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Reflexão da noite




Um ateu esnobe e sem respeito a crença dos outros, chegou na calçada de uma Igreja onde a um mendigo pedia esmolas e agradecia em nome de Deus.

Disse o ateu:

- Te dou cem dólares se me dizer onde teu deus está. O mendigo retrucou:

- Dou-te mil dólares se me disseres onde Ele não está!

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***

Ateu x Crente


Geraldo Rodrigues: - "Um país onde 95% da população acredita em Deus, até a maioria dos intelectuais são idiotas."

Eva Acqua: - "Meu Senhor. Guarda o teu ateísmo para você mesmo."

Geraldo Rodrigues: - "Quando você guardar a porcaria da tua crença para si mesma, eu farei o mesmo."

Eu, Joel Neto, digo o seguinte: Que cada um fique com sua opinião (crença, religião, ateísmo etc) e respeite a do outro.

Vida que segue>>>

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Não tem ateu na Bahia


por Cynara Menezes
Um ateu baiano é que nem uma pessoa que crê em Deus: ambos têm diante de si a dura missão de convencer o mundo. O crente é desafiado a provar a vida inteira, inclusive a si, que há um Deus. Já o ateu baiano, nascido numa terra cuja capital, reza (ops) a lenda, possui uma igreja para cada dia do ano – sem contar os inúmeros templos evangélicos e terreiros de candomblé –, carrega a sina de provar que ele próprio existe. Que de fato não crê em nada, mas nada mesmo. Está lançado o desafio. Como um São Tomé do ceticismo, só acredito vendo.
Até o mais célebre ateu baiano, o comunista Jorge Amado, cujo centenário se comemora este ano, tinha sua queda pelos orixás. Todo mundo lá sabe disso: era o ateu que “simpatizava” com o candomblé. Estive no velório do escritor, em 2001. Havia uma cruz atrás do caixão. E uma senhora da Irmandade da Boa Morte, confraria afro-católica do recôncavo, que entoava cânticos, me disse: “Sabemos que ele era ateu, mas também que era do culto afro”. Não é por acaso que o título do famoso romance de sua mulher, Zélia, é “Anarquistas, Graças a Deus”. O casal Amado pertencia a um tipo bastante comum na Bahia: o “ateu-de-todos-os-santos”.
Jorge Amado chegou a exercer o posto de Obá de Xangô no Ilê Axé Opô Afonjá, o respeitadíssimo terreiro de mãe Stella de Oxóssi, no bairro do Cabula. Ser Obá, um cargo honorífico, significa ser amigo e protetor do terreiro. Ainda moço, o escritor tinha recebido do pai-de-santo Procópio seu primeiro título no candomblé, Ogã, o “guardião das chaves da casa”. Bem a propósito, uma das frases mais belas sobre a fé que conheço, de Caetano Veloso, dizem que foi inspirada em Jorge Amado: “Quem é ateu e viu milagres como eu/ Sabe que os deuses sem Deus/ Não cessam de brotar,/ Nem cansam de esperar”. Ateus baianos enxergam milagres…
Quando era adolescente, em Salvador, cismei de ser atéia, embora só tenha parado de rezar o “Santo Anjo” antes de dormir já perto dos 30. Vocês não imaginam o tanto de gozação que sofri da família: “Ih, ela agora inventou de não acreditar em Deus”, e dá-lhe risadaria. Logo eu, que era a primeira a entrar na fila dos netos que iam tomar banho de folha no sofá da sala de estar dos avós… Meu pai ainda hoje fala assim: “Sei que você não acredita em nada, mas… Aliás, como uma pessoa consegue viver sem fé nenhuma?”
Na faculdade, um professor contou a história de um amigo superateu baiano que na hora da morte se agarrou num crucifixo e começou a gritar: “Meu Deus, não me deixa morrer, eu acredito! Eu acredito!” Nestes momentos, meu ateísmo sofria sérios abalos, assim como minha fé na existência de ateus baianos. Com o tempo, fui me tornando cada vez menos atéia e a simpatizar cada vez mais com os santos, católicos e do candomblé. Como Jorge Amado, sou sincrética pacas. Não dou a mínima para Deus, mas adoro São Francisco. E Iemanjá é praticamente uma pessoa da família. Vovó costuma dizer: “Gosto muito dela!”
Me arrisco a dizer que existe uma fé ou talvez uma dúvida nata no baiano. No máximo, há baianos agnósticos. Na Bahia, mesmo o ateu que se diz ferrenho tem seu quarto dos santos no fundo da casa, carrega consigo uma medalhinha ou um patuá, toma banho de pipoca no dia de São Lázaro, “só de farra”, ou diz para a avó “a bença, vó” – “só por costume”. Como diria outro baiano, Gilberto Gil, “mesmo a quem não tem fé/ a fé costuma acompanhar/ pelo sim, pelo não…”. De onde virá isso, de nossa África ancestral? Não saberia dizer. Mistério.
Um livro que me impressionou e influenciou profundamente na vida foi uma pequena grande obra de Miguel de Unamuno, São Manuel BuenoMártir. É a história de um padre que esconde um segredo: não possui fé. E o martírio que se coloca é fingir aos fiéis, transmitir a eles a existência de Deus sem acreditar nela. O ateu baiano é uma espécie de São Manuel Bueno, Mártir da não-religiosidade. Todos os dias, o ateu nascido na Bahia professa sua não-fé em coisa alguma, mas dentro dele uma fagulha de crença no imaterial, no sobrenatural, no que não está ao alcance dos olhos – chame a isso sorte, acaso ou destino –, insiste em permanecer acesa.
P.S.: Como boa baiana, Semana Santa para mim é sinônimo de caruru, vatapá, moqueca, fritada de bacalhau. Tudo comida de santo! Boa Páscoa a todos.
http://www.cartacapital.com.br/cultura/nao-existem-ateus-na-bahia/

