A imprensa petista e os números

Entendo que a Carta Capital tenha buscado o socorro do PT, agora oficialmente. A coisa tá feia por lá, né? Na média acumulada de 2008, a revista conta com 18.400 assinantes — uma queda de 10% em relação a 2007. Em banca, a Cartilha vende 11,5 mil exemplares. O encalhe — aquelas revistas distribuídas de graça ou que viram sucata — é de 70%. Não obstante, a publicação é uma das campeãs em anúncios de estatais — às vezes, de empresas de capital aberto. Ou seja, o dinheiro do acionista privado, na prática, está indo para o picador de papel, que transforma em farelo os anúncios impressos em 70% do que é enviado às bancas.

“Ah, e a VEJA?” A tiragem desta semana é de 1.231.403 exemplares.A edição de VEJA conta com 144 páginas — 63 delas anúncios. Apenas duas são de uma estatal: Banco do Brasil. Ou seja: 0,3%. Repito: a maior revista do Brasil e terceira maior do mundo tem 0,3% de anúncios de estatais.E a valente Carta Capital, aquela “independente”? Com 82 páginas, tem 8 de anúncios de empresas privadas. E os outros? Há 2 páginas da Caixa Econômica Federal, 1 da Apeoesp (sindicato ligado à CUT) e uma troço que se chama "operação casada": uma “reportagem” de cinco páginas sobre o pólo industrial de Camaçari, onde há dinheiro do governo da Bahia, que é do PT. O material é patrocinado pela Bahia Gás, estatal, e por outra empresa ali da região.

Deixem-me ver: cinco páginas do especial, duas de anúncios específicos, mais duas da CEF e outra da Apeoesp: 10 páginas de anúncio sob a órbita do PT de um total de 18: 55,5%.Faz sentido, pois, que os filiados do PT tenham 50% de desconto na assinatura da Carta Capital, mas ainda não faz justiça à realidade: a distribuição deveria ser gratuita, né?

Lula ainda não teve tempo de telefonar para Uribe

Bush, presidente dos Estados Unidos, telefonou para Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, e o parabenizou pela operação bem-sucedida de resgate de Ingrid Bittencuourt e de mais 14 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Nicolas Sarkozy, presidente da França, fez o mesmo - assim como presidentes e primeiro-ministros de outros países.

Por que Lula, presidente de um país que faz fronteira com a Colômbia, só telefonará para cumprimentar Uribe daqui a alguns dias, segundo anunciou o ministro Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores?

Abaixo, a seca, fria e burocrática nota distribuída pelo Palácio do Planalto a respeito do resgate:
"O presidente da República tomou conhecimento da libertação da senadora Ingrid Betancourt e de outros 14 reféns que se encontravam sequestrados pelas Farc.

Ao enviar seu abraço fraternal aos reféns hoje libertados e a seus familiares, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou satisfação com esta notícia tão aguardada pela comunidade internacional.

Expressou a esperança de que tenha sido dado um passo importante para a libertação de todos os demais sequestrados, a reconciliação de todos os colombianos e a paz na Colômbia."

Lula ainda não ligou para Uribe, o presidente com maior indice de aprovação da América, porque o Cappo dei tutti Cappi é admirador e aliado dos narcotraficantes das FARC.

Como dizia minha avó: Um gambá cheira o outro.

Cuidar dos Mais Necessitados


Minha intenção neste post é fugir assunto político partidário e falar um pouco de religiâo, mais específicamente de Cristianismo.

Hoje vemos muitas igrejas, não só a Católica, onde o povo faz algum tipo de sacrifício para receber uma benção de Deus.

Há alguns anos atrás vi um jovem na igreja dizer que tinha prometido a Deus dar um mês de seu primeiro salário se conseguisse um emprego.

Há inúmeras igrejas que prometem mundos e fundos para quem doar dinheiro, propriedades etc. para a igreja.

Alguns fazem o sacrifício de não comer carne em determinados dias ou isto ou aquilo para receber uma graça.

Mas será que Deus precisa disto?

Vejamos o que a Bíblia diz sobre este assunto:

Primeiramente no livro de Salmos - "De tua casa não aceitarei novilhos, nem bodes, dos teus apriscos.10 Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas. Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam no campo.12 Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém.13 Acaso, como eu carne de touros? Ou bebo sangue de cabritos?"

