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Mais laranjas na pista do avião fantasma, por Fernando Brito no Tijolaço

A casinha aí de cima, a de número 32 da pobre Rua Santelmo, no bairro pobre de Tiuma, em Santo Lourenço da Mata, periferia do Recife, é a sede da “poderosa” Lopes e Galvão, empresa que está sendo apontada pelo PSB como mantenedora, ao custo de R$ 50 mil mensais, dos custos de operação do Cessna usado por Eduardo Campos e Marina Silva na campanha eleitoral.
Ótima apuração da repórter Marcela Balbino – com a colaboração de Thiago Herdy e Antonio Werneck - mostra a conversa e as risadas do casal Genivaldo e Luciene Lindalva, proprietários da empresa, ao saber que pagavam as despesas de vôo do moderno jatinho.
Está gravado, incontestável.
E a filha do casal, Sylney, resume o despropósito.
— Você acha que, se tivéssemos esse dinheiro todo, eu moraria aqui em Tiúma? Longe de tudo, nessa rua… — afirmou, mencionando o bairro onde mora com a família, na periferia de São Lourenço da Mata.
Mais curioso ainda: depois de descoberto pela reportagem, e após ouvir o PSB sobre o assunto, Genivaldo disse que só fala por meio de um advogado.
O mesmo que atende a família de Eduardo Campos, o criminalista Ademar Rigueira.
Por quê?
O advogado explicou que é muito conhecido, e que Genival pode ter lido o nome dele no jornal, e procurado por seu escritório.
Realmente, Genivaldo e Lindalva, este casal com dinheiro para pagar despesas de um jatinho, agora vai se consultar espontaneamente com um dos advogados mais caros de Recife, e que, por coincidência, serve à família Campos no caso.
Está ficando claro de quem era o avião ou é preciso mais um laranjal aparecer?


Ex-jornalista Ricardo Noblat atribui frase ao finado - Eduardo Campos - para atacar Roberto Amaral

O presidente do PSB respondeu em seus Facebook ao pena-paga. Confira abaixo:

Hoje (19/08), fui agredido pelo pasquim eletrônico assinado pelo ex-jornalista Ricardo Noblat. A direita alugada não compreende minha integridade. Irrita-lhe minha coerência política e meu papel como Presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), de cuja refundação fui responsável em 1985. Fui vítima de ataque, que me apontou como artífice de suposta conspiração contra Marina Silva. Noblat pretendeu, em sua manifestação, tornar verídica sua infundada tese, valendo-se de frase que atribuiu a Eduardo Campos, hoje morto. Mortos não se defendem, tampouco atacam.

Traduzindo Blablarina

Ao não assinar documento do PSB assumindo os compromissos firmados por Eduardo Campos, a candidata Marina Silva disse textualmente:

Não assumo compromisso dos losotros. Meu compromisso é com minha Rede - Itaú e Natura -, o mais é casamento de fachada e com prazo de validade.

Prego batido, ponta virada!

Editorial

Deus e o diabo na terra da Globo
Exatamente a sessenta anos atras Getúlio Vargas cometia suicídio, a direita conservadora reedita em farsa a tragédia. Ensaia um simulacro de catarse nacional varguista emprestando à consternação pela morte de Eduardo Campos uma dimensão histórica que ele não tem. Nosso Grande e genial Glauber Rocha que entendia muito de misticismo sempre deixou claro: Deus nos deu a vida. O diabo inventou a cerca e arame farpado. O pig quer nos vender arame farpado como a redenção brasileira. Continua>>>

José Dirceu: “Que Campos seja lembrado por sua história de esquerda e compromisso com o Brasil”

O ex-ministro José Dirceu, impactado com a tragédia que vitimou o candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos, na queda do avião particular que o levava ao Guarujá (SP), registra sua tristeza pela perda do homem público e do companheiro de muitas jornadas.

Dirceu sempre manteve relação de amizade com Campos, a quem conheceu através do avô, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Campos, numa trágica coincidência, morreu no mesmo dia que Arraes, nove anos depois.

Apesar das divergências nos últimos meses, provocadas pela ruptura de Campos com o PT e a apresentação de sua candidatura presidencial, Dirceu e Campos mantinham relação de amizade e respeitos pessoal. Para Dirceu, com o acidente que vitimou Campos, o Brasil perdeu um de seus políticos mais corretos e brilhantes.

O ex-ministro, ao lado dos sentimentos de tristeza e luto que transmite à família, manifesta a convicção de que o ex-governador pernambucano será lembrado por sua história de esquerda, seu papel na construção do governo popular que dirige o país desde 2003, seu formidável desempenho como administrador público e seu compromisso com o Brasil.


