.

Olhou bem para o dono da loja e respondeu:

- "Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso."


Carnaval

- E aí, cara, pensei que você não vinha mais! E agora chega com essa cara de quem comeu e não gostou, é ressaca de carnaval?

- Eu não estou de ressaca. Aliás, pensando bem, estou. Não tenho mais preparo físico para aguentar um carnaval.

- Onde é que foi que você brincou?

- Eu não brinquei, há muito tempo que não brinco carnaval. Já fui até muito chegado, mas hoje em dia não quero nem saber. Não, eu estou de ressaca é de não dormir direito, com esses blocos parecendo que estavam todos de-baixo da janela do meu quarto, levei dois dias praticamente sem pregar olho. Isso é um absurdo, essa esculhambação na rua, deviam proibir esse negócio.

- Ué, eu não entendo você. Alguns dias antes do carnaval, aqui mes-mo, você disse que era a favor do carnaval de antigamente, o carnaval de rua, o espontâneo, o dos blocos, não sei mais o quê.

- É, dou a mão à palmatória. Não sou mais. Quer dizer, continuo a achar que o carnaval de antigamente era melhor, mas isso era antigamente, não dá para o antigamente ser hoje, eu tenho é que me recolher na terceira idade e ficar na minha, não me adapto mais, estranho tudo. Você viu aquelas mulheres nuas com o corpo pintado, viu a musculatura? Eu vou lhe dizer a verdade, mesmo quando eu tinha trinta anos, não sei se eu encarava uma mulher daquelas. Se uma mulher daquelas aplicar uma chave de perna num infeliz qualquer, ele pode encomendar a alma ao diabo, porque nem um pé-de-cabra solta ele. Eu pensava que as pernas do Adriano eram parrudas, mas perto dessas mulheres ele é franzininho.

- É, antigamente elas tinham curvas mais suaves, tinham cintura...

- E não ficavam peladas o tempo todo! Eu não sou contra mulher ficar pelada, mas o tempo todo é um exagero. Podia haver fantasias até mais sensu-ais, que não mostrassem logo tudo, não é preciso apelar. No meu tempo, por exemplo, as moças se fantasiavam muito de havaiana, com saiote esfiapado e as pernas aparecendo.

- E por baixo um short comprido, um corpete fechado e um calçolão blindado. Deixa de ser saudosista, cara, tem que colocar as coisas dentro do tempo, da atualidade. A fantasia de havaiana que você falou pode continuar a existir, só que dentro da realidade atual. Aliás, você me deu uma ideia, eu vou falar com o Maurição, o Maurição você sabe como é, é o maior produtor de festas de embalo do Rio de Janeiro, de repente rola até uma grana nisso, o Maurição sabe tudo. Isso que você falou me deu a ideia, uma festa com as mulheres todas fantasiadas de havaiana. Ou seja, sem nada em cima, mas de sandália havaiana, sacou? Se a ideia for bem trabalhada, dá para descolar um belo patrocínio com uma dessas fábricas de sandália. E conseguir mulher que pinte lá disposta a aparecer só de sandália vai ser a maior moleza, acho que dá até para cobrar taxa de inscrição. Bota um jornal ou revista nisso, bota umas duas celebridades, o suprimento de mulher pelada é automático. Eu tenho tino para empreendimentos, fico sempre observando as oportunidades que surgem. Ali-ás, que bela ideia, cara! O Festival Carioca do Nu Artístico! Carioca não, na-cional! Internacional! Bota um nome em inglês, o Nude-in-Rio, pega logo! Tem que pensar grande, cara, pode ter certeza de que, se um cara com capital para investir pegar essa ideia, vai encher o rabo de dinheiro! Eu já estou aqui sacando as ramificações, cara, tem uma carroça cheia de grana esperando quem tiver essa iniciativa.

- Você já está de porre a esta hora?

- Não, você é que está querendo viver num mundo que não existe mais. Eu não, eu vivo no Brasil novo, no Brasil onde todo mundo prospera e quem tiver visão fica rico, todo dia estão surgindo novos milionários e são as ideias que fazem esses milionários. Muitas ideias que no princípio pareciam loucas terminaram em grande sucesso. A mulher pelada nacional é um dos nossos recursos naturais, tanto quanto a paisagem da baía da Guanabara. Nós temos é que afastar os preconceitos e dar o destino mais lucrativo possível a nossos recursos, isso é que é desenvolvimento sustentável, a mulher pelada é um recurso altamente renovável. Você está por fora, está fixado no tempo do derrotismo e do atraso. Por exemplo, essa birra que você pegou contra o car-naval de rua é dar murro em ponta de faca, tem mais é que se sintonizar com os novos tempos e, sempre que possível, procurar tirar partido da situação. O carnaval de rua voltou para ficar, esta é que é a realidade.

