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Miruna Genoino - o amor ninguém pode roubar


Papai,

Toda vez que eu passo na frente do seu escritório para estender a roupa das crianças, ou para pegar um livro que a mamãe pediu, me lembro do que aquele lugar já significou para mim, e de como agora ele está vazio sem você. Já quando seu escritório era dentro de casa, era um lugar meio aberto, meio secreto, o melhor lugar para eu e o Nanan brincarmos de… escritório, claro. E ainda que fizéssemos bagunça, mesmo se acabássemos mexendo nas suas canetas, mesmo deixando os seus CD´s todos bagunçados, você nos compreendia. A única coisa que você não gostava mesmo que a gente mexesse era na caixinha com nossos dentes de leite e na caixona com todas as cartas e bilhetes que escrevíamos para você.

Não sei onde está essa caixona, mas sei que está guardada. Lá estão cartas e cartões de aniversário, bilhetes de boas vindas à casa depois de uma semana fora, mensagens e mensagens de toda uma vida juntos. Faz tempo que eu não colaboro com a sua caixa… agora, quando a vida arrancou você de perto de mim, quando não posso mais cuidar de você e da sua saúde, vamos precisar voltar a acreditar na caixa, onde você um dia guardará estas cartas que escrevo aqui, no meu blog, mas que só poderão chegar a você impressas, em mãos, pela mamãe, toda quarta-feira.

Papai, hoje é seu aniversário. Hoje celebramos o dia em que você nasceu, um dia muito intenso, já diria nossa querida amiga dos astros, pois os planetas se alinharam trilhando um caminho de muita luz. Que poderia atrair muita sombra alheia também. Mas hoje eu não quero pensar nisso, em quem não soube aguentar a sua força de vida, em quem precisou da mentira e da calúnia para tentar apagar sua história, em quem é frágil demais para falar a verdade sobre José Genoino.

Hoje, eu quero falar de você. Porque hoje é seu dia. Não importa que você esteja preso, e eu longe. Não importa que seus netinhos hoje não possam fazer o bolo de cenoura que você tanto gosta (e que é o único que aceita para cantar parabéns). Não importa as lágrimas que eu, a mamãe, o Nanan, a Mari, o Pedro e o Miguel vamos viver por estarmos longe de você nesse dia. O que importa é que é o seu dia, e essa energia, ninguém, por mais que queira, poderá roubar.

Hoje eu tenho certeza de que muitas e muitas pessoas estão pensando em você. E estas pessoas estão agradecendo a sua existência, o dia em que você nasceu, porque nesse dia certamente o mundo ficou muito melhor. Ficou melhor, ficou mais ético, ficou mais humano e ficou mais generoso. Ficou genuinamente melhor. Porque você é assim, isso e mais um pouco, tudo junto e misturado, abrindo com a força de mil leões os caminhos mais difíceis.

"Mamãe, quem vai estar com o vovô na festa de aniversário dele?" foi a pergunta que o Luismi me fez. "Ele vai ficar sozinho?". Não, não vai. Podemos estar longe de você fisicamente, mas estamos aí, bem do seu lado, com toda a nossa verdade e todo nosso amor por você. Estamos aí gritando para o mundo que temos orgulho profundo de sermos sua família. Estamos aí dando o abraço mais apertado do mundo para que você não esqueça, nem por um minuto, que nesta jornada, não importa quão sofrida seja, estaremos sempre juntos.

Eu estou tentando cumprir a promessa que fiz a você. Estou. Com a ajuda da mamãe, do Miguel, das crianças, de todos, eu espero conseguir cumpri-la. E acredite Papai, por mais que eu esteja sofrendo como nunca achei que fosse possível sofrer, pode ter certeza de uma coisa: se esse é o preço que tenho que pagar por ser sua filha, eu pago. Não me importa. A vida me deu você de presente, e por isso eu a ela serei sempre grata.

Te amo do fundo, do mais fundo do meu coração. Sem você eu não seria nada.

Um beijo,

Mimi – 03/05/2014

André Singer - eleição 2014 Agora clariou

Por um momento o debate político voltou a ter a nitidez anterior a 2002.

Tudo começou com a frase, surpreendente pela franqueza, que o pré-candidato do PSDB Aécio Neves soltou a empresários em São Paulo.

