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Alckmim o ladrilhador

A elite paulista trata o povo como ser a imbecilidade e alienação fossem a perfeição no perfil deles
E o Prêmio por Gestão da Segurança Pública será entregue quando?
Pago impostos por convicção. O empresario que sonega o que paguei, está me roubando. É um ladrão!

Rir é o melhor remédio

Geraldo Alckmin (Psdb-) governador de São Paulo será premiado por gestão de recursos hídricos.

É por causa de umas coisas dessas que disseram que o Brasil é o país da piada pronta.


Garantida a reeleição, Alckmin começa distribuir água como ração

Hoje, quando tem apenas 5,6% do nível total da capacidade de armazenamento do Cantareira, a Sabesp decide efetivamente dar o primeiro passo para enfrentar a crise hídrica que assola São Paulo.

É bom lembrar que essa decisão foi tomada após garantida a reeleição do tucano Geraldo Águaemim e a divulgação de uma Ação Civil Pública.

Mesmo com a notícia de que vai restringir a retirada de água do sistema Cantareira, é bom frisar que um destaque na matéria da Folha é uma fala do superintendente de Produção de Água da Sabesp, Marco Antonio Lopez de Barros, à rádio CBN, dizendo que "quanto maior a redução, maior a possibilidade de recuperação do sistema com as chuvas que se avizinham". Isso mais parece uma tentativa de tapar o copo com a peneira. A Agência Nacional de Águas já considerou o plano da Sabesp muito fraco diante da enormidade do problema e, para ajudar, a redução ainda é considerada uma hipótese e que "ela não seria de imediato", segundo nota da própria empresa. Leia mais>>>



Isso aconteceu no São Paulo dos bicudos

Todo dia, durante anos, quando Salim chegava em casa, sua doméstica Jacira servia o jantar e ia tomar banho. Até que um dia, Salim estava jantando e ficou ouvindo o barulho da água, pensando na Jacira tomando banho. Estava sozinho em casa, mulher e filhos viajando. Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho... Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho...

Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho... Até que se levantou da mesa e foi até o banheiro. Bateu na porta:




- Jacira, você está tomando banho?

- Estou sim seu Salim.

- Jacira, abre a porta pra Salim.

- Mas seu Salim, estou nua!

- Jacira, abre a porta pra Salim.

- Jacira, abre a porta pra Salim.

- Jacira, abre a porta pra Salim.

- Jacira, abre a porta pra Salim.

Jacira não resiste e acaba abrindo a porta Salim entra no banheiro, vê a Jacira nua e pergunta:

- Jacira, quer foder com Salim?

- Mas seu Salim..., eu não sei se... !!!

- Jacira, quer foder com Salim?

- Sim, quero sim seu Salim, pode vir que sou toda sua...

Então Salim põe a mão no registro e diz:

- Não vai foder Salim não!!! Chega de gastar água.

Pensou besteira né! KKKKKKKKKKKKKKK

O negócio é parar de pensar besteira e economizar água!

CAMPANHA PARA ECONOMIZAR ÁGUA


Enquanto isso em São Paulo

São Paulo - 20 anos de competência tucana deu nisso




A briga que São Paulo trava com o Rio de Janeiro por água terá de ser mediada pelo STF. A causa subirá à Suprema Corte graças a uma decisão tomada pelo juiz Gilson David Campos, da 2ª Vara Federal no município de Campos dos Goytacazes (RJ). Deu-se numa ação movida pela Procuradoria da República contra o plano do governo de São Paulo de transpor águas do rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira.
O magistrado entendeu que o projeto do governo tucano de Geraldo Alckmin pode afetar o abastecimento de água às populações de municípios do Rio e de Minas Gerais. De resto, há o risco de prejudicar o provimento de energia elétrica à região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro. Por tudo isso, ficou caracterizado um conflito entre Estados. E apenas o Supremo tem competência para julgar encrencas federativas.
Autor da ação, o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira informou que o Ministério Público Federal não recorrerá contra a decisão. Ele protocolou a ação em maio. Alega que, desde então, o problema só aumentou. Afirma que novas e recentes decisões tomadas pelo governo Alckmin põem em risco a produção de energia elétrica no Rio. E não resolvem a crise hídrica de São Paulo.
“No inicio da ação, acreditávamos que o conflito federativo era apenas iminente”, disse o procurador Eduardo Oliveira. Hoje, segundo ele, há um claro conflito “envolvendo os sistemas de abastecimento de água e produção de energia hidrelétrica de três importantes Estados da Federação e mais de 40 milhões de brasileiros.” Por isso, o procurador concordou com o despacho do juiz. E o caso vai ao Supremo.
por Josias de Souza



