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Blog do Charles Bakalarczyk: Ciro Gomes, remédio contra frouxidão

Blog do Charles Bakalarczyk: Ciro Gomes, remédio contra frouxidão: "Ciro Gomes não quer saber de frouxidão em relação a José Serra O deputado federal e ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes, que estav..."

AGIR / REAGIR

Orlando Souza
Olá,
Não tenho dúvida do quanto é legal e relaxante ficarmos aqui no Face, postando, papeando e curtindo etc. Enquanto isso, a eleição da Dilma no 1º turno que era tida como favas contadas derreteu como gelo numa chapa em brasa e nós parece que nem nos demos conta.
Não percebemos ainda os riscos que estamos correndo diante da possibilidade palpável, viável, cristalina e possível da vitória do candidato da direita em 31 de outubro.
Acho que é a nossa hora e não podemos jogá-la fora.
É hora de partirmos para a luta, para o confronto e de desmentir - uma a uma - as mentiras ditas diariamente às centenas contra Dilma.
Encaminhar emails a todos os nossos contatos com links, textos e endereços de sites ou blogs pró-Dilma que desmontem a farsa e demonstrem quem são os que deifamam, mentem, falsificam e-mails e caluniam a nossa candidata.
É hora de a militância sair às ruas, espalhar folders e planfetos, pôr a bandeira vermelha no carro e nas casas. Pedir voto, tentar o convencimento sobretudo reconquistar aqueles que votariam Dilma Rousseff e foram manipulados pela onda de ataques e baixarias covardemente montada por seus adversários.
É hora de agir ou reagir.
Ou isso ou a derrota no segundo turno.
Vamos à luta!
Sdc. Dilmistas,

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Manchete da Folha é mentirosa

por Conceição Lemes

"O Serra tenta fazer do aborto uma questão central do segundo turno para desviar o foco do debate de programa de governo, que ele não tem", afirma Marco Aurélio. "Aí, parte para uma guerra suja, para desqualificar a nossa candidata. E como não tem coragem de assumir a paternidade de tamanha sordidez, ele a terceiriza para os seus paus-mandados."

O professor Marco Aurélio Garcia é coordenador de programa de governo da candidata petista.A partir de hoje passa a ter maior participação na coordenação da campanha.

A mensagem sobre aborto postada no twitter por André Vargas, deputado federal (PT-PR) e secretário nacional de comunicação do PT,também foi muito debatida hoje, principalmente na internet. Marco Aurélio reagiu duramente: "Além de inoportuna, uma declaração injusta com as feministas".

André Vargas disse: "Foi um erro ser pautado internamente por algumas feministas. Eu e outros fomos contra [a descriminalização do aborto]".

"Inoportuna, pois é uma questão que não pode ser discutida de forma simplista", explica Marco Aurélio. "Injusta, porque as feministas não estão exigindo que incluamos o assunto neste momento no debate. Não podemos ganhar uma eleição com o discurso ofensivo, discriminatório, da direita. A Dilma não é a favor do aborto, mas entende que ele tem de ser discutido no âmbito das respostas da saúde da mulher."

Aliás, saúde (implica fortalecimento do SUS), educação (de melhor qualidade) e segurança pública serão as três áreas prioritárias do futuro governo Dilma, que já as discutiu com os governadores eleitos.

"Serão os governadores que darão sustentação a esse programa", diz Marco Aurélio. "O Rio de Janeiro é uma prova de que isso dá certo. A parceria do governo federal com o estadual está dando bons resultados na segurança pública. Já em São Paulo, onde isso não acontece, a política de segurança pública fracassou."

Os três pontos prioritários já são compromissos do programa de Dilma. Só que agora a campanha pretende explicitá-los mais.

