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Isso os vips que xingaram a presidente, não aprendem

Torcida do Japão ajuda a limpar estádio depois do apito final

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Após a derrota da seleção japonesa para Costa do Marfim, por 2 a 1, neste sábado, os torcedores japoneses deram um verdadeiro exemplo de civilidade. Logo após o apito final, a torcida nipônica ajudou a coletar e ensacar o lixo produzido por eles nas arquibancadas da Arena Pernambuco.

A Toyota no Salão do Automóvel de Tóquio


Para o Salão do Automóvel de Tóquio a Toyota estará com o lema “o prazer de dirigir, outra vez”. No salão serão apresentados novos carros e carros-conceito. Um dos destaques será o Aqua1 Toyota, um carro híbrido pequeno que se caracteriza pela sua eficiência no consumo de combustível, facilidade de uso e um preço acessível.
O Aqua combina as características de um carro pequeno de cinco lugares com motor híbrido que pode fazer 35 km/l. Com quase quatro metros de largura e com uma altura que melhora seu rendimento aerodinâmico, ele oferece conforto interior e boa capacidade de carga. O sistema híbrido combina um motor 1.5 com outro motor de alto rendimento e será lançado no Japão, indo depois para o resto do mundo, com exceção da Europa.
O Fun-VII é um conceito da Toyota que mostra o futuro onde as pessoas, os carros e a sociedade estão interligados. Haverá também o FCV-R, sedã, que será impulsionado por um motor de hidrogênio, que não polui e que tem uma grande variedade de fontes que podem ser armazenadas e transportadas com facilidade.
Este carro representa o próximo passo para o lançamento comercial de um carro com pilha a combustível da Toyota para 2015. Com uma unidade de pilha a combustível colocada debaixo da carroceria, o carro tem capacidade para levar quatro pessoas. A pilha a combustível, com depósito de 70 MPa de hidrogênio de alta pressão, tem sido melhorada para dar uma autonomia de 700 quilômetros. Mesmo tendo como previsão de comercialização em 2015, já se sabe que o carro custará por volta de 102 mil euros.
Com potencial para substituir a gasolina em viagens curtas, os carros elétricos com zero de emissões são fundamentais para o futuro da eco-mobilidade e a Toyota está desenvolvendo uma tecnologia EV com o objetivo de lançar um carro adequado para viagens curtas já neste ano. Equipado com bateria de lítio, o III FT-EV tem autonomia de 105 quilômetros com um carga de bateria.