Humor: The i-piauí Herald

Sem água, paulistas tomam banho de loja
Sem alternativas, paulistas tomam banho de loja
Alckmin estocou camisas bem passadas em seu guarda-roupa
Higienópolis - Setores da oposição se mobilizaram para fazer o cidadão paulistano entender, finalmente, o que está acontecendo na Cantareira. Paulo Skaf começou a distribuir panfletos com as frases:
  • "Sem água, você não poderá lavar seu carro"
  • "Em breve, você não poderá trocar água do radiador de seu carro" 
  • "Imagine uma cidade sem água para o limpador de para-brisas de seu carro". 
Alexandre Padilha, em sua campanha de TV, vai explicar que os combustíveis dos carros levam uma quantidade significativa de água.

Transtornadas com a notícia, centenas de socialites invadiram a rua Oscar Freire para tomar um banho de loja. "Aqui não tem essa mesquinharia de rodízio", desabafou Adriana Alcântara Veiga de Menezes e Braga. "Meu cartão de crédito não tem volume morto", completou a amiga Maria Luiza Pereira Coelho da Costa Coutinho de Moraes.
No meio do caos, assessores de Geraldo Alckmin apareceram para estancar a sangria. "Temos um parecer do cientista Miguel Nicolelis que atesta, sem margem de erro, que os iPhones não precisam de água para funcionar", repetiu incansavelmente Andrea Matarazzo, com um megafone, na Avenida Paulista. 



Isso é coisa do Psdb

Municípios do Estado de São Paulo - governado a 20 anos pelos tucanos - vem buscar no Nordeste solução para não secar o Cantareira

Um plano para escalonar o uso da água, baseado no sistema utilizado no Ceará, foi apresentado visando a evitar que 3 milhões de pessoas em cidades como Campinas, Jundiaí e Piracicaba venham a ficar de torneiras secas. Ele propõe dividir o uso da água por horários e setores para suportar o período de seca que está apenas começando. Estariam envolvidos todos os municípios ligados ao Sistema Cantareira.
A proposta partiu do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) e foi debatida dois dias seguidos nas cidades de Paulínia (SP) e Americana (SP) com as empresas consorciadas e os municípios envolvidos. A intenção é ter um plano de contingência para enfrentar a estiagem entre julho e setembro.
Rene Moreira - Estadão