"O que está em jogo são dois projetos", ressalta Marco Aurélio. "O da oposição, que é um projeto neoliberal. E o nosso que privilegia a melhor educação, reduziu a mortalidade infantil, tirou 30 milhões de pessoas da linha abaixo da pobreza, gerou 14 milhões de empregos com carteira assinada, entre muitas conquistas. A sociedade não é composta por um bando de imbecis, como imagina a oposição. Ela vai saber escolher qual projeto tem realmente mais compromisso com a vida."

"Para isso, pedimos desde já aos militantes e simpatizantes do PT, PMDB, PCdo B, PSB, PDT, que nos ajudem a divulgar esses compromissos do governo e a desmascarar as mentiras do esquema Serra", arremata Marco Aurélio. "Nós não queremos apenas vencer. Queremos uma grande vitória que legitime ainda mais o governo da futura presidente do Brasil, Dilma Rousseff."

Reproduzido do blog Vi o Mundo 
postado por Júlia

Blog do Charles Bakalarczyk: Bispo católico denuncia: setores da CNBB orquestra...

Blog do Charles Bakalarczyk: Bispo católico denuncia: setores da CNBB orquestra...: "por Marco Aurélio Weissheimer Maria Inês Nassif conta hoje, no Valor Econômico, como a Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do..."

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Prá cima dele Ciro

Comentário de um internauta no blog do Zé Dirceu:


A D O R E I saber que o Ciro vai se dedicar 100% à campanha da Dilma.Agora sim a campanha vai tomar um formato digno de enfrentar o cinismo do Serra, e ninguém melhor que o Ciro prá atacar o seu desafeto maior. 
Eu sempre sonhei ver o Ciro na campanha da Dilma batendo no Serra. 
Agora sim, a chapa vai esquentar. 
E o Ciro tem que dar um jeito de aparecer e não ficar só na retaguarda. 
É prá botar a cara e fazer o Serra tremer. 
Aliás, já deve estar tremendo só de saber que vai ter que encarar o Ciro. 
Prá cima dele , Ciro!
Jamile

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Ciro Gomes: Sou cabo eleitoral de Dilma no Ceará

Deputado pensa que campanha da candidata não deve ser transigente com mentiras, enfrentando questões de maneira clara e que não deixe espaços para boatos