O neto de Tancredo disse estar "preparado para tomar as decisões necessárias, por mais que elas sejam impopulares" (Folha, 2/4). Dez dias depois, o coordenador do programa econômico do senador, Armínio Fraga, não só confirmou a declaração como deu algumas pistas do que ela significa (O Estado de S. Paulo, 13/4).

Outra quinzena transcorrida, o economista Eduardo Giannetti da Fonseca, um dos principais formuladores da chapa Eduardo Campos-Marina Silva, reconheceu em um encontro na Globonews (26/4) não haver, entre os que pensam o programa da dupla socialista-sustentável qualquer diferença importante em relação à equipe tucana, no que diz respeito à economia brasileira.

Por fim, na véspera do Primeiro de Maio, a presidente Dilma Rousseff, provável candidata do PT, foi à TV responder aos adversários. Numa alusão clara à "coragem" aecista, Dilma prometeu que o seu governo "nunca será o da mão dura contra o trabalhador".

O que está em jogo nos movimentos acima descritos é a posição das candidaturas majoritárias a respeito da necessidade de se fazer um ajuste de caráter recessivo no país em 2015. Há uma espécie de frente ampla capitalista em torno de tal perspectiva, que se expressa nas menções, cada vez mais comuns, às pretensas "dificuldades" que aguardariam o Brasil no ano que vem.

Segundo Armínio Fraga, na entrevista supracitada, é preciso adotar um controle estrito do gasto público, adotando-se, talvez até em lei, um limite de dispêndio em relação ao PIB. Não é difícil perceber que tal enxugamento reforçaria o combate à inflação pela via do corte de demanda, já em curso por meio dos juros altos que o BC determina, satisfazendo, assim, o anseio do mercado por um choque.

Também Eduardo Campos acha que "é imperioso recuperar a confiança dos investidores" (bit.ly/SiyI8Y). Embora se arrisque menos que Aécio no sincericídio, como convém a uma opção de centro, o compromisso do neto de Arraes não é muito diferente do assumido pelo neto de Tancredo. Haja vista a defesa que primeiro tem feito da independência do Banco Central.

Empurrada pela queda nas pesquisas, Dilma deu um passo na direção oposta ao anunciar que vai continuar a valorização do salário mínimo, reajustará a Bolsa Família e a tabela do Imposto de Renda. Tais medidas implicam aumento do gasto. Resta saber se tal disposição se aprofundará ao longo da campanha e, sobretudo, se tomará corpo no próprio governo, em caso de vitória. Seja como for, por agora a conversa ganhou alguma clareza.

André Singer é cientista político e professor da USP, onde se formou em ciências sociais e jornalismo. Foi porta-voz e secretário de Imprensa da Presidência no governo Lula.

André Singer - eleição 2014 Agora clariou

Por um momento o debate político voltou a ter a nitidez anterior a 2002.

Tudo começou com a frase, surpreendente pela franqueza, que o pré-candidato do PSDB Aécio Neves soltou a empresários em São Paulo.

O neto de Tancredo disse estar "preparado para tomar as decisões necessárias, por mais que elas sejam impopulares" (Folha, 2/4). Dez dias depois, o coordenador do programa econômico do senador, Armínio Fraga, não só confirmou a declaração como deu algumas pistas do que ela significa (O Estado de S. Paulo, 13/4).

Outra quinzena transcorrida, o economista Eduardo Giannetti da Fonseca, um dos principais formuladores da chapa Eduardo Campos-Marina Silva, reconheceu em um encontro na Globonews (26/4) não haver, entre os que pensam o programa da dupla socialista-sustentável qualquer diferença importante em relação à equipe tucana, no que diz respeito à economia brasileira.

Por fim, na véspera do Primeiro de Maio, a presidente Dilma Rousseff, provável candidata do PT, foi à TV responder aos adversários. Numa alusão clara à "coragem" aecista, Dilma prometeu que o seu governo "nunca será o da mão dura contra o trabalhador".

O que está em jogo nos movimentos acima descritos é a posição das candidaturas majoritárias a respeito da necessidade de se fazer um ajuste de caráter recessivo no país em 2015. Há uma espécie de frente ampla capitalista em torno de tal perspectiva, que se expressa nas menções, cada vez mais comuns, às pretensas "dificuldades" que aguardariam o Brasil no ano que vem.

