Poesia dágora

Cá tá a lua...
Brilhante,
Redonda que nem uma rapadura
Caco de teia não é ministro
Por que, xato não é piolho ?

A força do amor é ?

O amor

texto de Gerson Carneiro postado no Facebook do Conversa Afiada:

Companheiros,

Estou orgulhoso de nós.

Podemos escolher escrever a História ou sermos passivos. Melhor ainda participar ativamente da História defendendo nobres causas. Há ainda os que escolhem apenas atirar pedras. Até aí, nenhuma novidade. A história nos revela que nunca e nada foi fácil aos que batalham por liberdade, justiça, dignidade e honra. Também nos revela que nunca desistimos. E nunca desistiremos.

Prisões, perseguições, cassações de direitos e liberdades democráticas não são novidades a quem luta por liberdade e honra. Qual dos grandes não foi perseguido e preso lutando por liberdade e honra?

Hipócritas costumam enaltecer histórias passadas e atacam com desprezo a história que hoje se escreve.

Sim, são os mesmos que esquartejaram o ativista político Joaquim José da Silva Xavier.

Na manhã de sábado, 21 de abril de 1792, o obrigaram a percorrer em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública até aonde fora armado o patíbulo. Trataram de transformar aquela aberração em uma demonstração de força, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação ao rei, e cortejo munido de verdadeira fanfarra.

Todo esse espetáculo acabou por despertar a ira da população que presenciou o evento, quando a intenção era, ao contrário, intimidá-la para que não houvesse outras revoltas.

A nossa luta se repete e nos engrandece nos dando a certeza de estarmos do lado certo da história.

Expresso aqui meus sinceros agradecimentos, satisfação e orgulho, aos companheiros que me surpreenderam dizendo-se inspirados na postagem do meu comprovante de depósito e então decidiram participar. Não foi minha intenção, mas foi uma agradável surpresa.

Agradeço até ao outro Joaquim. O Barbosa. Por ter me proporcionado o prazer de ter participado dessa campanha pró José Genoino para saldar a exorbitante multa a ele injustamente imposta.

Este recibo será devidamente emplacado e mantido em minha casa como um troféu. Sem deixar de constar o lema que criei para cada causa que decido batalhar:

Que eu seja o mais reles dos soldados mas, quero ter meu nome gravado na lista dos que lutaram.

Somos fortes.

AVANTE !!!

Agradecimento da família Genoina

Agradecimento da família Genoina

STF - um antro

O STF aprontou mais uma.

O ministro Marco Aurélio de Mello virou o relator do inquérito 3815, que investiga o propinão tucano da Siemens e Alstom no metrô e trens do Alckmin (PSDB-SP) em São Paulo.

Ficou no STF apenas a investigação sobre quem tem fôro privilegiado, ou seja, os quatro demotucanos que são deputados federais.

Mello mandou a papelada do processo para o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, dar seu parecer, como é de rotina. Mas não enviou o único documento que justifica a manutenção do caso no Supremo por citar o envolvimento dos quatro deputados federais.

Mello não enviou a Janot o depoimento do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer que, em delação premiada, acusa de receberem propina os hoje secretários estaduais e deputados federais licenciados Edson Aparecido (PSDB), José Aníbal (PSDB) e Rodrigo Garcia (DEM), assim como o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP).

Sem esse documento, Janot não teria elementos suficientes para justificar dar continuidade ao inquérito, e o caminho seria o engavetamento.

Como Janot sabe da existência deste documento, ele pediu em ofício de 11 páginas a Marco Aurélio, que precisa dele para poder opinar, uma vez que não havia como apreciar, "com a segurança devida, os elementos que supostamente indiquem a participação de detentores de prerrogativa de foro nas práticas delitivas".

No ofício, Janot adianta que há "fortes indícios de existência do esquema de pagamento de propina pela multinacional alemã Siemens a agentes públicos vinculados ao Metrô de São Paulo".

É uma tremenda saia justa para o ministro Marco Aurélio de Mello. Afinal por que omitir justamente a peça chave do inquérito no STF?

Em tempo: Se Mello também não recebeu esse depoimento, quem o colocou em alguma "pasta errada"?