- Espero que pelo menos o cheiro de mijo vá embora.

- Taí, você bateu em cima, olha a oportunidade de ganhar dinheiro aí, pensei nisso o carnaval inteiro. E pensei com criatividade. Vou ver se o Maurição tem contatos que consigam um patrocínio das cervejarias, dá para bolar uma série de esquemas, mas o principal é minha ideia. Minha ideia é pegar uns caminhões gigantes, desses de trio elétrico, e converter num conjunto de banheiros para uso dos blocos. O bloco anda e o Mijomóvel vai atrás, tudo arrumadinho, dá para uma série de bolações, é só soltar a criatividade, eu tenho anotado uma ideia atrás da outra.

- Eu também tive uma ideia. Neste caso, por que não criar também o Bloco do Fraldão? Em vez de ir ao banheiro, todo mundo se mija na fralda e fica despreocupado, vai ser um bloco muito tranquilo.

- Você está de gozação, mas é isso mesmo, são as ideias! Essa ideia do fraldão pode dar samba, acho que é possível pegar o patrocínio de um grande fabricante, botar umas popozudas sambando de fraldão...
Jõao Ubaldo Ribeiro

por Pedro Malan

Pedro S. Malan,  O Estado de S.Paulo
A expressão "pós-Lula", por estranho que pareça, causa desconforto e mesmo irritação a muitos adeptos do lulopetismo. A princípio, não deveria ser assim. Afinal, é um fato inegável que "o cara" não é mais de jure e de facto o presidente da República há exatos dois meses e treze dias.
Nesse sentido, a expressão "o pós-Lula" poderia, e deveria, ser entendida apenas como uma forma abreviada, e portanto melhor, de se referir ao "período que se segue ao término dos oito anos da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva". Simples assim. Factual e incontroverso, não?
Não, dizem lulopetistas que respeito. E é importante, a meu ver, tentar entender suas razões.
Primeiro, porque veem no uso da expressão "pós-Lula" disfarçada ironia e inconfessáveis propósitos políticos, todos expressando veladas expectativas e obscuros desejos de que o ex-presidente pudesse "sair de cena", privando a sociedade brasileira de sua marcante presença, de seus conselhos, opiniões e lições de vida.
Vale lembrar que foi isso o que fez em 2003 o então - como ainda hoje - estrategista-mor do petismo (J. Dirceu), reagindo a um comentário público do então ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: "Ele deveria estar calado em casa, de pijama e chinelos cuidando dos netos".
Que eu tenha tomado conhecimento, ninguém sugeriu o mesmo a Lula. Que, por sinal, disse mais de uma vez que iria mostrar a todos "como deve se comportar um ex-presidente quando desencarna". Deixo ao eventual leitor imaginar a qual (ou a quais) ex-presidente(s) se referia Lula.
Há uma segunda razão para o desconforto e a irritação com a expressão "pós-Lula", por vezes interpretada como uma tentativa de excluir do rol das possibilidades futuras "o retorno" de Lula à Presidência da República em 2014 ou 2018 - o que exigiria sua constante presença e visibilidade nos meios de comunicação.
Essa possibilidade de retorno certamente existe tanto para o principal estrategista do lulismo (o próprio Lula) quanto para o estrategista-mor do petismo.
Tanto é assim que um dos mais fiéis escudeiros do ex-presidente, hoje ministro importante do governo Dilma Rousseff, já disse em entrevista que se a presidente Dilma fizer um bom governo será candidata à reeleição.
Se não, o lulopetismo deverá ter Lula de volta em 2014 (ou 2018). Como falar em pós-Lula nesse contexto?
Leia a íntegra do artigo Aqui

Prá desopilar

Um banqueiro tomava banho de sol na praia quando de repente, não mais que de repente surge o Briguilino e pergunta: 
Fulano, beltrano, que fazem aqui? 
O banqueiro responde: 
"Estou roubando alguns raios de sol". Ao que Briguilino retrucou:
 "Vocês, banqueiros... sempre trabalhando"...

por A. Capibaribe Neto

Tristezas, lamentos e lamúrias

Existem aqueles que só conseguem chamar a atenção alheia como arautos de notícias ruins ou debruçados em lamentações as mais diversas. A vida não é feita só de alegrias, de festas, de carnaval, de folia, de boas taças de vinho. A tristeza é o contraponto. 