Segundo Armínio Fraga, na entrevista supracitada, é preciso adotar um controle estrito do gasto público, adotando-se, talvez até em lei, um limite de dispêndio em relação ao PIB. Não é difícil perceber que tal enxugamento reforçaria o combate à inflação pela via do corte de demanda, já em curso por meio dos juros altos que o BC determina, satisfazendo, assim, o anseio do mercado por um choque.

Também Eduardo Campos acha que "é imperioso recuperar a confiança dos investidores" (bit.ly/SiyI8Y). Embora se arrisque menos que Aécio no sincericídio, como convém a uma opção de centro, o compromisso do neto de Arraes não é muito diferente do assumido pelo neto de Tancredo. Haja vista a defesa que primeiro tem feito da independência do Banco Central.

Empurrada pela queda nas pesquisas, Dilma deu um passo na direção oposta ao anunciar que vai continuar a valorização do salário mínimo, reajustará a Bolsa Família e a tabela do Imposto de Renda. Tais medidas implicam aumento do gasto. Resta saber se tal disposição se aprofundará ao longo da campanha e, sobretudo, se tomará corpo no próprio governo, em caso de vitória. Seja como for, por agora a conversa ganhou alguma clareza.

André Singer é cientista político e professor da USP, onde se formou em ciências sociais e jornalismo. Foi porta-voz e secretário de Imprensa da Presidência no governo Lula.

Pobre oposição

Tão longe do Povo e tão perto do deu$

Márcio Pochman - Nova Classe média é mito

É Classe Trabalhadora
por Igor Felippe
O economista Márcio Pochmann, professor titular da Unicamp, avalia que a classe trabalhadora brasileira expandiu no último período e pode comemorar a situação da economia neste 1º de maio. “O Brasil vive uma situação muito diferente do quadro internacional, que discute perdas, desemprego e declínio”, afirma.
Segundo ele, a manutenção de índices baixos de desemprego, o crescimento da economia e a valorização da renda do trabalho em comparação à do capital nos últimos anos colocam o país em um patamar superior na comparação com os países centrais.
O economista destaca positivamente, por exemplo, que os filhos dos mais pobres estão começando a trabalhar mais tarde por conta dos estudos. “Assim, vão entrar no mercado de trabalho com maior qualificação e disputarão vagas melhores”, avalia.
“A nova classe trabalhadora representa mais de 80% da população ocupada”, afirma Pochmann, que tem se dedicado a estudar as mudanças sociais derivadas das políticas econômicas e sociais implementadas com a chegada à presidência de Luiz Inácio Lula da Silva.
A expansão da classe trabalhadora, segundo ele, se deve à queda do desemprego, à política de valorização do salário mínimo e às políticas sociais para os mais pobres. No entanto, o fortalecimento do mercado interno com o estímulo ao consumo embaralhou a compreensão sobre os segmentos sociais.
Pochmann tem combatido a classificação desse segmento social de trabalhadores pobres que melhoraram de renda como “nova classe média”. Esse bloco é formado por trabalhadores, que estavam desempregados ou na informalidade, e que conseguiram um emprego com carteira assinada, a maior parte no setor de serviços, com renda de até dois salários mínimos.

“A nova classe média é uma invenção”, afirma o economista, que lança em maio um novo livro, intitulado “O mito da grande classe média: capitalismo e estrutura social” (Boitempo). Atualmente, ele ocupa a presidência da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. Durante o governo Lula, presidiu o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

“Não houve uma mudança na estrutura de classes no Brasil”, defende. “Existe uma tendência de maior polarização dentro da estrutura social”, afirma o estudioso. Segundo ele, o processo de enfraquecimento da indústria e as terceirizações sob o neoliberalismo colocaram em declínio a classe média,  segmento de alta remuneração entre a classe trabalhadora e os proprietários.

De 2003 para cá, 22 milhões de pessoas entraram no mercado de trabalho formal. “É uma ascensão enorme, mas representa um reforço da base da pirâmide social”, explica. Esse segmento é diferente da classe média, que tem capacidade de renda para fazer poupança, consegue pagar por serviços privados de educação/saúde e faz investimentos altos em bens culturais e turismo.