Campos e as raposas na TV

"Vazou" para internet uma das peças da propaganda eleitoral que Eduardo Campos tinha gravado e iria - ainda pode ir - ao ar. Nela, Campos liga a presidente Dilma a: José Sarney, Renan Calheiros e Fernando Collor. Associa o número de ministérios a necessidade da presidente atender os aliados políticos.
Dilma “deu um ministério a um afilhado de Sarney, a um afilhado de Renan Calheiros, outro pra lá, outro pra cá”, diz Campos no vídeo. Os aliados não votavam nada do que Dilma queria. “Eles queriam mais! Ia pra quantos ministérios, 80, 90 100?” No centro de um cenário em forma de arena, observado por um grupo que incluía Marina Silva, Campos realça que o Legislativo só trabalhou quando as ruas roncaram.

Campos capricha na ironia:
“A gente tem que botar a sociedade pra cumprir o seu papel. Eu e a Marina somos os únicos candidatos que estão dizendo agora, mandando avisar pela imprensa: avisa aí ao Sarney, ao Renan e ao Collor (o apoio dos Bourhausens ele não diz que tem) que a gente vai chegar, e conosco eles vão para a oposição. No nosso governo, conosco eles não vão trabalhar. O Sarney já desistiu de ser candidato, já partiu.”

O destino caprichou na ironia, quem já partiu definitivamente foi ele.

A propaganda é boa. Tem palavreado fácil. A atmosfera é informal. Mas só funciona com as plateias domesticadas dos comerciais. Em ambientes normais, alguém talvez se levantasse na plateia para recordar: o PSB usufruía de dois dos 39 ministérios até setembro do ano passado. Num deles, o da Integração Nacional, o ministro era Fernando Bezerra Coelho, cupincha de Campos.

parceria com Josias de Souza


Twiter do dia

Até ontem eu nem sabia que Eduardo Campos tinha irmão...Hoje ele é capa de todos os jornais
@_el_conde 


PSB impõe condição a Marina




Nos bastidores político ferve a decisão que o PSB tem de tomar em relação a lançar ou não Marina Silva como candidata a presidente.

Opiniões e interesses honestos e escusos se misturam.

A cúpula do partido tem duas opções:

Algumas opiniões:

Simples?...
Não, os desdobramentos é que complicam. 

Para os que são contrário a Marina como candidata o argumento é que o PSB cometerá autofagia se tomar essa decisão.

Os a favor afirmam que acontecerá exatamente o contrário.

Um  dos caciques e histórico do partido fez uma pergunta/sugestão:

E se Marina anunciasse publicamente que renuncia a criação da Rede?...

Essa é a questão.

O mais é especulação.



Crescer ou deixar de existir: É o que o PSB vai decidir

O PSB tem nove dias para decidir:

Vai continuar existindo ou deixar de existir depois da eleição de Outubro?

É o que a executiva decidirá em breve.

Se decidirem que Marina Silva será a candidata do partido à presidência, seja qual for o resultado da eleição, o PSB passará a existir apenas no papel.

Se decidirem escolher um nome do partido, seja qual for o resultado da eleição, o PSB continuará crescendo.

Esse é o resumo da ópera.


Tucanos em pânico

Pesquisas internas do tucanato apontam queda expressiva da rejeição à presidente em São Paulo. E como desgraça nunca anda só...a vantagem de Aécio Neves em Minas Gerais cai vertiginosamente.

Um dos cabeça da campanha presidencial do PSDB já falou:

"...do jeito que as coisas vão, ela será reeleita no primeiro turno. Campos é uma decepção completa. Vai ser derrotado no próprio terreiro".

Outro cabeça completou: "...a gente que também se cuide. Senão acontece o mesmo com aqui em Minas."



Presidenciáveis no Jornal Nacional

Eduardo Campos - presidenciável do PSB -, não soube lidar com os flhasback

Entre os candidatos do maiores partidos, Campos é mais desconhecido do eleitorado. Para boa parte da superaudiência do 'Jornal Nacional', ele era uma espécie de folha de papel em branco. Com a régua da experiência adquirida no governo de Pernambuco e o esquadro da razão, o candidato se esforçou para demonstrar que pode traçar novas coordenadas para sua vida e para o país.

O problema é que Willian Bonner e Patrícia Poeta evocaram flashbacks da trajetória do ex-governador, ex-ministro, ex-deputado e ex-aliado de Dilma que não ornam com o enredo novo que o personagem tenta esboçar. E Campos repetiu no telejornal da Globo algo que fizera em sabatinas e entrevistas anteriores: discorreu sobre o passado sem lançar mão da borracha do arrependimento.

