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Máfia jato: uma juíza e 4 desembargadores são afastados do TRF4

 A juíza Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro e mais três desembargadores do TRF4 - Tribunal Regional Federal da 4ª região - foram afastados das suas funções pelo Corregedor-Nacional da Justiça, Luís Felipe Salomão.

A decisão foi tomada por causa de infrações que incluem burla a ordem processual, violação do código da magistratura, prevaricação e desrespeito as decisões do STF - Supremo Tribunal Federal -.

A decisão do corregedor já foi entre aos membros do CNJ - Conselho Nacional de Justiça -.

A pergunta que faço é: Sérgio Moro vai sair impune?

Quadrilha de Curitiba (TRF-4) afasta juiz titular da Lava jato

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) atendeu a uma representação do desembargador Marcelo Malucelli e afastou o juiz Eduardo Appio, novo juiz da Lava Jato, da 13ª Vara de Curitiba. A decisão determina “a devolução e acautelamento do desktop, notebook e celular funcionais utilizados pelo referido Juiz Federal”.

Malucelli é da 8ª Turma e, segundo Luis Nassif, do GGN, o desembargador é “pai de um sócio do escritório do ex-juiz Sérgio Moro”. Recentemente, Malucelli tentou impedir o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran à 13ª Vara Federal e que tentou retomar a ordem de prisão contra o advogado, que acusa Moro e Dallagnol de integrarem um esquema de extorsão de investigados da Lava Jato.

“Depois de reveladas as ligações familiares, ele se afastou das decisões envolvendo a Lava Jato. Mas continuou atuando em defesa da operação”, disse Nassif. “A alegação é bisonha. O motivo alegado é que Appio teria ligado para o filho de Malucelli, fora do horário de expediente — meio-dia — para saber se era mesmo filho do desembargador”.

Nas redes sociais, o ex-procurador da Lava Jato e deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos) comemorou a decisão. “URGENTE: TRF4 acaba de afastar o juiz militante “LUL22” da Lava Jato. O Tribunal descobriu que a ligação com ameaças feita ao filho do desembargador Marcelo Malucelli foi feita por Appio – conduta absolutamente inacreditável por parte de um juiz federal, capaz de gerar demissão”, publicou. 

Pitaco do Briguilino: vergonhoso o judiciário brasileiro ainda permitir que uma quadrilha instalada num Estado do país (PR) continue impedindo ser investigada. Por isso que digo e não canso de repetir: O judiciário é o mais corrupto dos poderes!

DCM - Diário do Centro do Mundo -

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A volta do cipó de Aroeira


Nada melhor que um dia após o outro, não é mesmo Dallagnol, não é mesmo Janot?
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Moro gerente do butim. Na guerra híbrida, borracheiro malandro, por Armando Coelho Neto

Deixem-me explicar para o leigo o que é butim. Nos verbetes das nets da vida constam que butim é o conjunto de bens materiais e de escravos, ou prisioneiros, que se toma do inimigo depois de um ataque, batalha, guerra. É produto de roubo, pilhagem. Leia-se, depois da tempestade vem a bonança para o vitorioso.

Moro gerente de butim é uma metáfora real. Roubei a expressão do Facebook de Piero Leirner – antropólogo (vasto currículo), professor da Universidade Federal de São Carlos, experiente estudioso de guerra, sistemas hierárquicos. Ele se referia ao modelo americano de gerir os estragos das guerras promovidas pelos EUA.

O Iraque vítima do diletantismo dos EUA é exemplo. Citando a jornalista canadense Naomi Klein (autora da obra Doutrina do Choque), Leirner diz que, depois de arrasar um país, invasores se tornam os administradores da reconstrução local, usando suas próprias firmas. Ganham muito dinheiro na reconstrução do que destruíram.