Ciro Gomes está de volta à vida eleitoral? Difícil dizer. O deputado federal assegura que será um cabo eleitoral de Dilma Rousseff na disputa do segundo turno, mas evita entrar em detalhes.
Em se tratando do ex-ministro da Integração Nacional, a única certeza é de que surpresas não são exceção. Em entrevista à Rede Brasil Atual, Gomes garante que não guarda nenhum ressentimento de ter sido preterido pelo presidente Lula na disputa ao Planalto, mas admite ter sentido uma grande tristeza que, garante, já passou.
O deputado, que ficou uma temporada fora do país para curar as mágoas, esteve nesta segunda-feira (4) na reunião que reuniu parte importante da base aliada ao governo na discussão dos rumos da campanha do segundo turno. O ex-ministro mostrou que há uma característica sua que não muda: a língua afiada.
Confira a entrevista:
Qual será seu papel no segundo turno na campanha de Dilma?
Sou cabo eleitoral no Ceará.
E no resto do Brasil? O senhor é uma personalidade de projeção nacional.
Estou 100% à disposição para participar desse debate porque o Brasil está acima de tudo. Todo mundo sabe que fiquei muito triste por ver frustrada minha justa intenção de participar desse debate, mas para mim está tudo superado e o mais importante é ajudar o povo brasileiro a ver com serenidade qual o melhor caminho para o país. E estou seguro que o melhor caminho é a Dilma.
Dilma deixou muito marcado o tom de comparação entre os dois governos (FHC e Lula). E que agora é hora de enfatizar essa comparação. É esse o caminho?
Esse é um dos caminhos, mas é preciso também compreender porque 20% dos brasileiros, tudo gente boa, da melhor intenção, tudo gente progressista, trabalhadora, amada, porque não veio conosco no primeiro turno. Por que foi com a Marina? O que a Marina interpretou? Acho que uma certa frouxidão do PSDB acabou sendo replicada por certa frouxidão do PT, e tem uma parte de nós, brasileiros, que não gostamos dessa frouxidão.
Sei disso porque uma parte dessas pessoas já votou comigo em outras ocasiões. É classe média, estudante, jovens, gente preocupada com alguma intransigência. Não é de intolerância que estou falando, mas de intransigência em matéria de comportamento político.
Uma das questões que se tocou aqui é sobre quanto os boatos espalhados na reta final tiraram votos de Dilma. Esses boatos, ao serem disseminados por parte da imprensa, foram importantes nisso?
Perifericamente. Boato só prospera onde há perplexidades, vácuos, vazios. Como essa questão do aborto. É complexa, é delicada. Interagem com esse assunto questões religiosas, questões morais, éticas, sanitárias, emocionais, psicológicas. Questões terríveis.
E os políticos, por regra, detêm um oportunismo muito rasteiro a respeito deste assunto. Acho que esse é o vácuo. Quando você tem um vácuo e não tem clareza, o boato acaba prosperando mais do que devia.
E, claro, há o papel de uma parte da imprensa brasileira. E isso não é novidade, não temos que nos assustar com isso. Quem se enganou foi quem imaginou que haveria essa cordialidade que eu sempre soube que não haveria. Uma parte da imprensa brasileira tem preferência, o que é legítimo.
Apenas deveríamos ajudar o eleitor brasileiro a saber que a Veja é reacionária. É direito do povo brasileiro saber que a Veja é reacionária. A Veja deve existir, deve fazer o que bem entender. Se passar da conta, temos um sistema democrático que garante reparos no Judiciário, mas nada de ir contra a imprensa. A imprensa é sagrada para nós, democratas.
A Veja passou da conta no primeiro turno?
A Veja? A Veja passa da conta. Vive a serviço do que há de mais espúrio na sociedade brasileira. É isso que a gente deve explicar para as pessoas. Que a Veja tenha longa vida, mas que todos fiquem sabendo que a Veja não é uma observadora neutra da vida brasileira: ela está a serviço dos interesses internacionais, da privataria, da escória brasileira. Isso sempre foi. Desde que a turma de melhor nível saiu, virou isso (referindo-se a jornalistas mais antigos). Um instrumento de achaque.
Para a campanha de Dilma, como é melhor lidar com essa contra-informação?
Falar com o povo. Sincera e humildemente. Falar com o povo. Enfrentar. Isso sou eu que estou falando. Essa cordialidade só ajuda àquelas pessoas que têm as ferramentas clandestinas de mentir contra a vontade popular.
Resta algum ressentimento por ter sido preterido nessa disputa?
Não. Não tive ressentimento em momento algum. Tive muita tristeza, que é mais amargo do que ressentimento. Mas já passou.

Rede Brasil Atual



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Lembretes para o segundo turno

É bom não esquecer que Serra não apresentou qualquer programa. Mas seu último ato significativo no governo de S. Paulo foi a privatização da Nossa Caixa, brecada porque adquirida pelo Banco do Brasil. Isso é um bom prognóstico para o que vai acontecer com o Banco do Brasil. Caixa Econômica Federal, Petrobrás, etc.
Flávio Aguiar

Aos meus amigos verdes, gostaria de lembrar que Fernando Gabeira já declarou apoio a Serra, o que mostra como de fato ele considera Marina da Silva e as instâncias do próprio partido.

Assim como a causa ambiental, uma vez que entre Serra/DEM/Índio da Costa e causas ambientais há uma distância de anos-luz.

É bom lembrar também que Serra ganhou nos estados do chamado “espinhaço do agro-business”, que vai de Santa Catarina a Rondônia. Isso permite uma bela previsão do que vai ser o seu governo, muito mais do que frases sem cabeça nem pé.