O senhor se articulou com Lula e os partidos para eleger sua mãe, a ex-deputada federal Ana Arraes, ministra do TCU, recordou Willian Bonner a alturas tantas. Considera isso ético? Não foi uma forma de nepotismo?
 “Se dependesse da minha nomeação, enquanto governador, seria nepotismo”, ponderou Campos, antes de lavar as mãos e afirmar que foi a Câmara que elegeu sua mãe.

Bonner insistiu: o que está em questão é o senhor ter usado o seu prestígio, o seu poder, para se empenhar pessoalmente num trabalho de catequese, numa campanha para que sua mãe ocupasse um cargo público e vitalício. Acha que foi um bom exemplo para o país?

Campos não se deu por achado: “Olha, na hora que ela saiu candidata com apoio do meu partido, se fosse uma outra pessoa, eu teria apoiado. Por que eu não apoiaria ela que tinha todos os predicados… Eu nem votei, Bonner, porque eu não era deputado. Eu, simplesmente, torci…” A fala soaria mais apropriada no 'Fantástico'. No 'Jornal Nacional', destoou. Foi como se Campos se auto-absolvesse do próprio passado, idealizando-o.

Abre parênteses: Campos não foi mero torcedor. Mobilizou Lula, visitou líderes partidários, foi de governador em governador. Advogada e servidora licenciada do Tribunal de Contas de Pernambuco, Ana Arraes prevaleceu na disputa pela poltrona no TCU graças a outra credencial: sua carreira como mãe, que dispensa exames psicotécnicos, cursos universitários e antecedentes funcionais. Virou ministra, em 21 de setembro de 2011, graças ao esforço do filho.

Consumado o resultado, os repórteres dirigiram a Ana Arraes a mesma indagação feita agora a Campos: isso não é nepotismo? Na época, a mãe do candidato declarou o seguinte: “Se o nepotismo é feito pelo povo, então é o voto do povo. [...] É uma honra criar um filho como Eduardo. […] Pergunte ao povo de Pernambuco como ele está satisfeito. O Eduardo tem 92,5% de satisfação da população.'' Fecha parênteses.




Retorne-se a Bonner: O senhor não vê nada de errado no seu empenho pessoal nesta eleição de sua mãe para o TCU? E Campos, dessa vez monossilábico: “Não”. Patrícia Poeta emendou na negativa um outro flashback: o senhor indicou um primo seu e um primo de sua mulher para trabalhar no Tribunal de Contas de Pernambuco quando governava o Estado. Como fica a isenção nisso?

Campos viu-se compelido a assumir a ascensão de um dos primos: “Foi indicado na vaga do Executivo, respeitando a legislação em vigor”. Tomou distância do outro: “A vaga era da Assembleia, pessoas podiam se candidatar. E ele não estava impedido por lei de se candidatar.” Absteve-se de dizer que o apoio ao seu governo no Legislativo estadual beirava a unanimidade.

Patrícia foi ao ponto: Se o senhor fosse eleito presidente hoje, manteria esse comportamento no governo federal? De costas para o passado, pesadelo do qual está tentando acordar, Campos reposicionou-se em cena: “…Agora que vamos ter cinco vagas no Supremo Tribunal Federal, o Brasil precisa fazer uma espécie de comitê de busca, o que é feito para os institutos de pesquisa, juntar pessoas com notória especialidade e conhecimento para fazer ao lado do presidente a seleção de pessoas que vão para esses lugares vitalícios.” Huuummm…

Embalado, o candidato engatou uma segunda: “Aliás, eu acho que o Brasil deve fazer uma reforma constitucional para acabar com esses cargos vitalícios que ainda existem na Justiça, é preciso ter os mandatos também no Poder Judiciário, coisa que existe em outras nações do mundo, de maneira a oxigenar os tribunais e garantir que esse processo de escolha seja um processo mais impessoal.” Ah, bom!

Por um instante, teve-se a impressão de que a entrevista estava sendo exibida no horário errado. Combinava mais com o período vespertino, horário em que a emissora leva ao ar a seção ‘Vale a Pena Ver de Novo’. O senhor foi colaborador próximo de Lula, recordou Patrícia Poeta. Era ministro em 2005, quando estourou o mensalão. Afastou-se de Dilma Rousseff só em setembro de 2013, na ante-sala da sucessão. Tudo isso é ambição de ser presidente?

“Não se trata de ambição. Se trata de um direito”, reagiu o entrevistado. “Numa democracia, qualquer partido pode lançar um candidato, pode divergir. Porque você apoiou, você não está condenado a apoiar quando você já não acredita, quando você já não vê, não se representa naquele governo.” Mas o senhor apoiou durante mais de 10 anos esse governo. O que que aconteceu no meio do caminho?