Recebi por e-mail

Comentário de João Ximenes Braga numa publicação no Facebook de Suzi Cavalari

Como juiz federal, Sérgio Fernando Moro, o mais célebre cidadão maringaense, destruiu a indústria da construção civil no Brasil, além da cadeia de óleo e gás. Levou à falência, numa tacada, as principais multinacionais brasileiras, entre elas a Odebrecht, que atuava em diversos países da América Latina e da África. Nisso, ele destruiu a economia do Rio de Janeiro. Muito se fala de Cabral. Nada, Cabral roubou. Quem destruiu os pilares da Economia do Rio de Janeiro foi Moro. Os moradores de rua que transformaram o Centro da cidade num grande campo de concentração de desvalidos? Na conta do Moro.
E o que faz o Sérgio Fernando agora? Vai se alimentar da carniça do animal abatido. Foi contratado por uma empresa americana de consultoria, Alvarez & Marsal, que cuida, vejam bem vocês, que administra a falência... da Odebrecht!
Não é lindo isso? Não dá vontade de fazer cuti cuti na bochecha do Merval?
Depois de dar de bandeja a presidência ao sacolé de pus e virar seu ministro, agora ele vai ganhar um troco sugando as tripas da multinacional que ele mesmo destruiu, enquanto sua patroa promove um livro que destaca na capa "Moro X Lula".
Não tem pra Lacerda. Não tem pra Toninho Malvadeza. Não tem pra Temer. Não tem pra Collor. Não tem nem pra Bolsonaro.
Sérgio Fernando Moro é o pior canalha que este país já produziu.
Por João Ximenes Braga *

Vida que segue 

Nudes da Lava Jato

 

2,5 bilhões da Petrobras que a quadrilha de Curitiba (Moro, Dallagnol e Cia) pretendia embolsar para "Ong" deles foi descoberto a"doação" (por debaixo dos panos) de mais 270 milhões feitas pela JBS a gangue do Paraná. 
 
Para os bandidos da Lava Jato, travestidos de paladinos da moral e ética nacional até mesmo as doações eleitotais declaradas e registradas legalmente aos partidos políticos era propina.

Mas, para eles acordos de leniência sigilosos servia de captção de recursos para fundação de uma entidade em parceria com a Transparência Internacional "para atender a imposição de investimentos sociais".

No nosso velho e bom linguajar popular o nome disso é:
Corrupção!
Roubo!

Tenho dito

Vida que segue

Piada de mau gosto


Bolsoasno: "Acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no governo"...
Rir é o melhor remédio?

 

Lava Jato recusa delação de Cunha, não tinha nada contra Lula/Dilma e o PT


Em sua fracassada tentativa de fechar um acordo de delação na Lava Jato, o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), que está preso há três anos, atribuiu irregularidades a cerca de 120 políticos e disse ter arrecadado R$ 270 milhões em um período de cinco anos para repartir com correligionários e aliados, sendo 70% via caixa dois.

O processo contra ele na Câmara se arrastou até setembro de 2016, quando o plenário da Casa votou pela cassação. Ele foi preso por ordem do então juiz Moro um mês depois de perder o mandato. Em abril daquele ano, comandou como presidente da Casa a sessão na qual a Câmara votou pelo impeachment da então presidente Dilma.
Artífice do afastamento da petista, na delação Cunha atribui papel de destaque ao empresário Joesley Batista, da JBS, na articulação pela chegada de Temer ao poder.

Afirma que Joesley, que mais tarde viraria delator, buscava emplacar no Ministério da Fazenda do futuro governo Henrique Meirelles, que naquele ano presidia o conselho de administração da controladora da JBS. Cunha diz que, por ter conseguido convencer Temer dessa nomeação, obteve junto ao empresário promessa de “crédito ilimitado”. 

Fernando Brito: O maior escãndalo de corrupção do Brasil não foi descoberto pela Lava jato. É a própria Lava Jato.

do Valor Econômico:
Marcelo Odebrecht recebeu da companhia R$ 240 milhões para assinar o acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF). A sua concordância em delatar era a condição imposta pelas autoridades para a leniência que o grupo tentava obter, ao mesmo tempo do MPF e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ), e que envolvia 77 executivos. Marcelo percebeu sua força e, num bilhete de próprio punho, escrito na prisão em 7 de novembro de 2016, vinte dias antes de assinar a colaboração, detalhou tudo o que a empresa deveria lhe garantir: VGBL [fundo de aposentadoria] equivalente a seus ativos, mais metade do que perderia dos seus depósitos na Suíça; recursos para pagar a multa, já descontados impostos; compromisso de que seria ressarcido de todo patrimônio que viesse a perder em futuras ações; e até a doação dos quadros do pai, Emílio, que estavam em sua casa. Tudo deveria estar “blindado”, ou seja, inacessível para credores ou autoridades. O total dos depósitos que lhe deveriam ser feitos: R$ 310 milhões.
por Graziella Valenti
*