Feliz aniversário Genoino

Pelos seus 68 anos de luta e resistência!
A injustiça vai passar 

Hoje, aniversário de 68 anos do ex-deputado José Genoino, esta equipe do blog do ex-ministro José Dirceu quer, em seu nome próprio, dar-lhe os parabéns e transmitir-he a nossa torcida  para que  saia rápido dessa jornada amarga e volte ao nosso convívio, a nos alegrar, a ser o Genoino brilhante que todos nós conhecemos, admiramos e gostamos.
Por que no próprio nome da equipe? Por que o titular deste blog, o ex-ministro José Dirceu está lá,  apoiando Genoino, dando-lhe os parabéns pessoalmente, além de estímulo e de cuidar dele na medicação para os problemas seríssimos de saúde que enfrenta, como afirma essa reportagem veiculada hoje no portal 247 e que linkamos abaixo.
Hoje, deputado Genoino, nós estamos apenas lhe renovando os votos e  transmitindo-lhe  a certeza de que esse pesadelo vai passar. Como fizemos no aniversário do ex-ministro José Dirceu, na casa dele, no dia 16 de março de 2012. Pena que hoje não possamos cumprir, ao pé da letra, o que Dirceu disse naquele dia de 2012, quando citando um por um dos presentes, disse da importância de estarmos nós, ele e você ali. “Juntos”, frisou Dirceu.
Hoje, de certa forma – e como! -, juntos continuamos. Em pensamento, ideias, na certeza da injustiça que colhe muitos em diversas ocasiões, que é a mesma convicção de que também ela um dia passa é superada, porque em nenhum lugar do mundo pode perpetuar-se indefinidamente. Força ai. Aliás, repetimos hoje o que um de nós lhe disse naquele aniversário de Dirceu em 2012: “Força, isso vai passar”. E você respondeu: “Eu espero”. Vai passar. Força, aí, então, que nós também tentaremos ter aqui.
da Equipe do Blog do Zé

Fala Dilma, fala

Os números que Lula foi para cima da oposiçãomidiasmática

Reproduzidos por PH no Conversa Afiada

O Arrocho Neves e Blablarino 3% foram soterrados

O Brasil de 2014
➢ É a 7ª economia mundial 

➢ É o 2º maior país exportador de alimentos 

➢ É o 1º produtor e exportador de soja

➢ É o 1º produtor e exportador de café

➢ É o 1º produtor e exportador de açúcar

➢ É o 1º produtor e exportador de suco de laranja

➢ É o 1º produtor e exportador de carne bovina

➢ É o 1º produtor e exportador de frango

➢ É o 3º maior produtor de frutas

➢ É o 1º fabricante de jatos regionais

➢ É o 3º fabricante de aviões comerciais

➢ É o 4º mercado de veículos

➢ É o 7º produtor mundial de veículos

➢ Tem a 4ª maior indústria naval

➢ É o 2º maior produtor de minério de ferro

➢ É o 9º maior produtor de aço

➢ É o 4º maior produtor de cimento

➢ É o 4º maior produtor de celulose

➢ É o 1º em celulose de eucalipto

➢ É o 9º maior produtor de papel

➢ É o 7º maior fabricante de produtos químicos

➢ É o 8º maior produtor de alumínio primário

➢ É o 4º maior produtor de bauxita

➢ É o 3º maior produtor de alumina

➢ É o 5º maior produtor de têxteis

➢ É o 4º maior produtor de confecções

➢ É o 3º maior produtor de calçados

➢ É o 2º maior gerador de energia hidrelétrica

➢ É o 1º produtor de etanol e o 3º de biodiesel

➢ É o 7º maior gerador de energia elétrica e 9º maior consumidor 

➢ É o 3º maior mercado de computadores pessoais

➢ É o 5º em telefones celulares e o 5º em telefones fixos.

