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A frase do dia

 


Quem diria que o nosso Bin Laden vive - por pouco tempo - no Palácio da Alvorada.

Cristovam Ricardo Cavalcante Buarque - engenheiro mecânico, professor universitário, ex-governador de Brasília e atualmente filado ao partido Cidadania. 

Cristovam virou chorume

É triste vê a decadência intelectual e principalmente moral a que chegou Cristovam Buarque. Quem diz que ele um dia escreveu este belo texto que honra qualquer pessoa: Internacionalização da Amazônia
Acredite, foi ele que escreveu.

Abaixo veja o que ele escreve hoje. Mas, para infelicidade dele recebe respostas a altura. Confira:

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Cristovam buarque, um legítimo canalha, por Diogo Costa


Imagem relacionada

Quando vocês estiverem completamente enojados, lembrem que 15 golpistas entraram com uma representação no Conselho de Ética do Senado contra as senadoras Fátima Bezerra, Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotin, Regina Souza, Lídice da Mata e Ângela Portela, por terem ocupado a Mesa Diretora no dia da votação da antirreforma trabalhista.

Querem cassar o mandato das mesmas no mesmíssimo "Conselho de Ética" que arquivou sumariamente as denúncias contra o mafioso e narcotraficante Aécio Neves da Cunha.

Um destes senadores é ele, um dos canalhas mais canalhas dos últimos tempos, Cristovam Buarque (PPS-DF). 

Um legítimo canalha.



Breno Altman - três pontos sobre o escracho contra cristovam buarque

O senador brasiliense, do PPS de Brasília, foi vaiado na UFMG, durante lançamento de um livro seu, e teve que desmarcar a atividade, por não suportar os apupos e palavras de ordem contra sua postura golpista.
A esse respeito, cabem algumas considerações, que aqui as faço depois do amigo Luiz Carlos Azedo, jornalista e notório dirigente do PPS, ter apagado comentário meu em um post na sua página, na qual reproduzia artigo que acusava os petistas de "intolerância":
1. O senador Cristovam Buarque é um homem público, estava em um espaço público, para realizar uma atividade pública, condições suficientes para que faça parte do jogo democrático o protesto contra suas posições a favor do governo usurpador, da reforma trabalhista e da agenda antipopular sustentada pela direita brasileira, campo político ao qual gostosamente aderiu o ex-governador do DF. Hipocritamente, os mesmos que acusam a reação contra Cristovam de "intolerante", como é o caso do próprio Azedo e de um sub-historiador do PPS chamado Alberto Aggio, sorriam e batiam palmas quando petistas eram perseguidos em hospitais e restaurantes.
2.  O senador brasiliense é o pior tipo de ratazana que existe na vida política, comparável ao chefe de seu partido, outro vira-casaca desavergonhado, Roberto Freire, sabidamente sustentado pelos tucanos e alugado pelas oligarquias. Não há pior desaforo moral, político e ideológico que a traição. Até inimigos podem ser respeitados, não os vendilhões.
3. Ratazanas como Cristovam devem ser tratados como os colaboracionistas franceses que serviram o nazismo: não há escárnio, escracho ou esculacho dos quais ele e sua trupe não sejam merecedores.
Essa gentalha, ao apoiar o golpe contra a presidente Dilma Rousseff e se aliar aos inimigos do povo, escreveu seu destino. Nada mais justo que paguem por suas decisões.

Carta aberta a Cristovam Buarque

Senador a quem pensa que engana, falando em "nova esquerda" e votando com a caduca, imunda, imoral e corrupta direita?

Talvez engane o Papa ou Donald Trump que são mais tolinhos que você, não é verdade?

A povo brasileiro tu não engana.

***

Biografia no lixo

Esta é mais uma da série das Cartas Abertas aos Golpistas. O destinatário agora é Cristovam Buarque. No futuro, as cartas poderão ser reunidas num livro que recapitule o golpe de 2016.

Caro Cristovam:

Li outro dia o senhor falando numa “nova esquerda”. Senador: o senhor não tem vergonha de falar em “nova esquerda” quando se aliou ao que existe de mais putrefato na velha direita brasileira num golpe que destruiu 54 milhões de votos e, com eles, a democracia?

Como o senhor dorme, senador? A consciência não lhe pesa? Que mentiras o senhor conta a si mesmo para conviver com tamanha ignomínia?