O dia seguinte pode deixar um sorriso bobo no rosto do que participou ou a cara fechada ou arrependida pelo que fez consciente ou, principalmente, inconsciente. A vida também é feita de cansaços e ressacas, de dores de cabeça e promessas de "nunca mais" que só duram até uma nova oportunidade. Aquele que está feliz dentro de uma relação, dificilmente dispõe de tempo para dividir com os circunstantes as razões de tanta completude.

É um egoísta justificado. No máximo, quando é ingênuo ou gabola, se lambuza com as facilidades da permissão alheia, fazendo comentários sobre o que fez, com quem fez ou deixou de fazer porque não quis, por aí. Para as confissões sobre as tristezas que se instalam, para as lamentações, as dores, principalmente as que doem na alma, via coração despedaçado, ou as lamúrias, que a nada levam como a sua própria definição, existe sempre um ouvinte paciente ou um confessor de plantão para escutar ou oferecer um ombro amigo para o conforto do desconfortável confidente. 

A vida é feita de desafios, a começar pelo desafio de viver, que, nos dias atuais, é quase uma façanha de sobreviver diante de tantas ameaças urbanas, mundanas, corriqueiras em cada esquina, em todo lugar. A vida é feita de conquistas, das menores, das mais supostamente insignificantes àquelas que exigem maior esforço, maior dedicação, objetividade e perseverança. A vida também é feita de calma, de calmaria, aquela que sempre chega depois das procelas, a chamada bonança. A vida é um perde-e-ganha, como um dia é da caça e o outro pode ser do caçador. 

Nessa vida, muitas vezes somos um alvo fácil para a alça da mira de um atirador anônimo, capaz de acabar, numa fração de tempo, com o sonho de uma vida inteira... Mas, quantas vezes não estivemos apontando as nossas armas implacáveis para o inimigo que consideramos mortal, muito embora o nosso disparo seja apenas para satisfazer um momento de ódio sem perdão. 

A vida é um misto de muita coisa, de pouca coisa, de quase nada. De discursos longos, prolixos, infindáveis; de explicações amarelas, desnecessárias, de justificativas que dependem do juiz que existe dentro de cada um de nós: o mais severo, o que não aceita mentiras, por mais disfarçados que sejamos, descarados, caras de pau, cínicos, artistas. 

A vida é cheia de silêncios oportunos que podem significar muito mais que um milhão de palavras, porque esconde, com fidelidade, o que realmente sentimos, o que vai na nossa alma, no nosso coração. "El silencio puede ser una resposta..." - foi assim que começou uma história de amor da qual fiz parte e depois deixei de ser na moldura de um silêncio cínico. 

Na vida, somos quase sempre juízes a nosso favor e dificilmente apontamos nosso dedo, mesmo para as culpas mais bobas, mais banais. Temos sempre razão, mesmo quando passamos muito longe do que isso possa significar. 

Ao longo da vida, somos capazes, competentes, fracassados, arvorados, seja lá do que for; somos arrogantes, prepotentes, valentões contra os que reconhecemos como mais fracos ou covardes diante da certeza da nossa fraqueza ou vulnerabilidade.

A vida é assim, cheia dessas divagações, quando não brincamos carnaval, quando preferimos ficar dentro de casa, cercado por silêncios conhecidos ou pela algazarra moleque de vizinhos indesejáveis. O título da crônica... bem, o título, vejam bem, é apenas um título, não uma apologia a essas mazelas que chamam atenção, nem que seja por um breve momento no alto de uma página. 
A vida é assim mesmo!

Geek Guru

...é uma daquelas misturas de brincadeira e promoção que vale a pena conferir. Promovido pela Intel, quem se sair melhor nas respostas a diferentes charadas virtuais leva para casa um computador top de linha, equipado com processador Core i7.

"Esse game tem várias fases que focam em tecnologia, mistérios e enigmas. Enquanto jogam, os usuários vão entendendo quais os benefícios dos novos processadores da Intel, o Core i3, Core i5 e Core i7", afirma a Gerente de Marketing da Intel, Denise Pereira.

Levar um super notebook para casa já é bom. Mas, os primeiros colocados no concurso têm mais um prêmio: serão transformados em embaixadores da tecnologia.

"Esses três vencedores, que serão chamados de os 'Geek Gurus' da Intel, durante um trimestre poderão falar em nome da Intel nas redes sociais. Serão nossos porta-vozes nas redes sociais", explica Denise.

Se você quer participar, não perca a oportunidade: o site com o regulamento e com as primeiras atividades já está no ar, basta clicar Aqui.
 Boa sorte!

