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Bom sono

Jung Lin Performs Liszt's "Hungarian Rhapsody no 2"

Os EUA anunciam sanções contra Israel

Os States irão suspender as atividade de sua embaixada em Israel e avançar com os planos de sanções unilaterais contra o país, informou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, nesta oitava-feira.

Carney disse, em entrevista coletiva, que Washington também reduzirá a sua limitada cooperação militar com Israel, e que os EUA apoiam a suspensão do país da ONU -Organização das Nações Unidas-.

Quando ouviremos esta noticia?...

No dia de são nunca de meio dia prá tarde.

Vitória

Vencer os outros
não chega a ser
uma grande vitória.
Vitorioso
é aquele que consegue
vencer a si mesmo
combatendo seus vícios
e controlando suas paixões.
A vitória sobre nós mesmos
é muito mais difícil.
Ela requer mais coragem
mais disciplina e mais decisão.
Se você
não conseguir na primeira vez
tente de novo.
O simples fato de tentar de novo
já será sua primeira vitória.
Te desejo um Dia de Vitória !
                                       Autor Desconhecido

por Zé Dirceu

Atenção à gestão do SUS

Uma análise cuidadosa dos pontos que deveriam ser colocados na discussão sobre uma repactuação do SUS (Sistema Único de Saúde) não nos permite fugir de um ponto essencial: a gestão da rede pública. A União, Estados e municípios adotaram, desde a criação do sistema, diferentes modelos de administração que afetam diretamente o atendimento prestado à população, sem que houvesse uma discussão profunda sobre os parâmetros ideais para o serviço público.

Trata-se de uma discussão que tem de ser feita antes mesmo de colocar em debate novas formas de financiamento para a saúde pública, porque implica em decidirmos a destinação final do orçamento do SUS —muitas vezes, pode tratar-se de uma transferência direta para o setor privado, uma forma disfarçada de privatização alimentada com dinheiro do Estado.

De um lado, estão os defensores do serviço público tradicional, em que os equipamentos da rede de saúde são totalmente administrados pelas prefeituras, governos estaduais ou mesmo pelo governo federal. De outro lado, estão modelos que descentralizam a gestão e entregam a administração da rede pública para associações e entidades assistenciais.

Há ainda um modelo híbrido em que uma fundação estatal de direito privado é criada para gerir o sistema público ou parte dele; a fundação é proveniente do Estado, mas é independente de parte da legislação apontada como culpada por demoras no atendimento de demandas administrativas.
Leia a íntegra do artigo Aqui

Biblioterapia - A cura pela leitura

Um ramo tanto da biblioteconomia quanto da psicologia, vem ganhando adeptos no Brasil.
AP
“La Lecture”, de Picasso: “Sabemos que o poder da boa literatura é profundo e transformador, mas não nos advogamos como médicos. Somos doutores de livros!”, ressalta a britânica Ella Berthoud

Mariane Morisawa | Para o Valor, de São Paulo

Um relacionamento que termina é sempre um motivo de tristeza ou de pausa para repensar a vida. Para superar a fase difícil, que tal um bom livro? “Flashman”, de George MacDonald Fraser, sobre um soldado britânico pouco recomendável, condecorado por heroísmo, pode distraí-lo de sua autopiedade. “Do Amor”, de Stendhal, pode auxiliá-lo a lidar com a melancolia, e “As Consolações da Filosofia”, de Alain de Botton, pode servir mesmo de consolo. Acabou de perder o emprego? Dureza, mas não se desespere! Uma boa pedida é rir com o conto “Bartleby”, de Herman Melville, sobre um empregado que recebe a solicitação para fazer uma coisa e diz preferir não fazer, mas estranhamente continua dia e noite no escritório. Já quem sofre pelo luto pode encontrar suporte em “Uma Comovente Obra de Espantoso Talento”, de Dave Eggers, baseado na história do próprio autor, que perdeu os pais jovem e precisou cuidar do irmão, ou “Metamorfoses”, de Ovídio, que descreve as transformações de todas as coisas, da vida à morte.

Essas são indicações genéricas de Ella Berthoud, da School of Life de Londres, fundada em 2008. Na prática, as “receitas” são individualizadas. O interessado pode marcar uma consulta pessoalmente, por telefone ou Skype. Depois de responder a um questionário sobre suas preferências literárias e conversar com a especialista, recebe uma lista de livros mais adequados às suas aflições. Usar literatura para ajudar a superar alguma dificuldade ou dor tem nome: biblioterapia. Desde a Antiguidade há relatos de prescrição de livros para enfrentar problemas cotidianos, mas só no século passado a prática ganhou esse nome e os primeiros estudos sobre seus benefícios, principalmente para doentes e presidiários. No Brasil, ela começa a ser difundida, com trabalhos principalmente em hospitais, ainda que não haja grupos fixos até o momento.