Já tivemos tempo para verificar qual foi o real propósito do golpe. Os ricos são favorecidos e os pobres castigados. É assim que funciona, desde sempre, a plutocracia brasileira.

Por isso somos uma das sociedades mais desiguais e mais abjetas do mundo.

E o senhor está ao lado dessa calamidade. Contribuiu, com seu voto, para mais uma vitória da plutocracia que, no passado, matou GV e derrubou Jango.

Vou citar o nome de alguns de seus companheiros de jornada.

Eduardo Cunha. Bolsonaro. Malafaia. Todos aqueles deputados federais que viraram piada no mundo na sessão do impeachment. Janaína Paschoal.

Os irmãos Marinhos da Globo. A família Frias da Globo. Os Civitas da Abril.

Michel Temer. Renan Calheiros. Collor. Gilmar Mendes.

Todos os analfabetos políticos que, manipulados pela mídia plutocrata, vestiram a camisa da CBF e foram às ruas bradar pelo golpe. Os idiotas que bateram panelas, igualmente induzidos pela imprensa.

Os comentaristas e editores recrutados pelas empresas de mídia em seu jornalismo de guerra. Todos eles.

É uma amostra da escória aos quais o senhor se juntou, senador.

Como homem da Educação, o senhor bem sabe o valor dos livros. Qual o papel que os livros lhe reservarão no futuro?

É uma pergunta fácil de responder. O de um fâmulo da plutocracia. O de um golpista.

O senhor atirou sua biografia no lixo. Seus descentes serão obrigados a conviver com a infâmia de um antepassado que optou pelos privilegiados em detrimento dos miseráveis com argumentos cínicos.

E o senhor ainda ousa falar em “nova esquerda”. A quem o senhor engana, senador? Nem ao senhor, presumo. O senhor não é tão mentecapto para acreditar em tamanho disparate.

Sinceramente.

Paulo

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Mimichel traíra Temer fez escola

Ex-petista, o senador Cristovam Buarque (DF) disse ao blog estar com saudades do tempo em que Lula o demitiu do posto de ministro da Educação por telefone. O PDT, sua atual legenda, submete-o a uma descortesia maior. “Eu tinha a pretensão de disputar a Presidência da República, mas essa pretensão foi cassada.” Cristovam atribui a “violência” a Carlos Lupi, presidente do PDT. “O Lupi me rifou completamente. Ele resolveu que o candidato do partido será Ciro Gomes. Tenho saudades da demissão por telefone porque, comparada com isso, era mais digna.”
Depois de amargar um quatro lugar na corrida presidencial de 2006, atrás de Lula, Geraldo Alckmin e Heloisa Helena, Cristovam se diz equipado para 2018. “Gostaria de participar. Estou preparado. Tenho proposta. Tenho viajado pelo país. Estava animado para disputar uma prévia. Mas o Lupi não permitirá que haja prévia séria no PDT.” A irritação do senador cresceu depois que ele viu uma entrevista de Ciro na tevê.
“Ciro disse que não tem vontade de ser presidente nem quer ser candidato. Declarou que está com uma vida muito boa, que recebe um salário monstruoso. Na entrevista que assisti, ele disse que não disputaria com ninguém no PDT. Se o partido quiser pedir para que seja candidato, ele vai pensar. Se tiver disputa, ele não participa. Nada de prévias.”
Segundo Cristovam, Lupi transformou o PDT num cartório. “Todos os diretórios estaduais são nomeados por ele. Não tem eleição interna. Lupi controla tudo. Ele diz quem vai ser candidato em cada Estado. Tem o poder de vetar.” A despeito de tudo, Cristovam hesita em mudar de partido.
“Trocar de legenda é algo muito dolorido. Fica uma marca ruim para quem muda muito. O próprio Ciro, que já está no sétimo partido, carrega essa marca. Tem hora que a gente sente que está sendo empurrado para fora do partido. Eu me sinto sendo empurrado para fora. Não mudaria de partido para ser candidato. Mudaria se um partido sério quisesse chamar um grupo de pessoas, inclusive a mim, para disputar qual seria o melhor projeto para o Brasil.”
Para Cristovam, a movimentação de Lupi desrespeita a biografia de Leonel Brizola. “Estou irritado com esse negócio de dizerem que impeachment é golpe. Não é golpe. Lupi, sim, dá um golpe na história ao comparar-se com o Brizola da época da campanha da legalidade.”
O senador prossegue: “A legalidade do Brizola era contra os tanques de guerra cercando o Congresso. Ele carregava a metralhadora lá no Rio Grande do Sul. Agora não tem nada disso. Se Lupi levar adiante a ideia de expulsar do partido quem votar no impeachment, independentemente do meu voto, estarei com essa pessoa.”
Cristovam diz supor que Lupi lhe feche as portas por conta de suas “posições independentes e críticas em relação ao governo”. Considerou “extemporâneo” o ingresso de Ciro no PDT. “Não sei o que ele pensa. Qual é a proposta dele? Não é um quadro que me entusiasme. Uma das coisas que deixaram o Lupi furioso comigo foi que eu disse que o PDT está tão ruim que nem a entrada do Ciro consegue piorar.”
by Josias de Souza 

