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Bandeiras de apoio a Dilma enfeitam a Orla de Copacabana

Com seu bom humor característico, o carioca respondeu com criatividade a farsa serrista que teve como palco esta semana o Rio de Janeiro, e que já é conhecida em todo o Brasil como a piada da bolinha. 

Quem passar pela Orla de Copacabana será surpreendido com uma beleza a mais no mais famoso cartão postal do Brasil: 

Toda a orla está embandeirada, de uma ponta a outra, com os dizeres Dilma presidente. 
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Biodiesel: estudo da Coppe propõe usina em Copacabana

Pesquisa mostra potencial ambiental e socioeconômico da instalação de unidade-piloto de biodiesel no bairro carioca que concentra o maior número de hotéis e restaurantes da cidade
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O discurso nazista produz nazistas, mesmo incientes


Sabe aquele discurso de que Brizola favelizou o Rio, que tem favelas há um século, que deu salvo conduto aos bandidos e traficantes, embora ele tenha saído do governo há 16 anos e bandidos e traficantes só tenham aumentado em número e em poder?
Pois é, o discurso nazistóide da mídia conservadora se reproduz na classe média e, muitas vezes, pessoas comuns, bons pais e mães, pessoalmente incapazes de fazer o mal a um semelhante, repetem-no e entram numa verdadeira catarse antipobre que, sem que eles percebam, os leva para o pior tipo de discriminação social, o mais violento, o mais desumano. Que os leva a falar e a pensar com uma crueza que nem seus mestres se atrevem a usar.
Sábado, o jornal O Globo publicou uma matéria sobre a manifestação da ONG “Rio de Paz”, que montou um barraco com restos de casas desmoronadas com as chuvas na praia de Copacabana, para mostrar como aquelas pessoas viviam sem que o poder público lhes desse a atenção devida.
Foi o que bastou para uma chuva de comentários no site, dos quais reproduzo alguns para que vocês leiam. Coloquem a palavra “judeu” no lugar de pobres e de favelados e vocês verão que não há nenhuma diferença em relação ao discurso nazista. Vejam:
“Arranquem esse barraco de lá urgentemente ! Se deixar passar, daqui a pouco já terão 50 igual a célula cancerígena. Favelado não tem dignidade.”
“estas pessoas que invadem areas publicas… devem ser punidas judicialmente e arcar com as consequencias dos seus atos.”
“Tem mais é que botar fogo nessa palhoça ! Copacabana é Copacabana, não é qualquer lugar não!”
“Esses favelados deveriam se reproduzir menos. Assim iria sobrar dinheiro pra irem morar em algo melhor.”
“Antes a esterelização se faz necessário”
“Tirem logo essa joça da praia antes que os favelados gostem da idéia e comecem a invadir também as praias para fazer barracos.”
“Limpeza já no RJ quem não é natural e não trabalha volte para sua cidade de origem! vai ficar aqui fazendo o quê? só se for rico ou de ferias para gastar!”
“Em primeiro lugar, parem de espalhar filhos, que a vida de vcs poderá melhorar… aí sim, ajuda!”
“Essas crianças não deveriam nem ter nascido. Se os pais moravam nas tais “péssimas condições” por que procriaram?”.
Aí estão os sentimentos dos que se preocupam, piedosamente,  em remover os pobres das encostas pelos riscos de vida que eles correm. Aí estão os que acusam Brizola por ter colocado água e luz para os pobres. Aí estão, em seu estado puro, os intelectualóides que se pelam de medo da mídia e acham um discurso cheio de vírgulas para não dizer que esta gente está nas pirambeiras porque o sistema a colocou lá, com sua exclusão,  e que, de zero a dez, dá importãncia dez a removê-las e 0,1 a dar-lhes oportunidade de uma vida digna.
Aí estão, José Serra, seus eleitores no Rio de Janeiro.
O lacerdismo não era feito só de Lacerda, o ex-esquerdista que virou o agente  da pior direita. Era feito também de gente má, que de tão mal amada, nem sequer sabia mais amar seus semelhantes. Aliás, nem mais os aceitava como semelhantes.