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Família Teixeira*

* A maioria da nossa família é de Iguatu e Quixeramobim (Carcára) mas, temos membros no Brasil e no mundo todo.


...

Família


Hoje dia 8 de dezembro comemoram o dia da Família. 
Todos os dias eu comemoro e agradeço pela Família que tenho.
Para mim a Família é o bem mais valioso que tenho, e não troco nem um deles por ninguém.
Feliz dia da Família para sua Família Também.

Vida que segue

Feliz quem se vê personagem desta canção


O melhor e mais valiosos presente que Deus me deu foi a minha família. Amo cada um de forma especial e a todos como cada um. Se bem que a gente ama a Mãe de forma diferente, né? Ninguém pode negar...

Vida que segue...


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Não


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Dizer não
Principalmente
As pessoas que amamos
Talvez seja a maior prova de amor
Que alguma pessoa possa dar a outra
Boa noite!

A gente colhe o que planta

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Paulo quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Chovia forte e já era noite. Percebeu que ela precisava de ajuda. Assim, parou sua bicicleta e se aproximou. 

O carro dela era bem novo, e a senhora pensou que se tratava  de um bandido. Paulo percebeu que ela estava com muito medo e disse: 

- Eu estou aqui para ajudá-la, senhora. Não se preocupe. Meu nome é Paulo e eu vou trocar o pneu furado. 

Ele pegou o macaco e começou a trocar o pneu. Enquanto Paulo apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele.  Contou que era de São Paulo e que só estava de passagem por ali, e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. 

Ao final, ela perguntou quanto lhe devia. 

Tinha imaginado tudo de ruim que poderia ter acontecido, se Paulo não tivesse parado e ajudado. 

Paulo não estava pensando em ganhar dinheiro, gostava de ajudar as pessoas. Era seu jeito, seu modo de viver. E respondeu-lhe:

 - Se quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para esta pessoa a ajuda de que ela precisar, e lembre-se de mim.

Alguns quilômetros depois, a senhora parou em um pequeno restaurante. A garçonete trouxe-lhe uma toalha limpa para secar o cabelo molhado, e lhe dirigiu um sorriso. A senhora notou que a garçonete estava quase no final da gravidez, e que isso não mudou seu bom humor.

Ficou surpresa com a gentileza de alguém que tinha tão pouco, tratar tão bem a um estranho. Então, se lembrou do Paulo. Depois que terminou a sua refeição, e enquanto a garçonete buscava troco, a senhora se retirou. 

Quando a garçonete voltou, queria saber onde a senhora estava, quando notou algo escrito no guardanapo e, sob ele, 5 notas de R$ 100,00.

Recordar é Viver

Quem não tem saudade é um pobre diabo que não viveu nada de bom que faça questão de recordar com amor e carinho.

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Sabe quando erramos?



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Erramos quando valorizamos mais os de fora, do que os que são da nossa própria casa. Erramos quando escrevemos grandes textos de homenagens, ou planejamos festas para amigos ou apenas conhecidos, e esquecemos de homenagear todos os dias nossa família. Erramos quando colocamos aquela linda toalha de renda na mesa para as visitas, e para os da nossa casa, é aquela toalha velha mesmo, aquela manchada de massa de tomate lembra? Erramos quando a taça bonita é para as visitas, mas para os de casa? A xícara trincada. Erramos quando nos empenhamos tanto em agradar os outros, mas para fazer um favor pra mãe, é um peso. Erramos quando nas rodas de amigos, ou nas redes sociais exibimos um amor incondicional pela nossa família, mas em casa nos recusamos a pegar um copo de água para o irmão. Erramos quando queremos exercer ministérios, quando o nosso maior ministério que é a família, está desfocado, desdenhado, deixado de lado.
Nosso maior e primeiro ministério a ser exercido é no âmbito familiar. Se esse ministério não é bem sucedido, nenhum outro será.

