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Holocausto palestino

Os israelenses cometem contra os palestinos os mesmos crimes dos quais os judeus foram vítimas. Portanto são nazistas tanto quanto os seus algozes.
Corja!

General Heleno tem razão. Não tem comparação entre Lula e Bolsonaro




"O General Heleno tem razão. Não tem comparação entre Lula e Bolsonaro. Lula, um democrata, foi o primeiro presidente brasileiro a visitar Israel, e visitou também os territórios palestinos em 2010. No parlamento israelense defendeu a paz e a soberania tanto do estado de Israel e da Palestina. Respeitou os dois lados. Lembrou que judeus e árabes vivem no Brasil em paz. Foi aplaudido de pé."
Assessoria do ex-presidente Lula
Assista o vídeo abaixo:

Vida que segue

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A esquerda, o sionismo e a tragédia do povo palestino

"A promover a fundação do Estado de Israel estão também sionistas com uma longa história de esquerda às costas; mas nenhum comunista, bem como nenhum democrata, pensaria em justificar o comportamento da social-democracia alemã, por ocasião do início e no curso da primeira guerra mundial, com o argumento das grandes lutas populares conduzidas por esse partido no passado e do prestígio internacional por esse modo acumulado."




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Arrogância como arma de guerra

Com o massacre de Gaza, Israel despreza a opinião pública e sinaliza opção por guerra expansionista



Ao defender o massacre de Gaza, o comediante  norte-americano Bill Maher definiu um conceito que expõe o alcance do projeto ideológico da superioridade étnica predominante em Israel, onde 87% da população apóiam as operações bélicas de corpo e alma:
"Os judeus têm 155 Prêmios Nobel. Os muçulmanos têm dois. Isso parece uma espécie de grande vantagem para a equipe hebraica".
Este tipo de posicionamento está na raiz do sentimento de superioridade racial que hoje inspira segmentos hegemônicos das comunidades judaicas e dá suporte às ações genocidas em Gaza, numa internalização de símbolos dos seus algozes nazistas, o que tem assustado até a sionistas convictos, como Roger Cohen, que expressou essa preocupação no New York Times há alguns dias:
"O que não posso aceitar, no entanto, é a perversão do sionismo que tem visto o crescimento inexorável de um nacionalismo israelense messiânico reivindicando toda a terra entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão; que, durante quase meio século, produziu a opressão sistemática de outro povo na Cisjordânia; que levou à expansão constante dos assentamentos israelenses; que isola os palestinos moderados em nome de dividir para reinar; que persegue políticas que tornam impossível continuar a ser um Estado judeu e democrático; que busca vantagem tática ao invés do avanço estratégico de uma paz baseada em dois Estados; que bloqueia Gaza com 1,8 milhão de pessoas trancadas em sua prisão e depois é surpreendido pelas erupções periódicas dos detentos; e que responde de forma desproporcional ao atacar de uma forma que mata centenas de crianças".
Há uma estreita ligação ideológica entre orgulhar-se da "liderança" de judeus no Nobel e a arrogância com que Israel reagiu à atitude corajosa da presidenta Dilma Rousseff, que condenou os massacres recentes com atos concretos, seguida por outros países indignados. Mandar um funcionário do quarto escalão polemizar com a chefe de Estado do Brasil com insultos grosseiros reflete a convicção de Israel de que o Brasil é titica diante da superioridade emanada de um "Estado superior", inflado por uma estratégia colonial que visa o domínio total e absoluto de toda uma região rica em petróleo.  
A arrogância é uma perigosa opção de natureza compensatória, mas é também um calculado posicionamento destinado a informar ao mundo que Israel não está nem aí para a opinião pública internacional, para a ONU e até para Washington.  É como se estivesse mandando um recado sugerindo a existência de um esquema autônomo para dar continuidade ao projeto expansionista da conquista de novas áreas com vistas ao aumento da população israelense. Esquema que tem poderes inclusive sobre os Estados Unidos, que continuam derramando milhões de dólares nos subsídios de guerra ao aliado: na sexta-feira, dia 1, o Congresso norte-americano aprovou por unanimidade um reforço de mais U$ 325 milhões para gastos militares de Tel Aviv.
Essa arrogância calculada se fez sentir mais uma vez neste domingo, dia 3, quando uma terceira escola da ONU foi bombardeada, obrigando o secretário geral da ONU e o governo norte-americano a encenarem reprovações para o consumo da opinião pública.
O mais chocante é que a popularidade de Netanyahu em Israel e nas comunidades judaicas articuladas aumenta na proporção do maior número de vítimas civis entre os palestinos.
Em sintonia com o massacre, sionistas ocupam as redes sociais de todo o mundo com um bombardeio de postagens destinadas a dar cobertura ao que consideram atos de legítima defesa.  Isto é, apesar de algumas vozes discordantes, é com orgulho e determinação que os apoiadores assumem suas próprias trincheiras de comunicação, indicando o longo alcance dos objetivos do Estado de Israel.
Essa arrogância é responsável por um balanço que pode mudar a cada instante: Até este domingo, o número de mortos em Gaza desde o início da ofensiva chegou a 1.737 e o de feridos a 9.080, segundo Ashraf al Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde. Na Faixa de Gaza, mais de 520 mil pessoas foram desalojadas, mais de um quarto da população local (1,7 milhão). 


