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Silas Malafaia: ninguém nasce gay


O evangélico Silas Malafaia rebateu, através de carta enviada por e-mail à redação de A TARDE, nesta terça-feira, 5, os argumentos usados em vídeo pelo biólogo, mestre em genética e doutorando na Universidade de Cambridge (Inglaterra), Eli Vieira, postado na internet como resposta às declarações polêmicas do pastor feitas ao programa de entrevistas De Frente com Gabi, da apresentadora Marília Gabriela, no último domingo, dia 3. As declarações de Malafaia causaram uma onda de protestos nas redes sociais, por conta do teor homofóbico das falas do religioso. O vídeo de Eli Vieira, por sua vez, foi publicado como resposta ao apelo do deputado federal Jean Wyllys (Psol - RJ), que também por meio das redes sociais, no próprio domingo, conclamou os "homens e mulheres da ciência a não se calarem ante a estupidez fundamentalista e o cinismo dos exploradores comercias da fé!" 
No texto, o pastor evangélico diz estar enviando "sua resposta ao doutorando em Genética". Confira a íntegra da carta do pastor Silas Malafaia:
"Minha resposta ao doutorando em Genética, que me parece estar defendendo a sua causa na questão da homossexualidade:

Toda a argumentação que ele apresenta é apenas suposição científica, sem prova real, e tremendamente questionada pela própria Genética.  É igual à Teoria da Evolução, uma argumentação científica que não pode ser provada.

Não existe ordem cromossômica homossexual, só de macho e fêmea.  Então, pseudodoutor, não existe uma prova científica de que alguém nasce homossexual, apenas conjecturas.
Dados de pesquisas americanas:

Quem não foi, e não é...ainda será


Você já deve ter escutado por aí que ‘todo mundo é corno e, se não foi, vai ser’. Pois é, o ditado, apesar de ser duro, ao que tudo indica, tem lá uma pontinha de verdade. Segundo a psicóloga Ana Maria Zampieri, que acompanhou a história de 4 mil casais durante cinco anos, 60% dos casais passam por uma crise que culmina com uma ‘pulada de cerca’ de alguma das partes do casal, ou quem sabe, até das duas.

E não é apenas aqui no Brasil que o fantasma da traição assombra as pessoas que estão em um relacionamento. De acordo o livro "The Normal Bar", dos pesquisadores Chrisanna Northrup, Pepper Schwartz e James Witte, que entrevistou mais de 100 mil pessoas, uma das pesquisas mais extensa do mundo sobre relacionamentos, revelou que 33% dos homens e 19% das mulheres admitiram ser infiéis.
Segundo os entrevistados, se engana quem pensa que não há diferença entre ter um amante e um caso de uma noite só. 

A frequência da infidelidade importa, e muito. 

A pesquisa aponta que 23% dos homens afirmaram ter sido sexualmente infiéis apenas uma vez, enquanto apenas 17% das mulheres admitiram agira da mesma forma; no entanto, 36% das mulheres e 33% dos homens disseram que a infidelidade ocorreu de duas a cinco vezes; e pasmem, mais de 40% dos homens e mulheres admitiram trair com mais frequência.
Os dados divulgados no jornal The Huffington Post não revelou apenas números, mas sim o que todos ficam curiosos para saber: os motivos que levam uma pessoa a trair e como geralmente elas ocorrem. A gente listou algumas.
Paixão antiga sempre mexe com a gente - O reencontro com um amor antigo pode ter um efeito perigoso, principalmente nas mulheres. O estudo mostra que 32% das mulheres, quase um terço das entrevistadas, admitiram ter caído em tentação quando o assunto em pauta era ‘ex’ namorado, contra 21% dos homens.
V de vingança - Tem gente que acha que para se curar de uma traição só pagando na mesma moeda. Ou seja, traem o parceiro por causa da infidelidade deles. 9% dos homens e 14% das mulheres admitiram ter tido relações com alguém para se ‘vingar’ do parceiro infiel.
Tédio sexual - Quem não é bem servido em casa acaba procurando em outro lugar. Pois é, segundo o estudo 71% dos homens contra 49% das mulheres infiéis afirmaram não estar muito felizes em seus relacionamentos e admitiram curar a monotonia sexual recorrendo ao sexo outra pessoa que não fosse a sua parceira.
Por Paula Perdiz

Veja a patifaria da Abril


A posteridade terá num simples gibi um exemplo perfeito dos dias mentalmente turbulentos e desgovernados que vivemos. O gibi, da Abril, é uma compilação de histórias dos Irmãos Metralhas.

