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Os empresários?...


E a mídia ainda chama o vice governador Paulo Otávio de empresário?...Pelo que sei, empresários são aqueles empreendedores que investem recursos próprios e se expõem aos riscos do livre mercado. 


A bronca vale também para os “empresários” do Banco Votorantim e do Panamericano que quando viram o barco entrando água trataram logo de empurrar o mico para o Banco do Brasil que aceitou sem titubear. Aí tem.


Alô FIESP/CIESP/CNI/ SINDtudo de classes..., por favor nos poupem de tamanha hipocrisia. 


Empreender sem riscos ou deixando a dívida mofar no BNDES, assim qualquer um pode ser empreendedor, pois a empresa pode até quebrar, mas os donos não quebram nunca. Para mim isto tem um nome, se chama socialismo imposto, ou seja, se der lucro nós privatizamos, agora se der prejuíjo nos socializamos.

Edson Vergilio 
Sorocaba - SP

AS IMAGENS FALAM, SIM

Ainda acho que o Presidente Lula poderia ter ficado calado e não emitir opinião a respeito do mensalão dos demos de Brasília.

Infeliz ao se pronunciar, findou por fazer, em parte, a felicidade do PIG que, propositadamente, não contextualizou sua frase dentro da entrevista.
O PIG vem amargando a obrigação de ter que dar ênfase ao que se protagoniza decisivamente como a derrocada final da direita no âmbito da eleição presidencial.
Lula – não se sabe ao certo por quê – diz que as imagens não falam por si.


Senhor Presidente! Uma imagem vale por mil palavras! Isso o meu tetravô já ouvia seu bisavô dizer. E as imagens dos mensaleiros do Arruda escondendo dinheiro na cueca e dentro das meias falam por elas tanto quanto as dos aloprados petistas.
O que Lula talvez tenha tentado dizer é que somente as imagens não sejam suficentes para fazer um juízo final de valor e que ele, como Presidente da República, não tem o direito de ficar dando opinião a respeito de um caso do qual a PF e a Justiça estão cuidando. Bem ao seu estilo.
E disse. E, além de dizer, ao mesmo tempo emitiu seu juízo ao avaliar que aquelas imagens não falavam por si.
Agora o PIG fica usando a frase descontextualizado do Presidente com duas mesquinhas intenções: uma, seria ofuscar a imagem de Lula, já que ele goza de invejável prestígio internacional ensejando relacioná-lo à figuras corruptas e inescrupulosas.
Para o PIG, ao dizer que as imagens não falam por si, Lula disse que elas não revelam nada demais.
Outra intenão do PIG ao explorar a fala de Lula é a de tentar tirar o foco do episódio dando ao mesmo um caráter de desimportância, pois importante seria se nele estivesse envolvido algum membro do PT ou da base aliada do Governo Federal, assim... tipo uns “sarneys” ou “rennans” da vida.
Se Arruda for expulso do PFLDemo e perder o cargo de Governador em virtude da pressão popular, o PIG vai findar ajudando a por fogo na fogueira onde ele arderá para não deixar transparecer à opinião pública que estava do lado de quem sempre esteve de fato, tal qual o fez no que se refere à ditadura dos militares.
Não sem antes deixar de lembrar da bobagem dita por Lula sobre as imagens.
Lula foi bem mais duro com seus companheiros, a ponto de chamá-los de aloprados quando da descoberta das malas de dinheiro em um quarto de hotel.


E dizia que era preciso apurar tudo e que quem tivesse de pagar que pagasse pelos erros cometidos.
Só não disse que as imagens não falavam por elas.
Porque falavam.

Como falam por si as imagens dos mensaleiros dos demos.
Que aliás, não são somente dos demos, mas dos tucanos e dos liderados de Roberto Freire - as vestais do PPS – também.
Por falar em Roberto Freire, reparem que o PIG está blindando o pernambucano inventor da ética.
O PIG não está mostrando o bisonho Arthur Virgílio Cardoso, nem os anacrônicos e bizarros Heráclito Fortes, Agripino Maia, além do Gabeira – que são os âncoras” do JN no Congresso para opinarem sobre tudo quando o assunto é o governo Lula – para não expô-los ao ridículo...

Quem sabe, agora eles falem após o Presidente Lula descobrir que as imagens não falam por si.