Entrevista com Alexandre Padilha

Aos 42 anos, o médico e ex-ministro da saúde Alexandre Padilha concorrerá ao governo do estado de São Paulo pelo PT. Quando recém formado, Padilha trabalhou na Amazônia coordenando um núcleo da USP no combate à malária e outras epidemias.
Ter vivenciado a importância do médico em comunidades isoladas foi, segundo o candidato, fundamental para poder ajudar Dilma Rousseff a implantar o programa Mais Médicos. Num café na rua Avanhandava, Padilha falou sobre suas propostas com exclusividade ao Diário do Centro do Mundo.
DCM: Vamos começar abordando a ausência de Dilma no ato de confirmação de sua candidatura no último domingo. A mídia andou disseminando boatos de falta de prestígio.
Padilha: O maior sinal de prestígio foi a presidenta ter cunhado o primeiro slogan dessa campanha que foi dizer que sou o ‘volume vivo’ para o estado de São Paulo. E eu na condição de médico infectologista sou o primeiro a entender o motivo pelo qual a presidenta não pode estar presente no domingo. Não esteve fisicamente mas esteve com sua mensagem muito forte que repercutiu o que nós esperávamos. E ela sabe que o maior palanque, o mais intenso na defesa da campanha da reeleição dela será o nosso.
Dilma fez essa menção com relação à crise hídrica do estado (“São Paulo não merece o volume morto e você é o volume vivo”). Como corrigir o tempo perdido do Sistema Cantareira?
Nós faremos em quatro anos as obras que eles não fizeram em dez. Minha mãe é alagoana e todos já ouvimos histórias da seca no nordeste. Todo mundo sabe que um açude no sertão não evapora em uma só temporada de seca. O Cantareira não é um açude. São seis represas interligadas, que começa na divisa de Minas Gerais e vai até a região metropolitana em Mairiporã. Novecentos mihões de metros cúbicos de água, mais de 3 vezes o que é a represa Billings, por exemplo. Ninguém pode dizer que o Cantareira secou porque faltou chuva de dezembro pra cá. O que faltaram foram as obras que desde 2004, quando houve a renovação da outorga do Cantareira, haviam sido apontadas como necessárias. Um conjunto de obras para reduzir a dependência da capital, para distribuir melhor, para fazer com que a capital tivesse outras formas de recebimento de água, para reduzir as perdas que chegam a 30% por vazamentos, para tratamento de esgoto. E nenhuma dessas obras estruturantes foi realizada.
O racionamento começou em dezembro em Campinas, em fevereiro em Guarulhos e a partir de março começou a faltar água em vários bairros da capital. Existe o racionamento na prática mas que não é assumido. Mas só essas obras não bastam. Nós iremos apostar em soluções inovadoras de gestão da água. Estimular a captação de água pluvial, estimular o reuso. Quando fui ministro da saúde coloquei como regra colocar nos hospitais públicos e privados que estavam sendo construídos, mecanismos de reuso da água e de tratamento de esgoto. Tudo para reduzir a dependência no abastecimento de água, para garantir uma gestão sustentável de um recurso que é finito. A Sabesp lucra 2 bilhões de reais e não investe em obras. É preciso que ela invista e é preciso captar recursos do governo federal. Guarulhos fez isso. Captou recursos do PAC. Tinha zero de tratamento de esgoto e hoje tem 50%.
Qual sua opinião sobre a regulamentação da mídia?
Sou defensor intransigente da liberdade de expressão, da divergência de opiniões, acho bom que se tenha uma variedade cada vez maior. E meu governo terá um papel de respeito permanente, independentemente da opinião. Conosco não terá essa coisa de coerção, de agredir jornalista. É muito importante o debate nacional sobre regulação econômica que o PT está levantando sobre isso e que será levado ao congresso nacional. É fundamental que se aprimore regras que defendam a liberdade de expressão e fortaleçam a democracia estimulando vozes discordantes.
Tanto quando fui ministro da coordenação política quanto ministro da saúde sempre alertei minha equipe de que a imprensa, os blogueiros, as redes sociais, os vários meios de comunicação e debate ajudam o governo a agir, a acelerar as opções dos programas. Essa vigilência constante é fundamental e defendo inclusive que governo de estado de São Paulo utilize seus instrumentos de financiamento, de apoio e infraestrutura para ajudar a multiplicar a produção regional de conteúdo. Sonho em ter um concurso de blogs nas escolas, por exemplo, para fomentar a diversidade de opiniões. Podemos pegar a fundação TV Cultura, a fundação Padre Anchieta e estimular isso da forma mais interativa possível, com parcerias com jornais locais para que nosso estado tenha diversidade de opiniões pelos mais variados meios de comunicação. Defendo que se use recursos do estado para instalar estudos de produção de conteúdo para internet, para o Youtube. São Paulo pode ser um grande polo de produção criativa.
No início do programa Mais Médicos, São Paulo liderou a demanda. Hoje o estado conta com 2.187 médicos da atenção básica que garantem atendimento para 7,5 milhões de paulistas resultando em uma redução de 70% no encaminhamento a hospitais. É possível melhorar?