➢ É o 4º país em usuários de internet e o 3º em número de servidores

➢ É o 4º país em extensão de rodovias

➢ É a 4ª maior força de trabalho (104 milhões)

➢ É o 7º maior mercado de consumo do mundo

➢ É o 5º em reservas internacionais (US$ 377 bilhões)


ENTRE OS PAÍSES DO G20 O BRASIL DE 2014


➢ Teve o 9º maior crescimento do PIB em 2013 (2,3%0)

➢ É o 1º na proporção entre reservas e dívida de curto prazo (10 vezes)

➢ É o 2º na proporção entre reservas e importações (18 meses) 

➢ Teve o melhor resultado primário médio entre 2008 e 2013 (2,54%)

➢ É a 6ª menor dívida pública bruta em relação ao PIB (57,2%)

➢ Tem o 4º maior investimento Educação (5,8% do PIB)

➢ Tem o 9º maior investimento em Saúde (8,9% do PIB)

Assista em tela cheia, com fone e tente não se arrepiar

Senna, seu filho da puta
Essa manhã fria de feriado tem cheiro de domingo. Domingo daqueles nos quais sentava ao lado de meu velho no sofá, aguardando ansioso pelos ruídos de bestas motorizadas. Na época não me dava conta, mas estava assistindo a história ser feita diante de meus olhos.
Mais que ver pontos sendo ganhos, me sentia um molecote na garupa de alguém que guiava pela vitória:
Link YouTube | Sir Jackie Stewart, tricampeão da F1, leva uma cortada ao entrevistar Senna
F1 nunca foi esporte pra torcer por equipes, ao menos pra mim. Torcia pros pilotos, torcia pro Senna. Suas corridas tinham dois narradores: um patriota e histérico Galvão Bueno de quem eu gostava muito pela empolgação; e meu pai. Um e outro ponderavam pontos das disputas, me fazendo sentir em meio a uma perigosíssima e arriscada aventura no asfalto.
No cockpit, Ayrton corria pelo impossível.

Literatura

Livros infantis para adultos

zFfos
Para uma boa parte dos amantes dos livros, uma prática bastante comum ainda é visitar livrarias e passear dentro delas, conhecendo obras das mais variadas fontes e origens.  Num rápido pulo a uma livraria próxima de sua casa, é possível perceber a divisão por seções adotada pela maioria delas.
Em algumas, essa divisão é mais clara e em outras, menos, de modo que os frequentadores conseguem facilmente identificar onde podem estar os livros de suas preferências.
Com essa organização, as livrarias podem direcionar os compradores de acordo com seus campos de interesse e assim aumentar seu poder. Claro que essa não é uma prática exclusiva das livrarias, uma vez que as bibliotecas a fazem para proporcionar uma melhor identificação da posição das obras que, de outro modo, se tornariam praticamente impossíveis de serem encontradas.
De toda maneira, esse texto não é sobre organização de bibliotecas ou posição de livros nas estantes das livrarias. Hoje vamos falar sobre livros que nos últimos anos foram rotulados de “infantis” mas que podem ser prazerosamente lidos por adultos.

PHA - agora é Dilma x Globo

"O importante não é o que o Globo publica, mas o que não publica"

Rui Falcão falava no comício do PT , quando anunciou os dois compromissos prioritários do Partido: a reforma política, com plebiscito e Constituinte Exclusiva; e a Ley de Medios.

Aí, a plateia, em coro, bem alto, gritou:

"A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura".

Lula tocou no mesmo nervo exposto: "a maior oposição é a da grande mídia".

E ouviu: "É o PiG (*) !".

Num outro ponto, a plateia gritou: "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo !"

Finalmente, o PT, o Lula e – inevitavelmente – a Dilma se deram conta de que a Globo é o inimigo #1 !

É a Globo que interdita o debate político no pais.

Dizia o Dr Roberto: "o importante não é o que o Globo publica, mas o que não publica !".

A Globo e sua editoria "o Brasil é uma m…" é que não deixam o povo saber que o copo está mais mais cheio que vazio.

A Globo incentiva o Golpe.

Como dizia o Jango, ela envenena o Brasil.

A Globo é o Clarín da Cristina K, a da Ley dos Medios.

É preciso fracionar, quebrar a Globo em pedaços, como a K fez com o Clarín.

Como o Theodore Roosevelt fez com a Standard Oil …

Uma Ley de Meios como a de TODOS os países civilizados.

Os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – teceram a armadilha em que caíram.

Vem ai a licitação do 4G.

O Google vai googlar a Globo.

Enquanto a audiência cai fantasticamente, sob a regência iluminada do Gilberto Freire com "i"(**).

As receitas fora da tevê aberta não pagam o salário do Cala a Boca Galvão …

Os filhos do Roberto Marinho nunca tiveram Plano B.