O que Deus diz aqui é que como Ele é dono de tudo não precisa que nós demos nada a Ele. O que Deus quer então?

Vamos encontrar no livro de Isaias capitulo 58:

1 ¶ O SENHOR Deus diz: “Grite com toda a força, sem parar! Grite alto, como se você fosse trombeta! Anuncie ao meu povo, os descendentes de Jacó, os seus pecados e as suas maldades.

2 De fato, eles me adoram todos os dias e dizem que querem saber qual é a minha vontade, como se fossem um povo que faz o que é direito e que não desobedece às minhas leis. Pedem que eu lhes dê leis justas e estão sempre prontos para me adorar.”

3 ¶ O povo pergunta a Deus: “Que adianta jejuar, se tu nem notas? Por que passar fome, se não te importas com isso?” O SENHOR responde: “A verdade é que nos dias de jejum vocês cuidam dos seus negócios e exploram os seus empregados.

4 Vocês passam os dias de jejum discutindo e brigando e chegam até a bater uns nos outros. Será que vocês pensam que, quando jejuam assim, eu vou ouvir as suas orações?

5 O que é que eu quero que vocês façam nos dias de jejum? Será que desejo que passem fome, que se curvem como um bambu, que vistam roupa feita de pano grosseiro e se deitem em cima de cinzas? É isso o que vocês chamam de jejum? Acham que um dia de jejum assim me agrada?

6 “Não! Não é esse o jejum que eu quero. Eu quero que soltem aqueles que foram presos injustamente, que tirem de cima deles o peso que os faz sofrer, que ponham em liberdade os que estão sendo oprimidos, que acabem com todo tipo de escravidão.

7 O jejum que me agrada é que vocês repartam a sua comida com os famintos, que recebam em casa os pobres que estão desabrigados, que dêem roupas aos que não têm e que nunca deixem de socorrer os seus parentes.

8 ¶ “Então a luz da minha salvação brilhará como o sol, e logo vocês todos ficarão curados. O seu Salvador os guiará, e a presença do SENHOR Deus os protegerá por todos os lados.

9 Quando vocês gritarem pedindo socorro, eu os atenderei; pedirão a minha ajuda, e eu direi: ‘Estou aqui!’ “Se acabarem com todo tipo de exploração, com todas as ameaças e xingamentos;

10 se derem de comer aos famintos e socorrerem os necessitados, a luz da minha salvação brilhará, e a escuridão em que vocês vivem ficará igual à luz do meio-dia".

Mais claro que isto é impossível

Terrorismo dos Parasitas (4)

Sobre o meu posto com relação ao meu post "Terrorismo dos Parasitas", Briguilino me respondeu:


Briguilino disse...
Laguardia, aonde você conseguiu ver o nome caderneta de poupança nesta minha postagem? Eu não consegui.Poupança para o povo é exatamente o que o nome diz POUPANÇA. Muito diferente da palavra e do significado de Investimento, o que pude notar é o que você faz.Não vou mais perder tempo tentando te explicar o que escrevo, o que pretendo dizer. Você faz questão de distorcer, deturpar o sentido do que escrevo, mas não falta quem compreenda o que escrevi. Da mesma forma que não falta quem entenda o que você escreve. Mais ainda, de qual lado você É.

O que tenho a responder é:

1. Caderneta de Poupança é um tipo de INVESTIMENTO, que está sendo remunerado abaixo da inflação e portanto o POVO está perdendo dinheiro.

2. Há milhões de trabalhadores neste país que têm, através de suas empresas, investimentos em fundos de pensão, tipo PREVI, PETROS, FORLUZ etc.

Estes fundos de pensão têm capital dos trabalhadores, isto é os trabalhadores têm descontado mensalmente um determinado valor que é aplicado nestes fundos para que possam ter uma aposentadoria um pouco melhor do que a que o INSS proporciona.

Este dinheiro é aplicado no mercado financeiro e está rendendo menos do que a inflação, portanto o trabalhador está perdendo dinheiro.

