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Mensagem da manhã

A FÁBULA DO IMBECIL
 
     “Dizem que, numa pequena cidade, um grupo de pessoas se divertia com o "imbecil" local, um pobre coitado, de "pouca inteligência", que vivia fazendo pequenas tarefas e pedindo esmolas.

     Todos os dias, alguns homens chamavam o "estúpido" para o bar onde se encontravam e ofereciam-lhe para escolher entre duas moedas: uma grande, de menor valor, e a outra menor, valendo cinco vezes mais.

     Ele levava sempre a maior e a menos valiosa, o que era uma risada para todos.

     Um dia, alguém a assistir à diversão do grupo com o homem "inocente", chamou-o de lado e perguntou-lhe se ele ainda não tinha percebido que a moeda maior valia menos e ele respondeu:

     "Eu sei, eu não sou tão estúpido. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia em que eu escolher a outra, o jogo termina e eu não vou mais ganhar moeda alguma."

      Essa história podia terminar aqui, como uma piada simples, mas várias conclusões podemos tirar desta fábula:

     A primeira: quem parece um idiota, nem sempre o é.

     A segunda: quem foram os verdadeiros idiotas da história?

     A terceira: ambição excessiva pode acabar com a fonte de rendimento.

     Mas a conclusão mais interessante é:

     1° - Podemos ficar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião sobre nós mesmos;

     2° - O que importa não é o que os outros pensam de nós, mas o que cada um pensa de si mesmo;

     3° - O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece imagina inteligente!

Autoria desconhecida.

A anta e o tigre

A antaburro disse ao tigre: 
"A grama é azul."

O tigre retrucou: 
"A grama é verde."

A discussão acirrou e os dois decidiram submetê-la à arbitragem do leão, o Rei da Selva.

Antes mesmo de chegar à clareira onde o leão estava sentado em seu trono, a anta gritou: 
"Vossa Alteza, não é verdade que a grama é azul?

O leão respondeu: 
"É verdade, a grama é azul!”

A anta prosseguiu:
"O tigre discorda de mim e isso me incomoda. Por favor, castigue-o."

O rei então disse:
“O tigre será punido com quatro anos de silêncio”.

A anta, saltitante e  feliz, continuou repetindo: "A grama é azul, a grama é azul, a grama é azul"...

O tigre acatou a punição, mas questionou o leão:
"Sua Majestade, por que fui punido? Afinal todos sabemos que a grama é verde."

O leão respondeu:
"Sim, na verdade, a grama é verde!”

-"Então por que está me punindo?"

-"Isso não tem nada a ver com a questão de se a grama é azul ou verde. 
O castigo é devido ao fato de que não é possível para uma criatura corajosa e inteligente como você perder tempo discutindo com uma anta, e ainda por cima me incomodar com essa picuinha."  
                        
Moral da fábula:
𝐍𝐚̃𝐨 perca tempo 𝐝𝐢𝐬𝐜𝐮𝐭indo 𝐜𝐨𝐦 Bolsonaristas! 
😹🙉🙉🙉🙉🙊🙊🙊

Neoliberalismo é isso

***

A partir de hoje assumo ser Blogueiro como profissão. Escrever e publicar será meu ganha-pão. Usarei apenas o AdSense (Anúncios do Google) como meio para rentabilizar meus blogs. Espero conseguir pagar minhas contas desta maneira. A todos que curtirem, comentarem e compartilharem minhas publicações, Agradeço. Vida que segue, voltas que a vida dá. Mas de repente, não mais que de repente as coisas mudam de lugar e quem perdeu volta a ganhar.

No Império Oriental do Fah-Bulah

[...] A exemplo do Brasil, Fah-Bulah decidiu começar tudo de novo. A soberana Hou-Sefi 2ª, da dinastia Peh-Teh, herdeira política de Luh-Lah 1º, 'O Grande', disputa o amor do povo com os jovens Hae-Cioh e Duh-Duh-Kã-Pos.