Ou era o neolibelismo (***) da Urubóloga, incorporado ao Principe da Privataria, ou nada.

Não imaginaram que pudessem viver tanto tempo fora do poder.

(Embora continuem a mamar no BV que levou o Pizzolatto à condenação…)

Os filhos do Roberto Marinho terceirizaram a opinião.

Os editoriais do Globo não tem a mínima importância, a mínima repercussão – como nos tempos do Jorge Serpa e do Dr Roberto.

Quando o Jorge Serpa – a mando do Dr Roberto – publicava aqueles tijolaços na primeira pagina de O Globo, a Republica tremia – ou caía na gargalhada…

O editorial é A voz do dono !

Agora, mandam os colonistas (****).

1001 colonistas que, somados, não tem a importância de meio Jorge Serpa (com o Dr Roberto, por trás…).

Como os filhos do Roberto Marinho não têm a competência do pai para fazer o jogo da política – e da opinião, do que NÃO publicar – entregaram a opinião e o que NÃO publicar a empregados.

Que precisam garantir o emprego, com a faca no dentes.

E se tornaram mais realistas que o Rei.

São empregados que se engalfinham na reunião de pauta – como o "i" e o Ataulfo (*****)  – para ver quem concorda mais com o patrão.

E exageraram.

Destruíram as pontes.

Foram longe demais.

Mais longe do que seria compatível com a sobrevivência da empresa.

Colocaram-se a empresa na linha de fogo.

O PT e a Dilma não têm mais como recuar: ou atiram ou morrem !

Essa eleição é sobre a Petrobras – clique aqui para ler "como vai ser a CPI – Joel Rennó vs pré-sal para o povo".

E também sobre a Globo.

A Globo vai tentar destruir a Dilma.

É um questão empresarial.

Porque a Organização (sic) não sobrevive a um segundo mandato da Dilma.

(E, se, depois do segundo mandato da Dilma, o Lula volta, como ele disse no comício ?)

A Globo não vai fazer caixa para sustentar o custo de ser a Globo.

Vai faltar grana.

Quanto mais ela mantém "o padrão de qualidade", mais ela se enforca.

"Meu pedacinho do chão" só se paga enquanto ela conseguir embolsar 80% da verba de tevê aberta com menos de 40% da audiência.

Um dia, os anunciantes vão desconfiar…

Tão caro por tão pouco ?

E vão pedir o BV de volta.

Não dá para perder 30% de audiência em 10 anos e 10% num ano e ficar tudo na mesma.

A Globo vai ficar obsoleta como líder de audiência.

Como a Veja.

Como a Time.

Como a Look.

É a morte anunciada.

Que o Dr Roberto saberia evitar: porque sabia também o que publicar …

A Globo vai morrer gorda.

Como um dos filhos do Dr Roberto.

Paulo Henrique Amorim

Dilma - Eu quero falar para vocês algo que está engasgado na minha garganta. Algo que está guardado no meu peito de cidadã brasileira

Eu não fui eleita para arrochar salário de trabalhador!
 
Eu não fui eleita para virar as costas para os pequenos empreendedores do nosso País
 
Eu não fui eleita para desempregar trabalhadores e trabalhadoras do Brasil!
 
Eu não fui eleita para vender ou mudar o nome da Petrobras e entregar o Pré-sal!
 
Eu não fui eleita para mendigar dinheiro no FMI!Eu não fui eleita para tornar a saúde do Brasil um privilégio de alguns!
 
Eu não fui eleita para fazer da Educação um caminho estreito!
 
Eu não fui eleita para varrer a corrupção para debaixo do tapete, como faziam!
 
Eu não fui eleita para colocar, de novo, o país de joelhos, como eles fizeram!
 
Eu não fui eleita para trair a confiança do meu povo!
 
Eu fui eleita para governar de pé e com a cabeça erguida. E é isso que eu vou continuar a fazer, ao lado do povo brasileiro e com a ajuda dessa militância incrível que sempre nos dá forças e inspiração!"

Autopigcografia

O pig é um mentiroso!

Mente tão descaradamente
E acredita piamente
Nas mentiras que invente.

E alguns que leem o que o pig publica
Na mentira lida sentem-se bem
E por isso mentem também.

E assim nas mesas de redação
Vive a distorcer, manipular a razão
GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão - mentirosos são.