Para ler a matéria completa  no BLOG DO PORFÍRIO. E publique sua opinião

A palestina apagada do google maps

Já passam de 1.200 palestinos mortos na faixa de Gaza desde o dia 8 de julho. Entre eles centenas de crianças. Os bombardeios de Israel não pouparam nem escolas e hospitais, supostamente “bases para terroristas”. Ontem atacaram um abrigo da ONU, matando 19 palestinos. O Comissário da Agência da ONU para os refugiados disse que crianças foram mortas enquanto dormiam. Não satisfeitos, bombardearam também a única usina que fornecia energia elétrica para Gaza.

Às escuras, sem refúgio seguro nem hospitais e com cadáveres espalhados entre os escombros da destruição – este é o retrato da faixa de Gaza.

É possível uma posição de neutralidade? Só para os hipócritas. Neutralidade perante a barbárie e o genocídio equivale a tomar posição a seu favor. Não há meio termo possível em relação a Israel.

O colunista desta Folha Ricardo Melo teve a coragem de defender que a única solução para a questão é o fim do Estado terrorista de Israel. Foi bombardeado pelos sionistas de plantão e pelos defensores da neutralidade. E, como não poderia deixar de ser, acusado de antissemita.

Um pouco de história faz bem ao debate.

O movimento sionista surgiu no final do século 19, movido pelo apelo religioso de retorno à “Terra Prometida”, em referência à colina de Sion em Jerusalém. A proposta era construir colônias judaicas na Palestina, que então já contava com 600 mil habitantes. Ou seja, não se tratava de uma terra despovoada, mas de um povo lá estabelecido há mais de 12 séculos.

Nem todos os sionistas defendiam um Estado judeu na Palestina. Havia formas de sionismo cultural ou religioso que reconheciam a legitimidade dos palestinos sobre seu território. Albert Einstein, por exemplo, foi um dos que rechaçou em várias oportunidades o sionismo político, isto é, um Estado religioso na Palestina e contra os palestinos.

No entanto prevaleceu ao longo dos tempos a posição colonialista. Seu maior representante foi David Ben Gurion que, diante da natural resistência dos palestinos, organizou as primeiras formas de terrorismo sionista, através dos grupos armados Haganá, Stern e Irgun – este último responsável por um ataque à bomba em um hotel de Jerusalém em 1946.

Os palestinos eram então ampla maioria populacional, com apenas 30% de judeus na Palestina até 1947. Porém, por meio das armas, a partir de 1948 – quando há a proclamação do Estado de Israel – a maioria palestina foi sendo expulsa sistematicamente de seu território. Cerca de metade dos palestinos tornaram-se após 1949 refugiados em países árabes vizinhos, especialmente na Jordânia, Síria e Líbano.

A vitória militar dos sionistas só foi possível graças ao contundente apoio militar de países europeus e dos Estados Unidos.

Em 1967, Israel dá o segundo grande golpe. Após o Presidente egípcio Abdel Nasser fechar o golfo de Ácaba para os navios israelenses, os sionistas atacam com decisivo apoio norte-americano, quadruplicando seu território em seis dias, tomando inclusive territórios do Egito e da Síria. Desta forma bélica e imperialista – como corsários dos Estados Unidos – Israel foi formando seu domínio.

Depois de 1967 foram massacres atrás de massacres. Um dos mais cruéis – ao lado do atual – foi no Líbano em 1982. Após invadir Beirute, as tropas comandadas por Ariel Sharon – que veio a ser primeiro-ministro posteriormente – cercaram os campos de refugiados palestinos em Sabra e Chatilla e entregaram milhares de palestinos ao ódio de milicianos da Falange Libanesa. Após 30 horas ininterruptas de massacre, foram 2.400 mortos (de acordo com a Cruz Vermelha) e centenas de torturados, estuprados e mutilados – incluindo evidentemente crianças, mulheres e idosos.

Hoje há 4,5 milhões de refugiados palestinos segundo a ONU. Este número só tende a aumentar pela política higienista de Israel.

Caminhamos neste momento em Gaza para o maior genocídio do século 21. E há os que insistem no cínico argumento do direito à autodefesa de Israel. Quem ao longo da história sempre atacou agora vem falar em defesa?

Tudo isso perante a passividade complacente da maior parte dos líderes políticos do mundo. O Brasil limitou-se a chamar o embaixador para esclarecimentos. Foi chamado de “anão diplomático” pelo governo de Israel e nada respondeu. Romper relações políticas e econômicas com Israel é uma atitude urgente e de ordem humanitária.

A hipocrisia chega ao máximo quando acusa os críticos do terrorismo israelense de antissemitas. O antissemitismo, assim como todas as formas de ódio racial, religioso e étnico, deve ser veementemente condenado. Agora, utilizar o antissemitismo ou o execrável genocídio nazista aos judeus como argumento para continuar massacrando os palestinos é inaceitável.

É uma inversão de valores. Ou melhor, é a história contada pelos vencedores. Como disse certa vez Robert McNamara, Secretário de Defesa dos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã, se o Japão vencesse a Segunda Guerra, Roosevelt seria condenado por crimes de guerra contra a humanidade e não condecorado com títulos e bustos pelo mundo. A história é contada pelos vencedores.

É possível que Benjamin Netanyahu, comandante do massacre em Gaza, ainda receba o Prêmio Nobel da Paz. E que os palestinos, após desaparecerem do mapa, passem para a história como um povo bárbaro e terrorista.