SEGREDOS PRA LUA



Na calçada da noite vazia
Deita um homem poesia
Olhando o céu nublado,
Conta segredos pra lua.
Olhar sereno... Alma nua...
A lua esconde detrás de uma nuvem: D i v i n a ! ! !
Envergonhada pelas confidências íntimas,
Tudo parece tão quente!...
Foge sorrateira, por um nublado infinito dormente,
Levando preguiçosamente, segredos e confissão...
Que ele lhe contou por impulso, sem nenhuma razão!
Segredou os carinhos alheios que compartilhou,
Filosofou sobre o sabor do beijo, e até de amor falou.
Mas, a ingrata se foi ... Pressurosa e bela!
Deixando ali, o homem olhando pra ela.
No semblante um sorriso maroto a bailar,
"Se não tenho essa dama de prata para me acalentar"
Volto para aquela, que deixei no meu leito a adornar!

Marly Bastos

Cerâmica

Interessada em aproveitar, de maneira industrial, as cinzas do carvão mineral que moverá as usinas termelétricas Pecém I e II que a MPX e a EDP constroem no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, Agnes Verônica Schmitz Cattani, diretora da Envase Importadora & Exportadora Ltda NK Brasil, mantém contato com o secretário de Desenvolvimento de São Gonçalo do Amarante, Raimundo Vieira. Ela disse ao secretário que sua empresa e o Instituto Maximiliano Gaidzinski, de Florianópolis, pretendem criar "uma solução cerâmica" usando as cinzas como matéria prima. Excelente!

Meditação

A meditação acalma a mente e equilibra o corpo. Porém, ainda associada à religiosidade ou ao misticismo, desperta certa desconfiança nas pessoas. Na verdade, é um recurso terapêutico que pode caminhar lado a lado com a medicina. Partindo dessa premissa, o médico Roberto Cardoso apresenta os princípios básicos da meditação, inclusive desvinculando-a do caráter místico ou religioso que afasta muitos interessados no assunto.

No livro "Medicina e meditação - Um médico ensina a meditar" (MG Editores, 152 p., R$ 36,90), terceira edição revista e atualizada, ele mostra que o recurso é acessível mesmo para os que não querem praticar rituais para aprendê-la. Com base em estudos e artigos publicados, o autor explica os efeitos psicofísicos da meditação e seus possíveis usos terapêuticos. Também apresenta a alternativa de meditar caminhando para aqueles que não se imaginam sentados.

Amplidão

Uma canção para quem ama tanto quanto eu amo a minha Lú

Prouni

O MEC - Ministério da Educação - divulgou hoje na internet a lista dos pré-selecionados em segunda chamada para receber uma bolsa do Prouni - Programa Universidade para Todos -. É a segunda etapa de inscrições para distribuição das 123 mil bolsas oferecidas para o primeiro semestre de 2011.
Os aprovados devem comparecer até 17 de março nas instituições de ensino para onde foram selecionados, a fim de comprovar as informações prestadas no processo de inscrição. 
A lista dos documentos que devem ser apresentados também está disponível na página do ProUni na internet
Para receber uma bolsa do ProUni, é preciso ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou estabelecimento privado com bolsa integral. É necessário ainda ter participado do Enem - Exame Nacional do Ensino Médio - de 2010, atingindo o mínimo de 400 pontos na média das cinco provas, e não ter nota zero em redação.
As bolsas integrais são destinadas aos alunos com renda familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. 
As bolsas que custeiam 50% da mensalidade, são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita não passe de três salários mínimos. 
O MEC não informa quantas vagas já foram preenchidas na primeira etapa de inscrições.
Os candidatos que não conseguiram bolsa nas duas etapas de inscrição participarão de uma lista de espera que será utilizada pelas instituições para preencher as vagas ociosas. Ela será formada por ordem de classificação em cada curso e turno e estará disponível pela consulta pelos estabelecimentos de ensino a partir do dia 21. Caberá às instituições convocar os classificados para comprovação dos documentos.

Reforma política


ENXUGANDO GELO E ENSACANDO FUMAÇA

Depois de duas semanas de ócio,  prepara-se o Congresso para começar a debater a reforma política.  Reúnem-se terça-feira as comissões especiais da Câmara e do Senado, claro que em separado. Umanão sabe nem se interessa em saber o que fará a outra. Semanas, talvez meses, vão decorrer antes que deputados, de um lado, e senadores, de outro, cheguem a qualquer conclusão, tendo  em  vista divergências partidárias internas profundas, lá e cá.

Ainda que por milagre venha a haver maioria  para a aprovação de determinadas propostas no plenário da Câmara, o mesmo acontecendo no Senado, a etapa seguinte se afiguraria intransponível, tendo  em vista que o projeto aprovado numa casa irá  para a outra, e vice-versa.  Estes modificariam a proposta daqueles, e aqueles, a destes.