É proibido proibir

Cristovam Buarque um político do time da Blablarina Silva, fala, fala e não diz nada que se aproveite. 
Passou do ponto. Era um vinho bom que se transformou em vinagre

Artigo semanal de Cristovam Buarque

Susto e alerta
A cena dos vereadores do Rio de Janeiro pedindo permissão aos jovens manifestantes para reunirem-se no plenário da Câmara Municipal foi mais enfática para mostrar a nossa instabilidade política do que as grandes manifestações do mês de junho.
Mas a reação das direções políticas tem sido comparável a de uma pessoa que ao caminhar em direção a um abismo ouve um grito e se assusta, mas continua no mesmo rumo, sem perceber que era um alerta. Os sustos despertam, mas nem sempre alertam.
Houve reação. No primeiro momento, o governo propôs pactos confusos e sobre temas superficiais. O Congresso Nacional se reuniu para uma chamada agenda positiva, onde alguns poucos projetos foram debatidos sem qualquer consequência para o pacto social que está rompido.
Por omissão, insensibilidade, perplexidade ou impossibilidade de mudar o caminho, todos continuaram na mesma marcha em direção a um futuro repleto de instabilidade.
As poucas grandes manifestações no país com pauta variada foram substituídas por muitas manifestações pequenas com propósitos específicos. Como são específicas e contra alvos determinados, as lideranças políticas não se afetaram e voltaram à lenta passividade do dia a dia à espera das próximas eleições. Agem como se as manifestações fossem apenas contra um governador e não contra o que ele simboliza como imagem de toda a política.
Até o mês de junho, a sociedade funcionava apesar do quase colapso da segurança e do trânsito, do tamanho da desigualdade, da péssima qualidade nos serviços de saúde e educação e da imoralidade da corrupção.
Apesar do descontentamento, a parte da população beneficiada e a parcela sacrificada conviviam, aceitavam-se, produziam e esperavam. O grau de desigualdade no acesso aos serviços públicos e a sua ineficiência fizeram “cair a ficha” na população, especialmente contra a classe política. Além de ser vista como responsável pelos erros é vista como privilegiada e tolerante com a corrupção, sem diferenciar os partidos.
Esta “queda da ficha” levou a uma quebra do pacto social, que acontece simultaneamente com a percepção do poder de mobilização oferecido pelas redes sociais, provocando uma guerrilha-cibernética, capaz de incomodar e de dar visibilidade às várias pautas sociais.
A partir de agora, qualquer pretexto provocará manifestações de centenas de pessoas, ou mesmo de apenas dezenas, mas todas capazes de parar o funcionamento do tecido social e seus serviços, de servir de grito de alerta e de exigir um novo pacto social que vai precisar de substanciais concessões da elite para melhorar a qualidade de vida do público e dos serviços públicos, a fim de reduzir a desigualdade e eliminar a corrupção.
Mais do que um susto, as lideranças precisam sentir o alerta e buscar novos caminhos que reconstituam o pacto social, em um novo patamar de eliminação de privilégios e desigualdades.

A mentira do dia

" ...as famílias continuam no mesmo estágio de pobreza", by Cristovam Buarque, um tucano inrustido que só ouviu falar como é a vida da maioria do povo brasileiro.