A propósito de anos-luz: o que ajudou a empurrar Serra para o segundo turno, dando mais votos a Marina, foi a campanha obscurantista, retrógrada, caluniosa e que usa o nome de todas as religiões em vão, acusando, por exemplo, Dilma Rousseff de ser a favor do aborto.

Aos preocupados com a liberdade de imprensa, lembro que na mídia que apóia a candidatura de Serra, velada ou abertamente, desde 2006 tornaram-se comuns as “operações limpeza” (inclusive a pedido), eliminando jornalistas (inclusive de renome) dissidentes (como durante a ditadura) ou que não tocavam de acordo com a música.

Já a quem se preocupe com política externa, lembro que, se Serra levar a sério suas declarações durante a campanha, erguerá uma cortina de ferro nas fronteiras do nosso país, acabando com a integração continental. Sem falar que retornaremos aos tempos do beija-mão e da barretada à potência de plantão. O Brasil vai perder todo o prestígio que acumulou nos últimos anos. Vai murchar em matéria de contatos com a África, Ásia e América Latina, sem que isso signifique uma melhor posição diante da Europa ou da América do Norte.

Se a preocupação for com a idéia de que “é bom alternar quem está no poder”, sugiro que comecemos por pensar no caso de S. Paulo, o segundo orçamento da nação, que completará vinte anos sob a batuta da coligação PSDB/DEM, com resultados precários na educação, saúde e segurança.

Para quem ache que “é tudo a mesma coisa”, lembro que a arte da política (de acordo, entre outros, com Gramsci) é a de discernir as diferenças para além das aparentes semelhanças, e que essas diferenças aparecem mais pelo acúmulo de atos do que pelo de palavras e promessas.

Lembro ainda que, devido aos resultados do primeiro turno, uma vitória de Serra vai transformar o governo federal em cabide para uma penca de políticos subitamente desempregados da sua coligação, que já deviam estar defenestrados (pelo voto, como foram) da nossa vida pública há muito tempo.

É bom não esquecer que Serra não apresentou qualquer programa. Mas seu último ato significativo no governo de S. Paulo foi a privatização da Nossa Caixa, brecada porque adquirida pelo Banco do Brasil. Isso é um bom prognóstico para o que vai acontecer com o Banco do Brasil. Caixa Econômica Federal, Petrobrás, etc.

Ao invés de programas, Serra distribuiu gestos e palavras a esmo. Dizer que quem fuma é contra Deus, puxar Ave Maria em missa, falar em austeridade fiscal e ao mesmo tempo prometer aumentos vertiginosos do salário mínimo, dizer que tem preocupação ambiental e ao mesmo tempo prometer no Pará que vai mexer na legislação que protege a Amazônia não é um programa nem um bom começo para quem quer alardear honestidade política e coerência.

E por aí se vai.

Dilma, por sua vez, defende um programa (que pôs em prática) ao mesmo tempo social e austero, demonstrou ser uma candidata de idéias próprias e não um factóide de si mesmo que fica esgrimindo promessas a torto (sobretudo) e a direito. Foi atacada, caluniada, difamada e manteve a linha o tempo inteiro (ao contrário de Serra, que seguido perdeu a linha quando confrontado com perguntas incômodas), não recorreu a esses golpes baixos tão típicos das campanhas da direita. Não é o caso de se concordar com ela em tudo. Mas Dilma é diálogo.

Leia, medite e passe adiante, se achar que é o caso. Obrigado pelo seu tempo.

Flávio Aguiar 

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PT o partido mais votado pela terceira vez consecutiva

Na eleição de domingo, a vitória foi nossa. 