O massacre em Gaza e a retórica da auto defesa

Esta não é, nem de longe, a primeira edição do massacre promovido por Israel em Gaza. Desde 2000, as forças israelenses mataram por volta de 4 mil palestinos e feriram outros 20 mil, mas isso quase nunca é mencionado nas reportagens sobre o assunto

Apesar das centenas de mortes (30% de crianças) e dos milhares de feridos que aumentam a cada dia, após a intensificação dos ataques por terra, mar e água das Forças Militares de Israel contra Gaza (prisão a céu aberto), o que mais se ouve é que Israel tem o direito de se defender. Ou então as atitudes se assemelham ao estilo da diplomacia brasileira, que condenou o “ataque desproporcional” à Faixa de Gaza e diz apoiar os direitos dos palestinos, mas intensificou o seu comércio e ações de cooperação militar com Israel nos últimos anos.

A versão espalhada por Israel, e prontamente incorporada pela grande mídia, é a de que o “novo ciclo de violência” teve inicio com o sequestro que culminou na morte de três jovens judeus. Mas como há cidadãos em Israel comprometidos com os direitos humanos e com a verdade, descobriu-se que o governo israelense segurou a informação de que os jovens judeus sequestrados já estavam mortos. O primeiro-ministro Netanyahu deu ordens para que o serviço de inteligência escondesse a noticia e divulgasse ao público que Israel estava “agindo no pressuposto de que eles estivessem vivos”. Uma mentira para prolongar o estado de incerteza em relação aos jovens com o objetivo de induzir o sentimento de vingança, além de justificar ação de busca em milhares de casas, prendendo e interrogando (varias denúncias de tortura) centenas de pessoas.

De repente, sem apresentar nenhuma prova, o porta-voz do Exército israelense, brigadeiro-general Moti Almoz, aparece num programa de rádio declarando: “Fomos instruídos pelo escalão político para atacar duramente o Hamas”. E assim tiveram início os ataques em Gaza, numa clara demonstração de punição coletiva a todos os palestinos naquele território.

Ora, dirão alguns que o cenário atual não difere em nada do que acontece há muito tempo. Sim, tem todo sentido a irritação do jornalista inglês Robert Fisk quando este lembra que, desde 2000, as forças israelenses mataram por volta de 4 mil palestinos e feriram outros 20 mil, e que quase não se faz menção a isso nas inúmeras reportagens que lemos sobre o mais recente massacre em Gaza.

De certa forma sim, é bem semelhante, mas agora nota-se uma vigorosa e orquestrada estratégia de mídia que pode ser encontrada em documento elaborado (The Israel Project’s 2009 Global Language Dictionary) após a guerra de Gaza de 2008, cujo objetivo principal é orientar os partidários das ações de militares de Israel a usar certas perguntas, palavras e frases com a intenção de ganhar os corações e mentes do público. Um código de conduta que nos ensina a desviar a atenção, ou mesmo justificar, os mortos, feridos e desabrigados palestinos.

Reparem que vocês vão encontrar, de uma forma geral, essas orientações tanto em declarações diplomáticas de vários governos, em textos de analistas e jornalistas, como também nos debates nas redes sociais.

Frank Luntz, um sionista republicano, foi encarregado por líderes políticos dos EUA e de Israel de preparar um guia de mídia (media guide) a fim de neutralizar os críticos do uso da força por parte de Israel e, ao mesmo tempo, promover a imagem de país agredido na mídia. No texto constam as palavras e frases que “funcionam” e as que não funcionam quando a mensagem de justificativa do uso da força se dirige à opinião pública ocidental. Vejam alguns exemplos: “os norte-americanos concordam que Israel tem o direito de defender suas fronteiras. Mas evite tentar definir como as fronteiras deveriam ser… não faça referência às fronteiras antes ou depois de 1967, pois isso só serve para lembrá-los da história militar de Israel”.

O guia chama atenção aos detalhes que terão impactos significativos para ganhar o apoio do público. Preste a atenção, diz o manual, que é bem diferente afirmar que “Israel não deve bombardear Gaza” do que dizer “Israel não deve ser forçado a uma situação na qual terá que bombardear Gaza”. Notem que a construção da frase tem o objetivo de mostrar que Israel tem por objetivo a paz e, portanto, se reage com o uso da força, é porque não há alternativa possível diante de um inimigo que só deseja a guerra (veja).

Da mesma forma, o manual solicita, novamente, atenção quando vai se referir ao Hamas e seus foguetes. Não diga que o Hamas “dispara aleatoriamente contra Israel”. A palavra chave é “deliberada”. Diga “Hamas deliberadamente lança foguetes contra cidades israelenses, comunidades e populações civis”. Além disso, o guia indica que você deve “pintar um quadro vívido de como é a vida de civis israelenses sob a constante ameaça de ataque de foguetes”. Sugere ainda algumas perguntas que induzem a pessoa a não ter outra alternativa a não ser consentir com o que Israel faz. “Imagine se milhares de foguetes fossem disparados em sua comunidade todos os dias e todas as noites. O que seu país deveria fazer? O que você deveria fazer? Não temos o dever de proteger os nossos cidadãos?”.

O manual alerta que não se deve entrar nos debates sobre proporcionalidade ou ações preventivas – em vez disso, use outra palavra, mais importante para o público, que gera imensa credibilidade: Paz. Tente promover empatia: “Toda a vida humana é preciosa. Entendemos que a perda de uma vida palestina inocente é tão trágica como a perda de uma vida israelense”; admita que “a ação de Israel nem sempre é bem sucedida em impedir mortes de civis”; mencione que Israel está “comprometido a fazer tudo ao nosso alcance para a prevenção de mortes de civis.”