Sumô ganha praticantes em São Paulo


 alunos do Mie Nishi, no Bom Retiro
Em julho do ano passado, a capital ganhou um tatame bastante incomum. O dohyo, ringue de sumô, construído no bairro do Bom Retiro, tornou-se o único espaço público fora do Japão dedicado exclusivamente à modalidade com tamanho e padrão profissionais. É também uma das atrações doEstádio Municipal Mie Nishi, que oferece esportes como beisebol e gateball, espécie de críquete oriental. Os treinos para as lutas acontecem aos domingos, das 9 às 14 horas, reunindo cerca de trinta aprendizes. Como a procura foi maior do que o esperado, os organizadores pretendem oferecer aulas também aos sábados. “Ficamos surpresos com o sucesso, pois a modalidade é pouco difundida por aqui”, afirma Olívio Sawasato, diretor do Mie Nishi. “Recebemos interessados de todas as idades.”
Surgido no Japão, o sumô é uma luta milenar bem menos violenta do que um leigo pode supor olhando as formas rotundas de seus praticantes. O objetivo é derrubar o oponente ou tirá-lo da área do tablado. Os lutadores são divididos em quatro categorias, de acordo com a idade. Em geral, as estrelas do circuito fazem dietas especiais para ganhar o perfil de verdadeiros pesos-pesados. Ostentando 1,84 metro e 158 quilos, o paulistano Luccas Kyuichi Aburaya, de 16 anos, um dos pupilos do Bom Retiro, é a promessa nacional. Filho de pai japonês e de mãe brasileira, ele já faturou três títulos em sua categoria e, agora, sonha com uma carreira fora. “Quero brilhar no Japão, onde estão os melhores”, afirma ele. Um de seus colegas no Mie Nishi é o estudante Diogo Uehara, que tem a mesma idade, mas sofre por ter quase 40 quilos a menos que o companheiro. “Eu apanho dele há muito tempo”, afirma, em tom de brincadeira.
Cida Souza
 ex-lutador, hoje dá aulas e serve a dieta dos campeões em seus restaurantes
Fernando Kuroda: ex-lutador hoje dá aulas e serve a dieta dos campeões em seus restaurantes
“Não tenho grandes pretensões com a atividade, faço apenas como lazer.” Um dos técnicos do Bom Retiro é o ex-atleta Fernando Kuroda, que competiu profissionalmente durante mais de uma década no Japão, chegando à segunda divisão dos lutadores. Hoje, ele se reveza entre as aulas, que divide com uma dupla de professores, e a administração de dois restaurantes de culinária japonesa, ambos batizados de Bueno (um na Liberdade, outro no Jardim Paulista). Quando está no ringue, faz trabalho voluntário. “Gosto de ajudar os jovens com a minha experiência”, conta. No cardápio de seus estabelecimentos, Kuroda oferece o chanko nabe, uma caldeirada com shimeji, shiitake, frango, tofu e legumes servida tradicionalmente aos atletas após os treinos. “É uma excelente receita para recuperar as energias”, diz.
 Chanko nabe, servida aos atletas após os treinos
Chanko nabe: servida aos atletas após os treinos
O sumô faz parte de um projeto especial da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação para difundir por aqui modalidades ainda pouco conhecidas. Nos últimos anos, ela implementou também cursos gratuitos de gateball e de rúgbi (veja abaixo). Agora, está entre os planos da administração criar o primeiro campo público de golfe utilizando uma área na Represa de Guarapiranga, na Zona Sul, e trazer para o Brasil uma máquina de ondas artificiais para o ensino do surfe. “Algumas dessas atividades receberam o carimbo de exóticas porque poucos têm acesso a elas”, afirma o secretário Bebetto Haddad. “O nosso objetivo agora é democratizá-las.”

O game da delicadeza

Leia: O meste de Go [delicadeza], Yasunary Kawabata

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Acima, um jogador do tradicional Go
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Kawabata, um dos principais nomes da moderna literatura japonesa
Você já deve ter jogado Go. Em um celular, enquanto esperava por alguém, ou na internet, entre duas ou três outras páginas abertas. O jogo japonês de baixa complexidade consiste em dois conjuntos de peças, brancas e pretas, dispostas em um tabuleiro. Seu objetivo é basicamente dispor as pedras de modo a encurralar o adversário, preenchendo a maior parte do tabuleiro com a sua cor correspondente.

Lembra, em uma perspectiva inversa, o Resta Um, que divertiu a infância de muitos. Se você jogou Go, com um amigo ou mesmo contra o computador, talvez deva ter levado alguns minutos, não mais do que uma hora. Talvez. Mas no verdadeiro Go, com mestres da estratégia que disputam nove dans (graus) e abrigam em suas casas discípulos que se dedicam por longos anos ao aprendizado da tradição milenar, uma hora chega a ser somente o tempo que um jogador leva para realizar um único movimento.

Em "O Mestre de Go", do premiado Yasunari Kawabata, o escritor transforma em livro as 64 reportagens escritas para o jornal Mainichi Shinbun, de Tókio, sobre os seis meses nos quais se decorreu o último jogo do "invencível" mestre Shusai, jogador profissional de Go, detentor da condecoração máxima do jogo. Em seis meses, três dos quais houve recesso por complicações na saúde de Shusai, ele e seu oponente Minoru Kitani (no livro, portando o nome Otake) executaram 237 movimentos, observados atentamente pelo escritor.

Nuances
É nesse momento que o leitor pensa, não sem um visível franzir de sobrancelhas, "então o que vou ler é a narração de um demorado e maçante jogo de estratégia?". Sim e não. A obra de Kawabata, premiado com o Nobel em 1968, não traz a descrição do jogo, que, aliás, sequer é explicado em detalhes no livro, mas os conflitos e a conduta de dois líderes, dois mestres da estratégia, entregando-se profundamente ao estudo das possibilidades de um tabuleiro. Ambos convidam a nós, leitores, ao exercício por vezes angustiante, mas certamente revigorante, da reflexão.