Mensagem do dia

O ateu e o urso

Um ateu estava passeando em um bosque, admirando tudo o que aquele "acidente da evolução" havia criado.

"Mas que árvores majestosas! Que poderosos rios! Que belos animais! E tudo isso aconteceu por acaso, sem nenhuma interferência de ninguém! Só mesmo as pessoas fracas e ignorantes, por medo de não conseguirem explicar suas próprias vidas e o universo, tem necessidade de atribuir a uma entidade superior toda esta maravilha!"

À medida que caminhava ao longo do rio, ouviu um ruído nos arbustos atrás de si. Virou-se para olhar, e um corpulento urso, de dois metros de altura, caminhava em sua direção. Sem pensar duas vezes, disparou a correr o mais rápido que podia.

Mas à medida que ia perdendo o fôlego, o urso se aproximava. Tentou aumentar a velocidade, mas já não conseguia - terminou tropeçando, e caindo.

Rolou no chão rapidamente e tentou levantar-se, mas o urso já estava em cima dele, segurando seu corpo com as garras afiadas; era o fim de sua vida.

Foi então que, neste preciso momento, sem ter mais nada a perder, o ateu gritou para o céu:

- Meu Deus!

E um milagre imediatamente aconteceu: o tempo parou, o urso ficou sem reação, o bosque mergulhou em silêncio e até o rio parou de correr. Pouco a pouco o ambiente começou a se iluminar, e ele escutou uma voz generosa, que dizia:

- O que desejas? Negaste a minha existência durante todos estes anos, ensinaste a outros que Eu não existia, e reduziste a Criação a um "acidente cósmico". Achaste que o mundo era uma combinação de acaso e necessidade, que as teorias científicas bastavam para explicar tudo, e que a religião era apenas uma maneira de enganar o povo.

"E agora que estás em apuro, vieste recorrer a Mim? Se eu te ajudar, irás mudar de idéia?"

O ateu respondeu, olhando confuso para a luz que envolvia tudo:

- Seria hipócrita de minha parte mudar de ideia só porque estou prestes a morrer. Durante toda a minha vida, ensinei que não existias, e tenho que ser fiel às minhas convicções até o final.