O Mais Médicos é um grande sucesso mas ele é só um primeiro passo. Agora São Paulo precisa organizar sua rede e o governo do estado tem um papel decisivo nisso para que os exames, as cirurgias, os atendimentos médico-hospitalares aconteçam mais perto de onde as pessoas moram. A grande demanda hoje é exatamente nas filas para exames e cirurgias, e nosso programa de governo tem uma proposta muito ousada no sentido de reduzir essas filas em cada região do estado. Portanto o salto que daremos será, com a estrutura que tem o governo, chegar mais próximo das regiões mais desassistidas para reduzir essas filas. O que não pode é o governo do estado continuar com a postura que tem hoje que é de disputar com o município. O estado de São Paulo é o único da região sudeste que não coloca um real no SAMU, que fica totalmente custeado e gerenciado pelo governo federal e governos municipais. O governo atual não construiu nenhuma UPA vinte quatro horas, as únicas que temos foram construídas, equipadas e financiadas pelo governo federal.
Por falar em disputa entre governo e município, ela é muito evidente na região da Cracolândia. As operações Braços Abertos e Recomeço não estão em sintonia.
Essa cooperação entre governo do estado e município é fundamental para enfrentar o problema das drogas nas duas frentes: na do cuidado, do acolhimento para aliviar o sofrimento de quem faz uso abusivo, reconstruindo o projeto de vida da pessoa, reconstruir valores em cooperação com a sociedade civil, bem como nas ações de segurança pública, de enfrentamento ao tráfico. Eu passei pela experiência de estar com o prefeito Haddad, com o secretário de saúde, com o tenente coronel responsável pela área numa manhã participando de um seminário com todos os funcionários, num esforço de interação, e à tarde ocorreu uma ação desastrosa da polícia que nem o tenente da polícia militar sabia, deixando sitiados os profissionais, médicos, pacientes, todos sofrendo com bombas de gás lacrimogêneo, ou seja, a cooperação é fundamental.
O senhor tem dito que agirá com rigor contra o crime organizado e a impunidade, que irá sufocar o fluxo de caixa das facções, valorizar policiais e aumentar o efetivo nas ruas. O que pensa sobre a desmilitarização da PM?
Não gosto de generalizar nada. A PM tem cerca de 100 mil policiais no seu efetivo. Eu tenho tido contato e vejo policiais muito bem qualificados, bem formados e com grau grande de compromisso. O que não se pode permitir é o abuso. Quando ocorre, deve ser fortemente punido. Até hoje, qual a punicão daqueles que abusaram na ação de Pinheirinho? O que foi feito nas ações contra jornalistas ou manifestantes durante as manifestações. Todos nós sabemos que parte do estopim nas manifestações foi abuso na ação de alguns policiais. Isso não iremos deixar de averiguar, inclusive fortalecendo o papel da corregedoria que precisa ser decisiva. Hoje na periferia, pais têm medo de que seus filhos voltem a noite por conta de medo de abuso da polícia e isso precisa ser fortemente punido. Isso passa pela formação.
Eu não tenho uma proposta de acabar com as polícias do jeito que são hoje, nem unificar. A constituição estadual de São Paulo estabeleceu três perfis de polícia: militar, civil e científica. Não entendo que se deve unifica-las mas devemos ter maior integração. Integração já na formação, ou seja, na academia deve haver períodos comuns de formação, de conteúdos e igualmente no dia-a-dia do trabalho. Maior integração do banco de dados, por exemplo. O da polícia militar é um, da polícia civil é outro, do Detran é outro.
Integra-los irá tornar as polícias mais modernas, mais efetivas para combater os crimes. É preciso ter um comando por parte da secretaria de segurança pública e do próprio governador que trabalhe a integração das polícias e não a disputa que é estimulada hoje em dia. É preciso haver uma reorientação. Temos capacidade de fazer que isso funcione melhor. Hoje, 25% das ocorrências do 190 são de pequenos delitos que não necessitariam da atuação da polícia militar. Uma ação da defesa social, da guarda civil metropolitana liberariam o efetivo da PM para ações que cabem a ela fazer.
O senhor promete instituir a ‘aprendizagem continuada’ no lugar daquilo que hoje é conhecido como ‘aprovação automática’ praticada pelo governo tucano. O que é isso?
Os governos tucanos pegaram o conceito da progressão continuada em que se busca garantir que o jovem aprenda progredindo ano a ano e transformaram numa verdadeira aprovação automática, se o jovem aprendeu ou não independe de sua progressão. Não é oferecido condições para que ele dê esse salto. Então antes de mais nada iremos valorizar os professores.
De que maneira? Aumentar salário basta?
São Paulo não pode pagar o 16º salário do país. É preciso haver uma recuperação que sinalize atratividade para os professores. Uma outra ação é, junto às universidades, criar uma academia dos professores, de valorização, uma ação permanente, preparando para as realidades regionais. E também é preciso recuperar a infraestrutura das escolas. A maior parte não tem assesso à internet hoje, apenas 1% da rede pública estadual tem laboratórios de ciência e informática, acessibilidade para deficientes… enfim, na área de educação é mudar ou mudar. Ou mudamos agora ou iremos comprometer o futuro de milhões de jovens. O que me deixa mais triste nesses 20 anos de governos PSDB, foi que eles não tiveram políticas continuadas para a educação. Cada secretário que assumia criava seu próprio programa, suas metas, tudo errático. Com isso hoje você tem uma grande descrença em termos de mudança. Por isso estabeleceremos metas de curto, médio e longo prazo.
Em razão da grave crise financeira da gestão do reitor João Grandino Rodas, criou-se um debate sobre a necessidade de implantar o pagamento de mensalidade na USP. O que pensa sobre o assunto?