A biblioterapia pode ser um ramo tanto da biblioteconomia quanto da psicologia. A bibliotecária Clarice Fortkamp Caldin, autora de “Biblioterapia: um Cuidado com o Ser”, prefere fazer a distinção. “Biblioterapeuta é o psicanalista que se vale da leitura como uma das terapias, pois desenvolve a biblioterapia clínica com o intuito de cuidar das patologias psíquicas”, diz. “O bibliotecário, a seu turno, desenvolve a biblioterapia de desenvolvimento, quer dizer, cuida do ser na sua totalidade, sem fazer julgamento do que é ou não normal. Costumo chamá-lo de ‘aplicador da biblioterapia’. Não é um título tão charmoso quanto o primeiro, mas me parece mais justo.”

Clarice começou a se interessar pelo assunto quando percebeu que o bibliotecário estava muito preso às funções técnicas, esquecendo-se do lado humanista da profissão. Em 2001, defendeu dissertação sobre a leitura como função pedagógica, social e terapêutica. Depois, elaborou um curso de 80 horas na Universidade Federal de Santa Catarina. Na sua opinião, a eficácia vem da falta de cobranças. “O aplicador de biblioterapia não prescreve uma norma de conduta nem um remédio a ser tomado em horários determinados. Dela participa quem quiser, quem tiver vontade de escutar uma história”, afirma. “Essa história agirá no ouvinte do jeito que ele achar melhor ou mais conveniente naquele instante de sua vida. Será digerida lentamente, ficará na sua mente ou no seu subconsciente por tempo indeterminado e poderá ser retomada a qualquer momento.” E, como é grátis, não precisa ser interrompida se o dinheiro estiver curto.

Em sua experiência de quatro meses na ala pediátrica de um hospital em Santa Catarina, na qual se executou a biblioterapia por meio de leitura, contação, dramatização de histórias e brincadeiras, as crianças, segundo ela, esqueceram-se de que estavam em um hospital. Os familiares também se beneficiaram com o alívio do estresse. Num presídio feminino, as sessões de contos e poesias ajudaram as participantes a superar a sensação de impotência e a saudade dos maridos e filhos. Elas saíram do estado de prostração e chegaram até a escrever um jornalzinho interno.

Normalmente, a biblioterapia se dá em grupo. O aplicador seleciona o texto, faz a leitura, narração ou dramatização de uma história e aposta no envolvimento do público. Cuida, ainda, de permitir a liberdade de interpretação, propiciar o diálogo, a catarse, a identificação, a introspecção. “É bom frisar que para esse mister se presta a literatura, quer dizer, a ficção. Textos informativos ou didáticos não são considerados biblioterapêuticos, porque não produzem a explosão e apaziguamento das emoções [catarse], não permitem a identificação com as personagens [experiência vicária], nem induzem à introspecção [reflexão sobre como nosso comportamento afeta o outro].”

Os livros infantis são os geralmente utilizados por Lucélia Paiva, doutora em psicologia escolar e do desenvolvimento pela Universidade de São Paulo e autora da tese “A Arte de Falar da Morte: a Literatura Infantil como Recurso para Abordar a Morte com Crianças e Educadores”. Ela conta que descobriu o valor da biblioterapia intuitivamente. “Sentia que era mais fácil falar sobre certos temas com metáforas, de forma mais suave”, diz ela, que desenvolve trabalho voltado para pessoas em situações de crise e emergência, perdas e luto.

Lucélia começou a usar livros infantis para tratar de assuntos como a morte com seus sobrinhos. Mais tarde, conheceu o termo biblioterapia. Hoje, utiliza o mesmo gênero para adultos e crianças, em sessões em grupo ou individuais. “A Menina e o Pássaro Encantado”, de Rubem Alves, sobre uma garota que aprisiona uma ave numa gaiola por amá-la muito, serve para tratar de relações familiares ou conjugais e de luto. Já “Dona Saudade”, de Claudia Pessoa, ajuda a lidar com o luto e a saudade. “A Aids e Alguns Fantasmas no Diário de Rodrigo”, de Jonas Ribeiro e André Neves, auxilia na superação do estigma da doença.

As histórias, segundo ela, sempre precisam ter começo, meio e fim. “Não precisa ser final feliz, desde que exista uma solução. É ela que minimiza o sofrimento.” É preciso buscar o envolvimento do ouvinte, seja pela identificação com personagem ou história. “Se fizer eco, se fizer sentido, ele vai começar a ter um envolvimento emocional. A partir dessa catarse, pode identificar-se. E o desfecho daquele conflito do livro pode trazer para ele a possibilidade de desfecho de seus conflitos.” Ela afirma ter tido certeza de que dava certo quando soube que uma mãe enlutada tinha lido “Dona Saudade”, presenteada por uma amiga em comum, e espalhado o livro pelas outras pessoas afetadas pela perda de seu filho. Em outro caso, conseguiu, em sessão de psicoterapia, acessar até um trauma maior, fazendo uma senhora falar sobre o abuso sexual sofrido na infância.