O povo de Fah-Bulah, de tradição pacífica, deu para protestar nas ruas. O que levou Hou-Sefi 2ª a concluir que o império padece de excesso de felicidade. Farto de tanto progresso econômico e social, o povo exige mais prosperidade. Daí o anúncio de que a soberana deseja uma nova Fah-Bulah —com povo mais otimista e com comerciantes dispostos a lucrar menos, pelo bem do império.
Hae-Cioh e Duh-Duh-Kã-Pos alegam que uma nova Fah-Bulah só será possível se a dinastia Peh-Teh for arrancada do poder. Espécie de imperador emérito, Luh-Lah 1º, 'O Grande', defende com tenacidade o seu legado.
Ele afirma que, sob a aparência jovial de Hae-Cioh, esconde-se um abominável homem das Neves, que ameaça mastigar os benefícios sociais e engolir os empregos criados na Era Peh-Teh. Quanto a Duh-Duh-Kã-Pos, Luh-Lah 1º insinua que ele cospe no prato em que comia até ontem.
Um dos principais obstáculos para o surgimento de uma nova Fah-Bulah é a proliferação de ratos. Eles estão em toda parte, sobretudo nas proximidades dos cofres. Para cada homem, existem pelo menos dez ratos no império.
São ratos diferentes. Em vez de roer, sugam. Em maioria, os ratos lutam por uma Fah-Bulah mais, digamos, ratocêntrica. Não querem mais ser chamados de ratos, mas de “aliados''. O povo vai ratificar?, eis a grande dúvida que o repórter tentará elucidar durante o recesso. A experiência do Império oriental de Fah-Bulah pode ser muito útil para compreender o que sucede no Brasil.

by Josias de Souza
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Mensagem da Vovó Briguilina

A rosa e o sapo

Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida em saber que era a rosa mais linda do Jardim.
Mas começou a perceber que as pessoas só a observavam de longe. Acabou se dando conta de que, ao seu lado sempre havia um sapo grande, e esta era a razão no qual ninguém se aproximava dela.
 
Indignada com a descoberta ordenou que o sapo saísse de perto dela imediatamente. O sapo, humildemente, disse:

- Esto certa, se é assim que você quer...
 
Algum tempo depois, o sapo passou próximo de onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha e sem pétalas. Penalizado, perguntou:
 
O que aconteceu com você?

-É que desde que você foi embora, as formigas se aproximaram e me comeram dia à dia, e agora nunca mais vou voltar a ser o que era. O sapo respondeu:

- Quando eu estava por aqui, eu comia todas as formigas que se aproximavam de ti, por isso eras a rosa mais bonita do Jardim.
 
Muitas vezes não valorizamos os outros, por acharmos que somos superiores, mais 'bonitos', de mais valor, e achamos que os outros não nos servem para nada.
 
Deus não fez ninguém para 'sobrar' neste mundo.Todos têm que aprender uns com os outros.Nunca devemos desvalorizar alguém. Pode ser que uma dessas pessoas que não damos valor, nos faça um bem que nem nós mesmos percebemos.
 
Que Deus nos abençoe e ajude a enxergar a beleza dos outros.

Fábula do morcego

Semelhanças com o PMDB não é mera coincidência
As aves e os outros animais resolveram declarar guerra entre si. ‘As vezes, as aves surpreendiam os animais em plena luz do dia, lançando-se sobre eles, e ganhavam a batalha. Em outras, os animais as surpreendiam quando elas pousavam no chão ‘a procura de alimento, e venciam. A briga estava bem equilibrada.

Havia, contudo, um animal que nunca perdia batalha nenhuma, pois estava sempre mudando de lado: o morcego. Apoiando-se na em sua condição de bicho voador, lutava ao lado das aves até que elas estivessem quase perdendo, então passava a defender os animais. Quando estes estavam próximo da derrota, tornava a apoiar as aves, e assim por diante.

Um dia, a guerra finalmente chegou ao fim: aves e animais resolveram viver em paz. O morcego ficou animadíssimo. “Agora serei recompensado”, pensou. “Como ajudei todo mundo, as aves e os animais devem me achar o máximo.” No entanto, o morcego mal pode acreditar; nem as aves nem os animais quiseram saber dele.

- Você é um traidor _ disseram todos. Não é leal a ninguém além de si mesmo, só age em seu próprio interesse e desapontou os dois grupos rivais.Daquele dia em diante, o morcego foi deixado de lado e ignorado tanto pelas aves quanto pelos animais.

MORAL DA HISTÓRIA: Quem vive mudando de lado conforme seus interesses pessoais dificilmente merecerá a confiança de alguém, e terminará ignorado por todos.

Urubus e sabiás

    Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... 


Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam de Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranqüilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas para os sabiás... 

Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa , e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.


— Onde estão os documentos dos seus concursos? Perguntaram os urubus.  E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam simplesmente...

— Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.

E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...


MORAL: Em terra de urubus diplomados não se houve canto de sabiá."