Não se trata apenas do estudo sobre como se deve mover uma peça, mas sobre como a atitude de se manter reflexivo diante de qualquer circunstância nos leva ao encontro de diversas possibilidades, ao conhecimento dos limites do corpo e da mente.

O mestre e o discípulo
Otake, o oponente, enfrenta aquele que já foi seu próprio mestre. Diferente dele, não é franzino e frágil, mas um homem robusto de 30 anos, com uma grande família. Shusai, do alto de seus mais de 60 anos, recebe medicações dosadas para uma criança de 13 anos, dada sua frágil compleição física. Ambos, no entanto, se igualam diante do tabuleiro. O pequeno mestre parece crescer à hora do jogo.

Kawabata, com a mesma tranquilidade e sutileza dos jogadores de Go, conduz o leitor a pensar sobre a família, o companheirismo, a solidão, o fracasso, a dedicação e a morte. Tema último, aliás, que lhe acompanhou duramente, já que Kawabata presenciou a perda sucessiva de todos os seus familiares.

Mais do que os lances da partida ou as regras do jogo, o escritor narra as conversas nos bastidores, a reverência e o respeito que todos tinham pelo mestre Shusai, e os detalhes mínimos de suas expressões enquanto refletiam. Kawabata como que punha lupas sobre os rostos dos jogadores, observando inclusive um fio longo da sobrancelha de Shusai, que se arqueava a cada lance.

Em tempos de correria (mesmo na sociedade nipônica de hoje), que se contrastam tanto com o ambiente de calmaria e intimismo retratada pelo autor japonês, "O Mestre de Go" nos conclama a parar as máquinas, puxar o freio. E o próprio invencível mestre Shusai compreende, com a astúcia de um homem merecedor de tal título, a importância de admitir o fim do jogo. Pouco mais de um ano depois da grande disputa, Shusai falece, o que motiva Kawabata a transformar suas reportagens em livro.

Durante seu discurso ao receber o Nobel de Literatura, Kawabata condenou o suicídio, rememorando muitos colegas escritores que haviam morrido daquela forma. Quatro anos depois de receber o prêmio, no entanto, também ele, desgastado por excesso de compromissos, doente e deprimido, suicidou-se.
do DN

Brasil perde Status de emergente

o Brasil começa a deixar de ser tratado como um país pobre e terá às preferências comerciais às suas exportações retiradas. 

Europeus, japoneses e americanos estão usando o crescimento da economia brasileira como argumento para acabar com preferências dadas ao País. 

O primeiro a suprimir benefícios será a União Europeia em maio. 

EUA e Japão em seguida.

Japão

[...] prevê crise nuclear até janeiro de 2012

Empresa que administra usina de Fukushima quer estabilizar vazamento de radiação em 2 etapas; para moradores, prazo é muito longo

A Tepco - Tokyo Eletric Power -, empresa que administra a usina de Fukushima, prevê até 9 meses para controlar a crise nuclear provocada pelo acidente no complexo. 

A companhia pretende reduzir o vazamento de radiação e estabilizar os 6 reatores afetados pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março, que deixou 28 mil mortos e desaparecidos. 

A notícia frustrou as mais de 80 mil pessoas que moram em um raio de 20 km e tiveram de deixar suas casas. 

Os reparos serão feitos em duas fases. 

A primeira, de três meses consiste no resfriamento dos reatores e das piscinas onde é armazenado o combustível. 

Na segunda etapa de até seis meses, técnicos controlarão a liberação de material radioativo e desligarão os reatores.

Greenpeace

Olá, ciberativista
No começo desta semana, uma equipe de ativistas e cientistas do Greenpeace foi à região próxima a Fukushima, no Japão, para investigar os reais níveis de radiação decorrentes do acidente nuclear. O resultado não é nada bom. Jacob Namminga, um dos integrantes de nossa equipe, mandou seu relato via Skype no dia 26 de março:

“Estamos em Yonezawa, 45 km a noroeste de Fukushima. Trouxemos bastante comida de Osaka para evitar os alimentos produzidos por aqui, especialmente o leite, por conta do alto teor de contaminação. Ontem estivemos em um abrigo onde estão 500 pessoas, 300 delas refugiadas da radiação. Durante o dia os aparelhos de medição de radiação ficam ligados e o alarme soa o tempo todo avisando de níveis altos de radiação. As paisagens montanhosas deste lado do Japão são muito bonitas, pena que o olhar sempre se desvia para o medidor de contaminação”.