Nesse instante, Campos teve o seu melhor momento na entrevista, talvez o único: “O que aconteceu é que aquilo que foi prometido, que o Brasil ia corrigir os erros e aprofundar as mudanças, não aconteceu. Tantas pessoas que votaram na Dilma e se frustraram…” Campos enveredou para a economia: Dilma comanda “um governo que deixou a inflação voltar, um governo que está fazendo derreter os empregos. Agora, o que o povo quer é alguém que dê solução a isso.”

O candidato levou aos lábios o nome de sua companheira de chapa, uma vice de 20 milhões de votos, até aqui intransferíveis: “Eu e Marina entendemos que para dar solução a isso é fundamental um novo caminho.” Trafegando no acostamento das pesquisas, numa longínqua terceira colocação, Campos fez pose de terceira via: “PSDB e PT há vinte anos governam o país. Se a gente quer chegar a um novo lugar, a gente não pode ir pelos mesmos caminhos.”

O diabo é que, nos momentos em que teve a oportunidade de dizer como pretende financiar suas promessas, Campos deixou embatucados os telespectadores mais atentos. Em vez de explicar os planos e os números, limitou-se a embaralhá-los, tecendo sobre eles indecifráveis silogismos. Formado em economia, o candidato pareceu mais um ficcionista do que um economista.

Patrícia Poeta empilhou as promessas de Campos sobre a bancada: escola em tempo integral, passe livre para estudantes do ensino público, aumento dos investimentos em saúde para 10% das receitas da União, manutenção do poder de compra do salário mínimo e a multiplicação por 10 do orçamento da segurança. Num instante em que a conjuntura pede rigor fiscal, Campos acena com novos gastos. Simultaneamente, promete inflação de 4% em 2016 e 3% em 2019.

Exposta a falta de nexo, sobreveio a pergunta: com promessas se chocam, qual delas o senhor vai descumprir? E Campos: “Patrícia, na verdade, só há uma promessa, que é melhorar a vida do povo brasileiro. A sociedade brasileira tem apresentado na internet, nas ruas, uma nova pauta, que é a pauta da educação, da melhoria da assistência da saúde, que está um horror no país, a violência que cresce nos quatro cantos do país… blá, blá, blá.”

O pedaço do eleitorado que aposta na mudança esperava que o candidato explicasse como produzirá a mágica de tirar cartolas de dentro dos coelhos. Mas Campos refugiou-se atrás de uma peça que sua campanha demora a levar ao centro do palco: “Nós estamos fazendo um programa de governo, ouvindo técnicos, a universidade, gente que já participou de governo. E é possível, sim. Nós estamos fazendo conta, tem orçamento.”

Deu a entender que é possível colher antes de plantar: “Eu imagino que muitas vezes as pessoas dizem assim: ‘Houve uma reunião do Copom hoje e aumentou 0,5% os juros’. E ninguém pergunta da onde vem esse dinheiro. E 0,5% na Taxa Selic significa R$ 14 bi. O passe livre, que é um compromisso nosso com os estudantes, custa menos do que isso. Então, nós estamos fazendo contas para, com planejamento, em quatro anos trazer inflação para o centro da meta, fazer o Brasil voltar a crescer, que esse é outro grave problema, o Brasil parou. E o crescimento também vai abrir espaço fiscal…”

Ao final da entrevista, a a folha de papel em branco do início estava preenchida com um desenho confuso, feito por um candidato fascinante. Os telespectadores mais otimistas foram dormir com a impressão de que Campos tem café no bule. Os pessimistas foram ao encontro do travesseiro com a incômoda sensação de que, eleito, o presidenciável do PSB tomará decisões como uma dona de casa que guarda o café numa lata de sal na qual os responsáveis pela elaboração de suas receitas escreveram açúcar.

E quanto aos flashbacks? Bem, serviram para demonstrar que, como político, Campos é um fabuloso cozinheiro. Se a entrevista fosse um pouco mais longa, ele decerto conseguiria demonstrar que é perfeitamente possível desfritar um ovo diante das câmeras.

por Josias de Souza

As perguntas do Blog ao Dudu Traíra

Por que o senhor traiu o Lula e a Dilma?
O senhor acha que teria realizado um bom governo sem o apoio do Lula e da Dilma?
O senhor acreditou que a crise mundial ia soterrar o governo Dilma e por isso a traiu?
Das grandes obras no seu governo, quais foram as que não tiveram apoio dos governos Lula e Dilma?
O senhor realmente achou que o baronato paulista, o pig, a banca nacional e internacional iria apoia-lo em vez de apoiar um tucano?