Considero isso um absurdo. Não podemos abrir mão de termos uma universidade pública gratuita como USP, UNICAMP, UNESP, pelo papel que elas já tiveram ao longo desses anos todos no desenvolvimento do estado de São Paulo. Inclusive quero estabelecer recursos vinculados ao crescimento do estado para as universidades. Agora, o dado concreto em relação a USP é que pela primeira vez na história democrática do estado de São Paulo, o governo tucano impôs um reitor que a comunidade acadêmica não tinha escolhido. Isso resultou nessa gestão desatrosa do ponto de vista financeiro, fiscal, institucional e político. Tanto é que ele não terminou sua gestão, teve que sair antes. Agora precisamos ser parceiros para reconstruir e podem contar com meu apoio. Para que as universidades possam descobrir novas vacinas, descobrir obtenção de energia através do bagaço da cana.
O senhor comprometeu-se a levar o metrô a vários locais: até Guarulhos, região do ABC, Taboão da Serra, Brasilândia, Osasco. Em quanto tempo?
Vamos. Em 4 anos faremos com que o metrô tenha ultrapassado os limites da capital. Hoje em dia a lentidão das obras está diretamente relacionada à sua gestão. Desde a elaboração dos projetos até o processo licitatório.
Tem que ter transparência. Não se pode permitir superfaturamento. Tanto no metrô quanto nos trens da CPTM ocorre um escândalo de corrupção de 15 anos que só passou a ser apurado depois que a polícia federal, o CADE, o governo federal, autoridades internacionais começaram a questionar. Temos que ser transparentes, fazer o que o PT faz. O PT criou a CGU no governo federal, faz apuração. Não sou contra parceria público-privada. Ela contribui muito para acelerar no conjunto de investimentos que o estado não consegue fazer sozinho. Infraestrutura, metrô, trens, hidrovias podem avançar muito com parcerias. Pegar as estradas concessionadas e ampliar os acessos das cidades pois algumas delas atravessam cidades ignorando-as. Limeira é um exemplo de cidade que não conseguiu ampliar seu parque industrial tecnológico porque não tinha acesso adequado.
Quais as medidas que endossarão a fala da presidente Dilma (no telão) de que sua candidatura tem a marca da mudança?
O PT está preparado para fazer aquilo que nunca foi feito no estado de São Paulo e que precisa ser feito hoje. As gestões municipais de Marta Suplicy e agora Fernando Haddad são um exemplo. Ambos mudaram o transporte coletivo na capital. Fernando Haddad acelerou as obras de execução de corredores de ônibus, em seu primeiro ano fez 36% do que havia se comprometido. Marta criou o bilhete único integrado e Haddad criou agora o bilhete único mensal. Nós vamos lançar o Bilhete Único Metropolitano. A pessoa que precisa usar a EMTU, a CPTM, metrô, pagará uma tarifa só. O cidadão economiza, a integração entre o meios de transporte fica mais rápida.
Já que falamos de transporte, moradia é tema correlato. Como fica seu programa de moradias perante o atual momento de forte pressão realizada pelo MTST?
Faremos parcerias com todos os movimentos de moradia. Sou um defensor desses movimentos. Quando aprovamos o FINIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social) eu era do ministério da coordenação política do presidente Lula e foi a primeira lei de iniciativa popular aprovada pelo congresso nacional desde a nossa constituição. Dentro do escopo do FINIS tinha apoio a projetos junto a movimentos de moradia. O Minha Casa Minha Vida começou como parte disso e agora deu grande salto de parceria com esses movimentos. No estado de São Paulo já entregou ou contratou mais de 600 mil casas. Só para efeito de comparação, a CDHU que surgiu nos anos 80 desde então entregou 500 mil casas.Temos um grande projeto utilizando recursos já existentes do governo do estado que tem 1% do ICMS destinado para a moradia e não é executado na sua integridade.
O tema da mobilidade urbana faz com que precisemos repensar o centro das grandes cidades. Nós queremos, em parceria com as prefeituras, fazer um grande projeto de revitalização trazendo habitação para o centro das cidades. Eu sou morador do centro de São Paulo e sei que todas as grandes cidades só se revitalizaram quando se colocou programa habitacional no centro. E isso não é um problema só da cidade de São Paulo.
No próximo sábado (21), a Convenção Nacional da legenda irá confirmar Dilma na disputa à reeleição e também será formalizada a aliança com o PMDB. Como pretende reverter o quadro negativo de intenção de voto, hoje em 3% ?
Será uma campanha bastante disputada e muito rica para o estado de São Paulo porque depois de 20 anos de um partido governando, a população terá oportunidade de ter opiniões diversas. Confio muito na força e na maturidade do PT hoje, que governa mais cidades. Confio na nossa forte presença nos movimentos sindicais e sociais, mas o partido também aprendeu ao longo desses últimos anos a construir alianças muito sólidas nas cidades que governa hoje. Acredito também na força da militância, o PT nunca esteve tão unido. Não me preocupo com as pesquisas agora. Todo mundo já viu essa história que estamos vendo hoje. E, nesse ano, a população só vai começar a debater eleição depois que a Copa acabar. A população está mais exigente, apontando os problemas que precisamos enfrentar e isso é bom, é positivo. Estou tranquilo, a pesquisa que vale é aquela de outubro.
Sobre o Autor
Jornalista, escritor e fotógrafo nascido em São Paulo.
Mauro Maduro