Já os especialistas no ramo da biblioteconomia, ou aplicadores de biblioterapia, como descreve Clarice Fortkamp Caldin, deixam claro que a biblioterapia não é científica e não exclui os cuidados médicos. “Como arte, ela é criativa. Assim, o sujeito dela se vale para mitigar pequenos problemas pessoais. Cada um do seu jeito, usando a imaginação e de acordo com suas emoções”, diz ela. Para pessoas com problemas psicológicos sérios, pode ser auxiliar, sem ter a capacidade de cura. Mas dá seus resultados para quem embarca na viagem.

“Sabemos que o poder da boa literatura é profundo e transformador. Temos um feedback positivo de nossos clientes, que frequentemente voltam para mais sessões. Mas nós não nos advogamos como médicos. Somos doutores de livros!”, ressalta Ella Berthoud, da School of Life, que faz apenas atendimento individual. Para ela, funciona porque “você entra na cabeça de outra pessoa e vive outra vida por meio dos personagens do romance”. Essa experiência permite que se entenda melhor seus dilemas, se o livro for bem escolhido. “Você vê um personagem cometendo um erro e pode evitar fazer o mesmo. Outras vezes você vê os personagens superando as dificuldades, e isso dá a você, leitor, a resolução de resolver enfrentar a própria situação.” Fortalecido pela boa literatura ou por uma contação de histórias eficiente, ele tem a chance de estar mais apto a superar as dificuldades e os momentos de desânimo e de tristeza. Como se diz por aí, ler realmente faz bem, para a mente e para a alma.

Ryan Hreljac

...O menino que matou a sede de meio milhão de Africanos!










Alerta do Google - Dilma Rousseff



Dilma Rousseff almoça com ex-presidente Lula em São Paulo
SRZD
A presidente Dilma Rousseff almoçou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, na tarde de hoje. Ela ainda tem reunião marcada com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), e com o prefeito Gilberto Kassab (DEM), no escritório da ...
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Dilma na Folha: necessário e perfumaria
PlanetaOsasco.com
A ida da Presidenta Dilma Rousseff ao aniversário de 90 anos da Folha de São Paulo, na última segunda-feira, suscitou uma enorme polêmica entre os blogueiros progressistas. Uma parte se mostrou descontente e até indignada com essa atituda da Presidenta ...
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Data de Publicação: 26 de fevereiro de 2011
Brasilia em Dia
O principal assessor da Casa Branca para Assuntos da América Latina, Dan Restrepo, acredita que a presidente Dilma Rousseff deseja reduzir as hostilidades a Washington. Esta é a principal razão da próxima visita do presidente Obama ao Brasil, ...
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Oscar 2011



Relembre as reportagens de ÉPOCA sobre os filmes que disputam o principal prêmio do cinema mundial. Confira entrevistas, trailers e análises de obras como O Discurso do Rei, A Rede Social e Cisne Negro. Aqui

José Serra pegou carona na situação da Líbia para espalhar, no Twitter, o terror político contra os adversários

Lula é o alvo. Foi transformado em amigo de Kaddafi, um ditador chamado outrora de “O louco de Trípoli”. 

O reingresso de Serra no cenário, após a derrota eleitoral de 2010, tem sido um desastre. Teve um artigo e uma entrevista criticados, surpreendentemente, pelos seus próprios aliados. O ex-candidato tucano parece ter olvidado sua cálida recepção ao vice de Kaddafi, Ashamikh, quando governador de São Paulo.

Em 2009, no governo de São Paulo, Serra recebeu amistosamente, como era devido, o vice-primeiro-ministro da Líbia. Imbarek Ashamikh anunciou a disposição do governo Kaddafi de investir no Brasil muitos milhões de dólares. Esta é apenas mais uma prova de que Serra se desnorteou desde que, em campanha eleitoral no Rio, recebeu uma pancada na cabeça proveniente do impacto de uma bolinha de papel. A consequência percebe-se agora: a vítima sofreu traumatismo moral.

Vale do Rio Doce tem o maior lucro da história

'VALEU PSDB!' , ASSINADO, ROGER AGNELLI

Vale do Rio Doce tem lucro de R$ 30 bilhões em 2010 --10 vezes o preço pago pela empresa na privatização decretada pelo governo FHC, em 1997. 

Em tempo: a Vale era a Petrobrás dos minérios. Hoje a riqueza mineral brasileira rende R$ 30 bi de lucros líquidos aos acionistas e a empresa paga apenas 2% de royalties ao país. 

Pior: um ano antes de privatizar a Vale, FHC desativou a única unidade de fabricação de trilhos existentes no Brasil, na CSN. 

Fez barba e cabelo: entregou a matéria-prima e inviabilizou uma importante área de agregação de valor. 

Hoje o país embarca minério bruto para a China e importa trilhos chineses para a expansão das ferrovias brasileiras. 

Agnelli vai distribuir US$ 4 bi aos acionistas, mas se recusa a investir US$ 1,5 bi numa laminadora de trilhos no Brasil. 

O governo Dilma está discutindo uma nova regulação para o setor mineral . A ver.

EUA manipulam noticiário numa manobra para invadir a Líbia

Image
Obama

Com uma vergonhosa manipulação do noticiário, respaldada pelos meios de comunicação em nível internacional, os Estados Unidos buscam respaldar uma invasão e ocupação que pretendem fazer na Líbia, conflagrada pela série de revoltas populares que atingem os países árabes.


