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A dor de cotovelo dos neoliberais

A Miriam Leitoa - porta voz da tucademopiganalhada - coitada, pensa que a gente não sabe comparar. Leiam abaixo um pequeno texto do Brizola Neto sobre algumas baboseiras que a chafurdou na coluna dela:


Miriam Leitão escandaliza-se com um deficit nominal de 2,36% do PIB, mas não abria a boca quando FHC fez este déficit chegar a 14% do PIB
A coluna de Miriam Leitão hoje, em O Globo, não é, certamente, nada que deva entrar no cardápio da ceia de Ano Novo. Porque é fel puro, algo tão evidentemente odioso que entra nas raias da irracionalidade e do ridículo.
Ela desdenha da situação de solidez das contas públicas brasileiras – Brasil, vocês sabem,  é aquele país que há nove anos pedia seguidos perdões (waivers) ao FMI e onde o presidente submetia os candidatos à eleição presidencial a concordarem publicamente com uma nova estendida de pires financeiro – como se vivêssemos no paraíso e, de lá para cá, governantes irresponsáveis nos tenham atirado na caótica situação de sermos a sexta economia do mundo.
Diz, por exemplo, que o superávit primário – aquele mesmo, que ela cantou em prosa e verso por anos a fio – não é nada, o problema é o déficit nominal, que é o resultado depois do pagamento de juros. De fato, os juros altíssimos pagos pelo nosso país – embora sejam a metade do que eram sob o genial (para ela) governo Fernando Henrique – são nosso maior problema macroeconômico, mas não foi ela própria quem vociferou contra a “precipitação” do Banco Central em começar a cortar estes juros, em agosto?
A não ser para quem aposta na “roda-presa”, quando o mundo desenvolvido ostenta dívidas públicas próximo aos 100% dos PIBs nacionais achar que o Brasil, que não tem a metade deste endividamento, deva se submeter a arrochos mais severos, cortar gastos sociais e sacrificar mais seu povo. Aliás, é no mínimo desmemoriado quem critica um déficit nominal de 2,36% do PIB enquanto não se recorda que este já chegou a inacreditáveis 14% do PIB, em 1999, quando a tucanagem imperava.
E “esquece” de citar que estes juros são pagos por uma dívida que, desde FHC, o Iluminado,  caiu de mais de 56% para 37% do PIB. Ou seja, a família devia mais da metade de sua renda, agora deve pouco mais de um terço. E está pior?
Fala também da carga tributária, que era de 29% em 1995 e hoje anda pelos 35% do PIB. Esquece que este crescimento se deu justamente sob Fernando Henrique,que disse, aliás, que  “essa coisa” de reclamar da carga tributária era “choradeira”:
- Como vai ter um Estado moderno, em um país pobre, sem tributo? – disse ele em 2007.
A musa do Milênium diz ainda que são absurdos os financiamentos do BNDES, que custam ao Tesouro mais do que rendem, mas não foi capaz de uma palavra quando estes financiamentos foram turbinados para financiar a compra – quase doada – do patrimônio público.
Textos como o de hoje é que explicam aquela frase de José Serra na campanha eleitoral. Pode não ter sido gentil, mas foi precisa:
- Mas que bobagem, Miriam…

Lula plantou e o Brasil colhe em 2012

Mensagem encaminhada por Romualdo Nunes (Google+) 
EUA se abre ao etanol brasileiro | Os Amigos do Presidente Lula
Em 1º de janeiro de 2012 o maior mercado consumidor de etanol (álcool combustível) se abre ao Brasil, o dos EUA.
Ver ou comentar a postagem de Romualdo Nunes »



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Ciro Gomes no Ministério da Ciência e Tecnologia

É o que que publicou o Correio Braziliense. Segundo o jornal Ciro Gomes seria uma indicação pessoal da presidente Dilma Rousseff e não do seu partido o PSB.

Seja uma indicação partidária o pessoal da presidente, o fato é que Ciro Gomes tem capacidade e competência comprovada para ocupar qualquer cargo público no Brasil.

Porém, minha opinião é que a presidente deve convida-lo para assumir um ministério com mais importância política. Seria uma maneira diplomática de marcar uma posição contra  a desenvoltura que Eduardo Campos [ presidente do PSB] transita na seara da oposição. 