Não consigo ver onde tenha deturpado ou distorcido o post do Briguilino. O post dele era sobre a imprensa estar dando enfase ao fato de que os investimentos estão perdendo para a inflação e quem faz investimentos é parasita. Ora, poupança é um tipo de investimento e sem falar que muitos aposentados têm, através dos fundos de pensão, investimentos em renda fixa e renda variável. Estas pessoas não são parasitas.

Briguilino deveria saber que não é perda de tempo procurar esclarecer as coisas, e sim aquisição de mais conhecimento. Deveria ter também a humildade de reconhecer que não é perfeito e às vezes comete erros.

Custa alguma coisa dizer que se enganou?

Finalmente a pergunta de qual lado eu sou.

Falha minha se ainda não consegui deixar isto bem claro, mas vamos tentar.

1. Não tenho preferência por nenhum partido político.

2. Não concordo com esta divisão de que você ou é pró Lula ou é pró FHC e nãi existe meio termo.

3. Sou contra a exploração do povo, que continua com o governo Lula.

4. Sou a favor de que o povo melhore sua condição social com dignidade, com emprego e com governo honesto.

5. Sou a favor de que o governo cumpra com suas obrigações no que se refere a saúde, educação e seguridade social.

6. Sou contra esta política que enriquece os banqueiros e empobrece mais ainda a classe trabalhadora.

Num país de pobres...esmola(?) pra ricos?

O Diabo mora nos detalhes. Coisa boba, à toa. Sem menor importância, meio que sem querer. Naquele olhar desatento, amigo, lá pode estar o coisa-ruim. Ou coisa pior... Num país tão católico quanto o nosso, e a caminho de se tornar de Nosso Senhor Jesus Cristo, metáforas dessa ordem tem lá o seu sentido.

Olha só que coisa que dá a mistura de nacional-desenvolvimentismo com o calor dos trópicos. O Conselho Monetário Nacional, responsável entre outras coisas por toda a política monetária, acaba de deixar estar como está a TJLP (taxa de Juros de Longo Prazo) nos atuais 6,25% ao ano.

Para quem não conhece explico. A TJLP é usada pelo governo para financiar o empresário nacional em projetos de interesse da nação. Quem dá o empréstimo é o BNDES, órgão que surgiu em 52 e, de lá pra cá, fincou feito capim no Planalto Central do país. A justificativa é simples: o empresário nacional precisa de ajuda para enfrentar o grande capital mundial.

Até aí nada contra. É por aí mesmo. O estado deve intervir sempre na economia de forma indutora. Foi assim que a Inglaterra virou a economia mercantil que foi: incentivando a pirataria. Deixemos o mau humor de lado.

Mas calma lá. Para tudo tem limite, e neste caso não é de cheque especial. O BNDES empresta dinheiro dos cofres públicos aos empresários para financiar o desenvolvimento nacional. Os cofres públicos pegam dinheiro da sociedade à 12,25% para financiar seu déficit(fatalmente esta taxa deve subir, e bem, nos próximos meses). O BNDES empresta à módicos 6,25%.

Fora a diferença entre o quanto o Brasil paga, e quanto o BNDES empresta, o que vale lembrar é que o IPCA já está próximo de fechar o ano em 6,00%. Ou seja: 0,25% ao ano no valor do empréstimo ao empresário nacional. Nem queira saber quanto está implícito ao dia numa fatura atrasada de cartão de crédito ou de cheque especial. Não quero deprimi-lo, prezado leitor.

Não estou advogando pelo fim do BNDES. Acho sua existência fundamental. Pensar o contrário é ingenuidade. Mas isso não quer dizer que não se deva ser crítico, e muito, com o uso do dinheiro público. Espero, sinceramente, que seja feita uma análise criteriosa dos projetos financiados. Caso contrário será apenas mais um detalhe essa coluna.

André Perfeito

Etanol

Sobre post do Briguilino relativo ao Etanol o blog recebeu o seguinte comentário:

IKA disse...
No Brasil o PIG faz é o jogo dos adversários do país. Desde que prejudique o governo eles não querem nem saber do povo. Povo, quidiabéisso? Dizem eles (PSDB/DEMO).

O lulopetismo, cego pelo preconceito e pela radicalização, em sua luta insana contra a imprensa livre e democrática, perde por não ficar calado.