Dias depois, nossa equipe trouxe os primeiros resultados do trabalho. Na cidade de Iitate, a 40 km da usina, eles detectaram níveis de radiação acima do que é considerado seguro para seres humanos. O alerta foi confirmado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no dia 31 de março, porém o governo mantém a área de evacuação somente a 20 km da usina, colocando a saúde de seus cidadãos em risco grave. O Greenpeace continuará na área avaliando os impactos do acidente.

Aparentemente o descaso com a população é comum na realidade japonesa tanto quanto é na brasileira. Aqui, o governo se recusa a repensar o programa nuclear brasileiro e mantém comunidades próximas das usinas Angra 1 e 2 sob ameaça – além de continuar o plano de construir ali uma terceira usina e outras no Nordeste. Isso no país com um dos maiores potenciais de geração de energia renovável do mundo.

Mais de 18 mil pessoas já assinaram a petição pedindo à presidente Dilma que pare o investimento em energia nuclear e opte por fontes renováveis, como vento e sol. Precisamos fortalecer nossa mensagem e dizer a ela que nós, brasileiros, não precisamos de nuclear. Assine a petição.

Ricardo Baitelo

Abraços,
Ricardo Baitelo
Coordenador de campanha de energia
Greenpeace Brasil

Angra nuclear power will review safety of slopes

Tragedies in Japan and Sierra led to the hiring of external consultants

Eletronuclear will hire an outside consultant toreassess the risk of collapse of the hillsidessurrounding the nuclear power plants Angra dosReis, Carla Rocha and Paul inform Motta. Themonitoring is continuous landslides, as well asinvestments in containment works. But as thecompany admits, tragedies of the Japan-tsunamithat caused the nuclear crisis, and in the mountainous region of Rio where the mountains fall to pieces-taught that the unthinkable happens."This independent review is to give moretranquility. Worldwide, the plants are looking intoany potential vulnerability, "said Peter Figueroa,chief operating officer of Eletronuclear. Theunthinkable has already happened in 1985 whenan avalanche buried the Laboratory ofRadioecology, next to the plant.

Novo terremoto no Japão

Um terremoto de 6,5 graus de magnitude atingiu o nordeste do Japão hoje, levando os funcionários do governo a emitir um alerta de tsunami.
A rádio japonesa NHK, divulgou que uma onda de meio metro era esperada para chegar às costas daprovíncia de Miyagi, que foi devastada pelo terremoto seguido de tsunami em 11 de março passado.
O terremoto ocorreu às 7h24 do horário local - 19h24 de domingo do horário de Brasília - e o epicentro se situou a pouca profundidade sob o leito marinho frente às costas da província de Miyagi.
No litoral de Ishinomaki o tremor teve intensidade 5 na escala japonesa de 7 graus, enquanto a maior parte do litoral da província de Miyagi teve nível 4.
A tsunami de março passado atingiu até 13 metros e causou a morte de mais de 10 mil pessoas, segundo os números oficiais. Ainda há milhares de desaparecidos e ao menos 190 mil pessoas continuam vivendo em abrigos. Desde 11 de março, mais de 700 abalos foram sentidos na região.

por Luis Fernando Verissimo

Tétrico trio

Você imaginaria que uma nação traumatizada por dois ataques atômicos que mataram e mutilaram milhares dos seus cidadãos seria a última a recorrer a usinas nucleares para sua energia. Mas o Japão é um dos países (outro é a França) que aderiram com mais entusiasmo à tecnologia nuclear, desmentindo a velha máxima do gato escaldado e da água fria.