Já ouviu ou leu algo parecido com isso? Acredito que sim. Do presidente dos EUA ao blogueiro especialista, a cartilha é seguida, às vezes de forma sutil, em outras nem tanto. Notem que o manual abomina o bom senso e o contexto histórico. Experimente fazer algumas perguntas.

Afirmação repetida ad nauseam: Israel tem o direito de se defender. Perguntas: alguém disse algo em contrário? É um direito de Israel, ou é de todos os povos e nações, incluindo os palestinos? Alguma vez Israel foi impedido de realizar esse direito? Ora, se não há nenhum sentido nessa pergunta, por que ela é feita?

Sem os fatos, a propaganda nos induz a elaborar hipóteses a respeito das supostas intencionalidades, sem imputar as responsabilidades políticas a quem criou um ambiente propício à violência. Os jornalistas não deveriam partir de fatos estabelecidos? A Palestina é um território ocupado? Gaza está sitiada? São fatos verificáveis. É possível analisar qualquer acontecimento separadamente de uma das formas mais violentas de domínio político e econômico que é a ocupação? Ocupação refere-se às questões relacionadas a muçulmanos, judeus e árabes ou é um modelo de dominação histórica que independe de questões étnicas ou religiosas?

Sejamos francos, é possível delimitar com precisão quando teve início o “novo ciclo de violência”? Foi com o ato de terror que culminou na morte de três jovens judeus, ou quando dois adolescentes palestinos foram assassinados por franco-atiradores israelenses no dia de Nakba? Ou, ainda, com os 19 palestinos mortos pelo exército israelense nos três primeiros meses de 2014?

Parafraseando Eliot, é forçoso reconhecer que, depois de percorrer todo esse tenebroso caminho com milhares de mortos, feridos e refugiados, deveríamos voltar ao inicio, quando tudo começou, como se fosse a primeira vez. Esse início chama-se OCUPAÇÃO, que foi muito bem ilustrado por Robert Fisk abordando o recente episódio.

“Os israelenses de Sderot estão recebendo tiros de rojões dos palestinos de Gaza, e agora os palestinos estão sendo bombardeados com bombas de fósforo e de fragmentação pelos israelenses. É. Mas como e por que há hoje 1 milhão e meio de palestinos apertados naquela estreita Faixa de Gaza?”.

Reginaldo Nasser - professor do curso de Relações Internacionais da PUC-SP e do programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP). Mantém o blogue “As palavras e as coisas” no Portal Fórum.



Israelense ou judeu?


Em momentos como este, de forte tensão, surge uma dúvida grande em relação ao fato de ser judeu, ser sionista, ser israelense, ser brasileiro-judeu, e qualquer outra denominação subalterna (convertido, etc.). Gente comum precisa saber para poder opinar com maior propriedade neste assunto. Muitos de nós somos chamados a toda hora de anti-semita, racista e outros apelidos e gostaria, assim como tenho certeza que outros também gostariam, de podermos opinar com um pouco mais de liberdade (e de conhecimento neste tema onde, confesso, me sinto ignorante) neste blog de todos.
Grande parte dos habitantes de Israel (israelenses) é chegada de outros lugares, pois Israel surge apenas depois da 2ª guerra mundial. Então, trata-se de judeus que resolveram viver a sua religião / raça em plenitude, em território próprio, como uma nação (coisa que antes da 2ª guerra parece nunca pensaram, em séculos de vida hospedados e misturados em outros povos). Em poucos anos de vida, Israel apresenta-se hoje ao mundo como uma nação extremamente desenvolvida e bem aparelhada, até com armas nucleares, coisa que a maior parte das nações do mundo não tem.
Esse enorme desenvolvimento é devido, então, ao apoio que judeus do mundo têm dado e continuam dando ao seu estado nacional, pois, embora convivendo no seio de outros povos, eles continuam, em alguma proporção significativa, sendo fundamentalmente judeus e não necessariamente cidadãos convictos da nação onde moram.
São milhares de jovens de origem judaica, inclusive no Brasil, que viajam para Israel a prestar serviço militar ou morar em determinados acampamentos (não sei o nome), por exemplo, comprovando esta situação de dupla nacionalidade. Outros jovens brasileiros ou não tão jovens migram para Nova Iorque (ou outros centro de alta densidade judaica), onde parecem sentir-se mais à vontade. Também, não podemos fingir que Hollywood, bancos globais e outros grandes centros de poder judaico não têm nada a ver com Israel e o seu vitaminado crescimento.
Em muitos países, como Brasil, os meios de comunicação (não apenas a rede Globo, mas toda a mídia, em geral), financeiros, as grandes fortunas e os círculos de poder, em geral, são ocupados e dominados por cidadãos de origem judaica, caracterizando uma absurda desproporção de poder acumulado a uma comunidade que atinge apenas 0,1% da população brasileira. Sou levado a pensar que, embora haja competência e qualidade individual, existe também confraria; apoio mútuo; privilégios; trabalho em equipe; ou qualquer coisa que faça acontecer o que aqui vemos: um enorme e desproporcional domínio por parte da comunidade judaica neste país. Nações antigas e de forte imigração, como alemães, portugueses, espanhóis, italianos e outros, não apresentam um quadro tão exagerado como o aqui apresentado, em relação ao poder da comunidade judaica.
Hoje, cobrados pela sua dualidade mal explicada, acusam aos seus detratores como anti-semitas e racistas. Acho que não cabe a estes explicar ou defender-se de apelidos ou adjetivos colocados unilateralmente por judeus, mas sim cabe aos judeus uma explicação bem melhor sobre esta dualidade raça / religião, que é o que propõe este post.
É difícil explicar às pessoas que um judeu é, mas não é. Que a rede Globo contrata por competência. Que uns são sionistas e outros não são tanto assim, que judaísmo é uma religião e que israelense é apenas um cidadão de Israel, que por acaso é judeu. Tem alguns que trocaram o sobrenome (assim como Silvio Santos e outros), ajudando a criar esta situação. Eu, particularmente, tenho muita confusão com isso e, por essa causa, posso – equivocadamente – ter extrapolado e generalizado (embora existam os censores de plantão que me adjetivam de racista e anti-semita a toda hora), mas, no caso aqui discutido, não existe um aparelho do tipo “bafômetro” para saber se o individuo pertence a esta ou a outra categoria.
Acho que cabe a eles esta explicação e, pela atitude assumida da Federação Israelita de São Paulo (o filminho que circulou aqui no blog) parece que assumiram uma postura equivalente a quem é mesmo cidadão israelense.
Antes de chamar de anti-semita ou racista, gostaria que nos ajudassem a compreender melhor este assunto e, assim, parar de sermos injustos com pessoas que são apenas de origem judaica.