Artigo semanal de Cristovam Buarque


Os outros Niemeyers, por Cristovam Buarque

Niemeyer foi iluminado pelo que chamamos de talento. Não fosse seu imenso talento para imaginar o que fazer em um espaço vazio para ali construir moradia do homem, ele não teria tido o reconhecimento que recebeu em vida e que terá ao longo da história.
Mas ele não teria criado obra de gênio reconhecido se não usasse o talento de maneira inovativa, rompendo velhos padrões, sonhando com formas impossíveis de serem construídas e capazes de surpreender os que as viam e usavam ou nelas viviam.
Esse talento inovativo e sonhador não se desenvolveria sem a perseverança que nem todos talentosos têm. Foram necessários anos de trabalho para que os sonhos imaginados pelo talento se transformassem em obras.
O acaso também favoreceu a criação do mito. Não fosse a coincidência de ser contemporâneo do ex-presidente Juscelino Kubitschek e da vontade nacional de construir um novo Brasil, uma nova Capital, usando o que havia de vanguarda na arquitetura, como fazia na indústria da música e do cinema, ele teria sido um grande arquiteto, mas não “O Arquiteto do Século”.
A vida, por fora de sua obra, também foi fundamental na consolidação de seu prestígio. Tivesse ele falecido logo depois da construção de Brasília, teria sido um bom arquiteto, mas não seria o mito hoje consagrado.
Niemeyer viveu longamente e soube enfrentar os dissabores da vida com a força de um caráter firme. Enfrentou ditaduras, perda de amigos, projetos não realizados. Foi solidário, coerente e estas qualidades ajudaram na construção do mito.
Mas, lá na base, nada teria acontecido, se ele não tivesse aprendido a ler, escrever, contar e calcular. Sem escola e sem professores ao longo da vida, o talento de Niemeyer não teria aflorado.
Niemeyer foi contemporâneo de muitos talentos que não receberam a chance de aflorar, gênios que poderiam desenvolver o talento, se a eles tivessem sido dada a chance que só a escola propicia.
Ao longo dos 200 anos de nossa independência, por culpa da escravidão, da exclusão e da ausência de chances iguais a cada brasileiro, abafamos milhões de grandes profissionais e centenas de gênios reprimidos pela falta de escola de qualidade que os incentivasse e ajudasse no desenvolvimento do talento pessoal.
No momento em que todos se curvam ao gênio Niemeyer, quem o conheceu sabe de sua postura política, sabe que ele gostaria que em sua homenagem o Brasil fizesse o que se nega há séculos: dar a todos a chance que ele teve, graças a uma revolução educacional, que assegure a cada criança a chance de ser um Niemeyer.
A melhor reverência a Niemeyer é lembrar os outros Niemeyers que não afloraram.
É doloroso perder a vida de Niemeyer com seu talento, mas este é o destino de todos; mais doloroso é saber que perdemos a chance de fazer outros Niemeyers, porque em vida foram perdidos pela falta de estímulo para aflorar.
Homenageemos um gênio, fazendo o necessário para não impedir outros de aflorar.

por Cristovam Buarque

Paz nas escolas
O assassinato brutal de 12 crianças em uma escola em Realengo não afetará o PIB de 2011. Por isso, corremos o risco de um fato tão grave ser esquecido dentro de pouco tempo, como aconteceu com o assassinato de seis crianças em Luziânia, Goiás, em 2010.

Isso porque ainda estamos presos à economia e ao imediatismo.
Quando ocorre um crime como o de Realengo, a busca pela segurança prevalece sobre a ideia da paz. Desde essa tragédia, surgiram várias propostas para evitar a violência nas escolas: muros, detectores de metal.
Mas não são solução para formar as futuras gerações que governarão o País. Mesmo para garantir a segurança imediata é preciso ter a perspectiva da paz, no médio e longo prazo. E para isso, devemos entender melhor o problema da violência nas escolas.
A sociedade brasileira é violenta, e é difícil imaginar uma escola em paz cercada pelo tráfico, pelo assassinato de crianças, por lares violentos. Existe ainda a violência da miséria convivendo com a riqueza, ainda mais em uma sociedade permissiva e que não pune a violência que se espalha diariamente.
É preciso lembrar que nos últimos cinco anos foram assassinadas mais de 10 mil crianças, que muitos outros milhares morreram por falta de cuidados. E que há uma violência aceita com naturalidade: o vandalismo na escola, das cadeiras quebradas, dos prédios degradados por atos de alunos ou pela omissão de governantes; o desrespeito ao professor; o bullying generalizado.
A construção da paz depende de uma mudança cultural, mas também de leis que estimulem o respeito pela escola e a punição de todos os crimes: dos assassinos em massa aos vândalos.
Um dos passos é criar no MEC um setor educacional dedicado à segurança, sob a ótica da paz. Para construir um pacto dentro da sala de aula, envolvendo professores, alunos, pais e servidores, e proteger os arredores da escola, usando a capacidade e a competência dos policiais. A escola passa a ser pacífica por dentro, e protegida de forma invisível por fora. Projeto nesse sentido está no Senado desde 2008, é o PLS 191.
Isso não basta, pois a violência não existe apenas na escola, afeta milhões de crianças que não têm um setor público federal que tome conta delas: uma Agência (Secretaria Presidencial) Nacional de Proteção à Criança e ao Adolescente. Como já existem para jovens, afro-descendentes, mulheres, índios. Um Projeto de Lei nesse sentido foi apresentado ao Senado há quase seis anos.
Cinco dias depois da tragédia de Realengo, a Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados mandou arquivar, porque ele envolvia algum custo. Foi aprovada a criação de um ministério para cuidar das pequenas e médias empresas, mas falta dinheiro para cuidar dos pequenos e médios brasileiros.