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Família

...família
"Os senhores Deputados Federais da República Teocrática Cristã do Brasil, definiram recentemente que uma família se forma pela união de um homem e uma mulher, ou, por um dos dois e seus filhos na ausência do outro. Estes digníssimos representantes têm uma enorme dificuldade em lidar com sua sexualidade. E a racionalização que deriva de uma repressão (cultural, social, religiosa, ou qualquer outra) volta na forma de um sintoma: o preconceito. Aquilo para o que estão perdendo terreno na vida real, precisa ser defendido pelo Estado na forma de um ordenamento jurídico reacionário."

Aceite que doi menos

A família não é mais monopólio de "Papai e Mamãe"
A sensação de vergonha alheia é uma das piores. Prefiro viver um vexame do que ver alguém passando por ele. Pois, não raro, a pessoa não se dá conta e vai se afundando na lama. É um sentimento de piedade interminável. O horror, o horror.
A aprovação do Estatuto da Família (que restringe “família'' a apenas uma união entre um homem e uma mulher), em uma comissão especial na Câmara dos Deputados, é mais um exemplo desses momentos de vergonha alheia que a bancada do fundamentalismo religioso no Congresso Nacional nos proporciona com frequência.
Se isso for levado a plenário e aprovado por lá e depois no Senado, e se a Presidência da República não vetar a sandice, certamente o Supremo Tribunal Federal – que já afirmou que família não é só papai e mamãe heterossexuais – vai botar ordem no barraco, dando conta de sua inconstitucionalidade.
A proposta é extremamente ofensiva a famílias que fujam desse modelo hegemônico nuclear heterossexual. Pois há tantas combinações possíveis que nem dá vontade de contar: famílias compostas de casais (ou grupos) heterossexuais, homossexuais, bissexuais com ou sem filhos, arranjos monoparentais cissexuais e transexuais com ou sem filhos, solteiros sem filhos mas com gato persa, buldogue inglês, peixe-palhaço e hamster-urso (é um peludão, muito fofo).
Enfim, família são aqueles com quem você decide compartilhar sua vida pelo tempo que achar que assim deve ser. Fluído e impreciso mesmo, como as relações humanas.

Cena mortal de um jantar de família qualquer

Nostalgia de tiozão é uma merda 

Comida suficiente para alimentar um destacamento completo do exército, tias discutindo os últimos acontecimentos do folhetim das 21h, priminhos correndo num zigue e zague do inferno e tomando Coca-Cola como se fosse água. Mãe, pai, avô, avó e aquele namorado mal encarado da sua prima só se preocupam com a comida.
No meio dessa trama há, houve e sempre haverá aquele tio que você não vê com frequência, não conversa muito e nem tem intimidade suficiente. Vive nesse personagem – como se fosse um segundo coração a pulsar – a insistência em puxar os assuntos mais constrangedores nos momentos errados.
É dar espaço e ele vai dizer que está tudo acabado para o “cidadão de bem”, que a saída possível é amarrar todo mundo no poste e descer o porrete. Em dado momento da noite, ele – sempre ele – vai se ver no papel de dizer que “não tem preconceito, mas…”
No entanto, nada é tão frágil ou me atinge mais do que aquela velha muleta lógica “no meu tempo”, “na minha época”, “naquele tempo”. Esse gosto por amar o retrovisor é comum tanto na cena horripilante do jantar de família quanto no papo de boteco. Você não sabe de onde vem, mas em dado momento alguém saca do bolso as glórias de décadas que morreram de velhice.
Lembro do dia em que estava numa dessas festas de apartamento, conversava sobre cinema e televisão e um tiozão precoce, três ou quatro anos mais velho que eu, sacramentou: “Tá aí… Taxi Driver. Não se faz mais filmes assim!”
Fiquei incomodado.
Não pelo filme, um Scorsese fodão, puro sangue, coisa fina em todos os sentidos. Mas pela sentença prepotente, unilateral, rígida.
Retruquei: “Pô, beleza, mas o que você tem visto de novo?”
A resposta foi tão vaga quanto se podia esperar: “Ah, não tenho mais saco para esses filmes de hoje em dia”.

É melhor viver sem filhos?