A involução tucana

Em sabatina no portal G1 o presidenciável Aécio Neves (Psdb) revelou suas prioridades caso fosse eleito presidente em Outubro. Ficou mais que claro, a agenda do candidato vem dos anos 90. E tem como base o governo Collor. Reforma tributária e "enxugamento da máquina" é o mote caduco tucano. Isso ficou explicito a partir da insinuação de recriar o Ministério da Infraestrutura - criado em 92 por Collor - e a extinção do Ministério da Pesca - criado em 201 por Lula -.

Portanto está claro, a oposição - Aécio Neves (Psdb) e Eduardo Campos (PSB) - tem como prioridade atender os pleitos do capital: banqueiros, agiotas, rentistas e o empresariado "mamãe quero mamar".

A situação - Dilma Roussef (PT) - tem como prioridade atender o cidadão, principalmente os que mais precisam do atendimento do Estado, com Educação, Saúde, Segurança Pública,  etc.

Em Outubro é você quem decide qual o caminho e a quem o Estado brasileiro deve servir, às empresas ou aos cidadãos, ao trabalho ou ao capital?

A decisão é tua.

Pense, reflita, compare e vote consciente da escolha que fez. 


Josias de Souza - Aécio e Campos apostam na vitrine da Globo

Esse Josias é um pandega. Confiram abaixo a veia humorística do rapaz:

A partir desta segunda-feira (4), equipes do Jornal Nacional, da TV Globo, farão a cobertura sistemática dos principais candidatos à sucessão presidencial. O telejornal de maior audiência do país exibirá diariamente reportagens sobre o vaivém de Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos. Exibirá à sua audiência um resumo de um minuto do dia de cada contendor.
Menos conhecidos do eleitorado, Aécio e Campos enxergam essa janela semanal de seis minutos como uma oportunidade a ser aproveitada. Ambos ajustarão suas respectivas agendas às lentes da Globo. Com isso, esperam atenuar o déficit de exposição em relação a Dilma, que faz do exercício do cargo uma vitrine em que os atos da presidente se misturam às conveniências da candidata.
Segundo o último Datafolha, Dilma é conhecida por 99% dos eleitores, dos quais 53% afirmam que a conhecem muito bem; 32%, um pouco, e 15%, só de ouvir falar. Aécio é conhecido por 81%. Mas apenas 17% dizem conhecê-lo muito bem; e 37% só ouviram falar dele. A taxa de conhecimento de Campos é ainda menor: 59%. Conhecem-no muito bem só 7%; de ouvir falar, 34%.
Aécio costuma dizer que “a presença da presidente da República nas mídias de massa é avassaladora”. Na sua definição, o que houve até aqui foi “um monólogo”, não uma disputa real. Coordenador nacional da campanha tucana, o senador José Agripino Maia (DEM-RN), deu uma ideia do tipo de evento que será provido à Globo e às outras emissoras que se dedicam a acompanhar os candidatos.
“Vamos aproveitar o aumento da exposição para estabelecer um diálogo com a sociedade. No Rio Grande do Norte, por exemplo, Aécio visitará a fábrica da Guararapes [confecção do Grupo Riachuelo]. Já teve 17 mil funcionárias. Hoje, por conta da competição com produtos vindos da China, tem apenas 10 mil. Perdeu a capacidade de crescer. E se tornou um símbolo de resistência. É uma história a ser contada. Aécio será recebido pelas operárias. E terá a oportunidade de dizer o que fará para elevar a competividade das empresas brasileiras e impedir a perda de tantos empregos.”
Presidente do PSB de São Paulo e candidato a vice-governador na chapa tucana de Geraldo Alckmin, o deputado federal Márcio França disse que, também no caso de Campos, o aumento da exposição televisiva potencializará a divulgação das propostas do candidato. Avalia, de resto, que será uma chance para informar a quem ainda não sabe que a companheira de chapa de Campos é Marina Silva, uma ex-presidenciável de 20 milhões de votos. Os dois devem realizar mais eventos conjuntos.
Já nesta segunda-feira, Campos e Marina dividirão os holofotes num ato político organizado para fisgar a atenção do pedaço do eleitorado que encheu as ruas em junho de 2013. Lançarão um documento batizado de “Carta das Juventudes”. A peça contém as diretrizes do programa de Campos para os jovens. Coisas como a escola em tempo integral e o polêmico passe livre para estudantes nos transportes públicos.
O comitê de Dilma não está alheio à movimentação dos rivais. A agenda da postulante à reeleição também será ajustada de modo a aproveitar a audiência da Globo. Com uma diferença: Dilma terá de combinar a rotina do Planalto com os interesses eleitorais. Até aqui, atos de campanha vinham sendo camuflados na agenda da presidente como eventos oficiais.
Nesta nova fase, a legislação eleitoral é mais restritiva. Mas a capacidade da marquetagem de se ajustar tende ao infinito. Nesta segunda, por exemplo, Dilma deve posar para as lentes ao lado de profissionais cubanos do Mais Médicos em visita a uma unidade de saúde de Guarulhos, na grande São Paulo.
Dentro de 15 dias, será possível aferir os efeitos das aparições dos candidatos no horário nobre, antes da novela das nove. Os institutos de pesquisa se equipam para divulgar novas sondagens às vésperas do início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que começa no dia 19 de agosto.
A plateia saberá, então, se o aumento da taxa de conhecimento dos rivais de Dilma resultará em elevação do índice de intenção de votos. Até aqui, Aécio (20% no último Datafolha) e Campos (8%) não se mostraram capazes de capturar, na proporção que necessitam, os votos que Dilma (36%) deixou escapar. Para complicar, o tempo de propaganda da presidente é quase três vezes maior que o de Aécio e seis vezes maior que o de Campos.
Quarto colocado nas pesquisas, o pastor Everaldo (3%), presidenciável do PSC, também merecerá alguma atenção do Jornal Nacional. Ele ganhará um minuto de exposição por semana, provavelmente às sextas-feiras. Para a oposição, é vital que o nanico cresça. Ajuda a consolidar a perspectiva de um segundo turno. Além do dia dos candidatos, a Globo fará oportunamente, entrevistas com todos eles na bancada do seu principal telejornal.