Educação

Vergonha do Sete

No século XIX, Victor Hugo se negou a apertar a mão de D. Pedro II, porque era o Imperador de um país que convivia naturalmente com a escravidão. Hoje, Victor Hugo não apertaria a mão de um brasileiro para parabenizá-lo pela conquista da 7ª posição entre as potências econômicas mundiais, convivendo com total naturalidade com a tragédia social ao redor. Estamos à frente de todos os países do mundo, menos seis deles, no valor da nossa produção, mas não nos preocupamos por estarmos, segundo a Unesco, em 88º lugar em educação.

Somos o sétimo no valor do PIB, mas ignoramos que, segundo o FMI, somos o 55º país no valor de renda per capita, fazendo com que sejamos uma potência habitada por pobres. Mais grave: não vemos que, segundo o Banco Mundial, somos o 8º pior país do mundo em termos de concentração de renda, melhor apenas do que a Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia.
Somos a sétima economia do mundo, mas de acordo com a Transparência Internacional estamos em 69º lugar na ordem dos países com ética na política por causa da corrupção. A nota ideal é 10, o Brasil tem nota 3,7.
Somos a sétima potência em produção, mas, quando olhamos o perfil da produção, constatamos que há décadas exportamos quase o mesmo tipo de bens e continuamos importando os produtos modernos da ciência e da tecnologia. Somos um dos maiores produtores de automóveis e temos uma das maiores populações de flanelinhas fora da escola.
Um relatório da Unesco divulgado em março mostra que a maioria dos adultos analfabetos vive em apenas dez países. O Brasil é um deles, com 14 milhões; com o agravante de que, no Brasil, eles nem ao menos reconhecem a própria bandeira. De 1889 até hoje, chegamos à sétima posição mundial na economia, mas temos quase três vezes mais brasileiros adultos iletrados, do que tínhamos naquele ano; além de 30 a 40 milhões de analfabetos funcionais. Somos a sétima economia e não temos um único prêmio Nobel.
Leia a íntegra do artigo Aqui

Estadistas Globais

Com o fim da guerra fria, os presidentes já não são defensores de ideias e posições estratégicas na geopolítica internacional. 

A globalização apequenou os dirigentes nacionais em agendas locais, sobretudo comerciais. 

A globalização ainda não produziu os estadistas globais que o mundo precisa. 

O estadista global precisa perceber a necessidade de ir além do comércio, deixar de ver as fronteiras de seu país como um problema alfandegário e migratório e entender seu papel na arquitetura do futuro mundial.

O presidente Barack Obama e a presidente Dilma Rousseff estão entre os poucos com condições de olhar para o mundo como estadistas globais, e não apenas como líderes de seus países. Ambos têm biografia comprometida com valores e princípios, com bandeiras de luta. Têm ideias e sentimentos dos problemas mundiais. Além disto, como negro e como mulher, cada um deles tem uma gênese biopolítica diferente dos seus antecessores. O que lhes permite sentimentos e posições novas em relação ao futuro.

