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Chrome OS

[...] Google e nuvens

Num mundo conectado, as empresas precisam levar seus negócios para dentro da rede o mais rápido possível. E a Google está mais do que concentrada nesse assunto. Tanto que Amit Singh, vice-presidente mundial de vendas e desenvolvimento de negócios da gigante das buscas, disse ao GLOBO nesta quarta-feira, no Rio, que em breve a empresa vai lançar oficialmente seu notebook com o sistema Chrome OS. Ele reúne os programas do Google Apps num esquema baseado no desenho do browser Chrome e está num programa-piloto.
- Ainda não temos uma data, mas será muito em breve. E chegará para os usuários também. Vários clientes já estão testando o aparelho - disse Singh. - Já são 30 milhões de empresas usando o Google Apps, e a "nuvem" da internet é parte fundamental para baratear o custo dos negócios, enquanto assegura forte capacidade de processamento para aplicativos complexos.
Questionado sobre possíveis riscos de segurança com os aplicativos todos inseridos na nuvem - veja-se a rede do PlayStation fora do ar -, Singh explica que a nuvem do Google é diferente.
- Nossa segurança é maior, porque, em vez de botar os aplicativos em servidores, nós os picotamos em mil pedacinhos, numa espécie de sistema criptográfico - explica. - O aplicativo ou arquivo só fica disponível na hora em que o usuário o solicita. Assim, fica bem mais difícil violar os dados. E a rede é global, então eles podem ser reunidos a partir de qualquer lugar, caso haja algum problema.
A própria Google combina sua nuvem com o sistema móvel Android para alimentar aplicativos com algoritmos complicados como a busca na internet acionada por voz.
No evento Global Convergence Forum, da Accenture, uma demo do aplicativo reconheceu automaticamente uma imagem do Copacabana Palace capturada de um recorte de papel e exibiu informações sobre o hotel. Em seguida, capturou de um jornal um jogo de sudoku e o resolveu automaticamente.
Sob nova direção: o estilo de Larry Page como CEO
Singh também comentou que Larry Page, cofundador do Google que reassumiu a empresa no lugar de Eric Schmidt, está imprimindo um novo estilo à empresa.
- Schmidt veio do mundo corporativo, e trouxe sua expertise nesse sentido. Já Larry é extremamente concentrado no usuário, e quer ver um Google mais social e mais veloz nas mudanças - diz Singh. - E temos mesmo que ir muito mais rápido. A ideia é que recuperemos o ímpeto empreendedor de uma startup. Não por acaso, estamos sempre experimentando novas formas de lidar com dados.
Um computador no trabalho hoje engole US$ 5 mil por ano em manutenção, com atualizações, segurança wireless, pessoal extra, patches. A nuvem acaba com isso
O executivo - cuja app Google favorita é o Docs, devido à possibilidade de colaboração on-line - diz que a nuvem reduz dramaticamente os custos de manutenção de hardware para as empresas.
- Com um recurso como a App Engine, que permite criar aplicativos para a internet, as companhias podem se centrar no que fazem melhor. Um computador no trabalho hoje engole US$ 5 mil por ano em manutenção, com atualizações, segurança wireless, pessoal extra, patches... A nuvem acaba com isso - diz.
E a mobilidade é parte fundamental dessa equação, pois, segundo Singh, nove em cada dez buscas num smartphone resultam numa ação concreta por parte do usuário final. E a nuvem precisa estar por trás disso para que não se percam oportunidades.

Google


Larry Page, acaba de assumir o cargo de CEO na empresa no lugar de Eric Schmidt, que desde 2001 ocupava a posição de liderança, e que agora deve concentrar seus esforços na gestão das operações diárias da companhia, enquanto que o Sergey Brin (co-fundador) ficará responsável pelo gerenciamento de novos produtos e projetos estratégicos.
“Page foi o primeiro diretor-executivo do Google e, segundo o agora ex-CEO, “está pronto para liderar a empresa”.
Após deixar o cargo, Schmidt deve receber uma bonificação de 100 milhões de dólares em ações e papéis na empresa, segundo um documento entregue pelo Google na autoridade financeira americana (SEC). Já Larry Page, terá a difícil missão de adequar a companhia aos novos rumos do comércio eletrônico no mundo, além de definir estratégias para combater o avanço de seus concorrentes, como o Facebook e Microsoft.