Livro traz razões para não ter filhos e pretende debater a cobrança da sociedade com relação à formação da família em torno da criança

Casados e sem filhos, Edson Fernandes, doutor em Comunicação, professor universitário e pesquisador, e Margareth Moura Lacerda, psicóloga, pedagoga e filósofa, lançaram o livro “Sem filhos por opção” (Editora nVersos). A obra discute os motivos dos casais para não ter filhos. “Nós gostamos de ler e de arte, por exemplo. O casal com filhos, muitas vezes, passa o fim de semana em programas voltados para as crianças e não para eles”, exemplifica Margareth.
Após anos tendo que explicar suas crenças a respeito da necessidade de ter filhos, ou a falta dela, Edson e Margareth resolveram mergulhar em pesquisas, dados e experiências pessoais para demonstrar que a felicidade é possível mesmo sem ser pai ou mãe. “A sociedade ainda acha que se você não tem filhos não é uma pessoa normal. Fizemos o livro justamente para dar uma resposta à sociedade de que é possível ter uma vida plena sem filhos”, afirma Edson. Leia a entrevista com os autores.

iG: Vocês afirmam que é possível ter uma vida plena e significativa sem filhos. O que isso significa para vocês? 

Margareth: É você poder dar atenção aos seus objetivos. Todo mundo tem objetivos, independe de ter filhos ou não. A relação do casal também é importante. A gente pode sair ou viajar sempre que quisermos. Com filhos isso também é possível, mas sem crianças ficamos mais livres. Além disso, financeiramente você tem mais responsabilidades se você tem filhos e acaba não tendo tempo para desenvolver projetos pessoais. Você tem outras prioridades como educação e saúde dos filhos. Também gosto muito de trabalhar. Como não faço isso por necessidade, fica mais prazeroso.

Edson: A mulher percebeu que não é apenas uma procriadora e pode ter outro papel na sociedade. A sociedade ainda acha que se você não tem filhos não é uma pessoa normal. Fizemos o livro justamente para dar uma resposta à sociedade de que é possível ter uma vida plena sem filhos.

iG: É possível eleger uma razão principal para não se ter filhos ou é um conjunto de fatores?

Margareth: Carreira é uma razão. Gosto de poder trabalhar por prazer e não para subsistência apenas. Hoje, eu posso escolher um trabalho que eu goste, se tivéssemos filho não teríamos tanta escolha assim. Também acho que antigamente as pessoas tinham mais condições de ficar com seus filhos, mas hoje as mulheres chegam a trabalhar mais do que os homens. Elas não conseguem curtir as crianças.

Edson: A carreira profissional é um motivo bem contundente. Além disso, precisamos pensar na superpopulação do planeta e nos recursos escassos.

Margareth: Nós gostamos de ler e de arte, por exemplo. O casal com filhos, muitas vezes, passa o fim de semana em programas voltados para as crianças e não para eles. Não estou dizendo que são todos, mas isso é frequente. Eu faço as coisas que gosto sem nenhum impedimento. Administro o meu tempo como quero.

iG: Quais os preconceitos mais comuns que um casal que decide não ter filhos sofre? 

Edson: Vivem perguntando se somos inférteis. A mulher é vista como uma ameixa seca ou um relógio que não funciona quando não quer ter filhos. As pessoas não aceitam bem.

Margareth: Muitos te acham ‘fora do padrão’ ou acreditam que seu casamento não anda bem. Outras pessoas acham que você não gosta de criança. Nós convivemos constantemente com crianças de vizinhos, amigos e familiares. Somos extremamente sociais. O fato de não ter filhos não tem nada a ver com ser um casal que socializa apenas com pessoas que não têm filhos, como nós. Também tem quem fale que somos egoístas.

iG: E vocês se consideram egoístas por não querer ter filho? 

Margareth: Não defendemos que as pessoas não tenham filhos, mas acho que seria egoísta ter um filho e não cuidar dele. Se você tiver uma visão do futuro, ou mesmo do nosso presente, pode enxergar as condições de vida das crianças hoje. Não podem brincar na rua, há violência e elas nem sempre podem ter a companhia dos pais com frequência, ficando mais com babás e avós. Não posso ter um filho sem pensar no futuro dessa criança no mundo. É exatamente o contrário.