Judeus e Palestina

Dois rabinos tentam de todas as maneiras levar o conforto espiritual aos Palestinos na Palestina. Durante dois anos, embora mortos de medo, enganam o Mossad - a criminosa polícia de Benjamim Nentayahu - e realizam ofícios religiosos em várias comunidades.
Infelizmente são descobertos e presos. Um dos rabinos, apavorado com o que pode acontecer dali por diante, não para de rezar. O outro passa o dia inteiro dormindo.
- Por que você está agindo assim? - pergunta o rabino assustado.
- Para salvar minhas forças. Sei que vou precisar delas daqui por diante.
- Mas você não está com medo? Não sabe o que pode nos acontecer?
- Eu estava em pânico, até o momento da prisão. Agora que estou nesta cela, de que adianta temer o que já aconteceu? O tempo do medo acabou, agora começa o tempo da esperança.

A vitória da Palestina

Na visão do músico Gilad Atzmon

No discurso que fez à nação o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu reconheceu ontem que a guerra contra Gaza é uma batalha pela existência do Estado Judeu. Netanyahu está certo. E Israel não pode vencer essa batalha; não pode sequer definir que vitória poderia advir dessa batalha. Claro que a batalha não se trava pela posse dos túneis ou pela operação subterrânea da resistência: os túneis são armas da resistência, não são a resistência. Os militantes do Hamás e de Gaza atraíram Israel para uma zona de batalha na qual Israel jamais vencerá; e o Hamas impôs as condições, escolheu o campo e escreveu os termos que exige para concluir esse ciclo de violência.

Por dez dias, Netanyahu fez tudo que pôde para evitar a operação por terra, pelo exército de Israel. Ele sabia que Israel não conhece resposta militar à resistência palestina. Netanyahu sabia que uma derrota em solo erradicaria o pouco que resta do poder de contenção que o exército israelense ainda tem.

Há cinco dias, Israel – pelo menos aos olhos dos próprios apoiadores – estaria no comando da situação. Via seus cidadãos convertidos em alvos de fogo infinito de foguetes, mas ainda mostrava alguma moderação, só matando palestinos civis bem de longe, o que ajudava a preservar uma fantasia de força, de poder. Tudo isso mudou rapidamente, a partir do início da operação em terra lançada por Israel.

Agora, mais uma vez, Israel está envolvida em colossais crimes de guerra, crimes contra a humanidade, crimes contra população civil. E, pelo menos estrategicamente, seus comandos de elite da infantaria estão sendo dizimados nas batalha cara-a-cara em Gaza.

Apesar da clara superioridade tecnológica de Israel e do maior poder de fogo, os militantes palestinos estão derrotando Israel na guerra de solo. E já conseguiram levar a guerra para território israelense. E a chuva de foguetes sobre Telavive não dá sinais de arrefecer.

A derrota do exército de Israel em Gaza deixa sem qualquer esperança o Estado Judeu. A moral é simples. Se você insiste em viver em terra dos outros, a força militar é ingrediente essencial para impedir que os roubados lutem pelos próprios direitos.

O nível de baixas no exército israelense e as filas de soldados da elite israelense voltando para casa em caixões é mensagem muito clara para israelenses e palestinos: a superioridade militar de Israel é coisa do passado. Não há futuro para o Estado-Só-de-Judeus na Palestina. Se quiserem, que tentem noutro lugar.