O pretexto para esta ação - muito bem encampado e explorado pela mídia - é defender os direitos humanos, que realmente têm que ser respeitados, particularmente no caso líbio, com rigor e medidas cabíveis.


Só temos que lembrar que os EUA não tiveram este comportamento, nem esta preocupação, quando do auge da crise no Egito, onde houve um verdadeiro massacre de manifestantes. Muito menos na Tunísia.


Na Líbia, a posição dos EUA de envolver a União Européia (UE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), numa suposta e provável intervenção no país, só reafirma e confirma o caráter deliberado e cínico da política externa norte-americana.


O caráter cínico da diplomacia norte-americana
É uma política pela qual eles preservam os amigos até o último momento - caso do Egito e da Tunísia - mas se utilizam, de todos os meios, inclusive manipulando informações, para justificar seus objetivos de controlar a transição ou mesmo o desenlace na Líbia.


Assim, para eles, vale tudo para justificar seus interesses, até esta manipulação, como já ficou provada no caso da Líbia, com a rede de TV CNN tendo de reconhecê-la.


A Líbia tem uma das maiores reservas de petróleo - a 4ª maior do mundo e é o 11º maior exportador - de excelente qualidade e responde por grande parte do abastecimento de alguns países da Europa como, por exemplo, por 32% do petróleo importado pela Itália.


Daí o chamamento dos EUA à UE e à OTAN para estudar uma possível intervenção na Líbia. Leiam, também, o post "Impossivel previsão sobre o futuro líbio".

por Chico Caruso

Só falta acontecer...

Será que está acontecendo mesmo na Líbia o que a mídia diz que está acontecendo?


Pela postura panfletária dos jornalistas ocidentais, é difícil acreditar em qualquer coisa que digam

“A única coisa que não acontecerá em caso de remoção de Khadafi do poder é a democracia, não agora, e não por um longo tempo”.

Benjamin R. Barber, membro do Conselho Internacional da Fundação Internacional Gaddafi para a Caridade e o Desenvolvimento, do qual se demitiu esta semana.

“A Líbia é um país com muito potencial, que já está sendo realizado e vai continuar a ser. O país está na contramão da crise mundial, acumulou muitas reservas e não está endividado”.,  Daniel Villar, Executivo da Construtora brasileira Odebrecht em Trípoli.


Desculpem-me, preclaros leitores, mas esse noticiário sobre a Líbia não está me cheirando bem. Faz lembrar aquele bombardeio midiático de 16 a 18 de abril de 1961, quando a nossa ínclita FOLHA DE SÃO PAULO noticiava, eufórica, a “vitoriosa” invasão de Playa Giron, em Cuba, por mercenários armados e treinados pela CIA..


Naquele então,o jornal detalhava os avanços triunfais de um certo exército que seria derrotado e humilhado em não mais de 72 horas. “José Miró Cardona, presidente do Conselho Revolucionario Cubano, chegou à Provincia de Oriente para reunir-se com as forças contra-revolucionarias que desembarcaram esta manhã na ilha, anunciou a Frente Revolucionaria Democrática do México, referindo-se a informações recebidas de Miami e Cuba. Ao que parece, Miró Cardona já se encontra em Santiago de Cuba, cidade que caiu em poder dos contra-revolucionários. Segundo indicam na mesma fonte, a cidade de Revellanos, na Província de Matanzas, a 135 km de Havana, teria caído em poder dos invasores. Por outra parte, acredita-se que forças anticastristas desembarcaram igualmente na ilha de Los Pinos, onde está a penitenciaria para a qual o governo castrista enviava seus prisioneiros politicos. Todos estes prisioneiros lograram, ao que parece, depois de lutar com seus guardas, unir-se às forças invasoras”.


Tremendas “barrigas”, como se diz na gíria jornalística, destinavam-se a dar suporte a uma esperada intervenção direta dos fuzileiros navais norte-americanos, o que só não aconteceu porque o presidente John Fitzgerald Kennedy teve um repentino ataque de lucidez e pisou no freio ao saber que era tudo mentira: Miró Cardona não havia saído nem do banheiro de sua mansão em Miami Beach, devido a uma disenteria incontrolável.


Os sócios brasileiros de Kadhafi


Não, não estou querendo criar miragens nas mediterrâneas terras líbias. Não quero nem tomar partido, embora o mais fácil, de assimilação mais confortável, seria engrossar o cordão dos que estão bancando a revanche ao débâcle no Egito e na Tunísia.


Ou então partilhar da angústia das grandes empreiteiras brasileiras, que se fizeram “sócias de Kadhafi” em vultosos empreendimentos, que, entre outros contratos, prevêem a construção de 1 milhão de casas pela Queiroz Galvão num país de pouco mais de 6 milhões e 300 mil habitantes. Nossas grandes construtoras encontraram lá seu oásis de bons negócios, graças, reconheça-se, ao espírito mascate e ao gosto por viagens do ex-presidente Luiz Inácio, certamente inspirado nos passos internacionais de João Paulo II, que tirou a Igreja Católica da redoma do Vaticano.