Blablablarina assinaria embaixo

 "menos abrangentes que as classes, corporações profissionais e cristalizados grupos de interesse, que proliferam como "pequenas coletividades de exígua tolerância e com exigentes critérios de pertencimento".
?...

Onde está o novo? Pergunto:

Porque, o caduco está entre aspas abaixo.
É o espaço onde o autor diz tudo, que não significa nada.

Wanderley enxerga o novo em um conjunto de atores recentes, "menos abrangentes que as classes, corporações profissionais e cristalizados grupos de interesse, que proliferam como "pequenas coletividades de exígua tolerância e com exigentes critérios de pertencimento".

Wanderley denomina esses movimentos de "micróbios", pelo pequeno tamanho e por não terem um denominador comum. Isso. Entram nesse universo desde partidos nanicos como PSTU e PSOL, grupos nanicos reivindicando direitos, ou só comemorando a própria existência, avessos a partidos, sindicatos e corporações de ofício. Isso!

Incorpora os conceitos sobre a fragmentação do poder desenvolvidos por Moyses Nain, que chama a esses grupos de "micropoderes". A posição de Nain é que a proliferação desses grupos não cria uma nova hegemonia mas dilui as formas tradicionais de poder, criando problemas institucionais.

Wanderley ainda os trata como erupções de curto prazo de curta duração. E julga que influirão nas eleições, que "também são fenômenos de curto prazo". Por isso mesmo: "Os democratas deveriam voltar às ruas para conquistá-las". Viva!

A explosão dos "micróbios" ou "micropoderes" provocou uma diluição na estrutura de poder, no arcabouço institucional das democracias representativas. Ou se criam novos modelos, capazes de canalizar essa explosão de demandas, dotando o país de uma nova institucionalidade, ou se viverá sob a ótica da instabilidade política permanente.

Em breve, o mestre ampliará sua visão do fenômeno. Quando isso ocorrer, ajudará a iluminar as discussões sobre o novo.

Cristiana Castro

"adolescentes" com mais de 30 anos e " jovens" de quase 60 que postam críticas a José Dirceu, em meu perfil, que, PELO MENOS, tenham a dignidade de fundamentá-las para que possamos prosseguir com o debate. Coisas do tipo: "Ah, Zé Dirceu? Vc é muito inocente..."; " Vc deve ser mensaleira ou receber alguma coisa do PT"; " Todo mundo sabe que JD é ladrão", etc... não fundamentam críticas. Aos que, de fato, são jovens e, PELAMORDEDEUS, passou dos 21, é ADULTO, ok? Portanto, aos que, DE FATO, são jovens, sugiro começar a raciocinar por conta própria já que as fundamentações, sobretudo, no Twitter, não resistem a duas perguntas e, invariavelmente, a discussão é encerrada com um ofensa ou xingamento. Definitivamente, não rola... Aproveito ainda para solicitar ao Partidos dos Trabalhadores, o número de fundadores, principalmente, no Rio de Janeiro, já que pelo meu perfil e TL passa uma quantidade tão absurda de " fundadores decepcionados com o PT" por conta de JD, que dava para fundar outro partido maior que o próprio PT, atual. Mas, continuando... Partidos paridos pelo PT ( PSOL, PSTU, PV, REDE ), são os mais empenhados em rifar JD como o gênio do mal e, para isso, sem qq constrangimento, saem rotulando de imbecis, queiramos ou não;gostemos ou não, todo um partido. Do mais jovem filiado a mais consagrada liderança, todos otários, teleguiados e submissos a um ser plenipotenciário chamado José Dirceu. Ora, fala sério, só um néscio, de carteirinha, acreditaria numa coisa dessas. Mas a parte mais curiosa é que essa conversa de JD autoritário, stalinista, surdo ao contraditório, incapaz de lidar com tendências antagônicas e etc... é cantada em verso e prosa, EXATAMENTE, pelos que, ao deixarem o PT ( aqui no RJ ainda tem alguns, dentro do Partido ) e fundarem seus partidos, são incapazes de dialogar com a sociedade, com outros partidos e, sequer, com os próprios membros dos partidos que fundaram. Ou seja, não dialogavam com JD e continuam sem dialogar com ninguém... PSOL, tem " 5 pessoas e 38 tendências", sobrevive de denunciar parlamentares, em simbiose com o MPF; A REDE, sequer consegue estabelecer-se como partido e sua maior liderança é filiada a um partido que até, ontem, estava na base aliada do Governo e conta com figuras ilustres da esquerda como Bornhausen, Heráclito Fortes e Caiado...; PSTU, pelo que foi veiculado no FB, ontem, acaba de fechar com o PSDB uma chapa para um sindicato no NE ( se não me engano, PI ); PV, sempre acompanhado de DEM e PSDB... Ora, são esses grupos que acusam JD de ter feito alianças, portanto DIALOGAR ( política é isso, né? ) com os demais setores objetivando a execução de um Projeto que vem dando certo? E o que dizer, então dos desencantados que fazem as mesmas alianças com o ÚNICO objetivo de apear do poder o Governo Popular? Os que acusavam e acusam, JD de arrogante e autoritário, são os mesmos que não conseguem estabelecer um diálogo nem com a direita e nem com a esquerda. Parecem estudantes de C.A., querendo impor suas vontades a uma nação inteira, sem ouvir ninguém... Não a toa, os BB's são a expressão de sua atuação política. Portanto, ao criticarem JD, em meu perfil, PELO MENOS, tenham a decência de fundamentar suas críticas, se possível, indo direto ao ponto. 
Obrigada.