Paulo Skaf começa campanha atacando falta d'água em São Paulo

O candidato do PMDB à sucessão de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, Paulo Skaf, utilizou as redes sociais no início da tarde desta segunda-feira (16) para informar sua campanha começa a disparar uma série de vídeos atacando os principais problemas no Estado. A candidatura do peemedebista foi homologada no último sábado (14).
O primeiro vídeo, já divulgado pelo presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), trata da crise de abastecimento de água na Região Metropolitana de São Paulo, em função do colapso do Sistema Cantareira - responsável por atender a demanda de cerca de 8 milhões de pessoas. Hoje, o sistema opera com menos de 25% de sua capacidade de armazenamento.

Cantareira - o Waterloo de Alckmin

Não tenho nada contra o Alckmin. É um bom sujeito. Mas ele, mal informado pela Sabesp, mente quando diz que falta água em São Paulo porque não chove. Isso é uma heresia.

Além de São Pedro, qual seria a causa? 
Como engenheiro, eu me irrito com tanta mentira. Sei que, hoje, 30% da água tratada de São Paulo se perde na rede de abastecimento, antes de chegar às casas. Imagine uma indústria qualquer que perdesse 30% de sua produção antes de chegar ao consumidor final. Quebrava em um mês. A Sabesp não quebra porque nós subvencionamos.
Fui eu que fiz a estação de Cantareira quando era governador, na década de 80. A grande São Paulo tinha 12,5 milhões de habitantes. Hoje, tem 21 milhões. A população cresceu cerca de 80%. E os investimentos cresceram 20%. Agora, deixam 30% da água se perder pelo caminho e dizem que o problema é de falta de chuva. Isso é irritante.