Ou você não sabe da corrida ao ouro que envolve Odebrecht, Queiróz Galvão, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa em canteiros de obras que podem faturar mais de 3 bilhões de euros? Só a Odebrecht orçou em 950 milhões de euros a construção de dois terminais no aeroporto de Trípoli e em 250 milhões o terceiro anel rodoviário dessa cidade de 1 milhão e 800 mil habitantes.


Manipulação a preço de ouro


Matéria de Khatarina Garcia e Peter Blair, despachada de Washington e Cairo, publicada em vários jornais do mundo, no dia 20 de fevereiro próximo passado, mostra foto de uma manifestação de partidárias do líder líbio que foi apresentada ao mundo como sendo de seus opositores.


Os dois jornalistas afirmam com todas as letras que os Estados Unidos culpam Líbia e Irã pelas agitações que deram na queda de dois aliados incondicionais. “Em entrevista coletiva de imprensa, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley reafirmou as palavras do Presidente Barak Obama em que sugeriu apoio à oposição a Ahmednejad e a Kadhafi, em represália á derrota política sofrida por Washington nestas últimas semanas e pela queda dos governos do Egito e Tunísia”.


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Cinema - Lançamento do ´Silêncio Crisol´

Tendo Tauá como cenário, filme fala de uma família e suas relações em dias sombrios e pessoas silenciadas

Amanhã e domingo acontecerá, neste Município, o lançamento do curta-metragem "Silêncio Crisol", de Samuel Lima, gravado neste Município nos meses de novembro e dezembro do ano passado. A exibição será no espaço do Cine Teatro do Parque da Cidade, a partir das 19 horas.

A primeira exibição acontecerá para um público convidado, funcionando como uma espécie de termômetro de apreciação do filme. Já no segundo dia, a exibição será aberta ao público em geral e inteiramente gratuita. Trata-se de uma iniciativa comprometida com a formação de público.

"Depois do pré-lançamento e lançamento, começará a exibição do filme nos bairros da cidade, com a intenção de mostrar à comunidade em questão que o cinema tem bastante poder de alcance social", ressalta o ator, produtor cultural e técnico da Secretaria de Cultura de Tauá, Gilmar Costa.

O filme é o primeiro que integra as ações do Projeto Curta Sertão, proposto por Samuel Lima e contemplado pela ação Microprojetos Mais Cultura, uma parceria entre o Ministério da Cultura (Minc), por meio da Secretaria de Articulação Institucional (SAI) e da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Banco do Nordeste (BNB), Instituto Nordeste Cidadania (Inec) e Secretaria da Cultura (Secult). Nos dois dias, além do lançamento do curta, acontecerá a exibição de um longa-metragem da Programadora Brasil.

No espaço do Cine Teatro funciona um cineclube gerido pela Companhia Artística Tauaense (Ciart), também contemplada com projeto submetido ao Programa Cine Mais Cultura, do MinC. As locações do curta foram todas na sede de Tauá, como a conhecida residência de Júlio Gonçalves Sobrinho, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, o Cine Teatro, a Rodoviária, dentre outros.

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Democracia

Eu posso democraticamente, discordar do pensamento dominante?...

Reforma política

Interesses e conveniênciasPara que se possa avaliar o quanto é difícil o consenso para votar a reforma política, basta saber que mais de três mil projetos e cerca de cinco mil pareceres sobre a importante, mas problemática questão tramitam no Congresso Nacional. Se, por si só, qualquer matéria para chegar à Ordem do Dia mexe com interesses e conveniências de parlamentares e partidos, mais essa dificuldade cresce quando em jogo está uma questão que, como projeto de reforma política, se propõe a mudanças. Algumas das quais, convenhamos, se chocam com interesses dos que estão envolvidos direta e indiretamente com essa decisão.

Onde o calo apertaInteresses e conveniências em torno de questões como voto distrital puro e misto, do financiamento público de campanha, voto em lista e que, por isso mesmo, dividem lideranças do PMDB, PT, PSDB e, porque não dizer, de todos os partidos.

Dificuldades a vencerA implantação dessas medidas termina por colocar a proposta de reforma política numa situação difícil de chegar a um entendimento. Mesmo que o presidente do Senado, José Sarney, acene com todo apoio.

Debater é precisoSobre reforma política, o deputado Professor Teodoro destacou da tribuna da Assembleia "a importância de um amplo debate. Inclusive, criar uma comissão especial para discutir o tema, assegurando assim a participação popular nas discussões".

Folha de São Paulo confessa que apoiou a Ditadura


Esquerda explodiu carros da Folha que eram usados pela ditadura
A presença de Dilma na festa (?!) da “Folha” foi o aspecto mais comentado pelos internautas nas observações sobre o aniversário de 90 anos do jornal. Eu estava em Buenos Aires, e lá a notícia foi outra. Numa nota de pé de página, o jornal “La Nacion” trouxe, na terça-feira,  informação de que desconfiei a princípio: “Folha” admite que apoiou a ditadura.