Por estas razões, a visita do presidente Obama ao Brasil e seu diálogo com a presidente Dilma nos permitem esperar um fato histórico, e não apenas mais um simpático gesto diplomático. De início já se percebe a grandeza de ambos ao lembrarmos que é a primeira vez que um presidente americano vem ao Brasil, antes de o colega brasileiro ir aos EUA.
Mas para ter uma marca histórica, será necessário que os dois presidentes transformem o encontro em uma reunião de cúpula de dois estadistas globais, definindo agenda comum para os problemas do mundo.

A proliferação de armas de destruição em massa e o terrorismo devem estar entre as principais preocupações desta agenda; aspectos comerciais não podem ser esquecidos, mas os problemas mundiais vão além. Os dois presidentes precisam colocar na agenda pelo menos três outros temas: a luta contra a pobreza, lembrando a fala da presidenta Dilma de que "mundo rico é mundo sem pobreza"; a subordinação da economia ao equilíbrio ecológico; e a defesa dos direitos humanos.

Roosevelt e Truman, já no espírito do estadismo da guerra fria, lançaram o Plano Marshall pela reconstrução da Europa; Kennedy, ainda no espírito da guerra fria, lançou o Alimentos para Paz e diversos programas de apoio ao desenvolvimento econômico de cada país subdesenvolvido. Obama e Dilma devem ir muito além, adaptando-se às exigências do mundo global no século XXI. Não mais unilateralmente vindo dos EUA e não mais apenas de desenvolvimento econômico de cada país. 
 

 Cristovam Buarque é Professor da UnB e Senador pelo PDT-DF

Perguntar não ofende


Aceitando apoio financeiro do PSDB para dificultar a reeleição do presidente Lula, o Senador Cristovam Buarque traiu quem? 
  • O PSDB, que acreditou que ele cumpriria sua palavra ao participar de um acordo que teria envolvido elevados reai$? 
  • O presidente Lula, que acreditou no seu leal apoio, por se tratar de um Senador que sempre pregou a ética na política? 
  • Ou as suas convicções pessoais que moldaram durante muito tempo o perfil de um homem sério?

Carlos Esteves 
Rio Branco - AC

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Pesquisa: Soma Opinião e Mercado



FotoA LINHA VERTICAL, DE COR CINZA, SEPARA O 1º DO 2º TURNO
No Distrito Federal: Dilma 45% e Serra 39% 
Viraram pó os 10 pontos percentuais que o candidato tucano a presidente, José Serra, abriu na primeira semana do segundo turno, quando registrou 47% a 37%. 
Agora, segundo pesquisa do instituto Soma Opinião e Mercado fechada ontem quarta-feira (20), Dilma Rousseff está na frente, com 45% das intenções de voto, contra 39% do candidato do PSDB. 
Os 55% dos votos que haviam migrado de Marina Silva [PV] na virada do primeiro para o segundo turno, não resistiram aos apelos dos apoiadores dos candidatos do PT ao governo do DF, Agnelo Queiroz, e a presidente. 
Entre os trunfos da campanha petista, pedindo votos para Agnelo e Dilma no DF, estiveram os senadores eleitos Cristovam Buarque [PDT] e Rodrigo Rollemberg [PSB]. 
Na segunda semana de campanha, com os apoios definidos. Serra perdeu 11 pontos e Dilma assumiu a ponta no DF, com 43% x 42%. 
A terceira rodada das pesquisas do Soma, Dilma ganhou mais 2 pontos e Serra perdeu 3. 
Hoje Dilma ganhou 8 pontos e lidera com 45%; Serra perdeu 8 e soma 39%.

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Como não poderia deixar de ser, o Bolsa Família, que ganhou real importância como programa social no governo Lula, transformou-se em um grande apelo eleitoral. Não adianta dizer que o pioneiro foi um prefeito de Campinas, que era do PSDB e ligado ao então senador Fernando Henrique Cardoso, sendo aperfeiçoado por Cristovam Buarque, quando governador do Distrito Federal. 

A verdade é que o Bolsa Família ganhou a importância que tem hoje no governo de Lula.