Paulo Maluf - o manda chuva do PP paulista

PSDB paulista lança o Programa Canequinha Para Todos

A capacidade de dizer asneiras é uma maravilha.
Saiu no Estadão:
“O diretor metropolitano da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Paulo Massato, negou nesta quarta-feira, 28, que haja racionamento de água na Grande São Paulo e disse que se a crise de estiagem do Sistema Cantareira se agravar vai “distribuir água com canequinha” aos moradores atendidos pela concessionária.”
O “seo” Massato disse que o fornecimento de água à São Paulo já foi reduzido em  9 mil litros por segundo – o que equivale a 780 milhões de litros – o que, na prática, representa uma redução de 30% no volume de água disponibilizado aos moradores da região  metropolitana.
É uma maravilha.
Só falta os tucanos apelarem para que os paulistas não tomem banho todo dia.
É “chic”, dizem que os franceses fazem assim.
E o “seo” Massatoo foi além.
Disse que se faltar água em São Paulo, antes vão faltar luz e comida.
Haverá levas de retirantes de São Paulo para o Nordeste, não é…
“Inté mesmo os tucaninho, “bateu” asa pro sertão”…
Ainda vou me candidatar a redator do José Simão…

Charge da tarde

Gerald Hitckoc

Geraldo Águaemmim celebra volume morto

Cantareira - Pressionado Pressionado pelo racionamento d'água em mais da metade da capital paulista obras, o governador Geraldo Águaemmim  defendeu o volume morto que abastecerá parte do Estado . 

"Vocês viram como a Alstom, Balfour Beatty Rail Power Systems Brasil Ltda., CAF, Bombardier, Daimler-Chrysler, Hyundai-Rotem, MGE, Mitsui, Siemens, Tejofran, Temoinsa e T'Trans com o metrô? Disso a imprensa não fala!", reclamou Alckmin. Enquanto proferia a frase anterior, tomado por um desejo cívico incontrolável, o tucano propôs um campeonato para valorizar outro legado. 

"Tive a sacada brilhante de promover um evento que vai sublinhar o legado de pérolas ditas por Stanislaw Ponte Preta sobre o PSDB - o partido da piada pronta -", anunciou. 

Em seguida, batizou o evento de Taça Barão de Itararé. Por ser considerado hors concours, o macaco Simão não participará.

Deixa eu ver se entendi


... Tem gente em São Paulo recebendo água da cor de suco de tamarindo nas torneiras e foi para a Avenida Paulista protestar contra a COPA????
 Quem é manipulado pela mídia levanta a mão aí!!!!!

Enquanto isso...

Em São Paulo


São Paulo - Racionamento d'água

"Volume morto" vira manchete no Jornal Nacional, mas o tucanos Geraldo Alckmin é poupado pela emissora - Surpresa?... Nenhuma!

por Rodrigo Vianna
O “racionamento” de água entrou em pauta no JN da Globo. Entrou pela voz de Willian Bonner, que nesta segunda-feira avisou, com aquele tom que lembra os noticiários da Globo nos velhos tempos dos generais:“Por enquanto [ênfase], o racionamento está descartado na região metropolitana de São Paulo. Segundo especialistas, uma medida como essa tem efeitos colaterais que prejudicam a população [oh!!] de uma forma desigual”.

Em queda, popularidade de Alckmin fica abaixo do nível da Cantareira

São Paulo - Após cair 35 pontos percentuais na última pesquisa realizada pelo Datafalha, a popularidade de Geraldo Alckmin ultrapassou o recorde negativo da Cantareira. 