Achei que os argentinos não tinham entendido direito o assunto, até porque a nota fazia referência também ao fato de a Folha” chamar a ditadura de “ditabranda”…

Mas leio no blog do Eduardo Guimarães que a “Folha” admitiu mesmo o apoio à ditadura. Admitiu daquele jeito dela. Disse que apoiou o golpe (mas, veja bem, quase toda grande imprensa apoiou)… Disse que carros do jornal “teriam” sido usados por agentes da repressão (mas, veja bem,  “a direção da Folha sempre negou ter conhecimento do uso de seus carros para tais fins”).

A “Folha” lembrou-me um pouco o Bill Clinton, ao ser pergunatdo se tinha experimentado maconha na juventude: “sim, fumei, mas não traguei”. Ou, pra ser mais escrachado, a “Folha” lembrou-me da frase do roqueiro Lobão, que meus filhos adolescentes adoram citar: “peidei, mas não fui eu”.

Melhor não dizer mais nada. Fiquem com a narrativa “oficial” publicada pelo jornal.
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A Folha apoiou o golpe militar de 1964, como praticamente toda a grande imprensa brasileira. Não participou da conspiração contra o presidente João Goulart, como fez o “Estado”, mas apoiou editorialmente a ditadura, limitando-se a veicular críticas raras e pontuais.

Confrontado por manifestações de rua e pela deflagração de guerrilhas urbanas, o regime endureceu ainda mais em dezembro de 1968, com a decretação do AI-5. O jornal submeteu-se à censura, acatando as proibições, ao contrário do que fizeram o “Estado”, a revista “Veja” e o carioca “Jornal do Brasil”, que não aceitaram a imposição e enfrentaram a censura prévia, denunciando com artifícios editoriais a ação dos censores.

As tensões características dos chamados “anos de chumbo” marcaram esta fase do Grupo Folha. A partir de 1969, a “Folha da Tarde” alinhou-se ao esquema de repressão à luta armada, publicando manchetes que exaltavam as operações militares.

A entrega da Redação da “Folha da Tarde” a jornalistas entusiasmados com a linha dura militar (vários deles eram policiais) foi uma reação da empresa à atuação clandestina, na Redação, de militantes da ALN (Ação Libertadora Nacional), de Carlos Marighella, um dos ‘terroristas’ mais procurados do país, morto em São Paulo no final de 1969.

Em 1971, a ALN incendiou três veículos do jornal e ameaçou assassinar seus proprietários. Os atentados seriam uma reação ao apoio da “Folha da Tarde” à repressão contra a luta armada.

por Cesar Maia

OBAMA VEM AO RIO, BASE DA IDENTIDADE E DA UNIDADE NACIONAL, OU A UM PARQUE TEMÁTICO?

Ex-Blog do Cesar Maia


linha

             
1. Os governantes festeiros do Rio vão transformar a visita do Presidente dos Estados Unidos numa visita a um parque temático, para conhecer as belezas da cidade e tirar fotos em favela. Um roteiro exatamente igual ao das centenas de turistas que circulam de jipão todos os dias pela zona sul do Rio.
                
2. Em Brasília, terá reuniões de trabalho com a Presidente Dilma, onde assinará convênios e entendimentos. Usará da palavra nos pódios dos Presidentes. Em S. Paulo seria uma conversa com o empresariado local. No Rio, uma visita turística. O que pensam esses governantes daqui? Certamente estarão na frente de Obama no Abre-Alas do passeio. E quem sabe, fantasiados.
                
3. Por que Obama não recebe o título de Doutor Honoris Causa numa Universidade do Rio onde falaria sobre a cultura afroamericana na formação das Américas? Ou sobre a crise no mundo árabe? Ou a economia pós-crise?
                
4. Por que não participa de uma reunião fechada com intelectuais e artistas do Rio? E uma reunião como empresários nossos para tratar da questão do Petróleo e da Tecnologia da Informação, cuja centralidade está no Rio?
                
5. Não é possível que uma visita dessa importância seja usada como passeio de turista. E uma foto emblemática. Espera-se que o juízo volte à cabeça dos governantes e que a diplomacia brasileira seja acionada para mudar o roteiro. No voo de helicóptero em direção ao aeroporto, Obama poderia ver todas as maravilhas naturais do Rio. E alguns de nossos problemas.

                                                * * *

CRISTINA KIRCHNER APOSTOU NO NORTE DA ÁFRICA E DERRAPOU!
        
(Carlos Pagni - La Nacion, 24) 1. O governo argentino viu no Norte de África um cliente muito especial: países que necessitam de alimentos, onde o comprador é o Estado. Ou seja, uma mega Venezuela.  Entusiasmada, a Presidente se lançou a esta conquista em novembro de 2008, em uma excursão de confraternização com os presidentes da Tunísia, Egito e Líbia, entre outros. Os dois primeiros já foram derrubados, e o último, Muammar Kadafi, está oscilando entre delírios.
        