 Convém lembrar que, nos oito anos dos dois mandatos do atual presidente, terão sido gastos R$ 66,4 bilhões com o programa, que hoje beneficia 12,6 milhões de famílias ou quase 50 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza. Consciente da importância eleitoral do programa, o candidato do PSDB e da oposição, José Serra, acaba de anunciar que, se eleito for, ampliará os limites desse programa social de forma a incorporar a ele mais 15 milhões de famílias necessitadas. Continua>>>
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Cristovam Buarque desista dos teus sonhos


Atribui-se, à Maria Antonieta, uma famosa frase: "Se não têm pão, que comam brioches", que teria sido proferida a uma de suas camareiras certa vez que um grupo de pobres foi ao palácio pedir pão para comer. 
Maria Antonieta se angustiava com a situação dos pobres. Em uma de suas cartas à mãe, ela chega a comentar o alto preço do pão. Diz, também, o seguinte: 
"Tendo visto as pessoas nos tratarem tão bem, apesar de suas desgraças, estamos ainda mais obrigados a trabalhar pela felicidade deles".
Fui catar este texto na Wikipédia depois de ler uma tuittadas do senador Cristovam Buarque sobre nós (povo) desistirmos do sonho do carro próprio. Daqui prá poco ele também vai defender que a gente desista do sonho da casa própria, da roupa própria, da vida própria e por aí vai.
O que noto na frase da Rainha além da ignorância monstruosa que ela tinha sobre as condições dos seus súditos é uma genuína preocupação com eles.
Enquanto que o senador e grande parte da elite brasileira se preocupa apenas com o bem estar deles.
Por exemplo: Eles acham que nós devemos andar a pé ou em transporte público, enquanto eles devem se locomover em carros luxuosos, aviões, iates etc e claro tendo um subordinado para dirigir, pilotar, velejar.
Ah, e os defensores do meio ambiente, ecologistas, ambientalistas etecetera e tal? Estes é que são "iguais" demais.
Pregam prá que a gente não consuma, não agrida o meio ambiente. Mas eles? Consumem tudo que o dinheiro lhes proporciona.
Desafio os ecologistas vips tipo Marina Silva, Carlos Minc, Vitor Fasano a contratar um instituto, empresa que mede o impacto negativo que causamos a natureza e faça uma comparação entre o mal que o predador Briguilino causa ao meio ambiente e o que eles ecovips causam.
Sabe gente, esta "gente fina" são hipócritas demais para meu desgosto.

Oposição não quer apurar


Tucademopiganalhas, Quem te viu, quem te vê, quem te conhece não pode desconhecer que sempre age assim... Para os amigos tudo. Para os inimigos a lei! 


Ex-governador do Distrito Federal, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) vê uma mudança nos rumos das discussões políticas no Congresso. Segundo ele, a oposição, que tanto pregava a apuração de toda e qualquer denúncia contra o governo Lula, agora não quer levar para o Congresso as investigações que envolvem o governador José Roberto Arruda (DEMO).


Cristovam está atrás de assinaturas para a instalação da CPI do Mensalão do Arruda, que pretende investigar um esquema de pagamento de mesada a parlamentares distritais e aliados do governador do Distrito Federal. Conseguiu apoio de apenas sete senadores até agora, muito pouco em relação às 27 assinaturas mínimas necessárias.


O pedetista afirma que o DEMO, o PSDB e o PMDB, partidos envolvidos nas denúncias, dificultam a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para aprofundar as investigações da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. As acusações ameaçam o cargo do governador do DF e de seu vice, Paulo Otávio (DEM).
O líder do DEM, José Agripino (RN), diz que não há motivo para a abertura de uma nova CPI no Congresso. “Os pedidos de impeachment, o processo de expulsão do partido, já estão implícitos nisso tudo. Tudo isso já é objeto de investigação. Não precisamos fazer o que já está sendo feito”, disse Agripino ao Congresso em Foco.

O senador potiguar nega que seu partido esteja em mobilização para impedir a instalação da CPI. “Pra quê? Para impedir uma coisa que já está em curso?”, questionou o senador potiguar, para quem o Senado só deve “fazer investigação daquilo que nos compete”. Ao ser perguntado se apoiava ou rejeitava a criação da CPI, Agripino foi enfático. “Sou a favor da expulsão do Arruda.”



Os vídeos divulgados até agora também respingam na cúpula peemedebista. O presidente da Câmara, Michel Temer (SP), o líder do partido na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), e os deputados Eduardo Cunha (RJ) e Tadeu Filippelli (DF) são citados no inquérito como beneficiários do esquema de mesada a aliados. De acordo com o dialogo, R$ 800 mil mensais eram pagos a esses deputados em troca do apoio ao governador do DF. Os parlamentares negam veementemente qualquer relação com o caso.