Resultado: preparam-se os deputados  para enxugar gelo e  os senadores para ensacar fumaça, numa prática corporativa típica. E pode esperar sentado quem  imaginar o Executivo intrometendo-se para alcançar um texto comum. No fim, salvo    engano, a grande decisão dos políticos sobre a reforma política será não tomarem decisão alguma. Ou no máximo paliativos, para burlar  a opinião pública.
por Carlos Chagas

Refrigerantes

..." magros " também afetam o peso

A moda dos refrigerantes  zero chegou como um alento para os aficionados pela bebida que encaram a dieta. São diversas variações que não apresentam nenhuma quantidade de açúcar, sugerindo riscos mínimos para o regime. Outras opções como, os lights e diets, também confundem muitas pessoas, que acabam colocando o sucesso doregime em risco ao consumir doses excessivas da bebida. E será que eles estão liberados mesmo?

O problema é que mesmo nas versões menos calóricas, os refrigerantes se tornam uma ameaça quando o assunto é derrubar o ponteiro da balança ou a escolha de uma vida saudável. Para te ajudar a entender como os eles interferem nos quilos a menos, o MinhaVida conversou com a nutricionista Daniella Camargo, que aponta os principais problemas da bebida. Confira e descubra porque os sucos devem entrar com tudo no seu menu e ajudam na dieta. (Começar minha dieta) 

Refrigerante na refeição
Já não é novidade que beber enquanto comemos, não ajuda em nada no regime, mas de acordo com a nutricionista Daniella Camargo, quando o assunto é refrigerante o perigo aumenta. "A ingestão de líquidos, principalmente gasosos, dilata o estômago dificultando a digestão e fazendo a sensação de fome reaparecer em poucos minutos", alerta a nutricionista.

É aí que o perigo aparece e a ingestão maior de alimentos aumenta. "Logo depois doalmoço já estamos morrendo de fome, já que não ficamos satisfeitos com a refeição, mais sim com a impressão de estômago cheio, graças a ingestão da bebida gasosa", explica. "Dessa forma, abusamos dos petiscos e também comemos mais na refeição seguinte".

Mas, se você acha impossível se alimentar sem colocar nada líquido na boca, a nutricionista dá a dica. "O ideal é não beber nada, ou então optar pelo suco, principalmente cítricas, porque auxiliam na absorção de ferro, encontrado em verduras, leguminosas e carnes, ou ingerir água, que não tem calorias e não engorda", sugere.
"O sódio em excesso retém líquido, e com isso aumenta o peso"
Zero, diet ou light
Os problemas dos refrigerantes diet, light ou zero estão ligados, em geral, ao aumento do consumo de sódio. De acordo com a nutricionista Daniella Camargo, ele oferece riscos para saúde e para o regime. "Os refrigerantes zero, diet e light não estão liberados na dieta, porque quando se diminui a quantidade de açúcar no refrigerante, é preciso aumentar a quantidade de sódio para compensar o paladar", diz. "O sódio em excesso retém líquido, e com isso aumenta o peso, podendo apresentar problemas para saúde do fígado e rins, por exemplo", explica.

A especialista explica que uma dose de refrigerante normal apresenta, em média, 10mg de sódio, enquanto, a opção light varia de 28 a 39mg para uma quantidade de 200ml (um copo médio). "A dose diária recomendada de sódio é de cerca de 1,5g por dia, isso para pessoas que não são hipertensas", explica Daniela Camargo.
Prefira os sucos
Ocasiões especiais
De acordo com a nutricionista, o verdadeiro problema é que as pessoas exageram na dose e costumam tomar refrigerante o tempo todo. "Tomar um copo de refrigerante em um aniversário, por exemplo, não é o fim do mundo. O problema são as pessoas que ingerem, no mínimo, três copos por dia. É ai que os riscos aparecem", diz a nutricionista.

Confira receitas especiais que a nutricionista preparou para te deixar com água na boca e esquecer o refrigerante e faça sua avaliação gratuita para ficar em forma neste verão.

Curso

...de etiqueta profissional e oratória

INTRODUÇÃO

  • Por apenas R$ 40,00 você adquire em CD-ROM um completo Curso de Etiqueta Profissional e Oratória. De maneira prática, este curso irá melhorar o modo como você é visto em suas relações de trabalho.


  • Este curso é ideal para profissionais de todos os níveis, sejam executivos, gerentes, diretores, secretárias, estagiários, entre outros profissionais que estão querendo se aprimorar ou ingressar no mercado de trabalho.

  • OBJETIVO DO CURSO

  • O objetivo deste curso é aprimorar o marketing pessoal, ensinando como portar-se de modo adequado nas diversas situações de convívio pessoal e profissional. Com este curso você aprenderá a evitar situações deselegantes em apresentações pessoais, reuniões, restaurantes, viagens de negócios, entre outras situações diversas.