Opinião do internauta

Dois palpites curtos e grossos

1º) Para substituto do Ministro Joaquim Barbosa no STF a Presidente Dilma bem que poderia olhar com atenção para o jurista Pedro Serrano. Nas suas manifestações e análises públicas se mostra muito ponderado. Se não for uma camuflagem premeditada, como fez aquele juiz que matava no peito e proferiu algumas sentenças em favor de movimentos sociais para, tudo indica, chamar a atenção de um governo com simpatia pela esquerda e, assim, pavimentar a sua escolha...

2º) O Presidente Lula viu ruir, dizem, seu plano de preparar o Governador Eduardo Campos para ser um futuro presidente nordestino do Brasil. O delfim, que bom, mostrou sua verdadeira face prematuramente e queimou a largada, para nossa sorte e gaudio. Persiste, porém, a necessidade de descentralizar o Brasil. Os mais virtuosos não entram na política, como pede o Presidente Lula, para serem aquele político com quem tanto sonham, honesto e competente. Temem expor a face à ingratidão e ao insulto público. Diante da escassez de políticos confiáveis, o Presidente talvez pudesse volver seu olhar para Ciro Gomes, como substituto do delfim traidor. É voluntarioso, é verdade, e imprevisível, às vezes, mas possui virtudes que persistem nesse seu já longo tempo de exposição à vida pública.           

As coisas, lógico, não são assim tão simplórias. Um presidente nordestino não vai automaticamente trazer o desenvolvimento para o Nordeste e Norte. Mas pode facilitar. O olhar pode ser outro que não aquele Sãopaulocentrista. O Brasil necessita disso. São Paulo necessita disso. Ceder plantas industriais para outras regiões do país. Ceder empregos para outras regiões do país. Dessa forma os paulistas não precisarão mais dizer que só eles trabalham e pagam impostos. Poderão descansar mais, reduzir a fadiga e o stress. São Paulo necessita desconcentrar, desinchar, para ganhar qualidade de vida. Desconcentrando, até esses milhares de migrantes do norte, cabecinhas chatas e comedores de beiju, vão escassear. Sua feiura não poluirá tanto a beleza italiana, europeia, comedora de pizza, que é o pretenso rosto da pauliceia. Tchau...  
   
por Zegomes

A arrancada pós-Copa “foi pro saco”

