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A onda Gerard Depardieu e a tributação na América Latina

Segundo estudos recentes da ONU e da OCDE os super-ricos no Brasil, México, Guatemala e outros países latino-americanos pagam muito menos impostos que na Europa e nos Estados Unidos. 

Andrés Solimano, um economista chileno coautor de um recente estudo publicado pela CEPAL, o imposto médio à renda pessoal dos super-ricos na América latina está em torno de 37,5%, das menores do mundo.  

Nos Estados Unidos é de 39,9%, e nos países do norte da Europa está no entorno dos 60%.
       
O estudo da Cepal publicado em 2012 por Solimano e Juan Pablo Jiménez –Elites econômicas, desigualdade e tributação- assinala que as pessoas mais ricas do mundo como bilionário, Eike Batista o magnata Carlos Slim, e muitos outros super-ricos latino-americanos, se beneficiam graças a sistemas tributários distorcidos. 


Outro estudo da OCDE diz que a média dos impostos às rendas pessoais na América Latina representam 1,5% do PIB regional, enquanto nos países industrializados como EUA, Alemanha e Japão, representa uma média de 9%.
Andrés Oppenheimer 

Leonídio Paulo Ferreira: os ricos não pagam a crise


Célebre por viver numa mansão de 27 andares com fama de ser a casa mais cara do mundo, o indiano Mukesh Ambani é o único dos 20 maiores magnatas mundiais que viu a fortuna em 2012 crescer abaixo do ritmo da economia do seu país. É que o ano que passou foi mesmo muito bom para os mais ricos. Fantástico ao ponto de nos primeiros 40 da lista elaborada pela Bloomberg só a australiana Gina Rinehart ter visto a riqueza minguar (-1,2%), espécie de mini castigo à mulher que herdou tudo mas manda trabalhar e parar de beber os que invejam os seus 14 mil milhões de euros.
Carlos Slim continua a ser o homem mais rico do planeta, com uma fortuna avaliada em 57 mil milhões de euros, mais 10,2% do que há um ano. No mesmo tempo, a economia do seu México terá crescido 4%. Quanto a Bill Gates, por enquanto o vice-rei dos magnatas, festejou um acréscimo de riqueza de 5,3%, bem mais do dobro do que Barack Obama conseguiu para a América.
O mais incrível desempenho vem de Amancio Ortega, terceiro homem mais abastado do mundo, que viu os seus milhares de milhões aumentarem 16,8% ao longo de 2012. Não esquecer que o dono da Zara vem de uma Espanha que enfrenta a recessão.
Claro que vivemos num mundo globalizado e que o dinheiro que os ricos ganham é conseguido muitas vezes fora de portas. O caso de Ortega é exemplar: é na Ásia que os negócios correm melhor ao filho de um ferroviário que começou por costurar na sala. Mas a economia mundial só cresceu 3,2% no ano passado e pelo menos os dez principais magnatas fizeram bastante melhor.