Luis Nassif: Xadrez das evidências contra Paludo e Zucolotto


1ª peça  
Evidências contra Januário Paludo: 75% de probabilidade de serem verdade

2ª peça 
A delação do hacker: 81,25% de probabilidade de serem verdades

3ª peça
O elo Renato Duque 

4ª peça
O fator Marlus Arns

5ª peça
Marlus Arns e Tacla Duran

Aplicando a lógica da quadrilha de Curitiba - Moro, Dallagnol, TRF4, Barroso, Fachin, Fux e Cia -, fica provada que todos não passam de corruptos protegidos por togas e grande imprensa.

Leia a matéria completa Aqui

Lavajateiro recebia propina


Dario Messer - o doleiro dos doleiros -, que jamais foi incomodado pela quadrilha de Curitiba - Farsa Jato -, em conversa no whatsApp com a namorada, Myra Athayde ouviu dela a seguinte acusação:

"(...) esse Paludo é destinatário de pelo menos parte da propina paga pelos meninos no mês"

Está explicado porque o doleiro jamais foi importunado pelos quadrilheiros e Sérgio Moro.

Se Januário Paludo era destinatário de "pelo menos parte da propina", quem recebia as outras partes, Sérgio Moro, Deltan Dallagnol?...
É a pergunta a ser respondida.

Briguilinas do dia passado a limpo



  • O tucano Aloysio Nunes Ferreira confessou que a Lava Jato [Moro e seus comparsas] manipularam o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e também as eleições de 2018 [quando impediu Lula de ser candidato]
  • Rodrigo Janot [ex-Procurador-Geral da República] pensou em matar o ministro Gilmar Mendes [STF], dentro do tribunal
  • Lava Jato [Quadrilha de Curitiba], usou prova ilícitas para pressionar delatores. Quer dizer: cometeu crimes para combater crimes, "Pode isso Arnaldo?"

Lava Jato, por Jessé Souza


Sérgio Moro e Deltan Dallagnol fraudaram o STF e a sociedade brasileira para criminalizar Lula e o PT.
A Justiça e a Lei foram tratadas como "filigranas".
São criminosos inescrupulosos do pior tipo: chantagistas e mentirosos.
Cadeia neles!

Jessé Souza

Escusa-me, por Gilberto Dimenstein

Peço desculpas - mil desculpas - aos meus eleitores por ter falado tão bem e defendido tanto os procuradores da Lava Jato. Considero que o resultado tem amplo pontos positivos. Mas depois dos comentários que li sobre parentes mortos de Lula, vi que eles são canalhas morais [imorais].

Os mafiosos da Lava Jato zombaram do luto de Lula


Quando da morte da Dona Marisa, Vavá e Arthur [Esposa, Irmão, Neto] de Lula os "homens de bem" da quadrilha de Curitiba zombaram a mais não puder. 
Beleza!
A vida continua.
Estes homens de bem e bens e os que concordam com eles vão receber o troco.
A vida é honesta, não fica com nada além do que lhe pertence.
E, o cipó de aroeira sempre existirá, para dar a volta no lombo de quem mandou dar.

Farsa jato faz buscas nas casas de André Esteves e Graça Foster

Bolsonaro faz de Sérgio Moro gato-e-cachorro. Que faz o bandido e ex-togado? Apela para quadrilha de Curitiba para mudar o foco do noticiário. Simples assim. Corja!
Jornal GGN O ex-presidente do BTG Pactual, André Esteves, e a ex-presidente da Petrobras, Graça Foster, sofreram mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (23). A força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, diz se basear em informações da delação de Antônio Palocci.
A ação faz parte da 64ª fase da operação Lava Jato, envolvendo investigações sobre supostas propinas pagas pela empreiteira Odebrecht. Segundo informações da Folha de S.Paulo, as buscas estão relacionadas a diferentes inquéritos policiais.
Além das residências de Foster e Esteves, a PF cumpre outros 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O Ministério Público Federal e PF querem identificar outros possíveis beneficiários do dinheiro de uma planilha da Odebrecht chamada de “Programa Especial Italiano”. “Italiano”, é como Palocci foi apelidado pela empreiteira.
Na quarta-feira (21), o cunhado de Marcelo Odebrecht e ex-diretor jurídico da empreiteira, Mauricio Ferro, foi preso. A PF diz ter encontrado na casa dele quatro chaves de criptografia que podem levar ao acesso de novas informações ligadas ao pagamento de propinas da empresa.