Tudo deu errado para Aécio Neves e Eduardo Campos

A Alemanha fez a sua parte, com aquele “sacode” que levamos na semifinal.
Mas, no resto, a estratégia da oposição de capitalizar a natural frustração com a derrota esportiva e, ao menos, reverter as perdas que tiveram com o fato de a Copa do Mundo, apesar das previsões catastróficas da mídia, não funcionou.
Aécio despencou de seu discurso moralista com o aeroporto de família em Cláudio.
A seca do Alckmin, que tinha sumido da mídia, voltou com força depois da ação do Ministério Público que manda racionar a água. Como advertiu, preocupada, a Folha, não apenas é conversa de elevador como já virou, hoje, assunto de matérias locais na Globo, com o povão reclamando da falta de água.
Sobrava o terrorismo econômico, mas a inflação em queda trabalha para  desmontar o cenário e a traulitada dada na carta do Santander ainda ajudou a evidenciar a gula “mercadista”.
Até o insuspeito Clóvis Rossi diz, hoje, na Folha ( o mais lido do dia) que “além de patético, o comportamento de tais agentes de mercado é covarde”.
Afinal, e todo mundo sabe, ganharam muito dinheiro com  o Brasil e com a expansão econômica do Brasil.
De maneira mais apropriada à sua elegância, Rossi repete o que disse aqui quando chamei de “mentira deslavada” os pedidos de desculpas do banco espanhol:  ”é o clássico modelo de atirar pedras e esconder a mão”.
Mesmo a “mãozinha” do Ministro José Jorge, do TCU – Jorge foi Ministro do Apagão de Fernando Henrique – no caso da refinaria de Pasadena deu errado, porque não atingiu a figura da Presidente.
Até o coadjuvante Eduardo Campos e sua partner Marina O que é que estou fazendo aqui Silva tiveram que se defrontar com a “saia-justa” da sua nova política que explicou que estava montando uma provinciana “Casa de Eduardo” em Osasco para “ganhar unzinho”. Campos não representa nada eleitoralmente em termos nacionais – esperem as pesquisas mais adiante – e está a caminho de tomar uma tunda de proporções homéricas até mesmo em Pernambuco, onde até o s prefeitos do PSB estão debandando para a candidatura Armando Monteiro,  do PTB mas apoiada – e apoiando – Lula.
A esta altura, sei não, acho que a tucanagem morre de saudades de José Serra.
E eu lembro da frase do Millor Fernandes: mais importante do que ser genial é estar cercado de medíocres.
por Fernando Brito - Tijolaço

Prima de Eduardo Campos critica "nova política"

Neta e Miguel Arraes, a vereadora de Recife (PE), Marília Arraes (PSB), tornou-se um incômodo para o candidato à Presidência Eduardo Campos, seu primo. Na Câmara de Vereadores, ela tem imposto derrotas ao governo após aliar-se à oposição.

Já nas redes sociais, Marília põe em xeque a chamada “nova política” proposta pelo presidenciável.

“Acredito que em política a gente tem que ter lado”, diz a parlamentar em uma de suas publicações.

“E esta coligação em que está o nosso partido é muito mais semelhante à União por Pernambuco do que à Unidade Popular, de Miguel Arraes e Pelópidas”, comparou na semana passada.

A União Por Pernambuco, formada à época pelo PMDB, DEM e PSDB foi a coligação que derrotou Miguel Arraes. A chapa tinha como uma de suas principais lideranças Jarbas Vasconcelos (PMDB) que atualmente é aliado de Eduardo Campos.

Mas o racha político na família não é novo. Ele ficou evidente após Campos tentar impor o seu filho, João Campos, como presidente estadual da Juventude Socialista Brasileira (JSB), o que lhe garantiria uma cadeira na Executiva do PSB-PE.


À época, Marília denunciou a ingerência política, o que levou Campos a desistir de seu projeto familiar.

Depois disso, ela manteve seus ataques ao primo. Em postagens recentes, a parlamentar criticou o que seria a busca do “poder pelo poder” que Campos imprime em Pernambuco e em sua campanha presidencial.

No mês passado, dizendo-se frustrada com os rumos do PSB, a vereadora desistiu de candidatar-se à Câmara dos Deputados. Ela afirmou que não poderia representar um projeto político no qual não acredita.

A parlamentar também acusou o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), de fazer uso político da Secretaria da Juventude para tentar agregar aliados ao projeto de Campos.

Por Marcos Paulo Lima

Eleição 2014

A campanha ainda demora um pouco
por Murilo Aragão - cientista político

Há uma enorme expectativa em torno das próximas pesquisas eleitorais, tanto por parte da oposição quanto do governo. Todos querem saber qual o dano ou o benefício que a Copa pode ter trazido para a presidente Dilma Rousseff (PT).

O ponto é este: até onde o resultado do Mundial atrapalhou o projeto de reeleição de Dilma? E por quê? Pelo simples fato de que muitos disseminaram a ideia de que o evento ia ser um fiasco e que “não é possível que a Dilma passe incólume”.

O resultado de tudo, no entanto, foi o menos esperado. A Seleção foi muito mal em campo e a Copa foi muito bem, a ponto de os canadenses do The Globe & Mail, entre outros, sugerirem que o campeonato de futebol seja feito para sempre no Brasil.