  • Quanto aos ensinamentos de oratória, aprenda a desenvolver a habilidade de se comunicar e argumentar com segurança em palestras, aulas, reuniões e apresentações de vendas, adquirindo conhecimento acerca da importância, durante uma apresentação, da postura corporal, do direcionamento do olhar, dos gestos, das pausas e da entonação da voz.

  • CONTEÚDO DO CURSO

  • Entre os principais itens abordados neste curso, destacam-se:
    -> Apresentação pessoal;
    -> Oratória;
    -> Vestuário: como vestir-se de maneira adequada;
    -> Entrevista de emprego;
    -> Etiqueta à mesa: refeição de negócios;
    -> Viagem de negócios;
    -> Cartão de Visita;
    -> E-mail. 

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    Trio Uva-Passa

    por Ilimar Franco

    A oposição está satisfeita com Dilma

    Apesar das críticas de praxe ao governo, a oposição está satisfeita com o desempenho da presidente Dilma Rousseff. Com uma atuação mais discreta do que o ex-presidente Lula, é como se o governo tivesse descido do palanque. Isso faz com que os ânimos estejam menos exaltados. “Isso pode melhorar a qualidade do debate”, diz o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE).
    Tirando esse raro momento de refresco, a oposição não perde a oportunidade de lembrar que a presidente Dilma afirmou, durante a campanha eleitoral, que não era necessário fazer ajuste fiscal.
    Ao mesmo tempo, o PSDB e o DEM acusam o governo de fazer um arremedo de ajuste fiscal com o corte anunciado de R$ 50 bilhões no Orçamento.
    Também criticam o salário mínimo de R$ 545 e o reajuste por decreto nos próximos quatro anos. Guerra elogia, no entanto, a defesa dos direitos humanos na política externa, a tentativa de passar imagem de austeridade fiscal e a revisão da decisão de compra dos caças para a Aeronáutica.

    Reforma política

    No Congresso Nacional caminha assim...
    Re: Fotos, charges e tirinhas

    Fotografia

    ...é História

    Foto


     Não sei como o companheiro Flávio Pinheiro, chefe da redação de Veja em 1985, conseguiu convencer Tom Jobim. Mas lá estava o maestro, na Praia do Arpoador às seis e cinqüenta da manhã diante de um piano posto sobre as areias, ao ar livre. Flávio havia dedicado dias na apuração da matéria. Só faltava a foto de capa. Tom topou. O piano não foi tão difícil. A luz estava perfeita, transparente, o maestro de muito bom humor e o céu do Rio azul como nunca. Nem cheguei a interferir na pose. Era justo o que o lay-out do diretor de arte previa. Em quinze minutos, enquanto ele fazia acordes de algumas melodias, fiz três rolos de cromos. O bastante para garantir a capa da edição 842. Fiquei exultante, bela foto. Acompanhei o maestro até o automóvel, enquanto os carregadores começavam a transportar o piano de volta para o caminhão de mudança. De repente, pouco antes de chegar à porta do seu carro, Tom parou. Acenou para os homens do piano e pediu para esperá-lo um por instante. Sentou-se novamente no banquinho e disse-me, com o rosto iluminado pelos primeiros raios de sol de Ipanema: 
    - Faltava essa!  Começou a tocar “Manhã, tão bonita manhã”, de Luiz Bonfá e Antonio Maria. Depois da última nota, olhou a paisagem, levantou-se e voltou sorridente ao volante do seu Voyage verde-água. Saiu dirigindo de vagarinho no rumo do Jardim Botânico. Voltei para São Paulo com fotos que jamais imaginei fazer e mais ainda fã daquele grande Tom Jobim. 
    Orlando Brito.