2. A ambição comercial do kirchnerismo conseguiu  sobrepor o respeito pelos direitos humanos. Com Argélia constituiu-se uma relação de confiança bolivariana, por 1 bilhão de dólares, cuja administração ficou a cargo de José María Olasagasti, o mesmo servidor público que controlou o comércio com Venezuela. Olasagasti ainda não pôde exibir suas artes e talvez o tempo esteja se esgotando. O presidente Abdelaziz Buteflika continuou ontem fazendo concessões, com o objetivo de ficar um pouco mais no poder.
        
3. Com a Tunísia, a Líbia e o Egito, acordos comerciais foram firmados. Se forem incluídos os países do Oriente Médio, esta parte do mundo consome da Argentina, por exemplo, 80% do saldo exportador de milho e 30% do leite em pó, bem como carne e máquinas agrícolas.

                                                * * *

ATERRO SANITÁRIO DE SEROPÉDICA-RJ É UM RISCO, SEGUNDO ESPECIALISTA DO COPPE!
                                            
Tese de doutorado defendida na Coppe pelo pesquisador Cícero Pimenteira.
            
(Globo-on, 24) "O local proposto está situado sobre o aquífero Piranema e próximo ao Rio Guandu, que é responsável pelo abastecimento de água do Rio de Janeiro. O risco de contaminação é muito alto", disse. Para o especialista, é necessário um substituto imediato de Gramacho, mas Seropédica "é um equívoco em termos de planejamento e de risco ambiental". A pesquisa de campo foi realizada no Instituto Virtual de Mudanças Globais (Ivig) da Coppe e teve apoio do projeto Impactos Sociais de Políticas Públicas Relacionadas a Serviços de Saúde (Soci-Água), financiado pela Finep.

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OS GASTOS DA REFORMA DO MARACANÃ! BNDES REAGE!
            
(V. Versus, 24)  O diretor da área Social do BNDES, Élvio Gaspar, afirmou que o banco pode levar em conta os questionamentos do Tribunal de Contas da União sobre o projeto de reforma do estádio do Maracanã. No início do mês, o órgão classificou como quase uma "mera peça de ficção" o projeto de reforma do estádio carioca, que será palco da final da Copa-2014. Previsto para custar R$ 600 milhões, o valor já está em R$ 705 milhões, com "indícios de graves irregularidades no processo licitatório". Segundo Élvio Gaspar, as obras já foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, mas caso não recebam o aval do Tribunal de Contas da União, o banco pode até não fazer o financiamento. O diretor, porém, ressaltou que esse é o pior cenário e que espera que as dúvidas em relação as obras sejam resolvidas. Élvio Gaspar acredita que a reforma do Maracanã não será interrompida, mesmo no caso de não ter recursos do BNDES. Segundo ele, o que pode acontecer é o governo fluminense ficar com o caixa um pouco mais pressionado e arcar com os custos.

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PRÉ-SAL, HOJE, NO DISCOVERY CHANNEL!
        
(blog Daniel Castro, 22) O canal pago Discovery Channel exibe nesta sexta-feira (25, às 22h) um documentário sobre um tema importantíssimo para o futuro do Brasil: a exploração de petróleo na camada pré-sal. O documentário mostra os aspectos econômicos, tecnológicos e ambientais envolvidos na exploração de petróleo do pré-sal. A extração exigirá investimentos bilionários e ocorrerá a 300 quilômetros da costa, a profundidades de sete quilômetros e debaixo de uma camada de sal que pode atingir dois quilômetros.

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MAPA INTERATIVO DA SITUAÇÃO DE CONTROLE NAS CIDADES DA LÍBIA!
                    

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LÍBIA: A VERSÃO DA TV BOLIVARIANA DE CHÁVEZ!
            
Tudo calmo e tranquilo em Trípoli e alguns protestos no leste do país. Vídeo.












Artigo semanal de Delúbio Soares

CARNAVAL, O BRASIL NA AVENIDA 
“Era uma canção, um só cordão
E uma vontade
De tomar a mão
De cada irmão, pela cidade”, 
Chico Buarque

