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Verdade política

"Dilma não valoriza deputados"...
Quem "valorizava" era FHC, que pagou 200 mil a cada deputado que votou a favor da aprovação da Emenda da Reeleição

Claque tucana

São Paulo - Quando Fernando Henrique Cardoso - a Ofélia da política brasileira - ontem de manhã, entrou no Cine Cultura, para abertura do seminário de comemoração dos 20 anos do Plano Real, não teve um aplauso sequer de boas vindas.

Foi necessário o animador de auditório, José Gregori - ex-ministro do dito sujo -, reclamar da claque:
" Ninguém aplaude, que partido é esse?...

Fala sério, que valor tem uma ovação cobrada? Nenhuma.

Dilma invocada

Que a oposição faça bom proveito do Cunha e seus aliados
Trapaça no jogo de baralho
Para nós eles são cartas fora do baralho.

Como fazer um churrasco de vergonha

Começo, meio e fim

Se acha que preparar um bom churrasco diz respeito apenas a assar a carne, você está perdendo muito do que a ocasião tem a oferecer. Aqui vai um guia de como pensar um churrasco do início ao fim.

Churrasco é um evento, não uma refeição

Sou gaúcho. Nascido no extremo Sul do Rio Grande do Sul. Fui criado com meu avô, meu pai e meus tios, todos fazendo churrasco. Churrasco, para mim, sempre foi um evento social. Momento de reunir os amigos e a família para, durante horas, saborear bons pedaços de carne.
Churrasco no Rio Grande do Sul não é uma simples refeição. Não se come e vai embora. Não se come churrasco com pratos individuais, arroz e salada. Não. Isso é churrasco que se come em churrascaria. Churrasco entre amigos é outra história.
A tradição gaúcha remete ao companheirismo, à confraternização. São aqueles momentos que você decide reunir as pessoas mais queridas e criar, como bom anfitrião, um período gastronômico. Nele, durante algumas horas, você vai servir, aos poucos, pedaços de carne esfiletados na tábua para que seus amigos possam comer devagar. Sem pressa.
É um ritual. Uma arte.

Como receber seus amigos

Se você se propõe a promover um churrasco, você precisa ter espírito de anfitrião. Precisa se preocupar com as variáveis atreladas. Muitas pessoas acabam se fixando na carne e esquecem de outros fatores que podem fazer com que seu churrasco seja nota 10 ou 0.
Iluminação: Tudo começa por um ambiente que favoreça ao relaxamento e a diversão. Eu, por exemplo, costumo garantir que a iluminação seja com luzes amarelas (luz branca deixa tudo com cara de hospital).
Música: Se o churrasco não é uma simples refeição, mas sim, um momento de confraternização, um sonzinho vai ajudar bastante na socialização das pessoas. Você não precisa de um DJ. Uma boa playlist de músicas já deve dar conta do recado. Como bom anfitrião, certifique-se do gosto musical dos convidados e tente agradar a todos.
Nem precisa de tanto
Nem precisa de tanto
Entrada: 

Vallodolid forever

por Luis Fernando Veríssimo

Valladolid é uma cidade de 300 mil habitantes no Noroeste da Espanha. Foi lá que se casaram e reinaram os monarcas católicos Isabel e Fernando, foi lá que viveu Miguel de Cervantes e morreu Cristóvão Colombo.
E foi lá que em 1550 e 1551, diante de uma junta de doutores e teólogos convocada pelo rei Carlos V, o historiador eclesiástico Juan Ginés de Sepúlveda e o frei Bartolomé de Las Casas se reuniram para debater a colonização espanhola do Novo Mundo e o que fazer com seus nativos, além de catequizá-los.
Las Casas voltara do Novo Mundo e tinha uma visão humanitária das suas populações subjugadas. Pregava a sua cristianização benévola. Sepúlveda era um escolástico sem experiência fora do mundo acadêmico e um seguidor da teoria aristotélica segundo a qual seres inferiores são naturalmente escravizáveis.
Assim, para Sepúlveda, os nativos poderiam ser ao mesmo tempo cristãos, para o caso de terem almas a serem salvas, e escravos, para ajudar na pilhagem da sua própria terra.
No famoso debate de Valladolid o Império espanhol pretendia fazer um exame de consciência depois dos excessos da conquista, uma espécie de faxina depois da chacina. O que Las Casas e Sepúlveda estavam realmente discutindo era se índio é gente ou não é gente e, portanto, qual era o tamanho da culpa dos conquistadores.

Frei Bartolomé de Las Casas

O fato de os nativos terem almas que respondiam à catequese não provava nada; na época também se discutia, com o mesmo ardor intelectual, se bicho tinha ou não tinha alma. Convencionou-se que Las Casas ganhou o debate, pois tinha os melhores sentimentos cristãos ao seu lado, mas Sepúlveda ficou com a razão.
A pilhagem do Novo Mundo continuou, com a cumplicidade involuntária dos nativos — e continua até hoje. O debate de Valladolid se eternizou. Afinal, os miseráveis do hemisfério são gente ou não são gente?
Os bons sentimentos cristãos de Las Casas impediram que a divisão entre saqueadores e saqueados no continente se aprofundasse ou só serviram para encobrir o abismo com o manto da caridade inútil, que só satisfaz o caridoso?
Por que será que todas as tentativas de romper esta maldição no hemisfério acabam em golpe ou farsa, com os eventuais insurgentes fazendo o mesmo papel de bichos exóticos que os nativos faziam diante dos colonizadores do século 16?
Conforme o adágio, não existe pecado abaixo da linha do Equador. Henry Kissinger, sem saber, fez uma adaptação geopolítica da frase quando disse que ninguém faz história no sul do mundo. O que é outra maneira de duvidar que aqui haja gente, ou pelo menos gente consequente. Talvez por modéstia, não se lembrou de dizer que quando aparece um decidido a não ser mais escravo, como Allende no Chile, é rapidamente abatido.

As piranhas são os *jorna-listas do pig e seus chargistas amestrados

AroeriaPiranhas.jpg (600×453)

Poesia da madrugada

Eu me divirto quando os homens me olham não nego, 
Quando me desejam profanamente,
Quando se ajeitam para que eu não perceba seu desalinho,
Sua inquietude diante do meu olhar,
Olhar lascivo de querer sem querer,
De seduzir e subjugar,
Ofereço o colo farto e corado para seus sonhos,
O perfume inebriante para que me procure,
O decote inesquecível,
O cruzar de pernas que só eu sei dar,
O cheiro de fêmea no cio que exala e penetra nos mais experientes,
Eu me divirto com a forma que eles fingem não perceber,
Quando disfarçam o olhar de desejo,
Entreabro os lábios cuidadosamente para dar asas a imaginação deles,
O batom vermelho dá o toque aveludado,
Sou a caça a procura do caçador certo,
Mas enquanto não o acho me mostro aos errados...


por Aline Menina Veneno