    por Hélio Gaspari

    A bolsa COPOM plantou uma jabuticabeira
    O andar de cima nacional precisa pensar na vida. A revista americana “Forbes” divulgou sua lista de bilionários e, nela, há 30 brasileiros e brasileiras com mais de US$ 1 bilhão.
    O legendário banqueiro paulista Gastão Vidigal ensinava que instituições financeiras não lidam com produtos, pois “produto é coisa que se pode embrulhar”, como pregos e sabonetes.
    Aplicando-se esse critério à lista da “Forbes”, resulta que no Brasil há 13 bilionários na turma dos produtos (Eike Batista, Jorge Paulo Lemann e Ermírio de Moraes, por exemplo), e outros 15 cujo patrimônio derivou principalmente da atividade bancária (Safra, Villela e Moreira Salles).
    No grupo da banca, nove dos bilionários pertencem à segunda geração dos fundadores do Itaú-Unibanco e do Bradesco. Alguns deles têm outras atividades profissionais (quando as têm). Dos nove magnatas suíços, só um está no ramo de investimentos.
    Na lista dos dez maiores bilionários do mundo, oito lidam com produtos e, entre eles, há apenas um lote de herdeiros, os Walton, do Wal-Mart, empresa que revolucionou os hábitos de consumo americanos.
    O peso dos bilionários da banca brasileira é único. Para ficar na área dos Brics, dos 30 maiores magnatas russos, 20 lidam só com produtos; na Índia, 23; e na China, onde a banca é controlada pelo Estado, a turma está quase toda produzindo, ou negociando com imóveis.
    Esse é o produto da Bolsa Copom, com seu juros lunares.
    A lista em que falta o Brasil
    Na mesma semana em que a revista “Forbes” iluminou 30 bilionários brasileiros, o semanário inglês “THE” (“Times Higher Education”) publicou sua lista das cem melhores universidades do mundo. Cadê o Brasil? Micou e não ficou sequer entre as duzentas. Em 2009, a USP fora a 92ª na área da saúde.
    Cruzando-se a lista dos bilionários com a das universidades, a coisa fica feia. A China teve incluídas cinco instituições, a Índia e a Rússia têm uma cada. A América Latina, nenhuma.
    Nem tudo é ruína. No pequeno mundo dos cursos de formação de executivos, uma avaliação do “Financial Times” deu a Pindorama o 8º lugar com a Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, e o 13º com o Insper, de São Paulo. Ambas são instituições privadas.
    Não é o caso de retomar a discussão sobre o futuro das universidades públicas, até porque, com poucas exceções, o estrago da privataria na rede particular garante que ela ficará fora de qualquer lista por mais 50 anos.
    Leia a íntegra do artigo Aqui

    Espelho

    Como homens e mulheres se vêem
    Re: Fotos, charges e tirinhas

    Fontes alternativas de energia



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    Em declarações feitas ontem, o presidente americano, Barack Obama, disse que, em meio à crise em países no norte da África e no Oriente Médio, os Estados Unidos pretendem fortalecer as relações com outras nações produtoras de petróleo, e este será um dos temas discutidos em sua visita ao Brasil, na próxima semana. 

    "No que diz respeito à importação de petróleo, nós estamos fortalecendo nossas relações-chave com outras nações produtoras. Isso é algo que vou discutir com a presidente Dilma Rousseff", afirmou.

    Toda e qualquer discussão sobre petróleo é bem vinda, particularmente com um parceiro como os Estados Unidos, mas na política energética brasileira, apesar da importância da Petrobras e do pré-sal, o etanol e o biodiesel ocupam um lugar prioritário, na busca de fontes alternativas de energia.

    Assim, discutir energia com Barack Obama, para além de fontes seguras de abastecimento para os Estados Unidos, é principalmente discutir como derrubar as barreiras ao nosso etanol no mercado dos Estados Unidos (nossa balança comercial é cada vez mais deficitária), e como encontrar, juntos, via pesquisas de novas tecnologias, novas fontes limpas de energia. Nesse campo os Estados Unidos e o Brasil têm muito o que cooperar, já que são as duas nações em melhores condições de desenvolver novas fontes de energia.

    Agiotagem

    CONTRA A NATUREZA  DAS COISAS

    Deve ser preso como doido quem disser que é natural e  justo, que faz parte das leis da economia e do mercado, pertencendo o mundo aos vencedores das  competições  ou aos  bafejados pelo berço.

    Falamos de recente matéria divulgada pela revista “Forbes”, a respeito dos cem maiores  bilionários do  mundo, entre os quais se incluem doze brasileiros. Puxa a fila um tal Eike Batista, filho de um dos maiores experts do comércio dos minerais, ex-ministro Elieser Batista. O  pimpolho ampliou os negócios do pai, sempre beneficiado por conselhos, exemplo e informações de cocheira, chegando hoje ao patrimônio de 30 bilhões de dólares. Basta a cifra gigantesca para se concluir a existência de algo de podre no reino do Brasil. E em outros reinos, onde o salário mínimo pode ser um pouco maior do que 545 reais.

    O grave, porém,  é o  que vem depois. Os outros onze bilionários, cada um dispondo de mais de três bilhões de dólares, são todos proprietários, sócios ou herdeiros dos  maiores bancos privados nacionais, aqueles que  lucram bilhões a cada semestre.  O lucro sai de algum lugar, pode ser que da inteligência na prática dos negócios, mas, com toda certeza, muito mais da exploração do trabalho e das agruras alheias. Das facilidades estabelecidas por seus prepostos, governantes,  legisladores ou juízes.