Perfeito para iniciar uma refeição

tomate-recheado-f8-10399.jpgTomate recheado
Ingredientes
  • 6 tomates grandes
  • 1 cebola grande
  • 1 copo de requeijão
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 200 gramas de presunto
  • 1 xícara (chá) de cheiro-verde picado
  • 1/2 xícara (chá) de nozes picadas
  • 1 colher (chá) de noz-moscada
  • Sal e pimenta-do-reino branca à gosto
Como fazer 
Coloque a cebola ralada e a manteiga em um refratário e leve ao micro-ondas por 2 minutos em potência alta. Em seguida junte o presunto, o requeijão; o cheiro verde; as nozes e temperos. Reserve. Pegue os tomates grandes, tire as tampas, lave e retire as sementes. Seque bem. Fure-os com um garfo várias vezes. Tempere-os com sal e pimenta-do-reino por dentro e por fora. Recheie-os e arrume-os em um refratário. Leve-os ao micro-ondas por 5 minutos em potência alta. 


Perfeito para iniciar uma refeição

tomate-recheado-f8-10399.jpgTomate recheado
Ingredientes
  • 6 tomates grandes
  • 1 cebola grande
  • 1 copo de requeijão
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 200 gramas de presunto
  • 1 xícara (chá) de cheiro-verde picado
  • 1/2 xícara (chá) de nozes picadas
  • 1 colher (chá) de noz-moscada
  • Sal e pimenta-do-reino branca à gosto
Como fazer 
Coloque a cebola ralada e a manteiga em um refratário e leve ao micro-ondas por 2 minutos em potência alta. Em seguida junte o presunto, o requeijão; o cheiro verde; as nozes e temperos. Reserve. Pegue os tomates grandes, tire as tampas, lave e retire as sementes. Seque bem. Fure-os com um garfo várias vezes. Tempere-os com sal e pimenta-do-reino por dentro e por fora. Recheie-os e arrume-os em um refratário. Leve-os ao micro-ondas por 5 minutos em potência alta. 


Economia brasileira encerra 2011 bem

Apesar do recuo nos últimos meses, a economia brasileira encerra o ano bem, muito bem mesmo. Cresceu menos, vai ficar só em torno de 3%, porque tinha crescido muito em 2010, mas termina o ano inteira, como registram os indicadores econômicos divulgados ontem pelo Banco Central. São todos positivos, mesmo com a inflação batendo no teto da meta, mas sob controle. É a sexta no mundo. 
O PIB brasileiro passou o do Reino Unido e pode alcançar a França, não porque cresceu muito, mas porque eles estagnaram a caminho de uma recessão que todos os institutos de pesquisa e até o Fundo Monetário Internacional (FMI) admitem como inevitável. O Brasil avança 3%, eles recuam 0,6%. Deve passar a França em 2012, deixando para trás os dois países mais desenvolvidos da Europa, depois da Alemanha. Esse fato é importante e não pode ser subestimado. Não é apenas simbólico. É a constatação de uma nova realidade, reconhecida pelo FMI, que deve se confirmar em 2012 porque as medidas de incentivo à demanda já estão sendo aplicadas há mais de um ano no Brasil – que decidiu crescer por dentro. Está explorando e fortalecendo o próprio mercado. As medidas deram certo – em 2008, o consumidor reagiu rapidamente, e não há razão para não acreditar que não darão certo agora. 
A verdade é que nós acertamos, e eles erraram. Não só isso, continuam errando. Isso já havia ocorrido em 2008 e repete-se agora, agravado pelo peso de uma dívida soberana média na Europa de 100% em contraste com a nossa de 36,6%. A deles, incluindo a dos Estados Unidos, aumenta e a nossa recua. Era de 42% em 2009. Ajuda e muito. Não é um resultado apenas simbólico. Isso melhora ainda mais a imagem do Brasil, no cenário internacional, facilita a atração de capital externo, que foge dos países em crise e estão vindo para o Brasil. 
No ano que termina foram US$ 62 bilhões só de investimentos diretos. Mais significativo ainda é que a tendência na Europa, no Japão, nas chamadas economias centrais, é de que a economia continue desacelerando em 2012, enquanto no Brasil, na pior das hipóteses, voltará a crescer 3%. Se as medidas de incentivos forem ampliadas e intensificadas, como o governo anuncia agora, pode chegar a 4%. 
O próprio FMI admite que a União Europeia não terá um ano, mais uma década perdida. Vamos subir mais algumas escalas na lista das maiores economias mundiais, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França, que gatinha. É isso. É um fato.Sem festa. 
O governo e os economistas brasileiros receberam o resultado com realismo, sem festa nem oba-oba. Ninguém saiu em Brasília dizendo “Isto sim é que é país”. Ou dizendo que o Brasil não é mais o país do carnaval. E ao que se saiba, não há ainda em formação, no Rio, nenhum bloco do “Somos o Sexto”a desfilar ao lado do bloco do Lula. 
O ministro Guido Mantega foi sóbrio. Louvou o avanço, disse que subimos também porque eles desceram, é inevitável que passemos a França – a diferença agora é de US$ 300 milhões – porque o país está se retraindo e caminhando para a recessão. Mas, com extremo realismo, Mantega afirmou que as diferenças econômicas e sociais entre eles e o Brasil são enormes. 
O Reino Unido tem um PIB per capita de US$ 39,6 mil e o Brasil apenas US$ 13 mil; o nosso cresceu mais, 3,8%, o deles apenas 1,1%. Mas “necessitamos ainda de fortes investimentos sociais e econômicos para consolidar um padrão de vida próximo dos europeus”. E com ainda mais realismo: 
“Isso deve acontecer em 10 ou 20 anos”. 
Temos a obrigação de continuar crescendo mais do que os outros para criar emprego e aumentar a renda da população. 
A boa notícia é que o governo admite que há sérios desafios. Vai subir na escala da economia mundial, mas é preciso mais. Não é porque eles estão mal que sozinhos estaremos melhor.
Feliz 2012! Aos leitores que me acompanharam neste ano e aos que acompanham a coluna nos 18 anos de existência que completará em 2012, um ano-novo em que os sonhos e as esperanças se realizem. Temos de confiar.