[*] Gilad Atzmon (músico e escritor) nasceu em Israel em 1963 e estudou na Academia Rubin de Música, Jerusalém (Composição e Jazz). Multi-instrumentista, toca saxofones, clarinete e instrumentos de sopro étnicos .Seu álbum Exile foi o álbum de jazz BBC do ano em 2003. Ele foi descrito por John Lewis no The Guardian como “o mais hardest-gigging homem do jazz britânico”. Atzmon viaja extensivamente pelo mundo tocando em festivais, salas de concertos e clubes. Até 1994, foi produtor-arranjador de vários projetos de dança e rock israelenses, realizando na Europa e nos EUA a reprodução de música étnica, bem como rock e jazz. Anima seu blog com vários artigos políticos.
Tradução: Vila Vudu

Confissão de um terrorista

Ocuparam minha pátria

Expulsaram meu povo

Anularam minha identidade

E me chamaram de terrorista

Confiscaram minha propriedade

Arrancaram meu pomar

Demoliram minha casa

E me chamaram de terrorista

Legislaram leis fascistas

Praticaram odiada apartheid

Destruíram,

dividiram,

humilharam

E me chamaram de terrorista

Assassinaram minhas alegrias,

Sequestraram minhas esperanças,

Algemaram meus sonhos,

Quando recusei todas as barbáries

Eles mataram um terrorista...

Mahmud Daewish - poeta palestino nascido em 1941 em Al-Birwah, 7 anos antes da grande invasão sionista. Mahmud Darwish é um dos maiores poetas árabes da atualidade.

Poema para Palestina

 

Por que Israel mata crianças:
porque crianças são o futuro.
Por que Israel mata mulheres:
porque mulheres são reprodutoras de palestinos, de vida palestina, de futuro palestino. 

Por que mulheres velhas:
porque são a memória. 

Por que mulheres jovens:
porque são esperança de futuro. 

É isso: é matar o passado
e a esperança de futuro. 

Não me peçam pra defender isso.

(Copiei de Janeslei Albuquerque)

Israel e o ideal de superioridade racial

Abaixo fragmentos do pensamento majoritário de Israel:

Os palestinos nasceram para serem massacrados por nós. Vamos descontar em cima deles o sofrimento que os nazistas nos impôs. Hoje somos os nazistas do povo palestino.

Não é preciso pensar em melhorias para eles. Cumpre manter, na Palestina, um padrão de vida baixo, não se permitindo que suba. 

Os palestinos são preguiçosos e é necessário usar a força para obrigá-los a trabalhar.

Devemos utilizar-nos do povo palestino simplesmente como fonte de mão de obra não especializada. 

Poder-se-ia conseguir ali, todos os anos, os trabalhadores de que Israel possa necessitar.

Quanto aos sacerdotes palestinos, eles pregarão o que mandarmos. Se qualquer sacerdote agir diferentemente, daremos cabo dele. Sua tarefa é manter os palestinos tranquilos, broncos e fracos de espírito.

Indispensável ter em mente que a pequena nobreza palestina deve cessar de existir; por mais cruel que isso possa ser, ela deve ser exterminada onde quer que se encontre. 

Deve haver apenas um senhor para os palestinos: o Judeu. Dois senhores, lado a lado, não podem e não devem existir. 

Todos os representantes da classe culta palestina, portanto, têm de ser exterminados. Isso parece crueldade, mas é a lei da vida”.

Depois de realizada a leitura do discurso, comente com seus alunos que a base ideológica do regime de Israel é o racismo. Os israelenses acreditam ser uma raça superior...

Câmeras pela Paz


Em Bilim, um vilarejo palestino com 1.100 habitantes, é fácil achar a casa de Emad Burnat. A porta de madeira é uma bandeira do Brasil. Numa de suas 5 câmeras quebradas há outra. O palestino Emad é cidadão brasileiro por casamento com Soraia, de 42 anos, muçulmana devota, mãe de seus quatro filhos. O português dele é tão quebrado quanto o árabe de Soraia.
A câmera com a minibandeira é uma das cinco usadas no documentário5 Câmeras Quebradas, concorrente ao Oscar neste domingo. Algumas foram quebradas mais de uma vez pelos soldados de Israel e consertadas. Uma delas salvou a vida de Emad. O tiro entrou pela lente quando ele estava rodando. A bala continua dentro da câmera.
Emad começou a gravar em 2005, quando nasceu seu quarto filho Gibril e Israel começou a construção de um muro no meio das terras dos moradores de Bilim. Os pequenos protestos nos fins de semana cresceram, atraíram israelenses e estrangeiros. Vieram os soldados e os conflitos.
A área foi designada "zona de segurança militar". Numa noite, os soldados entraram na casa de Emad. Ele começou a filmar e recebeu ordens do soldado: "Aqui é zona de segurança militar. Você não pode filmar".
"Aqui é minha casa e filmo o que eu quiser". Passou três semanas na prisão e seis semanas em prisão domiciliar, falsamente acusado de jogar pedras nos soldados. Na Justiça, o processo levou três anos para ser anulado.
Muitas das 700 horas filmadas durante sete anos são pela perspectiva do filho, que agora está com 8 anos, a caminho de Los Angeles com o pai e a mãe para participar dos Oscars.
O filme é uma pedrada em Israel. Guy Dividi, codiretor do filme, ativista israelense, tinha ido a Bilim fazer seu próprio documentário sobre os palestinos que trabalhavam na construção de um nova assentamento em Bilim. Conheceu Emad e convenceu o palestino a unir os esforços. Ele traria, além de talento, verba.
A edição e o texto final do filme, em árabe, lido por Emad, foram criações de Dividi, que recebeu dinheiro de Greenhouse, um projeto israelense que financia uns dez filmes por ano. Outra parte dos US$ 400 mil, custo do documentário, veio da França.
Porque Israel financia filmes contra Israel? Liberdade ou estupidez? O debate está nos ares americanos e israelenses.
5 Câmeras Quebradas não é o único filme israelense crítico do governo de Israel que concorre ao Oscar. Com mais chances ao prêmio, The Gatekeepers entrevista seis ex-diretores do Shin Bet, a agência antiterrorista israelense. Eles abrem o jogo como contiveram e sufocaram os palestinos. Os seis, que nunca tinham falado em público, são a favor de um acordo de paz.
O documentário, também financiado pelo Estado de Israel e premiado em vários festivais, foi ao ar na televisão israelense e, como 5 Câmeras Quebradas, exibido em cinemas comerciais. O primeiro-ministro de Israel, Bibi Netanyahu, não viu nem vai ver, anunciou o porta-voz.
5 Câmeras Quebradas não é o primeiro documentário campeão de prêmios e críticas dirigido por um alguém com ligações com o Brasil sobre o muro de Israel que divide cidades palestinas e destrói fontes de sustento da população. A brasileira Julia Bacha dirigiu e produziu Budrus, sobre um vilarejo de 1.500 habitantes onde a filha de um líder comunitário assume a liderança da resistência pacífica e vence a batalha.
No caso de Bilim, os moradores conseguiram reaver no Supremo de Israel um terço das terras perdidas pelo muro.
O Oscar tem um poderoso lobby judeu, um poder mais falado do que medido, mas é inédita e intrigante esta combinação de dois filmes críticos de Israel concorrendo a melhor documentário no mesmo ano.
Para os conservadores americanos, o Oscar representa uma elite esquerdista que ignorou 2016: Obama’s America, de Dinesh D'Souza, recordista de bilheteria com US$ 34 milhões. Nem entrou nos semifinalistas.
Os dois filmes anti-Israel , 5 Câmeras Quebradas e The Gatekeepersque não vão faturar nem US$ 1 milhão nos Estados Unidos, vão dividir os votos e favorecer Searching for Sugar Man sobre um cantor, conhecido como Rodriguez, que lançou dois álbuns na década de 70, continuou desconhecido no cenário musical americano, mas se tornou um dos maiores ídolos na África do Sul. Graças ao documentário, Rodriguez rescussitou nos Estados Unidos.
Não existe a menor possibilidade de um dos dois documentários ressuscitar a paz no Oriente Médio.