    Vamos poupar o leitor de fulanizações, mas os nomes dos privilegiados cidadãos e de seus bancos são daqueles que freqüentam a crônica  social faz décadas. Com raras exceções, jamais trabalharam. Ignoram o  que seja chegar em casa sem comida ou roupa para os filhos. Se é que existe casa.

    Uma lista  dessa dimensão precisaria estar sob investigação.   Menos pela  Receita Federal, mais pela consciência coletiva da sociedade. Só que nessas horas tanto faz se  nos governam   generais-presidentes, neoliberais, socialistas, sociólogos  como Fernando Henrique ou torneiros-mecânicos como o Lula. Sequer tecnocratas como Dilma. Todos   acham natural esse escândalo que envergonha a nação.
    Carlos Chagas

    Reforma política

    O que diz sobre o assunto o senador Francisco Dornelles, presidente da comissão que trata do assunto no senado. Abaixo trechos da entrevista que ele concedeu à reporter Adriana Vasconcelos:

    - O que o faz acreditar que agora aprovarão a reforma? Não há um brasileiro que não queira a reforma política. Agora, cada um tem a sua. E essa é a dificuldade. [...] Ttemos de fazer um esforço para que, até dia 8 de abril, possamos apresentar uma proposta de reforma política. A grande distorção do sistema político brasileiro é o voto proporcional. De modo que teremos de analisar os sistemas eleitorais.
    - É possível acabar com o voto proporcional? Há três propostas. Uma para manter o sistema proporcional, cujo principal defeito é votar em um candidato e eleger outro, levando cada partido a ir atrás do puxador de votos. A segunda seria o distritão, com voto majoritário para deputado federal. Consideraríamos cada estado um distrito, e os mais votados seriam eleitos. Acaba com a possibilidade de o eleitor votar em um candidato e eleger outro. A terceira alternativa é o voto em lista, e o eleitor vota na lista do partido.
    - Quais as vantagens do distritão? O sistema favorece candidatos com mais recursos? A maior distorção do voto proporcional é o fato de você votar em um candidato e eleger outro. O endinheirado pode ser eleito no sistema de hoje, ajudando a eleger outros sem voto. No distritão, o endinheirado seria eleito, mas seus votos não ajudariam outros. No sistema de lista, o endinheirado pode comprar lugar na lista. Então, não há como dizer que o distritão favorece o endinheirado. Não prevalece a crítica de que o distritão acaba com o sentimento partidário. Hoje é a mesma situação, votamos na pessoa sabendo que pertence ao partido. No distritão, seria mantido. No voto de lista, é a pior situação, porque o eleitor não saberá em quem estará votando.
    - Qual a segunda prioridade? Outro assunto é a suplência de senador. Uma alternativa seria acabar com o suplente, o que seria um problema, já que o Estado não poderia ficar sem representante. Outra possibilidade seria manter o suplente para ele substituir mas não suceder ao titular da vaga. Se o senador se afasta temporariamente, ele substitui. Se se afasta de forma definitiva, se convoca uma nova eleição.
    - Como deverá ser tratada a fidelidade partidária? Uma reforma política cujo objetivo seja apenas abrir uma janela para o troca-troca ficaria desmoralizada. Um candidato eleito por um partido tem obrigação de permanecer filiado a ele por pelo menos três anos ou quatro anos. Não dá para estabelecer uma fidelidade partidária que só acaba com a morte. Diria o seguinte: candidatos eleitos nas eleições de 2012 e 2014 poderiam, três anos depois, mudar de partido. Mas a nova regra não atingiria quem já está eleito. A lei não deve retroagir.
    - E o fim da reeleição? Minha impressão é de que existe posição majoritária a favor da reeleição.
    - Há possibilidade de unificação do calendário eleitoral? Seria complexo. Uma eleição federal tem temática que difere das estaduais e municipais. Se fosse viável mudar, o ideal seria ter eleição presidencial, para senador e deputado federal numa data, e outra para governador, deputado estadual, prefeito e vereador. As eleições federais junto com a de governador criam problemas enormes num país multipartidário, onde a maior parte das coligações nacionais difere das estaduais.
    - E o financiamento público de campanha? No financiamento público, o cidadão ajudaria a financiar todos os candidatos, inclusive os que não gostaria de financiar. E a distribuição do financiamento público, quem definiria? O dinheiro iria para as cúpulas dos partidos? Elas ficariam com um poder muito grande. Esse financiamento só teria possibilidade de passar no voto de lista. Sem ele, não pode haver financiamento público.
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