[O GGN prepara uma série no YouTube que vai mostrar a interferência dos EUA na Lava Jato. Quer apoiar o projeto pelo interesse público? Clique aqui]

Em nota, o MPF diz que as buscas “objetivam obter evidências sobre possíveis ilícitos na venda de repasses de propinas em espécie” e explica que uma das linhas investigativas diz respeito a possíveis ilícitos envolvendo a venda pela Petrobras ao BTG de ativos na África.
“A partir de análise de documentos apreendidos em fase anterior da Operação Lava Jato, identificaram-se indícios de que os ativos foram comercializados em valor substancialmente inferior àquele que havia sido avaliado por instituições financeiras de renome no início do processo de venda”, diz o MPF.
Segundo os procuradores, os ativos eram avaliados entre 5,6 e 8,4 bilhões de dólares. Mas, ao final do processo de venda para o BTG, o preço pago por 50% dos ativos foi 1,5 bilhão em 2013, “valor esse em flagrante desproporção com aquele inicialmente avaliado”, acusam.
O MPF alega ainda como indícios de irregularidades no processo “a possível restrição de concorrência”, em favor do BTG, e o acesso do banco ligado à Andre Esteves a informações sigilosas. A força-tarefa também afirma que a venda dos ativos da Petrobras na África foi aprovado pela “Diretoria Executiva em um dia e do Conselho de Administração no dia seguinte, sem que tenha havido tempo suficiente para discussão ampla de operação de valor tão elevado”.
A outra frente da fase deflagrada nesta sexta-feira (23) está ligada ao relato feito pelo ex-ministro Antonio Palocci de que Esteves teria acertado com Guido Mantega o repasse de R$ 15 milhões no final da campanha de 2010, para garantir privilégios ao banco no projeto das sondas do pré-sal da Petrobras.
“Segundo informado por Antonio Palocci, parte desse valor teria sido entregue em espécie a Branislav Kontic na sede do Banco”.
Por fim, a Lava Jato diz que as buscas e apreensões de hoje tem como objetivo apurar informações encontradas em e-mails de Marcelo Odebrecht e prestadas por Antonio Palocci de que a ex-presidente da Petrobras, Graças Foster, “teria conhecimento do esquema de corrupção existente à época na estatal”, mas acabou não adotando medidas contra o suposto esquema.

Curitiba não aceitou delação de Palocci

Nesta quinta-feira, novas revelações do Intercept em parceria com o El País mostraram que, em 2016, a força-tarefa da Lava Jato rejeitou o pedido de acordo e delação de Palocci porque trazia informações sobre grandes bancos e o grupo liderado pelo procurador Deltan Dallagnol não queria correr o risco de “quebrar o sistema financeiro”.
O ex-ministro procurou então a Polícia Federal que aceitou fechar o acordo de delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal. No despacho dos 23 depoimentos feitos por Palocci, entretanto, não há citação de grandes banqueiros.
Já nos chats do Telegram entre a força-tarefa, os procuradores contam que o ex-ministro apresentou uma “narrativa complexa sobre sua relação com poderosos, como Joseph Safra (Banco Safra), Pedro Moreira Salles (na época, do Unibanco), Lázaro Brandão e Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), dentre outros.”