Não estou fugindo de você


...

Estou fugindo de mim mesma.
Fugindo dos meus medos, dos meus erros, da hipocrisia, da falsidade.
Fugindo da certeza que tudo está errado e da minha fraqueza de não conseguir lutar pelo que desejo, preciso e acredito para ser feliz.

Leônia Teixeira - Facebook

Quer fazer mestrado nos States?

Não perca a chance de se obter uma bolsa de mestrado profissional do #CiênciaSemFronteiras.

Os candidatos têm até o dia 31 deste mês para fazer a inscrição no programa. Nesta seleção, 17 áreas de graduação serão contempladas.

Estão previstas mil bolsas de estudos para 21 meses de atividades acadêmicas em tempo integral, com início das aulas em agosto e setembro deste ano.

A meta do Ciência sem Fronteiras é fechar 2014 com 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação no exterior.

Confira os requisitos: http://bit.ly/1hTSq4S

Calma...lembre que eu sou o Deus do possível

- o Deus do impossível não existe -!

Eu escuto tuas orações.
Não se surpreenda com o que vai acontecer na tua vida, é maravilhoso.
Mas, tenha paciência.
Tenha fé.
Conduza tua vida.
Insista, persista e não desista.
Você nasceu para vencer. 

Lobby descarado

A reporcagem/entrevi$ta no E$porte E$petacular de hoje com Kaká, tendo como âncora Galvão Bueno, bateu todos os record$ de descaração.
Portanto, para não perder tempo, pergunto:
Quanto os patrocinadores dessa imoralidade ganharão - principalmente por debaixo dos panos -, "naquele" esquema de soneganação que só a Globo e todas grandes corporações sabem fazer?
Eu não tenho nem ideia.
Você tem?...

Uma imagem vale mais que muitos blablablá

Em nome da discriminação contra os negros
movimentos sociais se reúnem em frente ao JK Iguatemi.
E, o que vemos?...
A maioria absoluta dos manifestantes são mestiços 
- como é mestiço o povo brasileiro -.
Que sentido faz afirmar que o país é racista?
Quem se beneficia com essa afirmação?
Digo e repito:
No Brasil não existe racismo. Existe discriminação social.


Mensagem do dia



Não erramos quando damos tudo de nós a alguém.
Erramos quando esperamos reconhecimento pelo que demos.
Joel Neto