Agora Fukushima, onde ainda não sabem se haverá uma grande tragédia ou apenas um grande susto, poderá se juntar a Hiroshima e Nagasaki num tétrico trio de lugares destruídos, com a diferença que em Hiroshima e Nagasaki a destruição veio do alto e no caso de Fukushima viria do chão e do mar, com o movimento das placas tectônicas substituindo os bombardeiros americanos e a fúria da Natureza substituindo a fúria da guerra.
Os japoneses alegam que o país não tem alternativas viáveis para produzir a energia de que necessita e que suas centrais nucleares são construídas para resistir aos previsíveis terremotos, mas também já surgiram denúncias de falsificações de relatórios de segurança e outras falcatruas na administração das usinas, inclusive a de Fukushima. O que só prova que a estupidez humana é a mesma, seja pilotando um B-29 ou maquiando a ameaça do envenenamento por acidente de uma população.
O NOME
Ajudaria a compreender melhor os acontecimentos no Oriente Médio se pelo menos a imprensa brasileira chegasse a um acordo sobre a grafia correta do nome do homem oscilante, mas ainda forte, da Líbia. Afinal, é Kadafi, Kadaffi, Kaddafi, Gadafi, Gadaffi, Gaddafi, Qaddafi, Qadaffi, Qadafi ou o quê?
Quanto ao seu primeiro nome, Muammar, parece não haver duvida, se bem que haveria uma corrente propensa a eliminar um dos "emes" para não complicar a coisa, ou complicá-la ainda mais.
Mas e o sobrenome? O da carteirinha do clube, o do CPF? Algum repórter mais empreendedor poderia tentar acessar a certidão de nascimento do, do, enfim, do cara, ou, se conseguisse se aproximar dele, perguntar como ele se chama e pedir "Soletra!". Fora isso, proponho uma reunião dos jornais para padronizar o uso do nome do ditador, sob pena de a situação ficar insustentável, levando à discórdia entre editores e revisores e à perplexidade entre leitores.
Se não se chegar a uma grafia comum do nome se poderia adotar outro, de comum acordo. Como, por exemplo, sei lá. Souza.
A ROSA
(Da série "Poesia numa hora destas?!")
Pétalas cobrindo pétalas
corredores secretos
circundando um vão...
A rosa não é uma flor,
a rosa é uma conspiração! 