E Deus perguntou:

- Então, que esperas que eu faça?

O ateu refletiu um pouco, sabendo que aquela discussão não poderia durar para sempre. Finalmente disse:

- Eu não posso mudar, mas o urso pode. Portanto, peço ao Senhor que transforme este animal selvagem, assassino, em um animal cristão!

- Assim farei.

Na mesma hora, a luz desapareceu, os pássaros na floresta voltaram a cantar, o rio tornou a correr.

O urso saiu de cima do homem, fez uma pausa, abaixou a cabeça, e disse compenetrado:

- Senhor, quero agradecer Sua generosidade, por este alimento que agora vou comer...

Paulo Nogueira - Os ateus são ‘mais pacíficos’

É uma questão que emerge de uma das listagens mais interessantes que existem. É o GPI, Global Peace Index, fruto de um centro de estudos baseado em Londres.
Think tank, como são comumente chamados tais centros no mundo globalizado.
Tratei já do GPI neste espaço.  

Especialistas trabalham com mais de 20 indicadores econômicos e sociais de 144 países e montam uma lista da paz e riqueza  mundiais.

Uma das coisas que impressionam, e têm despertado uma discussão vibrante, é a alta colocação dos países “ateus”, aqueles em que a maior parte das pessoas não acredita em Deus.  

A Suécia, com 85% de ateus, cintila no GPI e em todas as análises comparativas de desenvolvimento  econômico, humano e social.  Bem como a Dinamarca, a Noruega , a Islândia e a Finlândia.

No caso do GPI, todos estes países escandinavos estão no topo.  

O ateísmo é elevado em cada um deles.  Do lado oposto, as piores colocações são de países com religiosidade alta, seja muçulmana ou cristã. O Brasil, como em todo estudo de avanço sexual, tem uma posição brutalmente  medíocre. Ninguém corre o risco de ver Lula brandi-la na campanha, triunfal. O GPI faz pensar. 

Desde os primórdios da civilização, uma das razões mais comuns de conflitos é a religião. 

A Índia, para ficar num caso, foi golpeada duramente em seu progresso por conta da guerra sangrenta entre hindus e muçulmanos.  Um pedaço da Índia de dominação muçulmana acabou se tornando um país independente, o Paquistão, hoje no meio do caminho entre os jihadistas islâmicos e os mísseis americanos.

É revelador um vídeo que mostra Ophra, a apresentadora americana, indo a Copenhague para tentar descobrir por que a Dinamarca é o país mais feliz do mundo, segundo um outro estudo. (Estive lá também, pelo mesmo motivo.) Ophra junta um grupo típico de mulheres dinamarquesas e bate um papo.

São saudáveis, bonitas, articuladas, orgulhosas de seu país. Não são massacradas por plásticas, maquiagens, griffes.

Quando Ophra pergunta se acreditam em Deus, elas respondem prontamente que não. Uma diz que acredita na “humanidade”. Não há na resposta delas a arrogância vaidosa e agressiva de Juca Kfouri ao replicar uma observação de Kaká, aquele sentimento, oriundo sobretudo de quem militou em centros acadêmicos em que se decoram orelhas de Marx, de que “somos melhores que os crédulos”.

NÃO.
Elas falam com a alma leve.  Dizem também não acreditar tanto assim no casamento formal, o que não quer dizer que não possam ser boas mães e boas companheiras.
Não tenho a pretensão de esgotar uma discussão tão complexa aqui. Como o pastor de Updike que no meio de um sermão perde a fé, em algum momento deixei de crer. Não fiquei nem melhor e nem pior do que já era.

Também não tenho posição formada sobre a relação entre ateísmo e paz.  O homem que mais admirei na vida, meu pai, era profundamente religioso. Mas jamais  imaginou que sua fé fosse melhor que a de outros e nem tentou impô-la a quem quer que fosse. Meu romancista predileto, Graham Greene, era católico.

Mas muita gente pensa e age diferente de papai e de Greene.
São pessoas que consideram sua religião melhor, e estão dispostas a matar e morrer por isso.
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