Edson: Egoísta não é ter filhos, e sim abandonar essa criança. Certo dia, fomos a um posto de saúde e vimos uma criança com a mão cortada. Ela estava lá sozinha com o RG do pai. Acreditamos que egoísmo é colocar uma criança no mundo e não saber cuidar dela.

iG: É preciso coragem para decidir não ter filhos no Brasil hoje?
Margareth: Acho que sim porque existe uma pressão grande, até mesmo da própria família do casal. Você precisa se posicionar e ter argumentos.

Edson: Amigos também cobram, dizem que vamos envelhecer sozinhos e não teremos ninguém para cuidar da gente. Ficar só é quando você não está com você mesmo.

Margareth: E como posso colocar alguém no mundo com a função de cuidar de mim? Não é o motivo correto.



Reprodução
Capa do livro "Sem Filhos por Opção", de Edson Fernandes e Margareth Moura Lacerda
iG: No livro vocês abordam com frequência a questão financeira de um casal sem filhos que soma duas fontes de renda e pode comprar mais coisas e viajar mais. Ter filhos e ter uma boa condição financeira são incompatíveis? 

Margareth: Quando pensamos em uma classe média, por exemplo, essas pessoas dependem de emprego e a situação econômica do mundo está complicada. Temos amigos que tiveram filhos e estavam bem financeiramente, mas em algum momento se viram desempregados de uma hora para outra. No momento de ter o filho tudo pode estar bem, mas em algum momento algo pode mudar. Não é que defendemos não ter filhos, defendemos é olhar para o momento atual do Brasil e do mundo.

Edson: Os casais dink [denominação dada aos casais de dupla renda sem filhos, ou “double income, no kids” em inglês] movimentam 168 bilhões de reais por ano na economia brasileira. Esses casais têm uma mobilidade social maior, mudam de classe social com mais facilidade. Na verdade, muitas pessoas nem sabem quanto custa uma criança em cada etapa da vida. Conforme vai crescendo, fica mais caro. Criança fica doente, ganha celular, faz viagens, ganha carro. O casal quer trocar o carro, mas o dinheiro não dá. Quer uma casa maior, mas não pode comprar. Isso pode gerar uma frustração. O projeto de vida que sonharam não está mais dando certo. Economicamente, mesmo que você tenha uma boa renda, ter filhos exige uma participação financeira. Você tem que arcar com despesas e obrigações que não eram muito bem o que você sonhava. Ter filho não é só passear empurrando o carrinho do bebê.

Margareth: Abordamos muito a questão financeira para desmistificar o romantismo. Lógico que é gostoso ter filho, mas as obrigações financeiras são muitas. E justamente para ganhar dinheiro, as mães não têm muito tempo com os filhos. Alguns países europeus pagam salários para a mulher ficar em casa com a criança. Mas é outra situação. Nosso livro está baseado na realidade brasileira. Não podemos contar com o governo. Tudo deve ser arcado pelos pais.

iG: A vida sem filhos é melhor? 

Margareth: Não sei se consigo responder essa pergunta. Essa é a nossa realidade e ela é boa, mas para outra mulher a vida sem filhos pode ser terrível. Nunca me arrependi e nem vou me arrepender da minha decisão, mas algumas pessoas nasceram para ser pai ou mãe. Depende de cada um. Apenas penso que o casal precisa pensar se tem condições de criar um filho.

Edson: Acredito que isso depende do seu projeto de vida. Se você sonha com filho e consegue ser feliz assim, ótimo. Se você tem dúvidas, pare, leia e pense mais sobre o assunto. Se tem certeza que não vale a pena, não tenha. Nós temos amigos que não têm filhos e são felizes e outros frustrados por não terem. Vai da sua consciência de cada um. O que não pode é ter filho por impulso. Temos que ser mais racionais e mais pé no chão.