Direitos humanos e

mais algumas declarações da presidente Dilma

- Japão: [...] A comunicação global em tempo real cria em nós uma sensação como se o terremoto seguido do tsunami estivessem na porta de nossas casas. Nunca vi ondas daquele tamanho, aquele barco girando no redemoinho, a quantidade de carros que pareciam de brinquedo! Inexoravelmente, a comunicação faz com que você se coloque no lugar das pessoas! Essa é a primeira reação humana.
- Reflexos econômicos: [...] Acho que um dos efeitos será sobre o petróleo. Vai ampliar muito a demanda de petróleo ou de gás para substituir a energia nuclear. Pelo que li, 40% da energia de base do Japão é nuclear. Os substitutos mais rápidos e efetivos são o gás natural ou petróleo. Acredito que esse será um impacto imediato.
- Vantagem brasileira: Nós sempre esquecemos da diferença substantiva entre nós e os outros países: água. Nesse aspecto somos um país abençoado. [...] Temos um elenco de alternativas que os outros países não têm...”.
- Tragédia atrasa recuperação da economia mundial? Acredito que atrasa um pouco, mas também tem um efeito recuperador, de reconstrução. O Japão vai ter que ser reconstruído...
- Crítica à imprensa: [...] Às vezes abro o jornal e leio que a presidenta disse isso, pensa aquilo, e eu nunca abri minha santa boca para dizer nada daquilo. Tem avaliações de que um ministro subiu, outro desceu, que são absurdas. Absurdas! Falam que tais ministros estão desvalorizadíssimos na bolsa de apostas. [...] Nenhum presidente avalia seus ministros dessa forma...
- Inflação: Eu não vou permitir que a inflação volte no Brasil. Não permitirei que a inflação, sob qualquer circunstância, volte...
- PIB de 2011: [...] Tenho certeza que o Brasil vai crescer entre 4,5% e 5% este ano. Não tem nenhuma inconsistência em cortar R$ 50 bilhões no Orçamento e repassar R$ 55 bilhões para o BNDES garantir os financiamentos do programa de sustentação do investimento...
- Por um PIB maior pode haver um pouqinho mais de inflação?Isso não funciona. É aquela velha imagem da pequena gravidez. Não tem uma pequena gravidez. Ou tem gravidez ou não tem. Agora, não farei qualquer negociação com a taxa de inflação...
- Cortes de R$ 50 bilhões: [...] É como cortar as unhas. Vamos ter que fazer sempre a consolidação fiscal. Na verdade, temos que fazer isso todos os anos, pois se você não olhar alguns gastos, eles explodem. [...] Então, você tem que cortar as unhas, sempre...
- Aeroportos: Estamos nos preparando para ter uma forte intervenção nos aeroportos. Vamos fazer concessões, aceitar investimentos da iniciativa privada que sejam adequados aos planos de expansão necessários. Vamos articular a expansão de aeroportos com recursos públicos e fazer concessões ao setor privado. Não temos preconceito contra nenhuma forma de expansão do investimento nessa área, como não tivemos nas rodovias.
- Nova pasta: Vamos criar a Secretaria de Aviação Civil com status de ministério, porque queremos uma verdadeira transformação nessa área. Para ela irá a Anac, a Infraero e toda a estrutura para fazer a política. Estou pensando em mandar [a medida provisória ao Congresso] até o fim deste mês.
- Política monetária: O Banco Central tem autonomia para fazer a política dele e está fazendo. Tenho tranquilidade de dizer que em nenhum momento eu tergiverso com inflação. E não acredito que o Banco Central o faça. Eu acredito num Banco Central extremamente profissional e autônomo. E esse Banco Central será profissional e autônomo.
- Visita de Obama: [...] Vamos propor uma [parceria estratégica] na área de satélites, especialmente para avaliação do clima, e parcerias em algumas outras áreas. Vou lhe dar um exemplo: acho fundamental o Brasil apostar na formação no exterior. Todos os países que deram um salto apostaram na formação de profissionais fora. Queremos isso nas ciências exatas - matemática, química, física, biologia e engenharia. Queremos parceria do governo americano em garantia de vagas nas melhores escolas. Nós damos bolsa.
- O que espera da visita? [...] O grande sumo disso tudo, o que fica, é a progressiva consciência de que o Brasil é um país que assumiu seu papel internacional e que pode, pelos seus vínculos históricos com os Estados Unidos e por estarmos na mesma região, ser um parceiro importantíssimo. Isso a gente constrói. [...] O Brasil é um país que os EUA tem que olhar de forma muito circunstanciada. Que outro país no mundo tem a reserva de petróleo que temos, que não tem guerra, não tem conflito étnico, respeita contratos, tem princípios democráticos extremamente claros e uma forma de visão do mundo tão generosa e pró-paz?
- Direitos humanos: Se não concordo com o apedrejamento de mulheres, eu também não posso concordar com gente presa a vida inteira sem julgamento [na base de Guantânamo]. Isso vale para o Irã, vale para os Estados Unidos e vale para o Brasil...
- Reforma tributária: [...] Vamos mandar [para o Congresso] medidas tributárias e não uma reforma. Vamos mandar várias para ter pelo menos uma parte aprovada. Mandaremos também o Programa Nacional de Ensino Técnico (Pronatec) e o programa de Erradicação da Pobreza. [...] Na nossa agenda, é para este semestre.
- Bolsa Família: [...] Estamos passando as tropas em revista e mudando muita coisa. E tem que ter sintonia fina. Há profissionais dedicados ao estudo da pobreza que diz que se você não focar, olhando a cara dela, você não consegue tirar as pessoas. E nós queremos, desta vez, estruturar portas de saída.
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Japão

Terremoto
Tsunami
Tragédia
Radiação
Desastre Nuclear
Charge

Japão

PELA PRIMEIRA VEZ IMPERADOR FALOU EM REDE DE TV!
            
Sempre discreto nas aparições públicas até por determinações constitucionais, o Imperador do Japão, Akihito, fez hoje uma declaração por televisão, por primeira vez desde ter assumido o trono em 1989.  

“Profundamente preocupado” pela situação na central nuclear de Fukushima, declarou “rezar pela segurança do maior número possível de pessoas”. Deplorou que “o número de pessoas mortas aumente a cada dia, sem saber quantos encontraram a morte”. Constatou que “a população está sendo forçada a evacuar em condições extremamente difíceis, de frio, de falta de água e de combustível”. E manifestou a esperança de que “possamos impedir que a situação piore graças aos esforços de todos os participantes das operações de socorro”.