Corrupto foi fundador da Tranparência Brasil


Envolvido em escândalo fundou Transparência Brasil
Presidente do PPS do Distrito Federal, Fernando Antunes participou da criação de ONG especializada em fiscalizar as contas públicas. Coordenador da ONG lamenta
LEONEL ROCHA
Antonio Cruz / Agência Brasil
Na terça-feira (1º), manifestante, em frente à residência oficial do governo, pede a saída de Arruda
Fundador da ONG Transparência Brasil, o analista de finanças públicas Fernando Antunes (e presidente do PPS no Distrito Federal) é um dos principais personagens do escândalo de pagamento de propina por empresários à cúpula do governo do DF, inclusive ao governador José Roberto Arruda, e a vários deputados distritais. Vídeos gravados pelo ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa, alguns com autorização judicial, mostram a diretora comercial da Unirepro Serviços Tecnológicos, Nerci Soares Bussamra, dizendo que pagava propina a Antunes, então subsecretário de Saúde do governo, pasta dirigida até a semana passada pelo deputado federal Augusto Carvalho (PPS-DF).
Aprovado em concurso público como auditor da Controladoria Geral da União(CGU) e encarregado de investigar corrupção no serviço público, tornou-se arrecadador de dinheiro para o PPS, partido que preside no DF. Ele também fundou a União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon), uma das entidades criadoras da Transparência Brasil.
O nome de Antunes ainda aparece no site da ONG como um dos seus criadores e é presidente licenciado da Unacon. “É o fim da picada, uma coisa maluca. A oportunidade faz o ladrão porque o indivíduo termina se envolvendo nesse tipo de esquema que mostra a vulnerabilidade do setor público”, lamentou Cláudio Weber Abramo, coordenador da Transparência Brasil.
Chefe de Antunes na Secretaria de Saúde, o deputado Augusto Carvalho foi um dos fundadores do site Contas Abertas, também especializado em fiscalização do dinheiro público. Criado pelo parlamentar e alguns assessores, a instituição utilizava até o ano passado a senha de Carvalho para entrar no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e vasculhar como é gasto o dinheiro do orçamento federal. O deputado deixou a entidade em agosto do ano passado e o Contas Abertas passou a utilizar as senhas de outros parlamentares. A mesma senha permite acesso dos analistas do Contas Abertas à execução do orçamento do Distrito Federal. Mas o governo Arruda não foi fiscalizado.

Curso de jornalismo prático ou o manual o colunista


Quer virar colunista ou editorialista de jornalão, de um telejornal noturno ou de uma revista semanal de grande circulação? Fácil. Basta seguir esse manual. Para cada tema polêmico da atualidade, há um repertório de cinco argumentos que devem ser repetidos ad nauseum, sem margem para hesitação. Pintou o tema, escolha um dos cinco argumentos e tasque na sua coluna. Se quiser, use mais de um. Você é a estrela. O artigo é de Leonardo Sakamoto. 
> LEIA MAIS 

Tradição

Charge

Não foi como noticiaram

O destaque de uma frase do presidente Lula para dar títulos a notícias em portais e sites da internet está levando analistas e leitores a interpretações equivocadas.
Para tirar dúvidas quanto às respostas dadas pelo presidente às perguntas da imprensa sobre a operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, que investiga denúncias de corrupção no Governo do Distrito Federal, com suposto envolvimento do governador José Roberto Arruda, reproduzimos o trecho integral da entrevista -- em vídeo e texto:

Jornalista: Presidente, como é que o senhor está acompanhando o escândalo envolvendo o governador Arruda, no Distrito Federal?
Presidente: Eu não estou acompanhando, eu não estou acompanhando, porque está na esfera da Polícia Federal. Se está na esfera da Polícia Federal, o Presidente da República não dá palpite. Espera a apuração, para depois falar alguma coisa. Vamos aguardar…
Jornalista: As imagens não falam por si ali, Presidente?
Presidente: Não, mas vamos aguardar. Imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração, todo o processo de investigação. Quando tiver toda a apuração, toda a investigação terminada, a Polícia Federal vai ter que apresentar um resultado final, um processo, aí anuncia. Aí você pode fazer juízo de valor. Mesmo assim, quem vai fazer juízo de valor final é a Justiça. O Presidente da República não pode ficar dando palpite, se é bom, se é ruim. Vamos aguardar a apuração.
Jornalista: Existem suspeitas, por exemplo, de que esse escândalo tenha vinculações também com questões de financiamento eleitoral. O Brasil já discutiu essa questão da reforma do financiamento eleitoral, mas não avançou. Como é que se resolve esse problema recorrente?
Presidente: Olha, eu tenho duas propostas, já, que eu mandei para o Congresso Nacional. Eu já mandei duas mini reformas políticas para o Congresso Nacional. Agora, não é o Poder Executivo que vota, no Congresso Nacional. Nós já mandamos… No ano passado mandamos uma. Mandamos uma, agora, com sete pontos importantes para serem votados, um deles é o financiamento público. Eu espero que o Congresso Nacional tenha maturidade para compreender que grande parte dos problemas que acontecem com dinheiro é a questão da estruturação partidária no Brasil. Então, vamos mudar urgentemente e fazer uma reforma política. Eu acho que a reforma política é condição fundamental para que a gente tente evitar que problemas como esse continuem ocorrendo no Brasil.