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No momento em que deflagramos a batalha para o 2º turno, não podemos esquecer nem desprezar, de forma nenhuma, a imensa vitória que obtivemos no 1º. Vencemos não apenas pelos 47,7% de votos que nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) obteve, mas pelos resultados nas eleições para o Congresso Nacional e para os governos estaduais. Pela terceira vez consecutiva, o PT foi o partido mais votado no país. Elegemos 88 deputados federais e 12 senadores. Junto com os partidos que compõem a base do governo Lula - PMDB, PC do B, PSB, PR, PDT - conquistamos 60% dos votos para a Câmara dos Deputados, o que nos dá uma ampla maioria. Ganhamos, também, 3/5 do Senado, derrotando praticamente todas as lideranças mais expressivas da aliança DEM-PSDB.


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Pior do que está...

A eleição do Tiririca em São Paulo, com a maior votação do Brasil, ainda encontra explicação. No meu modo de ver, é mais um protesto do eleitor, fruto da desmoralização da representação política no país, em grande parte culpa dos próprios, mas também do porcalismo travestido de jornalismo, com sua cobertura de fofocas e repercussão de escândalos.

O voto no Tiririca é daquele sujeito que não se vê representado pelos políticos, que nem se lembra em quem votou da última vez,  que nunca viu pela frente um desses políticos que vivem aparecendo na TV e que surgem de quatro em quatro anos dizendo que fizeram e farão tudo por ele, para depois sumirem novamente e só aparecerem após outros quatro anos. Ou seja, é a lesma lerda, logo "pior do que tá não fica", o simples e genial slogan da campanha do Tiririca.

Agora, e o Alckmin? Como explicar seus 11.519.314 votos, depois de ele ter ficado em terceiro lugar, há dois anos, na disputa pela prefeitura de São Paulo?

Quando se refere ao governo demo-tucano, tudo vai de mal a pior em São Paulo. Mudam as moscas (com a volta de Alckmin, há até uma repetição) e o cidadão paulista é afogado por pedágios e inundado por enchentes que duram meses (!!!), favelas que se incendeiam quase que semanalmente, a educação cada vez pior, confronto entre polícias civil e militar nas ruas, professores desrespeitados e agredidos... E o paulistano ainda quer mais?

Diz o eleitor de Tiririca: - Pior do que tá não fica.
Responde o de Alckmin: - Pior do que tá fica, sim.

Antonio Mello

Iletrados de São Paulo elegem palhaço

postado por Esquerdopata
Leia mais em: ¹³ O ESQUERDOPATA ¹³ 

Marina Silva tem de mostrar a cara

E agora Marina?...


Nas primeiras eleições presidenciais pós-ditadura, em 1989, quando perdeu para Lula o direito de disputar o segundo turno contra Collor, Brizola, apesar do enfrentamento direto que teve com o petista na primeira fase do processo, não hesitou sobre que lado tomar. Foi quando cunhou a frase de que seria fascinante fazer a elite engolir o “sapo barbudo” e apoiou Lula, transferindo alguns dos milhões de votos que teve no primeiro turno.

Em um momento crucial para o país, que elegia seu primeiro presidente após 25 anos de ditadura, não havia meio termo. Ou se estava ao lado da candidatura das forças populares, naquele segundo turno, representadas por Lula, ou se estava com as elites e o “filhote da ditadura”, como Brizola, em mais uma de suas históricas tiradas, classificou Fernando Collor. Em toda a sua trajetória política, Brizola jamais teve dúvidas ideológicas. Principalmente, no momento das grandes decisões para a vida do país.

Agora, o Brasil volta a viver uma situação de encruzilhada. O segundo turno das eleições presidenciais terá o caráter plebiscitário que Lula quis apresentar desde o início. O que estará em jogo são dois projetos antagônicos. Um, representado por Dilma Rousseff, baseado no fortalecimento do Estado e na sua capacidade de promover o crescimento com redução das desigualdades. O outro, personificado por José Serra, pró-mercado, privatista, que entende o Estado apenas como gerente e não vê sentido em programas sociais de grande alcance, como o Bolsa Família.