Abaixo transcrevo reportagem especial da revista Veja (lider do PIG no entender dos radicais inconsequentes lulopetistas) em que defendem o etanol brasileiro, desmentindo assim o comentário irresponsável de IKA.

Vilão é o deles

Por causa do milho americano, os biocombustíveis estão com má fama. O brasileiro não tem nada com isso.

Kiko Ferrite
Usina de álcool, no interior de São Paulo: isso aí fica muito longe da Floresta Amazônica

VEJA TAMBÉM

Há pouco tempo, os biocombustíveis eram festejados como uma das alternativas para salvar o planeta do acúmulo de gás carbônico e da dependência excessiva do petróleo. Eles eram o sinônimo de uma nova era, a era da energia limpa e ambientalmente saudável. Agora, o vento virou radicalmente. Os biocombustíveis, quase de uma hora para outra, estão sendo transformados no vilão do planeta – responsáveis pela atual crise de alimentos, pela disparada nos preços. Pior: os biocombustíveis, dizem as novas vozes, nem sequer são ecológicos, produzindo severos danos ao meio ambiente. "São um crime contra a humanidade", definiu no mês passado, num exagero irresponsável, o suíço Jean Ziegler, então relator especial para o Direito à Alimentação da ONU. Na quinta-feira passada, em reunião do Conselho de Direitos Humanos, outro órgão da ONU, o sucessor de Ziegler, Olivier de Schutter, mostrou ser bem mais sensato que seu antecessor. Mas pediu um congelamento nos investimentos do que ele chama de "agrocombustíveis".

Como o salvador do planeta virou vilão mundial de uma hora para outra? Primeiro, é preciso considerar que há tipos diferentes de biocombustíveis. Nos Estados Unidos, o etanol vem do milho, que é pouco produtivo, cuja indústria é grosseiramente distorcida pela enchente de subsídios – 35 bilhões de dólares apenas no ano passado. A produtividade do etanol do milho é baixíssima. Calcula-se que sejam necessários 240 quilos de milho (o suficiente para alimentar uma pessoa por um ano) para produzir 100 litros de etanol (o suficiente para encher duas vezes o tanque do carro). Além disso, ele emite menos gás carbônico, mas numa redução de, no máximo, 20%. Atualmente, 25% do total da produção de milho no país vai para o biocombustível. É uma explosão. Em 2000, havia cerca de cinqüenta usinas de etanol no país. Hoje, são 140 e há outras sessenta em construção. Por causa disso, estima-se que cerca de 30% do aumento no preço dos alimentos possa ser atribuído à produção de etanol do milho. "Calculamos que os biocombustíveis respondem por cerca de 30% do aumento no preço do milho, mas menos que isso no caso dos preços do trigo e do arroz", diz David Orden, do International Food Policy Research Institute, com sede em Washington.

No caso da Ásia, o etanol vem do óleo de palma, cuja expansão tem promovido o desmatamento florestal dada a escassez de terra. Na Europa, o etanol sai do óleo de canola, cuja produção embute os mesmos problemas do combustível americano. Ou seja: também é pouco produtivo, também está minado por subsídios e também vive à sombra de medidas protecionistas para evitar a concorrência com o etanol brasileiro. O etanol do Brasil, que vem da cana-de-açúcar, é melhor em tudo: é mais produtivo, reduz emissões de gás carbônico em até 90%, não sobrevive à base de subsídios governamentais e – ao contrário da parlapatice internacional – não cresce à custa do desmatamento da Amazônia. Para alguns estrangeiros, por ignorância ou por má-fé, parece difícil compreender que o grosso da produção de cana fica no interior de São Paulo, a milhares de quilômetros da Floresta Amazônica. Em seu mais recente relatório sobre o desenvolvimento, o Banco Mundial faz a distinção clara no mercado de biocombustíveis e afirma: "O Brasil é o maior e o mais eficiente produtor de biocombustíveis do mundo, com base na sua produção de cana-de-açúcar de baixo custo. Mas são poucos os outros países em desenvolvimento que podem ser produtores eficientes com as tecnologias atuais".
Charlie Neibergall