A quadrilha de Curitiba, os bancos e a XP Investimentos


- Com os realmente poderosos (bancos e Rede Globo) Moro e seus comparsas não passam de ratos assustados -
A revelação de que a Lava Jato poupou os bancos de seu furor punitivo reforça a necessidade de que seja verificada em profundidade a relação do coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, com as instituições financeiras.
Ele foi remunerado para participar de pelo menos quatro eventos promovidos por bancos, um deles secreto, o da XP Investimentos.
Na mesma época, como revelam os chats publicados hoje pelo El País, ele falava sobre o poder dos bancos e do risco de prejudicarem o trabalho dos procuradores.
“Estou preocupado com relação aos nossos passos em relação aos bancos”, disse. “Eu acho que eles vão se mover e vão mudar nosso cenário, via lei ou regulação (coaf, febraban…). São muito poderosos”, acrescentou.
Isto é o que ele dizia aos procuradores. Para os bancos, a conversa era outra, como mostra um vídeo sobre uma palestra que realizou em evento da XP Investimentos.
Dallagnol agradece à XP pelo convite, conta que, na palestra anterior, o público era menor e presta uma informação desnecessária, que o coloca em uma situação questionável do ponto de vista ético.
“Eu me tornei cliente da XP”, disse. A platéia, formada por convidados de vários bancos, aplaudiu. “E não teve qualquer facilidade, não, criada por eles. Eu fui por iniciativa própria. Entrei lá no site, fiz meu cadastro, assim por diante. Eu estou dentro daquele grande percentual de clientes altamente satisfeitos com a empresa”, comentou.
Com seu depoimento de garoto propaganda, Dallagnol fez um comentário que não corresponde à verdade. Ou é revelador de que a XP não cumpriu normas internas compliance.
A instituição tem quatro tipos de assessoria de investimento: a private, para quem aplica acima de R$ 10 milhões; a exclusiva, para clientes com investimentos a partir de R$ 300 mil; a On Demand, para investidores com mais de R$ 50 mil; e a digital, com investimentos até R$ 50 mil.
Apenas neste última categoria é que não há um contato direto com gerente de relacionamento — as movimentações se dão pela plataforma online.
Em qualquer uma dessas hipóteses, Dallagnol não poderia ser considerado um cliente comum. Como procurador e, principalmente, coordenador da força-tarefa, ele é a típica “pessoa vinculada e/ou pessoa politicamente exposta”.
Nessa condição, segundo a instrução 301 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a movimentação financeira deve ser supervisionada de maneira mais rigorosa.
Portanto, dizer que fez tudo sozinho, como cliente anônimo da XP, não é verdadeiro. No caso dele, não.
Dallagnol, por certo, tem suas razões para declarar porque estava “altamente satisfeito” com a XP. Dar essa declaração em público também deve ter seu motivo.
Mas esta não é a posição de todos clientes, já que a XP acaba de ser multada em valores que podem chegar a R$ 10 milhões por ter feito operações irregulares.
Pior: operações irregulares contra os interesses dos próprios clientes.
É o que diz a decisão da BSM Supervisão de Mercados, órgão autorregulador do mercado de capitais: a XP usou algoritmos que favoreciam a instituição financeira, em detrimento de clientes.
De acordo com o Jota, site que cobra assuntos jurídicos, “é estimado, no processo, que a corretora lucrou cerca de R$ 117 milhões, entre 2016 e 2018, operando como contraparte aos próprios clientes, intermediando as ordens enviadas, e obtendo ganhos na sequência.”
A XP, como já se sabia na época em que Dallagnol fez propaganda da corretora, tem uma briga com André Esteves, do BTG, alvo da Lava Jato.
A XP acusou o banco de Esteves de usar em proveito próprio informações recebidas confidencialmente quando foi contratado para a promover a abertura de capitais da corretora.
A abertura não se concretizou, porque o Itaú comprou 49,9% da XP. Itaú é um grande banco, o segmento que a força-tarefa de Curitiba poupou.
O BTG, segundo a XP denunciou à Justiça, passou a operar no mesmo mercado que a corretora, inclusive para tirar seus agentes autônomos com a oferta de condições financeiras vantajosas.
Um vespeiro do qual Dallagnol deveria manter distância. Mas não. Dallagnol, pelo jeito, considera que bancos são perigosos apenas para tirar poderes da Lava Jato.
No mais, são gente boa.
O coordenador da força-tarefa é um agente público suspeito, muito suspeito.
por Joaquim de Carvalho em primeira-mão para o Diário do Centro do Mundo

Luis Nassif: a Lava Jato e os anjos da morte


A Odebrecht já havia alertado que o vazamento das delações, especialmente contra países estrangeiros, não apenas prejudicaria as investigações como colocaria em risco a vida de seus executivos e familiares.
Hoje, no Painel da Folha (aqui), há mais detalhes sobre as consequências da leviandade do vazamento. Funcionários da Odebrecht e advogados que negociavam acordo na Venezuela, foram alvos de ameaça. O governo venezuelano disparou alerta vermelho de captura, pela Interpol, contra uma advogada e um executivo. Chegou a ser elaborado um plano de fuga para os executivos, que queriam deixar os hotéis em que estavam hospedados e se abrigar na embaixada brasileira.