Novamente, não há meio termo ou terceira via. Ou é um ou é outro. É nesta hora que se pergunta se Marina Silva, responsável por levar a eleição ao segundo turno, terá a grandeza de Brizola, se irá se aproximar da direita, ou, pior ainda, se amiudará politicamente e tomará a posição conveniente e covarde da neutralidade.

Marina também está numa encruzilhada. Sua votação acima do esperado e não captada em sua verdadeira dimensão por nenhum instituto de pesquisa a alçou a um novo patamar político. E nesta nova condição, ela precisa tomar partido na completa acepção do termo.

A partir de sua decisão tomaremos conhecimento de quem é a Marina que sai dessas eleições. Se a seringueira forjada pela luta de Chico Mendes, a ex-militante histórica do PT e ex-ministra do governo Lula, que sempre participou das lutas populares ao lado das forças da esquerda, ou uma evangélica conservadora, apoiada num confuso discurso ambientalista, com mais aceitação no empresariado do que na população.

Marina, não há dúvidas, foi a maior beneficiária da sucessão de “escândalos” midiáticos e da exploração eleitoral nas últimas semanas de campanha da fé das pessoas, através da disseminação em púlpitos e pela internet de temores envolvendo aborto e união de homossexuais, onda que aproveitou sem maiores questionamentos.

Com o segundo turno, tem a oportunidade de mostrar que é bem mais do que isso e se posicionar no espectro político que sempre defendeu, comprometido com um Brasil socialmente mais justo. A neutralidade nesse momento é uma não tomada de posição e será entendida como preocupação exclusiva com um projeto político pessoal, em detrimento do que é melhor para o povo brasileiro.
por Mair Pena Neto, do site Direto da Redação

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Chitãozinho e Xororo & Zé Ramalho - SINÔNIMOS

Uma mensagem a todos os membros de Portal Luis Nassif


Aos membros do Portal Luís Nassif

No próximo dia 14/10 realizaremos o "Seminário -  Interiorização do Desenvolvimento" e contamos com a participação e presença dos membros do Portal. O evento será realizado em São Paulo, no auditório da Livraria Cultura - das 09h ás 16h30 -, e as inscrições são gratuitas. Para se inscrever, ligue 0800-169966.

Seminário - Interiorização do desenvolvimento

Data: 14/10/2010 - 9h - 16h30
Local: Livraria Cultura - Conjunto Nacional
Endereço: Av. Paulista, 2073 - São Paulo
Programação e demais informações, clique aqui

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CNBB instrumentalizado


Bispos e Padres de São Paulo, se instrumentalizaram da CNBB para usar e abusar da boa fé dos fiéis com uma maldita carta/nota contra a campanha da candidata Dilma, que acabou sendo espalhada para o país, inclusive foi distribuida no sábado, véspera das eleições, aqui em Aracaju. Esta carta/Nota da Regional Sul 1 – CNBB, acabou prejudicando a candidatura de Dilma, inflando os votos de Marina e beneficiando o candidato Serra com o segundo turno. Cabe a CNBB explicações ao povo brasileiro, que na sua grande maioria é católica. Não vale a omissão neste momento. A verdade tem que ser exposta, o nome de Deus não pode ser usado em vão. Leia matéria em Carta Maior:http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17026

Claudinete Sergipe
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E ainda acreditam nas pesquisas

por Carlos Chagas
Desmoralização, mesmo, aconteceu com os institutos de pesquisa. Erraram no atacado e no varejo. Até na boca de urna concluíram pela vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. Ignoraram a potencialidade de Marina Silva. E surripiaram centenas de milhares de votos de José Serra.

No plano estadual, jogaram todas as fichas na vitória de Agnelo Queirós no primeiro turno, em Brasília, apostaram na eleição apoteótica de Geraldo Alckmin, em São Paulo, e de Marconi Perilo, em Goiás, bem como  na passagem de Fernando Collor para o segundo turno, nas Alagoas. Minimizaram as chances de Beto Richa, no Paraná, e não perceberam a vantagem olímpica de Renato Casagrande no Espírito Santo.