É um triunfo da raiva, do recalque e do jogo sujo. Não há nada que desculpe, que atenue, que explique o absurdo que este gibi representa.

É um insulto mesmo a não petistas como eu.

Estranhamente, uma vez que será lido por crianças que não atinarão com a brutalidade boçal e reacionária da revista, tudo ali foi feito para agredir os petistas. Há tantas formas inteligentes de criticar o PT, e eis que aparece um gibi transformado num panfleto inútil e obtuso em sua agressividade delirante.

O título remete a um livro em que o blogueiro Reinaldo Azevedo compila parte de sua verborreia ultradireitista, o País dos Petralhas.

Dentro, “nasty” foi traduzido por “petralha”. Nasty é repulsivo. O termo “petralha” é, em si, outro símbolo destes dias intelectualmente tenebrosos no campo da direita.

Pausa. Fui - rapidamente - ver o que Azevedo dizia sobre isso. Acabei topando com uma sucessão de agressões dele a Flavio Moura por ter cometido o crime de escrever um artigo no Valor em que critica alguns colunistas reacionários. Moura é tratado como “empregadinho” de Luiz Scharcz porque é editor da Companhia de Livros. Me lembrou o caso de um conservador inglês que recentemente foi estraçalhado pela mídia por ter chamado policiais de “plebeus”. Para encerrar: Moura não escreveu, mas o declínio daquele tipo de colunista se manifesta, mais que tudo, nas sistemáticas surras eleitorais que tomam. Não estão convencendo ninguém, ou porque são simplesmente ineptos, ou porque a causa é ruim, ou por uma mistura de ambos os pontos.

Poesia da noite

Leve de mim tudo que quiser
Mas os meus sonhos não
São eles que me transportam a lugares que sonho 
E são os sonhos que me levam até você !

by Leônia Teixeira

O melhor candidato da oposição ainda é José Serra

[...] Ele teve uma votação gigantesca e esteve muito perto de vencer. Ele não está morto como vocês dizem. Aécio, por outro lado, nunca vai ser presidente do Brasil. É tudo o que o PT quer: Aécio candidato. 
  • Então por que apostar num candidato que sequer tem chances de chegar ao segundo turno, enquanto há outro que por pouco não venceu na eleição passada? 
  • Quantas eleições Lula perdeu? 
O PSDB deveria depositar todas as suas forças em Serra. 

Se Eduardo Campos for candidato em 2014 vai puxar muitos votos de Dilma e aí disputa estará mais equilibrada. 

Lembrando que há uma grande parte do eleitorado que não vota em Dilma e no PT em hipótese alguma, não importa o que façam, mesmo que o Brasil se torna a maior potência do mundo, eu me incluo nela.   
By Flávio Augustus

