- A batalha que jamais será lutada, por Rogerio Maestri
Quando Napoleão Bonaparte se aproximou de Waterloo, com seu outrora invencível exército, ele sabia que a sua frente tinha uma coalizão de todos os grandes e pequenos reinos da Europa. Porém mesmo assim o Imperador marchou contra os exércitos ingleses e prussianos, mesmo sabendo que estava em desvantagem numérica, tentou dar a sua última cartada, a Batalha de Waterloo. Derrotado e exilado o outrora imperador morreu na distante ilha de Santa Helena, no meio do Atlântico, longe de tudo e de todos, talvez pensando em todos os erros que ele fez, fazendo a derradeira autocrítica.
O que Napoleão tem com a esquerda brasileira? Praticamente nada! Enquanto o Imperador avançou em Waterloo esperando que com uma batalha pudesse conseguir negociar com a poderosa coligação uma trégua ou um armistício. A esquerda brasileira, nem Waterloo procura lutar, sonha que um dia poderá por mágica superar as forças do Imperialismo Internacional e por nada obter uma rendição ou um armistício. Ou seja, um lutou e os outros sonham.