by Lucas Mendes 

Fórum Social Mundial Palestina Livre

Ate 1 º de dezembro, a Cidade de Porto Alegre (RS) sedia o Fórum Social Mundial Palestina Livre, Que contará com Uma Presença de 207 Movimentos Sociais, Organizações de 36 paises de e CERCA 7 mil Participantes. 

Protestos simultâneos, Ações Criativas e esforços da Mídia acontecem em TODO O Mundo como Necessidades do povo Palestino. 

Hoje quinta-feira (29), o Evento celebra o Dia Internacional de Solidariedade à Palestina.

Naziterroristas israelenses cometem crime contra a humanidade


É lamentável o que está ocorrendo na Faixa de Gaza. Alguns analistas atribuem à fúria Israelense a dupla troglodita política Benjamin Netanyahu e o chanceler Avigdor Lieberman, que em função das próximas eleições querem consolidar a imagem de falcões intransigentes. E a indústria da morte, ou seja, de armamentos agradece penhoradamente pelo fato de estar mais uma vez obtendo lucros com os acontecimentos. Leia mais>>>

Palestinos: os Judeus do século XXI


Israel converte Gaza na Guernica do século 21. Esta é uma terrível estupidez que ofende a condição humana. Com a complacência criminosa das potências que mandam no mundo.
Em 26 de abril de 1937, no contexto da Guerra Civil Espanhola, a pedido do General Francisco Franco, a aviação nazista de Adolf Hitler - escoltada por caças da força aérea fascista de Benito Mussolini -, bombardeou Guernica, cidade-símbolo dos bascos. Aquele ataque mortífero de 75 anos atrás serviu como laboratório e campo de testes para as operações do Terceiro Reich na Segunda Guerra mundial, que começaria dois anos mais tarde.
Guernica foi o ensaio nazi-fascista de onde surgiu a estratégia de “bombardeios científicos”. A guerra convencional, até então travada em combates entre exércitos em terra, deu lugar  à chamada “guerra total”. A Luftwaffe [aviação da Alemanha nazista] empregou pela primeira vez bombas incendiárias e de fragmentação nos lançamentos contra Guernica. Foi produzida uma destruição impressionante – 80% dos edifícios transformados em escombros, a infra-estrutura elétrica, de água e transportes colapsada e centenas de cidadãos bascos mortos.
Guernica serviu como o palco no qual os nazi-fascistas puderam sedimentar os novos conceitos e princípios de guerra: o terror contra populações civis, a devastação material, a desmoralização dos inimigos e a intimidação psicológica. Dois anos depois de Guernica, em setembro de 1939, a Luftwaffe bombardeou Varsóvia, iniciando a longa vaga de bombardeios aéreos durante a Segunda Guerra mundial, cujo desfecho foi a explosão atômica de Hiroshima e Nagasaki, promovida pelos EUA em agosto de 1945.
O governo de Israel transforma a estreita Faixa de Gaza na nova Guernica da história da humanidade. A diferença é que Franco, Hitler e Mussolini devastaram Guernica em três horas, ao passo que Israel dizima o povo palestino a conta-gotas, dia após dia, ano após ano. O ciclo vicioso da monstruosidade contra o povo palestino se repete a cada véspera de eleições em Israel. Para angariar votos internamente, os israelenses praticam o martírio de inocentes – crianças, mulheres e homens palestinos de todas as idades são barbaramente mortos.
Guernica, 1937 by Pablo Picasso
O quadro 'Guernica', de 1937, pintado pelo espanhol Pablo Picasso
Os palestinos, como numa ironia da história, parecem estar pagando o preço do sofrimento imposto às populações judias durante o holocausto. Confinamento, segregação e terror fazem parte do léxico da guerra de extinção promovida por Israel. Muitos vivem a humilhação dos campos de refugiados, vítimas de ódio racial, observando impotentes a ocupação ilegal do território que pertence a eles. O direito a viver é uma simples ilusão de sobrevivência para quem sofre a devastação das suas cidades, das suas escolas, dos seus hospitais, das suas casas, das suas famílias e das próprias vidas.
Repudiar a monstruosidade do passado não é suficiente. O essencial é impedir sua repetição. As potências mundiais, todavia, não só permitem a repetição daqueles métodos bárbaros, como apoiam militarmente, politicamente e materialmente a execução deles.
O mundo não encontrará a paz enquanto não houver uma resolução aceitável e digna do conflito do Oriente Médio. Este conflito é produto da imposição à força do Estado de Israel como um enclave naquela região. As potências mundiais, com os EUA à frente, foram responsáveis diretos para sua origem, e são o único fator que pode dar fim àquela barbárie.
Mas, com sua complacência e seu jogo de interesses na região, tristemente parodiam Guernica em Gaza. Esta atitude configura não só um crime de lesa-humanidade, mas encaminha o mundo para um contexto convulsionado e imprevisível.
Por Jeferson Miola [*], exclusivo para o Brasilianas.org
“A história é uma lição para se refletir, não para se repetir.”
Carlos Drummond de Andrade
“A pintura não é feita para decorar apartamentos. É um instrumento de guerra ofensiva e defensiva contra o inimigo”.
Pablo Picasso, autor de “Guernica”, obra-prima executada cinco meses depois dos devastadores ataques à cidade.