Luis Nassiff: A nova mídia


Ponto central dessas mudanças é o crescimento da Internet e dos diversos polos de irradiação de opinião. A democracia se acelera quando os diversos grupos de interesse têm acesso aos mesmos meios de disseminação das suas bandeiras. No pós-redemocratização, o jogo político foi dominado pela presença avassaladora das mídias paulista e carioca pautando as políticas públicas e definindo um conjunto restrito de atores.
A nova mídia – 2
Nesse jogo, apenas o mercado financeiro tinha voz permanente. Nem industriais, nem ruralistas, muito menos movimentos sociais, estados fora do eixo, tinham voz. Temas centrais de modernização – como inovação, gestão, políticas de segurança – passaram ao largo das grandes discussões midiáticas. E criaram-se imagens totalmente dissociadas da realidade, como a de um José Serra gestor competente.
A nova mídia – 3
A Internet passa a ser a mesma plataforma por onda transitam tanto as informações dos grandes grupos como dos blogs mais distantes. Mas um bom argumento tem condições de se espalhar através de redes sociais, permitindo o surgimento de novos veículos fazendo o contraponto. Muitos se assustam com o caos atual da Internet, com milhares de informações circulando, grupos se digladiando.
A nova mídia – 4
Os cientistas sociais sustentam que o excesso de manifestações políticas, longe de prenunciar o caos, na verdade amplia a democracia, ao permitir um debate mais rico e com mais personagens. O mesmo acontecerá com a Internet. A grande quantidade de informações permite o aparecimento de novos veículos, cujo diferencial será o de agregar as informações existentes e fomentar a participação dos leitores.
A nova mídia – 5
Hoje em dia, um fato só se torna notícia depois que um jornalista entrevista um personagem e escreve ao seu modo. Nesse modelo de produção, o jornal (e o jornalista) são não apenas os intermediários, mas os donos da informação. Eles podem selecionar quais informações dar, quais as que jogará fora, quais aqueles que irá valorizar. No novo tempo, as informações serão construídas colaborativamente.
A nova mídia – 6
Grupos especializados montarão suas redes, para discussões amplas; governos, empresas, ONGs, associações, se prepararão para gerar suas próprias notícias. Não haverá mais a necessidade de se ouvir uma fonte e colocar uma declaração em aspas – muitas vezes fora do contexto – para levantar a opinião de uma empresa sobre determinado tema. A posição estará em notícias publicadas em seus próprios sites.

Vem aí a China autossuficiente


Pela primeira vez, a China deixou para trás os EUA e tornou-se, em 2012, a maior potência comercial do mundo. A conta foi feita com base no critério do fluxo comercial, que soma todas as exportações e importações de bens.
No ano passado, informa o Departamento de Comércio dos EUA, as exportações e importações americanas totalizaram US$ 3,82 trilhões. Segundo a agência chinesa de bens, o movimento foi de US$ 3,87 trilhões na China.
Incluindo-se os serviços na conta, o comércio total dos EUA foi à casa dos US$ 4,93 trilhões em 2012. A China não divulga informações sobre serviços, impossibilitando a comparação nesse quesito.
O feito da China surpreende ainda mais quando se recorda que a economia americana é duas vezes maior do que a chinesa. Em 2011, o PIB dos EUA somou US$ 15 trilhões. O da China ficou em US$ 7,3 trilhões.
Às vezes tem-se a impressão de que o projeto da China é a autosuficiência absoluta. Por enquanto, os chineses ainda transacionam com o resto do mundo. No futuro, o resto do mundo se tornará desnecessário para a China.
A China terá o maior parque industrial. Disporá da mão de obra mais abundante e barata. E produzirá qualquer coisa em quantidade suficiente para abastecer o maior mercado do pleneta. Que será o mercado chinês. Está rindo? Você talvez não sobreviva para testemunhar. Mas, na dúvida, avise aos netos: vem aí a China que se autobastará.
Josias de Souza

Dilma conversa sobre o cartão BNDES, a implantação de cisternas e a bolsa para universitários