Pior performance tiveram, os institutos de pesquisa, nas eleições para o Congresso. Deram Paulo Paim como derrotado para o Senado, no Rio Grande do Sul. Jamais admitiram a queda de Tasso Jereissati, no Ceará. Muito menos a vitória de Aloísio Nuns Ferreira, em São Paulo, onde previram Marta Suplicy em primeiro lugar.


Na Câmara, ignoraram o crescimento das bancadas do PT e desprezaram a votação de Anthony Garotinho, pelo Rio de Janeiro. Supuseram a eleição do Tiririca, por São Paulo, mas jamais pelos avassaladores um milhão e trezentos mil votos.


Apesar de falhas  tão  flagrantes,  ainda mais maquiadas pelas abomináveis margens de erro de até três pontos para mais ou para mais menos, os institutos saíram-se com a  clássica desculpa de que estavam certos o tempo inteiro, “o povo é que mudou nas horas finais”. Vão continuar abusando da credibilidade popular. Hoje mesmo, ou amanhã, começarão  a divulgar novos números.


Diante da realização do segundo turno nas eleições presidenciais, só falta mesmo anunciarem como resultado a possibilidade de ganhar Dilma ou de ganhar Serra, com margens de erro de no mínimo cinco pontos...  


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Serra é o FHC boy

Ciro Gomes justifica porque Serra e FHC não podem voltar ao poder


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Dedicação exclusiva de Lula à campanha sugere Cid Gomes

Ilimar Franco
O governador Cid Gomes (PSB-CE) foi muito aplaudido, ontem, na reunião para traçar a estratégia da candidatura Dilma Rousseff para o segundo turno. Ele defendeu, com apoio do governador Marcelo Déda (PT-SE), que o presidente Lula se licencie do cargo nos 15 dias finais da campanha. Cid sugeriu que Lula e Dilma fizessem agendas separadas. E que o presidente fosse a três estados por dia pedir votos para Dilma. Já o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) apresentou sua receita de conduta para o segundo turno: humildade, pé no chão, serenidade, paciência, simpatia, não aceitar provocação e evitar atritos com a imprensa.


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Governadores vão as ruas por Dilma

Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta terça (5) no Palácio da Alvorada, governadores e parlamentares eleitos da base aliada disseram nesta terça-feira (5) que vão às ruas fazer campanha para eleger a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. A petista disputará o segundo turno contra José Serra (PSDB).