O terrorista EUA quer mais mortes

OS RISCOS DE DESINTEGRAÇÃO DO ORIENTE MÉDIO!
   
Condoleeza Rice, Ex-Secretária de Estado dos EUA
A guerra civil na Síria pode vir a ser o último ato na história da desintegração do Oriente Médio tal como o conhecemos. Egito e Irã são Estados com histórias extensas e contínuas e identidades nacionais fortes. A Turquia também. Quase todos os outros Estados importantes da região foram criados modernamente pelos britânicos, que estabeleceram suas fronteiras como se estivessem traçando linhas pretas no verso de um envelope, sem a menor preocupação com diferenças étnicas e sectárias.
   
O desejo de liberdade ganhou força e eclodiu em Túnis e se alastrou pelo Cairo e por Damasco. O perigo é que esses Estados artificiais acabem por se desintegrar.   O grande equívoco cometido ao longo desse último ano foi atribuir um caráter humanitário ao conflito com o regime de Bashar Assad. As ações de Damasco foram bárbaras e selvagens e muitas pessoas inocentes foram assassinadas. Mas não estamos diante de um replay do que ocorreu na Líbia. Há muito mais coisas em jogo.
   
O desmoronamento da Síria impele sunitas, xiitas e curdos na direção de uma rede regional de alianças confessionais. O  Irã sonha com a expansão de sua influência entre os xiitas, unindo-os sob a bandeira teocrática de Teerã - pondo fim à integridade do Bahrein, da Arábia Saudita, do Iraque e do Líbano. Os iranianos empregam os grupos terroristas, o Hezbollah e as milícias xiitas do sul do Iraque para apregoar sua oferta. A Síria é a ponte para o Oriente Médio árabe. Teerã já não esconde o fato de que suas forças de segurança agem no país para dar sustentação a Assad. Nesse contexto, as aspirações nucleares iranianas são um problema não só para Israel, mas para a região como um todo.
   
E onde estão os EUA? Os americanos passaram 12 meses à espera de que russos e chineses concordassem com ineficazes resoluções da ONU pedindo "o fim do derramamento de sangue", como se Moscou fosse abandonar Assad e Pequim realmente se importasse com o caos que impera no Oriente Médio. Vladimir Putin não é um homem sentimental. Mas enquanto estiver convencido de que Assad consegue se aguentar, não fará nada para enfraquecê-lo.
   
5. Nos últimos dias, a França resolveu ocupar o vácuo diplomático e reconhecer um recém-formado movimento de oposição que, em termos gerais, pretende representar todos os sírios. Os EUA deveriam seguir o exemplo de Paris, examinar as intenções desse grupo unificado a fim de, eventualmente, armá-lo. O peso e a influência dos EUA se fazem necessários. Agora é preciso agir.


Legitima defesa sionista

A anciã palestina de 99 anos de idade, cega, surda, muda e paraplégica foi encontrada morta. Realizada a perícia ficou provado que havia sido atingida com mais de cem tiros de TAR 21. 

O atirador vai a julgamento acusado assassinato. O juiz pergunta:

- O que tem a dizer em sua defesa?

- Agi em legítima defesa.

- Está absolvido. Condeno os parentes da terrorista palestina a ressarcir o Estado de Israel pelos prejuízos.

Imagens chocantes do terrorismo israelense contra palestinos

O que me choca é a humanidade permitir outro holocausto
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