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Papo de homem

Prisão patriotismo

É deliciosa a sensação de irmandade que nos acolhe quando estamos em nossa terra, cercadas de iguais, praticando nossos costumes, ouvindo nossa língua, nosso sotaque.
É reconfortante fazermos parte de um estado-nação que nos reconhece como pessoas cidadãs, que garante nossos direitos humanos fundamentais, que nos fornece um passaporte aceito por outras nações.
Infelizmente, essa nossa sensação de comunidade, que não é menos real, concreta e verdadeira por ter sido imaginada, fabricada, construída, muitas vezes nos leva a odiar ou desprezar as outras pessoas que não nasceram no nosso chão, que têm outros costumes, outras línguas, outros sotaques.
Então, se amamos exaltadamente essas abstrações políticas imaginárias, com seus simbolozinhos e musiquinhas; se nos dispomos a matar e morrer por elas; se engolimos acriticamente o discurso nacionalista-excludente do “ame-o ou deixe-o”, então, sim, o patriotismo pode ser uma prisão.

O patriotismo das leoninas

Como pessoas humanas, nossa tendência é sempre naturalizar o mundo que recebemos. As coisas são assim porque sempre foram assim porque sempre serão assim.
Para nós, é tão normal esse mundo onde as pessoas se dividem e se identificam com base no pedaço de chão onde nasceram que mal conseguimos perceber o quanto esse sistema é arbitrário e convencionado.
Por que não criarmos outras irmandades?
Se existem duas pessoas competindo, o natural, o normal, o esperado, o óbvio, é que eu torça pela pessoa brasileira.
Mas por que me identificar com linhas arbitrárias traçadas no chão e com as pessoas que compartilham comigo o acidente histórico e fortuito de ter nascido no espaço compreendido dentro dessas linhas?
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Por que não traçar outras linhas arbitrárias para definir nossas lealdades?

Dilma - Pátria Mãe, Pátria Mulher

Malu Delgado - O Estado de S.Paulo
Lançada candidata à Presidência da República sob o lema "Pátria Mãe, Pátria Mulher", em evento no qual a questão do gênero foi abordada como um dos pontos centrais da campanha eleitoral, Dilma Rousseff (PT) até o momento não explicitou políticas públicas ou propostas que pretende implementar nesta área.
A única ação já mencionada abertamente pela petista diz respeito à construção de 6 mil creches no País num período de quatro anos, o que auxiliaria as mães trabalhadoras.
O comando da campanha argumenta que a candidata vai elucidar demais propostas "ao longo do processo eleitoral" e que o combate à desigualdade entre homens e mulheres permeará todas as políticas públicas de um eventual governo Dilma. "Estamos coletando propostas de outros partidos da coligação", disse o deputado José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP), um dos coordenadores políticos.
Saudações e referências especiais às mulheres são frequentes nos discursos da candidata, que busca reduzir a desvantagem entre o eleitorado feminino, segmento onde seu principal adversário, José Serra (PSDB), tem vantagem de sete pontos porcentuais (41% a 34%), conforme a pesquisa Ibope feita entre os dias 27 e 30 de junho.
As diretrizes do programa de governo de Dilma, porém, são bastante genéricas. Pregam, por exemplo, a necessidade de políticas públicas para "desconstruir a cultura machista e patriarcal que aprofundam a desigualdade e a exclusão social de mulheres".
A questão da mulher é abordada no programa protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em capítulo intitulado Fortalecer o Estado e construir a igualdade para aprofundar a autonomia política, econômica e social das mulheres. "O terceiro governo do PT deve ter como eixo estruturante do seu programa a construção da igualdade entre mulheres e homens", diz trecho do documento. Se quiserem saber como a candidata pretende fazer isso, os eleitores terão de esperar um pouco mais.
As propostas genéricas pregam o "fortalecimento da Secretaria Especial para as Mulheres". Citam como prioridades a promoção da saúde da mulher, o combate à violência e a ampliação da participação de mulheres em espaços de poder.
Esquecidas. Presidente do PMDB Mulher, a ex-deputada federal Maria Elvira reclamou com o candidato a vice-presidente na chapa de Dilma, Michel Temer (PMDB), da ausência de tópicos específicos sobre políticas de gênero e defesa das minorias.
"O programa está bastante frágil em algumas questões", disse Maria Elvira. A peemedebista prometeu entregar a Temer amanhã, na ocasião da inauguração do comitê de campanha de Dilma, em Brasília, ideias compiladas e sugestões do PMDB Mulher para o programa de Dilma.
"O governo Lula avançou bastante no setor, mas ainda temos que avançar muito na política reprodutiva, na construção de creches, na educação", opina Maria Elvira. Para o PMDB Mulher, os temas que devem merecer a atenção da candidata petista são violência familiar, habitação e saúde da mulher.
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Hino à Pátria

A Pátria não é ninguém: são todos.

E cada qual tem no seio dela
o mesmo direito à idéia, à palavra, à associação.
A Pátria não é um sistema,
nem uma seita, nem um monopólio,
nem uma forma de governo;
é o céu, o solo, o povo, a tradição,
a consciência, o lar, o berço dos filhos e o
túmulo dos antepassados,
a comunhão da lei, da língua e
da liberdade.
Os que a servem são os que
não invejam, os que não infamam,
os que não conspiram, os que não desalentam,
os que não emudecem,
os que não se acobardam, mas resistem,
mas se esforçam, mas pacificam,
mas discutem, mas praticam a justiça,
a admiração, o entusiasmo.

Como Vencer a Pobreza e a desigualdade

enviada por Marco Antonio Leite



“PÁTRIA MADRASTA VIL" 

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios? 


Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. 

Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. 


O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil. ', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil. 


A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. 


E mesmo há 200 anos não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria à liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação liberdade igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! 


É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem! 


A mudança que nada muda é só mais uma contradição. 



Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. 


E a educação libertadora entra aí. 


O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.