O rock não morreu

[...] só mudou de lugar
Lá nas gringas, houve um período no qual o rock perdeu a ingenuidade. Os palcos foram ficando maiores, as drogas mais pesadas, as mortes dos artistas se tornando frequentes. Houveram retornos, tentativas de retomada da velha pureza. Veio o punk e derivados, com sua veia ainda mais transgressora. Mas mesmo ele foi incorporado.
As pessoas e os artistas começaram a notar que ir até os extremos tem um preço e tudo pode ser empacotado e vendido. Entre altos e baixos, o rock tomou as atuais proporções e ocupou os comerciais de quaisquer empresas que queiram ser um pouco mais descoladinhas. Os alarmes foram acionados nos corações das pessoas e parece que todo mundo está notando que tem algo errado.
O rock realmente parece um pouco mais morto.
Porém, talvez isso não seja tão verdade assim. É provável que, pelo contrário, o rock (aliás, não só ele) está, mais do que nunca, na linha de frente, na vanguarda de si próprio, nos lugares onde a vanguarda é feita: os pequenos bares, guetos e periferias.
Como Martin Scorsese diz em sua carta à sua filha, estamos em um dos melhores períodos da história para a criatividade e a arte. Temos equipamento acessível, podemos gravar material de qualidade dentro de casa, temos video-tutoriais por todo lado na internet.
Não faltam recursos, não falta o conhecimento. Porém, mais do que nunca, o fator humano conta. Os fatores limitantes não são mais tão logísticos.
O rock n’ roll sempre deu voz aos excluídos. Não que eles fizesse m rock, mas sempre falavam pra eles ou com eles. Jovens, trabalhadores, mulheres, indígenas mexicanos. A facilidade em tocar e absorver melodia e mensagem, a catarse de se cantar junto, de se movimentar, de inspirar e cuspir frustração e hormônio sempre foi o catalizador do rock.
Hoje, o rap, o hip-hop, o funk tomaram essas qualidades de assalto. Não confunda “não entendi” com “não gostei”. Se você não gosta desses novos estilos, é porque eles não são para você. Liberdade da sexualidade, o desabafo da violência na cidade, música “fácil” feita deles para eles.
O rock já foi assim um dia.
Hoje, o rock

Paulo Coelho - Outra estória de encontro com Deus


Eu quero encontrar Deus

O homem chegou exausto no mosteiro:

- Venho procurando Deus há muito tempo - disse. - Talvez o senhor me ensine a maneira correta de encontrá-lo.

- Entre e veja nosso convento - disse o padre, pegando- o pelas mãos e levando-o até a capela. - Aqui estão as mais belas obras de arte do século XVI, que retratam a vida do Senhor, e a Sua glória junto aos homens.

O homem aguardou, enquanto o padre explicava cada uma das belas pinturas e esculturas que adornavam a capela. No final, repetiu a pergunta:

- Muito bonito tudo o que vi. Mas eu gostaria de aprender a maneira mais correta de encontrar Deus.

- Deus! - respondeu o padre. - Você disse muito bem: Deus!

E levou o homem até o refeitório, onde estava sendo preparado o jantar dos monges.

- Olhe a sua volta: daqui a pouco será servido o jantar, e você está convidado para comer conosco. Poderá ouvir a leitura das Escrituras, enquanto sacia sua fome.

- Não tenho fome, e já li todas as escrituras - insistiu o homem. - Quero aprender. Vim até aqui para encontrar Deus.

O padre de novo pegou o estranho pelas mãos, e começaram a caminhar pelo claustro, que circundava um belo jardim.

- Peço aos meus monges para manterem a grama sempre cortada, e que tirem as folhas secas da água da fonte que você vê ali no meio. Penso que este é o mosteiro mais limpo de toda a região.

O estranho caminhou um pouco com o padre, depois pediu licença, dizendo que precisava ir embora.

- Você não vai ficar para jantar? Perguntou o padre.

Enquanto montava no seu cavalo, o estranho comentou:

- Parabéns por sua bela igreja, pelo refeitório acolhedor, pelo pátio impecavelmente limpo. Entretanto, eu viajei muitas léguas apenas para aprender a encontrar Deus, e não para deslumbrar-me com eficiência, conforto, e disciplina.

Um trovão caiu do céu, o cavalo relinchou forte, e a terra foi sacudida. De repente, o estranho tirou seu disfarce, e o padre viu que estava diante de Jesus.

- Deus está onde o deixam entrar - disse Jesus. - Mas vocês fecharam a porta deste mosteiro para ele, usando regras, orgulho, riqueza, ostentação. Da próxima vez que um estranho se aproximar pedindo para encontrar Deus, não mostre o que vocês conseguiram em nome Dele: escute a pergunta, e tente respondê-la com amor, caridade, e simplicidade.

Dizendo isso, desapareceu.