O milharal cercando usina de etanol em Iowa, nos Estados Unidos: montanha de subsídios
Ainda que esteja em melhor posição, o etanol brasileiro provavelmente sofrerá as conseqüências da mudança do humor mundial. Quando os biocombustíveis eram tratados como salvadores do planeta, os Estados Unidos definiram um plano de aumento do consumo. Sua meta é que o etanol responda por 10% de todo o combustível consumido em 2020. A Europa tomou a mesma providência, estabelecendo uma cota de quase 6% até 2010. A febre se espalhou. A Tailândia quer 10% de etanol em toda a gasolina do país. A Índia fixou 5% em nove estados. A China definiu que, em cinco províncias, o consumo tem de chegar a 10%. Agora, no entanto, sob o novo clima de adversidade, o governo da Inglaterra, por exemplo, já avisou que será cada vez mais "seletivo" no seu apoio à produção de etanol e não descartou a possibilidade de pedir revisão das metas definidas para 2010. O dado que chama atenção é que, nem nas reuniões das Nações Unidas, muito menos entre autoridades governamentais da Europa ou dos Estados Unidos, se observa algum empenho sério para cortar a montanha de subsídios oficiais ou derrubar as barreiras protecionistas contra o etanol brasileiro.

Nos Estados Unidos, cada litro de álcool de cana brasileiro paga 14 centavos de dólar de pedágio. Na Europa, são 29 centavos de dólar. Somando-se os subsídios com as barreiras comerciais, o quadro final é que americanos e europeus estão pagando para manter uma indústria menos eficiente e mais poluidora, e cobrando um pedágio para desestimular uma indústria mais eficiente e menos poluidora. A indústria do etanol brasileiro não tem como esconder, no entanto, que nem todas as suas práticas são ambientalmente responsáveis ou socialmente adequadas. Os cortadores de cana formam uma massa de trabalhadores sem qualificação que trabalham de sol a sol, ganham pouco e, historicamente, são flagrados em condições degradantes de trabalho. Isso tudo tem sido usado lá fora para barrar o etanol brasileiro. E são problemas reais. Isso não quer dizer, porém, que Estados Unidos e Europa estejam autenticamente preocupados com tais problemas. Se fosse assim, talvez estivessem empenhados em melhorar o padrão social e ambiental de nigerianos ou venezuelanos que ganham pouco e poluem muito trabalhando na indústria do petróleo de seus países – cujos barris americanos e europeus docemente aceitam comprar. Ao Brasil, porém, cabe fazer sua parte: produzir bem e melhor, em condições ambientais saudáveis e num quadro social digno.

O artigo, além de defender o etanol brasileiro, defende que os trabalhadores brasileiros tenham condições mais dignas e humanas de trabalho. Defende o povo pobre e desvalido que depende do trabalho nos canaviais para viver.

E o que o governo tem feito sobre estas condições sub-humanas de trabalho?

N A D A

Em resumo. Informação não ocupa lugar, não doi, e faz bem.

Terrorismo dos Parasitas (3)

Suponhamos, que no dizer de FHC, Lula e Briguilino, um vagabundo parasita aposentado tenha depositado R$ 100,00 em uma caderneta de poupança em janeiro de 2007, com a finalidade de comprar arroz agora em junho de 2008.

Suponhamos que naquela época ele pudesse comprar uma saca de arroz por R$5,00. Portanto em Janeiro de 2007 ele tinha dinheiro suficiente para 20 sacas de arroz.

O vagabundo parasita aposentado confiava no governo Lula, achando que a inflação ia baixar, isto é que hoje ele poderia comprar mais arroz do que antes investindo suas parcas economias em caderneta de poupança.

Ledo engano. Veja o que aconteceu:

Pela variação da caderneta de poupança, hoje ele tem uma economia de R$111,53.
Caso a CPMF ainda estivesse em vigo, como era o desejo de Lula e do Briguilino, ao sacar este dinheiro, ele teria na mão R$ 111,11.

Sabemos que o preço do arroz variou mais do que o IGPM, mas vamos reajustar o preço do arroz pela variação do IGPM no período.

Então a saca de arroz custaria hoje R$ 5,75.

Portanto, o pobre vagabundo parasita em vez de poder comprar 20 sacas de arroz, teria o suficiente para comprar 19.

Resultado, com esta história ele perdeu 1 saca de arroz.

Moral da história, a Máfia de Brasilia rouba e o pobre aposentado é que é vagabundo e parasita.

C O R J A.