Caro leitor do GGN, está em campanha solidária para financiar um documentário sobre as consequências da capitalização da Previdência na vida do povo, tomando o Chile como exemplo. Com apenas R$ 10, você ajuda a tirar esse projeto de jornalismo independente do papel. Participe: www.catarse.me/oexemplodochile

Em outra frente, os embargos econômicos à Venezuela podem promover um desastre humanitário jamais visto no continente.
Os Estados Unidos confiscaram US$ 30 bi em ativos da PDVSA (a estatal de petróleo), 40 bancos retiveram US$ 5,4 bilhões e a Venezuela está impedida e comprar alimentos e medicamentos (aqui). Pesquisas recentes indicam que 47% dos venezuelanos pretendem sair do país (aqui). É um êxodo semelhante ao provocado pela guerra na Síria, uma tragédia mundial. 
Na outra ponta, um governante, Maduro, irresponsável e descuidado mas, agora, legitimado pelas agressões externas que o país sofre.


Países responsáveis propõem uma mediação que resolva o impasse sem sacrificar a população. É o caso da Noruega (aqui), do Canadá (aqui), de Portugal (aqui).
De repente, tudo isso é atropelado, e se coloca o destino de milhões de pessoas, a segurança de famílias de executivos e advogados, nas mãos de um grupelho de procuradores totalmente irresponsáveis, com a sensibilidade embotada dos carrascos que passam a ter orgasmos com a agonia das vítimas.
Os diálogos do Intercept mostram que, mesmo com alguns colegas alertando para os riscos do vazamento, não se pejaram em armar a jogada, com a frieza encontrada apenas em mentes psicóticas, ou na ignorância crassa.
Qual o processo psicológico que faz com que pessoas aparentemente normais, tomem medidas que colocam em risco milhões de pessoas, com a mesma frieza de carrascos profissionais. O que fazem depois disso? Vão para a casa, almoçam com a família, não deixam os filhos perceber que estão com as mãos sujas de sangue. Ou, como Deltan Dallagnol, irão ao próximo culto e bradarão aos céus que ajudaram na luta para tirar a Venezuela da situação de pecado, ainda que ao custo de milhares de vidas.
Seria somente ignorância crassa, ou o exercício do poder absoluto transformar pessoas aparentemente normais em monstros insensíveis, em viciados em violência, como Torquemada, Robespierre, Leopoldo 2º, da Bélgica, que assassinou 8 milhões de africanos, Cortez que dizimou 15 milhões de Aztecas, Stalin e suas 20 milhões de vítimas.
O processo psicológico é o mesmo. A diferença entre eles é apenas de dimensão. Aqui, são pequenos a quem foram entregues armas mortais para que liquidassem com os inimigos do rei, custasse o que custasse. Tiveram autorização para matar e o único limite seria o da sua própria consciência. 
Mas o poder entregue em suas mãos, era tão desproporcionalmente elevado em relação à sua dimensão profissional, que eles jogaram os pruridos no lixo. Mefistófeles ofereceu-lhes o mundo, o poder de derrubar governos, de afetar a vida de milhões de pessoas, o prazer indizível, para mentes doentias, de humilhar os inimigos, montar armadilhas, usar as armas da mídia para fuzilar reputações. E eles julgaram que era um poder divino e eterno.
Pequenos imbecis!
A tragédia da história não é a forma como cidadãos aparentemente normais, cumpridores de suas obrigações, pios e sinceros, se transformam em monstros irresponsáveis. O drama maior é como um país como o Brasil permitiu esse poder em mãos tão insignificantes e irresponsáveis.
Os verdadeiros responsáveis estão no Supremo Tribunal Federal, nos grupos de mídia que encamparam o discurso de ódio, na malta de deputados que seguiu as ordens de Eduardo Cunha.
Judiciário, o mais corrupto dos poderes. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça

Policarpo: Realmente alguém acredita que esses patetas das araucárias são os verdadeiros condutores da "operação"?


