Reforma política

Interesses e conveniênciasPara que se possa avaliar o quanto é difícil o consenso para votar a reforma política, basta saber que mais de três mil projetos e cerca de cinco mil pareceres sobre a importante, mas problemática questão tramitam no Congresso Nacional. Se, por si só, qualquer matéria para chegar à Ordem do Dia mexe com interesses e conveniências de parlamentares e partidos, mais essa dificuldade cresce quando em jogo está uma questão que, como projeto de reforma política, se propõe a mudanças. Algumas das quais, convenhamos, se chocam com interesses dos que estão envolvidos direta e indiretamente com essa decisão.

Onde o calo apertaInteresses e conveniências em torno de questões como voto distrital puro e misto, do financiamento público de campanha, voto em lista e que, por isso mesmo, dividem lideranças do PMDB, PT, PSDB e, porque não dizer, de todos os partidos.

Dificuldades a vencerA implantação dessas medidas termina por colocar a proposta de reforma política numa situação difícil de chegar a um entendimento. Mesmo que o presidente do Senado, José Sarney, acene com todo apoio.

Debater é precisoSobre reforma política, o deputado Professor Teodoro destacou da tribuna da Assembleia "a importância de um amplo debate. Inclusive, criar uma comissão especial para discutir o tema, assegurando assim a participação popular nas discussões".

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