Japão

É PROVÁVEL TER HAVIDO FISSURA CAUSADA PELA EXPLOSÃO DA CENTRAL!
          
Alejandra Portatadino, Engenheira Membro da American Society of Mechanical Engineers da "Ong Greencross" - (Clarín, 14).
      
1. O Japão tem sua matriz energética baseada principalmente na geração de energia nuclear, produzidas por 54 usinas nucleares, e seu maior problema é que estão em áreas chamadas "geologicamente instáveis". Uma central de usina nuclear funciona como uma caldeira, cujo núcleo ou gerador de calor é alimentado pela fissão nuclear - choque e liberação de nêutrons - produzidos pelo urânio. Devemos levar em consideração que a energia gerada por 1 kg de urânio é equivalente a 1.000 toneladas de carvão.
      
2. O choque, e a posterior fissão, produzem uma grande quantidade de energia térmica. O urânio é encontrado na natureza em uma de suas formas, o U238. Quando este é centrifugado, se converte no que conhecemos como urânio enriquecido ou U235, que é o utilizado nas centrais do Japão. Para resfriar estas centrais, conhecidas como PWR – Água de Alta Pressão – tem que se ter circuitos de refrigeração forçada, que é água a 150 atmosferas, pois a temperatura atinge 320º C. Quando se interrompe o fluxo de refrigeração, o reator aumenta a temperatura até 800 °C.
      
3. A água é utilizada não somente como elemento refrigerante, mas também como elemento "moderador", já que controla a velocidade dos nêutrons para que a fissão seja controlada. Quando não existe nem moderador nem refrigerante, a reação se acelera e, em função dela, se produz césio 237 e estrôncio 90, que se depositam nos ossos agravando o dano. O Japão diz que está tudo sob controle, mas segundo informes teria sido detectado césio 137, material radioativo.
      
4. O único local que produz este elemento é o núcleo do reator, portanto, deve haver uma fissura causada pela explosão da central, o que agrava a situação. A distância para a qual se deve evacuar a população quando é detectado césio 137 é de 30 km. Estima-se que a vida útil do césio-137 na atmosfera é de 30 anos. Não sabemos ao certo como o Japão está lidando com a crise, uma  vez que a área está isolada, mas é um fato significativo que os EUA estejam enviando líquido refrigerante, que geralmente é usado com base de ácido bórico mais água, pois o boro é exclusivo para absorver nêutrons e melhorar a refrigeração.

por Alon Feuerwerker

Uma questão de segurança

O impressionante terremoto no Japão e a consequência para os equipamentos nucleares daquele país vão provocar reflexões adicionais sobre o programa nuclear brasileiro.

A energia nuclear para fins pacíficos é essencial, e nenhum país deve ser impedido de acesso à tecnologia, nas condições impostas pela necessidade de evitar a proliferação bélica.

No nosso caso a questão é bem central para a estratégia de abastecimento de energia.

Nosso maior potencial de energia limpa, ainda inexplorada, está na Amazônia. Mas a construção de usinas hidroelétricas no norte do país enfrenta dura resistência ambiental.

O governo tem lutado e buscado avançar, mas o exemplo de Belo Monte mostra que as dificuldades tendem a crescer.

Desde a crise de abastecimento no começo da década passada os governos brasileiros recorrem à termoleletricidade.

Foi assim com Fernando Henrique Cardoso, na origem do problema, e foi também assim com Luiz Inácio Lula da Silva, administração em que o ramo estava a cargo da hoje presidente Dilma Rousseff.

Termoeletricidade no Brasil é um contrassenso, principalmente por queimar combustíveis fósseis.

Mais ou menos poluentes, são todos mais prejudiciais ao meio ambiente do que, por exemplo, a hidroeletricidade.

As pressões sociais têm imposto restrições ao tamanho dos reservatórios das hidroelétricas, para adaptá-las a critérios de correção ambiental e social.

Certas fontes, como solar e eólica (ventos), ainda não demonstraram capacidade de suprir a demanda, então uma alternativa bastante discutida nos últimos anos é a nuclear.