Faz poucos dias, mortificado, assisti pelos telejornais as labaredas de um incêndio que consumiu diversos barracões de várias escolas de samba no Rio de Janeiro. Carros alegóricos e fantasias, os destaques de várias alas, as gigantescas figuras de luz e se sonho que encantam milhões de brasileiros e bilhões de pessoas ao redor do mundo, que pelo milagre da TV e da Internet acompanham a mais bela festa do planeta, foram destruídas pelo fogo em minutos apenas. Na antevéspera do reinado de momo, as cinzas se tornaram uma cruel e terrível realidade.
 Mas a capacidade de reinventar-se do povo brasileiro, sua total disposição de luta e a crença inabalável em cada recomeço, determinaram que aquele episódio já pertença a passado dos mais longínquos, tal a força e alegria com que a população carioca e seus carnavalescos se lançaram a tarefa de reconstruir o que o fogo destruiu, de recuperar o trabalho perdido e lutar pela conquista das arquibancadas, das multidões, do reconhecimento popular, de vencer mais um carnaval, de fazer de seu samba-enredo o campeão na avenida, de levar alegria ao povo.
 O carnaval é mais que um espetáculo de luz, de cor, de som, de alegria. É mais que uma manifestação da musicalidade e da expressividade corporal de nossa gente. Ultrapassa as fronteiras do acontecimento que congrega milhões de brasileiros, que atrai outros tantos milhares de estrangeiros e gera uma quantidade de divisas consideráveis, movimentando o turismo e fazendo do Brasil por alguns dias o centro do noticiário e das atenções da imprensa internacional. O carnaval é a continuidade de uma tradição das mais belas, da arte que vem do seio do povo, em demonstrações de talento e de criatividade insuperáveis.
 Não há cidade no interior desse país imenso, de norte a sul, por menor que seja em que o período carnavalesco não se faça sentir através de alguma iniciativa. Seja um bloco tímido numa localidade interiorana do meu querido Estado de Goiás, ou na majestosa entrada da Estação Primeira, quando seus tamborins e os poetas de sua Comissão de Frente, pisando as folhas secas caídas de uma mangueira, estremecem o solo da avenida e nos recordam a força e a beleza da arte que desce o morro e encanta o Brasil e o mundo.
 Li que Helsinque, a gélida capital dos finlandeses, já faz o seu carnaval. E o teria “copiado” do Rio de Janeiro. Seria muito acreditar que lá existam barracões, carnavalescos, puxadores de sambas-enredo, passistas e mestres-salas. Mas é correto pensar que existe o espírito da alegria e um enorme bom gosto: tentar, mesmo que a 50 graus abaixo de zero copiar o que os cariocas fazem com 40 graus a sombra, e ensinar alvas moçoilas de pele de porcelana o segredo divino que somente os pés de mulatas esculturais que tiveram a graça de nascer em Vila Isabel, no Morro do Chapéu Mangueira, na Rocinha, em Nilópolis ou no Morro da Portela, é algo absolutamente impossível. Haverá, vinda dos confins da Lapônia, uma brancarana sorridente, com a ginga de Vilma, a porta-bandeira que emocionava a avenida e monopolizava os olhares para a beleza plástica de seu bailado, a elegância de seus movimentos, como se fora uma Margot Fonteyn  do asfalto? Mas a tentativa é válida e mostra que o carnaval é uma festa de paz e de harmonia entre os povos por mais distantes que estejam.
 O Guinness Book registra em sua edição mais recente que o fabuloso carnaval da Bahia é “a maior festa popular de rua do mundo”.  Desde 1995 o mesmo Guinness declarou o genial Galo da Madrugada, do Recife, como “o maior bloco de carnaval do mundo”. E, independente do que o Guinness Book, com a autoridade e a seriedade que lhe reconhecemos, atesta, nós todos já sabemos há séculos que o carnaval é a mais bela, a mais alegre, a mais fraterna, a mais humana, a mais democrática das festas que o gênero humano inspirou.
 O reinado de momo se aproxima. Reinado absolutista, de absoluta alegria, que toma conta de todos, com os sambas-enredo, verdadeiras obras-de-arte, que serão cantados por gerações. As avenidas e as praças se lotarão de sonhos e de fantasias, de luzes e de cores, de sons e de risos.
 Recordemos dos valores maiores dessa arte popular, como Cartola, Chiquinha Gonzaga, Capiba, Tia Ciata, Dodô e Osmar, Monarco, Nélson Cavaquinho, Carmem Miranda, Noel Rosa, Jamelão, Neguinho da Beija-Flor, João Nogueira, Lamartine Babo, Braguinha, e de todos os que, desde os tempos do Entrudo, dos Corsos, dos carnavais de sempre, com talento e alegria, preservaram esse patrimônio lindo de nossa nacionalidade.

Petróleo - Arábia Saudita promete elevar produção para garantir oferta mundial

Importantes campos de petróleo no Sul e no Leste da Líbia estão em mãos de opositores, constatam jornalistas que já começam a entrar no país em guerra civil. 
 
O controle dos poços compromete a exportação de gás e petróleo. 
 
Com seu território cada vez mais reduzido, o ditador Muamar Kadafi enviou milhares de soldados e mercenários num contra-ataque às rebeliões em cidades próximas à capital, Trípoli. E voltou a falar na TV, mas desta vez só por áudio. 
 
Ele ameaçou cortar o envio de petróleo se os protestos não pararem e a1ertou que os opositores estão influenciados pela al Qaeda, de Osama bin Laden.
 
Na corrida diplomática para frear Kadafi, a Suíça se apressou a congelar bens do ditador. 
 
Segundo o Itamaraty, todos os brasileiros que estavam em Trípoli já deixaram o país. 
 
Os que estão em Benghazi, onde milhares de pessoas se aglomeram no porto, devem embarcar hoje. 
 
Os conflitos fizeram o preço do petróleo encostar em US$ 120 ontem. Mas a cotação perdeu força após a Arábia Saudita prometer aumentar a produção de óleo para compensar a quebra na Líbia.

Cardápio do dia

Ceviche, ´Waraps aos 3 queijos, Smoothie de morango e abacaxi e bolo de beteraba com cobertura de chocolate