A estratégia de judicialização da política e partidarização da justiça, longamente testada, primeiro da Ação Penal 470 e depois na "operação" Lava Jato, foi a única opção a mão que restou aos Cardeais tucanos e seus sócios na Grande Imprensa e no Supremo, para tentar desbancar o Partido dos Trabalhadores de seu domínio nas eleições presidenciais. A ideia era desgastar o PT e uma vez enfraquecido vencê-los numa eleição. O plano original fracassou definitivamente com a eleição de Dilma em 2014, que acabou selando a opção pela aventura do golpista. Como todo Golpe de Estado ele nasce dentro das próprias corporações do Estado sejam corporações políticas, sejam judiciais, policiais e militares e das alianças dessas corporações com outros setores da sociedade (normalmente com os grandes empresários do país e de fora, ou outros Estados Nacionais). Os bancos haviam iniciado a guerra contra o Partido dos Trabalhadores no início do primeiro mandato de Dilma Rousseff. Começou com a guerra contra as elevadas taxas de juros e os indecentes spreads bancários do Brasil. Dilma e sua nova matriz econômica (basicamente os planos de investimento do PAC, o uso dos bancos públicos para investimento (BNDES) e forçando a competição (BB e Caixa) com o setor privado, as obras das Olimpíadas e da Copa do Mundo e, finalmente, os investimentos no setor de gás e petróleo relacionados ao Pré sal) encontraram talvez a mais implacável oposição do Mercado e de seus sócios e bonecos ventríloquo na Grande Imprensa. Claro, Dilma não conseguiu resistir à pressão e tenho sérias dúvidas se outros também conseguiriam resistir e suportar. Ai falharam todos, mesmo vendo-se cercados por tantos, não digo adversários, mas inimigos, que queriam simplesmente sua eliminação do tabuleiro político, ao invés de se reorganizarem como partido e se prepararem para resistir, suportar e vencer a guerra tratou a situação como se fosse uma disputa normal e democrática (e aqui o erro não é só de Dilma, mas de todo o PT, inclusive de Lula). A passividade com que reagimos com o que aconteceu em 2013 foi um erro crasso. Já havia sinais muito estranhos, movimentações muito estranhas, que não combinavam com uma situação de normalidade. E o esgotamento do modelo de crescimento baseado no consumo e no endividamento das famílias ia reduzindo as taxas de crescimento da economia, o fim do ciclo de alta dos preços das commoditties especialmente dos preços do petróleo. Já havia desde os anos de 2010 indícios da ação do Governo dos Estados Unidos incomodados com o crescimento e principalmente da independência dos países da América Latina, do Brasil especialmente com sua política externa ativa e altiva (como no caso dos acordos com o Irã) e com sua aproximação com China e Rússia no âmbito da formação dos BRICS como entidade de acordos comerciais e financeiros (especialmente no Banco dos Brics). Wikileaks já havia mostrado a ação do Departamento de Justiça americano com membros do judiciário brasileiro e outras autoridades brasileiras do mundo político, empresarial e até cultural. A divulgação dos grampos contra Dilma e a Petrobras foram outras evidências dessas estranhas movimentações. Agora todas essas circunstâncias não seriam possíveis sem um certo clima inquisitorial com o envenenamento da opinião pública através de todo tipo de ação da Grande Imprensa: quando por exemplo se auto intitulou como "o" partido de oposição” aos Governos Petista, ou quando passou a incentivar todo tipo de terrorismo midiático: deve-se destacar o trabalho do agora “arrependido” Reinaldo Azevedo, o primeiro a criar e cevar na Grande Imprensa a milícia de bot e rebots e de liberar o ódio e a perseguição, e que depois mais tarde foi simplesmente generalizado e ampliado, como a Empiricus e O Anta agonista e todos aqueles grupos formados na reta final como o VPR, os RON e o MBL). Como naquelas novelas polícias de Agatha Christie temos muitos suspeitos e muitos possíveis candidatos a assassino da democracia brasileira.
"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
 Vida que segue...