Que enfrenta também forte resistência dos ambientalistas, notadamente pelo desafio de armazenar em segurança o lixo atômico.

O terremoto/tsunami japonês coloca, para nós aqui, um ponto adicional no debate. A preliminar de qualquer decisão é a existir uma defesa civil eficiente, provada e que consiga a confiança da sociedade.

Tenho sido favorável à construção de usinas nucleares no Brasil, pois parece haver algo de obscurantismo na rejeição pura e simples de uma tecnologia.

Nos transgênicos o Brasil superou o desafio, com resultados benéficos para nossa agricultura. Uma decisão adotada lá atras e que agora mostra plena utilidade, nesta era de crescente demanda por alimentos.

O problema não está nas tecnologias, mas na capacidade de usá-las de modo ambiental e socialmente responsável.

As recentes chuvas no Rio de Janeiro exibiram o total despreparo e irresponsabilidade das autoridades daquele estado e da maioria dos municípios atingidos. Revelou-se também que um plano federal para prevenir consequências de desastres vinha dormindo havia anos na gaveta.

O grande número de mortes não teve maiores consequências políticas, pois ali a mão federal e a estadual se lavaram mutuamente. Afinal são aliados.

Agora temos a promessa de que, finalmente, vai acontecer. Vamos ter um bom sistema de alerta. Dados os antecedentes, a sociedade tem o direito de desconfiar. Os governos, em primeiro lugar o federal, precisam mostrar serviço. Para só depois pedir crédito de confiança.

O debate sobre construir maciçamente usinas nucleares é complexo, mas tem uma preliminar. Um país onde qualquer chuva mais forte em certas regiões é sinônimo de mortes em profusão tem providências anteriores a adotar.

Como construir casas e prédios que resistem a tremores

Os sismólogos costumam dizer que terremotos não matam. O que mata, segundo eles, são os prédios ruins. Essa tese controversa fez sentido quando se observa que um terremoto de 7 graus na escala Richter causou mais de 220 mil mortos no Haiti, enquanto o tremor de 8,8 graus ocorrido no Chile, em fevereiro, deixou algumas centenas de mortos. 

O mesmo se pode dizer do Japão. Atingido por um terrível terremoto de 8,9 graus na escala Richter que gerou um poderoso tsunami, o país asiático ainda conta seus mortos, mas nem de longe terá uma tragédia como a do Haiti.

A conclusão é que as construções de má qualidade desmoronam mesmo quando atingidas por sismos mais leves. Para um prédio resistir a terremotos, há duas estratégias complementares: usar uma estrutura ao mesmo tempo sólida e flexível, capaz de suportar as sacudidas da terra, ou isolar a construção do solo. 

A seguir, os problemas e as soluções antiterremoto Aqui.

Hiroxima e Nagasaki nunca mais

Para jamais esquecermos desta covardia monstruosa que o EUA praticou há 65 anos atrás
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EUA - mais um crime

Quem conhece a história sabe que o Japão estava derrotado e rendido e dissera, em mensagem ao governo dos Estados Unidos, que alegou não haver entendido a palavra usada para dizer de sua situação e lançou duas bombas atômicas sobre o país. 

Ainda hoje, nascem aleijões naquela cidade por conta deste crime americano contra a humanidade. 

Agora, por não poder saquear o petróleo do Irã, como esta fazendo no Iraque, o governo americano ameaça fazer o mesmo naquele país próspero.
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Agenda presidencial


Todos os post da Agenda presidencial
O presidente Lula está em Washington, nos Estados Unidos, para participar da reunião de Cúpula de Segurança Nuclear. Sua agenda na capital americana começa hoje às 12h30 (13h30 – horário de Brasília), na residência da Embaixada do Brasil, onde terá um almoço privado.
Depois, reúne-se com o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, também na embaixada brasileira. Às 15h10, Lula tem encontro com o primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, e às 16h30, com o primeiro-ministro da Turquia, Recep Erdogan.
A agenda de trabalho do presidente brasileiro prevê ainda participação na recepção oferecida pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aos membros da Cúpula de Segurança Nuclear, que será realizada no Centro de Convenções Walter E. Washington. Às 18h30, Lula comparecerá ao jantar oferecido aos participantes do evento.