Deus nos livre! É muito mais fácil ganhar a Copa fora do país do que em casa. Aqui a Seleção tem de jogar contra a Fifa, o governo, a oposição, a imprensa, a “sinistrose”, os argentinos e, ainda, contra os demais times.


Voltando ao ponto: qual a sensação que teremos nas pesquisas? Desconfio que menos negativa do que a oposição gostaria. E, também, menos positiva do que o governo tanto deseja. O primeiro momento deve ser mais ou menos, sem grandes mudanças para Dilma, o que, no limite, é muito bom para ela, já que a Copa era um “problemaço” em potencial.

Para a oposição, a Copa não foi boa. Não alavancou ninguém nem atrapalhou o governo. Com o final do evento, o cenário se abre para as eleições, mas a transição não será automática. O país ainda vai viver algumas semanas de letargia política, ajudada pelo recesso branco no Legislativo e pelas férias do meio do ano.

Em algumas semanas, a decepção das derrotas em campo e o sucesso do evento terão sido assimilados e o front das dificuldades da presidente será mesmo a economia, que não anda bem. Porém, a campanha começará de verdade com o início da propaganda eleitoral em rádio e TV, em 19 de agosto. Até lá, o debate vai seguir em ritmo lento, tropical e relaxado. O que, de certa forma, favorece Dilma, já que quanto menor e menos intensa for a campanha melhor para ela. Sem fato novo, a campanha será decidida pela "sensação térmica" da economia.

Eleição presidencial 2014

São Paulo decide? Veremos!

corrida Presidencial começou e, como se esperava, os dois principais candidatos da oposição, o senador Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco, botaram a presidenta Dilma Rousseff no alvo.
Nada de mais. Mirar e acertar nos erros de governos e governantes não é reação incomum. Foi assim quando o PT era oposição às administrações do PSDB. É assim agora, quando o PSDB faz oposição ao PT. Eles se revezam. Os dois partidos trocam chumbo há 20 anos: oito dos tucanos no poder e 12 dos petistas.
Parece pouco eficiente, no entanto, essa prática de quebrar tetos de vidro alheios. As acusações ao longo da campanha eleitoral deixam a impressão de que pouco tem valido aos oposicionistas. Acusar, nesse período, parece uma decisão contaminada pela suspeita. Assim demonstram os resultados das pesquisas eleitorais.
Talvez falte algo mais que isso a Aécio Neves e a Eduardo Campos, os dois principais opositores. Não possuem um destacado espírito de liderança  nacional capaz de atrair a confiança do eleitor que manifesta um desejo de mudanças, com extensão e intensidade ainda não avaliadas com precisão.
Há também sinalização intranquila para a presidenta. O vaivém, ou o sobe e desce, de Dilma Rousseff pode expressar isso no caso da reprovação das políticas públicas e a própria queda de confiança na presidenta ocorridas nos últimos meses. Mas, se Dilma poderia ter perdido a chance de liquidar o pleito no primeiro turno, é certo, igualmente, que essa possibilidade não está definitivamente afastada.
A fotografia dos números de indecisos, votos brancos e votos nulos é de que eles são elevados demais (quadro) para uma disputa que se aproxima da reta final.
Os votos estão à espera de alguém. Para onde se moverá esse contingente de eleitores? Que parte desses votos se manterá assim? Como se dividirão os votos definidos na boca das urnas?
Márcia Cavallari, CEO do Ibope Inteligência, analista atenta aos movimentos das pesquisas eleitorais, fez algumas observações sobre esse agrupamento de eleitores dos três maiores estados do Sudeste.
– O número de pessoas que declaram votar em branco/nulo, ou os que estão indecisos, é 16% maior do que nas eleições anteriores para o Brasil como um todo.
– Nos três maiores estados do Sudeste ocorre o mesmo. Ou seja, nessa região, esse índice é maior (1/5 em MG, 1/4 no RJ e 1/3 em SP).
– O índice é especialmente maior em São Paulo, que, desta vez, não tem um candidato que represente o estado na disputa pela Presidência.
– Nos três estados, o índice é bem maior do que o da média nacional.
Para Márcia, mais que o Sudeste, é São Paulo que definirá o resultado do jogo: “O estado representa perto de 25% dos eleitores do Brasil, e é equivalente a todo o Nordeste. Portanto, conquistar o eleitor de São Paulo é fundamental para os candidatos”.
Considerando a habitual votação do PT no Nordeste, caberá à oposição batalhar os votos em São Paulo para não entregar o jogo no primeiro tempo.
de Mauricio Dias na CartaCapital