O texto acima foi extraído do livro "Estórias de quem gosta de ensinar — O fim dos Vestibulares", editora Ars Poetica — São Paulo, 1995, pág. 81

Monografia

Era um dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook 
e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. 
Pouco depois passou por ali a raposa, 
e viu aquele suculento coelhinho tão distraído, 
que chegou a salivar. 
No entanto, ficou intrigada com a atividade do coelho e perguntou: 

- Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado? 
- Estou redigindo a minha tese de doutorado – disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho. 
- Hummmm… e qual é o tema da sua tese? 
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas. 
A raposa ficou indignada: – Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos! 
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental. 

O coelho e a raposa entram na toca. 
Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio. 
Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido. 

Meia hora depois passa um lobo. 
Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. 
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. 
O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho: 

– Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente? 
- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos. 

O lobo não se conteve e gargalha da petulância do coelho. 

- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa… 
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Poderia acompanhar-me à minha toca? 

O lobo não consegue acreditar na sua sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e … silêncio. 

Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido. 
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. 

Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes. 

MORAL DA HISTÓRIA: 
1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese 
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico 
3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a provar sua teoria 
4. Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos
5. O que importa é QUEM É O SEU ORIENTADOR 

OS TRÊS LEÕES

Na selva viviam três leões.
 
Um dia, o macaco, o representante de todos os animais, convocou a todos para uma tomada de decisão.
 
"-Todos nós sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma grande dúvida na selva. Existem 3 leões e os 3 são muitos fortes.
 
Ao qual devemos render obediência? Qual deles deverá ser o nosso Rei?"
 
Os leões souberam da reunião e  comentaram entre si: "-É verdade, a preocupação dos animais tem muito sentido. Uma selva não pode ter 3 reis.
 
Lutar entre nós, é que não podemos, já que somos muito amigos.
 
Precisamos saber qual será eleito, mas ...como descobrir?"
 
Outra vez os animais se reuniram e depois de muito discutir, chegaram a uma decisão, e a comunicaram aos 3 leões:
 
"-Encontramos uma solução muito simples para o problema e decidimos que vocês 3 vão escalar a Montanha Difícil.
 
O que chegar primeiro ao topo da montanha será consagrado nosso Rei."
 
A montanha Difícil era a mais alta de toda a selva. O desafio foi aceito, e todos os animais se reuniram para assistir a grande escalada.
 
O primeiro leão tentou escalar,  mas não conseguiu chegar.
 
O segundo começou a escalar com toda a garra, mas também foi derrotado.
 
O terceiro tampouco o conseguiu, e desceu derrotado.
 
Os animais ficaram impacientes e curiosos. Se os 3 foram  derrotados, como elegeriam um Rei?
 
Nesse momento, uma águia, grande em idade e sabedoria, pediu a palavra:
 
"-Eu sei quem deve ser o Rei!"
 
Todos os animais fizeram silêncio e a olharam com grande expectativa.
 
"-Como?", perguntaram todos.
 
"-É simples" ...disse a águia...."-Eu estava voando bem perto deles, e quando voltavam derrotados na sua escalada pela Montanha Difícil, escutei o que cada um disse a Montanha."
 
O primeiro disse: "- Montanha, me venceste!"
 
O segundo disse: " - Montanha , me venceste!"
 
O terceiro disse: "- Montanha, me venceste, por enquanto!!!! Mas  você, já chegou  no seu tamanho final e eu, todavia....ainda estou crescendo."
 
"- A diferença", completou a águia, "é que o terceiro leão, teve uma atitude de vencedor... quando sentiu a sua derrota naquele momento....mas não desistiu....E quem pensa assim ....sua pessoa é maior que seu problema. Ele é rei de si mesmo ! Está preparado para ser o rei dos demais!"
 
Os animais aplaudiram entusiasticamente o terceiro leão,  que foi coroado o Rei dos Animais.
 
Moral:
 
Não tem muita importância o tamanho das dificuldades ou situações que você tenha.
 
Teus problemas, pelo menos na maior parte das vezes,  já chegaram ao nível máximo,  mas você  não!
 
Todavia, você está crescendo e você é maior que todos seus problemas juntos.
 
Todavia, você não chegou ao limite do teu potencial e da tua excelência.
 
A Montanha das Dificuldades tem um tamanho fixo, limitado.
 Todavia você está crescendo....
 
















 


 

Fábula da convivência

Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.

Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, e juntar-se mais e mais.


Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.


E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele forte inverno.


Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, e afastaram-se feridos, magoados, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus companheiros, doíam demais...


Mas, essa não foi a melhor solução, afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. 


Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram...

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios!

É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!

É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor!

É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente!

É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!


Que possamos nos aproximar uns dos outros com amor e serenidade de tal forma que nossos espinhos não firam as pessoas que mais amamos tanto no trabalho, na escola, na igreja, em casa ou na rua.