por Alberto Tamer

Política na América-Latina em 2011

[...] e tendências para 2012

          
1. O cenário político na América Latina fechou 2010 com a vitória de Piñera no Chile e de Dilma no Brasil. Depois de 20 anos de hegemonia da Concertacion -PS/PPD-PDC- os setores de centro e centro direita assumiram o poder no Chile através da aliança da RN-UDI. No Brasil, prevaleceu a continuidade. O sinal de mudança à direita com a vitória de Piñera não se confirmou. No Peru, a vitória foi de Humala, ex-militar chavista que venceu prometendo moderação e lulismo. Após meses em que as pesquisas colocavam Mockus -ex-prefeito de Bogotá, o candidato Verde- como favorito, na reta final do segundo turno prevaleceu, na Colômbia, a continuidade de Uribe, com Juan Manuel Santos.
            
2. Na parte final do segundo semestre, três eleições opuseram direita e esquerda. Na Guatemala prevaleceu a direita com a vitória do ex-general Perez Molina. Na Argentina confirmou-se o favoritismo de Cristina Kirchner e na Nicarágua a máquina de Daniel Ortega atropelou a oposição e a constituição e manteve-se no poder.   
            
3. Do ponto de vista macrorregional, a região andina viu ampliar mais a hegemonia chavista, ilhando a Colômbia, cercada pela Venezuela, Equador e Peru. A vitória de Humala no Peru reforçou a Bolívia de Morales e os conflitos históricos -e não superados- de ambos os países com o Chile. Argentina, Uruguai e Brasil fecharam o cone populista na região sul. Piñera vive uma conjuntura de forte desgaste, o que sinaliza o retorno de Michele Bachelet no final de 2013.
            
4. Na América Central, os sinais de avanço do centro/centro-direita vão se tornando cada dia mais nítidos. O golpe chavista frustrado em Honduras e a ascensão de Pepe Lobo foi arejada com a eleição de Perez de Molina na Guatemala, em 2011. No Panamá, Martinelli -empresário populista de direita eleito em 2009 e com alta popularidade- indica continuidade em 2013. A situação do governo de El Salvador é de instabilidade e aponta para o retorno da Arena em 2013. Dessa forma, a dinâmica política da América Central aponta para a direita. Costa Rica é um caso de país social e institucionalmente desenvolvido na América Latina que nem os traumas militares viveu. É quase que um ponto fora das curvas da América Central. Laura, eleita em 2010, deu continuidade ao governo de centro de Oscar Árias.
            
5. O ano de 2012 terá três eleições muito importantes. Na Venezuela, Chávez antecipou as eleições presidenciais em três meses após seu câncer ser noticiado. Não se tem detalhes a respeito, mas os sinais são de gravidade. A imprevisibilidade é total, em qualquer caso eleitoral ou mesmo de falecimento de Chávez. No México, o popular presidente Calderón -centro-direita- não consegue até aqui transferir essa popularidade para qualquer nome do PAN. O PRI -centro- que governou o México por 70 anos seguidos, venceu eleições estaduais e parlamentares e seu candidato surge como favorito em 2012. A esquerda -PRD- vem minguando. Finalmente, a eleição presidencial nos EUA -até aqui sem favoritos- poderá estimular a tendência à direita na América Central no caso de vitória republicana.
            
6. A crise econômica internacional e os dados de arrefecimento do crescimento da China garantem que a economia não será, em 2012, um elemento de sustentação da popularidade dos governos: ao contrário. Com isso, as eleições presidenciais em 2012 e 2013 poderão dar um sentido político distinto do atual -região a região- onde ocorrerão.
por Cesar Maia