A presidenta Dilma Rousseff, na coluna semanal Conversa com a Presidenta desta terça-feira (12), falou sobre as regras para concessão do cartão BNDES para Micro, Pequenas e Médias Empresas, que, neste mês teve uma baixa nos juros cobrados para a menor taxa para essa linha desde o lançamento, em 2003. Ela ainda falou sobre a implantação de cisternas e as bolsas para estudantes universitários.
“O Cartão BNDES é uma linha de crédito rotativo e pré-aprovada, sem anuidade, destinada a Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME). (…) O interessado deve estar em dia com os tributos e as obrigações federais, como determina a lei. O financiamento pode ser pago em até 48 prestações mensais fixas. (…) E eu tenho uma boa notícia: neste mês de fevereiro, os juros baixaram de 0,91% ao mês para 0,86%, a menor taxa para essa linha desde seu lançamento em 2003”, explicou Dilma, em resposta a Carlos Alberto de Toledo, jornalista de Brasília.
A presidenta também, em resposta a Reginaldo Ramos de Souza, de 38 anos, falou sobre a implantação de 1,5 mil cisternas pela Programa Água para Todos em toda a zona rural de Bom Jesus da Lapa (BA), onde fica o quilombo Rio das Rãs. Segundo Dilma, em 2012, já foram instaladas cinco mil cisternas no Médio São Francisco, em Ibotirama, Boquira, Caetité, Macaúbas e Riacho de Santana. Ela ainda detalhou as ações do Programa Brasil Quilombola, que atende 206 comunidades.
“O Programa Brasil Quilombola, Reginaldo, também tem contribuído para melhorar a qualidade de vida de muita gente: 206 comunidades, inclusive a sua, receberam a titularidade da terra, beneficiando 12.804 famílias; com o Programa Luz para Todos, a eletricidade já chegou a mais de 25 mil domicílios. Atualmente, 2.008 equipes de Saúde da Família e 1.536 equipes de Saúde Bucal estão atuando em 1.117 municípios, para atender assentados da reforma agrária e comunidades quilombolas. E 1.945 escolas quilombolas em todo o país são beneficiadas pelo adicional no valor da merenda escolar”, explicou.
Para Amilton Moura da Silva, armazenista em Feira de Santana (BA), a presidenta respondeu sobre a bolsa de R$ 400 para estudantes cotistas. Segundo Dilma, a intenção é beneficiar todos os estudantes de baixa renda que ingressaram em instituições públicas de ensino superior por meio do Sistema Seleção Unificada (Sisu), com carga horária diária igual ou superior a cinco horas e renda familiar por pessoa inferior a um salário mínimo e meio (até R$ 1.017).
“A bolsa, de R$ 400, começará a ser paga ainda neste semestre pelo Ministério da Educação (MEC), por meio de um cartão magnético, assim que o Congresso Nacional aprovar o Orçamento da União e a Medida Provisória que a criou. Para isso, o Programa Nacional de Assistência Estudantil foi suplementado em R$ 603 milhões.  A única contrapartida exigida do bolsista será um bom desempenho escolar. Queremos assegurar a esses estudantes, que ingressaram no ensino superior com muito esforço, as condições também para concluir os seus estudos.”

Tempos estranhos: 10 anos de PT no Poder

Ninguém pode negar: o Brasil mudou para melhor. Dez anos de governos do PT proporcionaram profundas mudanças econômicas e sociais. A sociedade mudou. A desesperança dos anos 1990 foi transformada em otimismo e em uma nova pauta de desejos e exigências. Os governos do PT geraram também uma aglutinação oposicionista composta de forças liberais, de seitas conservadoras, de grupos rentistas, de famílias que controlam grandes meios de comunicação, de altos funcionários de carreiras de Estado e, por último e com menos importância, três ou quatro partidos políticos.


As estatísticas econômicas e sociais são avassaladoras quando são comparados os governos do PSDB (1995-2002) com os governos de Lula-Dilma (2003-2012). Alguns poucos exemplos são suficientes para comprovar as diferenças.



No início dos anos 2000, pesquisas apontavam que o desemprego era um grande problema nacional. Em 2003, a taxa de desemprego era superior a 12%. Em 2012, foi de 5,5%. Em 1998, as classes de renda A, B e C somavam 53% da população brasileira. Hoje, somam 84%. O volume de vendas do mercado varejista praticamente dobrou de tamanho entre 2002 e 2012. Em 2002, somente 33,9 % dos domicílios possuíam máquina de lavar. Em 2011, este número aumentou para 51%. Em 2002, 86,6% dos domicílios possuíam geladeira; em 2011, saltou para 95,8%. E, certamente, milhões de brasileiros trocaram eletrodomésticos velhos por novos.