Participaram da reunião com Lula, governadores de dez estados, além de parlamentares eleitos e ministros do governo, entre os quais o de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e de Planejamento, Paulo Bernardo.
Presidente Lula recebe no Palácio da Alvorada, em Brasília, governadores e parlamentares eleitos da base aliadaLula recebe governadores e parlamentares eleitos da base aliada (Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)
A reunião teve por objetivo mobilizar a base aliada para eleger Dilma. Segundo Padilha, o presidente pediu que os governadores eleitos não “desmontassem as campanhas nos estados”. “É para manter a estrutura para fazer campanha em prol da nossa candidata”, afirmou.
Em nome dos 10 governadores presentes ao encontro com Lula, Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, disse que os candidatos eleitos que apoiam o governo vão se dedicar a atividades políticas nos estados para promover Dilma.
“Nós vamos participar das atividades, vamos colocar a campanha na rua, vamos andar, vamos colocar a nossa militância, nossos candidatos que ganharam, que perderam, para fazer atividade política, para levar o debate político, mostrar os dois projetos em discussão”, afirmou.
Campos disse que há amplo potencial de crescimento da petista nos estados. “A avaliação feita pelos governadores eleitos e senadores é de que nos estados tem um potencial de crescimento. Já tem pesquisas mostrando crescimento. Dilma vai ter mais votos nos estados.”
De acordo com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a campanha de Dilma estuda formas de aproximação com Marina Silva, que se candidatou à Presidência pelo PV e obteve quase 20% dos votos no primeiro turno.
“A coordenação de campanha está pensando estratégias de conversa com a Marina. Tenho certeza de que faremos um grande diálogo com os eleitores da Marina e dos demais candidatos”, disse. Ele não descartou que Lula possa entrar diretamente em contato com a senadora se achar conveniente.
Campos também comentou sobre a necessidade de conquistar os eleitores que votaram em Marina. Para o governador, ela tem mais afinidade com o PT do que com o PSDB.
“O Brasil demonstrou que quer uma mulher presidente. Cerca de 70% dos brasileiros já votaram nas mulheres, nesse campo de valores que representa Dilma e Marina. O eleitorado da Marina tem muito mais identidade com a nossa história”, afirmou. Campos afirmou que o governo vai procurar Marina e os eleitores dela para discutir propostas.
O governador fez uma "mea culpa" em nome da base aliada pelo fato de a candidata petista não ter obtido vitória no primeiro turno, possibilidade apontada por pesquisas de intenção de voto realizadas antes da eleição de domingo (3). No entanto, ele acusou a oposição de promover uma campanha “fascista” contra Dilma, o que também prejudicou, segundo ele, uma eventual eleição imediata da petista.
“Todas as vezes que a gente estuda e vai fazer uma prova a gente quer tirar dez. Quando a gente tira nove, a gente estuda para na próxima vez tirar dez. O que há de fundamental nisso é que eu acho que muitos eleitores começaram a conhecer a ministra Dilma a partir do início da campanha. Nos últimos dez dias, podem ter acontecido erros nossos também. Temos que ter humildade de, quando errar, reconhecer. Nós fomos vítimas de uma campanha que lembra o século 19, de calúnias. Isso tudo fez com que o eleitorado que já estava nos apoiando desse um passo atrás”, disse.
Lula com aliados eleitos no Palácio da Alvorada
Lula com aliados eleitos no Palácio da Alvorada

(Foto: Fabio Tito / G1)
Dilma obteve 46,9% dos votos contra 32,6% de Jose Serra. Para ganhar em primeiro turno é preciso ter 50% dos votos mais um.
Com relação à participação de Lula na reta final de campanha, Campos afirmou que o presidente vai se dedicar como fez no primeiro turno.
“A participação do presidente no segundo turno se dará na mesma proporção que no primeiro turno. O presidente tem suas atividades e vai fazer comícios nos finais de semana, de noite, feriados”, disse. “Esperamos Lula no segundo turno. Um Lula muito paz e amor e vitória”, afirmou.
O governador reeleito Cid Gomes (PSB) falou sobre a possíbilidade de o presidente Lula pedir licença do cargo para atuar mais ainda na campanha de Dilma Rousseff.
"A liderança que ele [Lula] tem pode ampliar ainda mais a maioria que a Dilma já teve, mas ele vai fazer isso sem tirar licença. Ele vai fazer campanha, vai trabalhar, mas sem tirar licença", disse o governador.
Cabo eleitoral
Ao sair da reunião, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) disse que se dedicaria “100%” à campanha de Dilma. “Serei cabo eleitoral”, afirmou.
Ele disse que atuará, principalmente, no Ceará, mas que estará disponível para atividades políticas em todo o país.
Ciro Gomes disse acreditar que Marina Silva permanecerá neutra no segundo turno das eleições.
"Eu dou um palpite, sem nada a ver com a coordenação da Dilma: eu acho que a Marina vai se afirmar neutra, porque ela é muito digna. Ela não vai apoiar uma aliança PSDB-DEM, a Marina tem história, vamos devagar com o andor. Agora, ela também está preocupada, com muita razão, com as concessões que o PT andou fazendo", declarou Ciro Gomes.
Sobre o adversário de Dilma, ele disse: "Todo mundo sabe que o Serra é do mal, e eu mais do que ninguém".
Nathalia Passarinho e Fábio Tito
Do G1, em Brasília
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