"Caímos mais que o Neymar, o Fluminense e o Eike Batista", surpreendeu-se Aécio Neves, presidente do PSDB e candidato a presidência da República pelo partido. Em seguida, ainda atônito, tropeçou em uma casca de banana e levou dois pontos na testa. 
Militantes assalariados do PSDB fizeram uma vaquinha online para recuperar a popularidade do picolé de xuxu. 
"Há rumores de que a imagem de bom governador esteja desaparecida na Malásia. Levantamos R$ 2,3 milhões para empreender um sofisticado esquema de resgate", garantiu o líder camponês Teobaldo Nascimento Silva.
Setores conservadores do PSDB garantem que a popularidade de Dilma não será reconstruída a tempo para a Copa. 
"Só se chover. E muito", previu FHC.

POLÍTICA Tucanos de bico longo, o povo de bico seco, por Carlos Tautz

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Tucanos de bico longo, o povo de bico seco, por Carlos Tautz

Fosse o Brasil uma república madura e São Paulo não estaria à beira de um racionamento de água ou, na pior hipótese, da falta absoluta do líquido. À essa altura, jogar a culpa pela crise do abastecimento apenas numa suposta má vontade de São Pedro é esperteza política e medo, às vésperas de eleições para os executivos estaduais e federal, de que fique ainda mais evidente a omissão do PSDB nessa área, após mais de 20 anos de administrações tucanas ininterruptas no mais rico estado da federação.
De Covas a Alckmin, passando por Serra, só aos tucanos deve ser imputada administrações tremendamente anti-ecológicas, em traição aberta às propostas ambientais que o PSDB dizia defender quando da sua fundação há quase 26 anos.
Tivéssemos um Executivo estadual dedicado somente à causa pública; o Legislativo, vigilante; o Judiciário, independente; o Ministério Público, corajoso; e a imprensa, apartidária, e há pelo menos 20 anos, quando os primeiros estudos apontavam os problemas na Cantareira, já se teria exigido que esses tucanos de bico longo compromissos legais e administrativos para garantir que a população não ficasse de bico seco.

Foto: Nelson Antoine / Fotoarena / Estadão Conteúdo

A Cantareira atende quase um terço da população paulista, já alcançando os 40 milhões, e merece muito mais do que tem recebido dos tucanos: um plano diretor (inclusive com reuso de sua água), despoluição, manutenção das áreas ciliares dos reservatórios, administração da ocupação do entorno. Além, é claro, da um controle democrático que impeça o uso do que resta do manancial de acordo com o calendário eleitoral, para que os atuais 10% dos reservatórios não se extingam até outubro e a falta de água influencie a eleição dos sucessores do governador paulista e de Dilma Rousseff.
Fossem estas instituições minimamente democráticas e o problema gerado há décadas por Covas, Serra, Alckmin sobre a Cantareira já teria ganho no Congresso e nos jornais a mesma dimensão que recebe a Petrobras, como merecem todos os escândalos provocados pelo PT.
Também estaria sob a lupa de parlamentares e jornalistas a opção – dos pontos de vista técnico, econômico e ambiental - de a Sabesp, empresa de recursos hídricos de São Paulo, comprar por R$ 80 milhões as bombas que vão sugar o “volume morto”, a água que resta no fundo da Cantareira, e que normalmente não é captada.
Mas, como o Executivo e o Legislativo paulistas só se prestam à estratégia nacional, o Judiciário é submetido ao governador, o MP prefere escândalos midiáticos do que causas estruturantes e a imprensa assumiu definitivamente partido, continuam blindados aqueles que precisam ser responsabilizados por colapso hídrico à vista.

Carlos Tautz, jornalista, coordenador do Instituto Mais Democracia – Transparência e controle cidadão de governos e empresas.

Tijolaço do Brito - a imprensa brasileira tem o nível mais baixo que o da Cantareira 9,8%

A seca seletiva do GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão - 

A crise da água em São Paulo não está sendo coberta pela imprensa.

Está sendo encoberta, isso sim.

Pergunto se o distinto amigo e a querida amiga viu uma reportagem sequer, acompanhada das fotos correspondentes, sobre as “obras”  que vão permitir o bombeamento da água do fundo das represas do Cantareira, viu?

Para não dizer que não houve nenhuma, houve uma, mostrando dois tratores limpando uma área junto à represa do Atibaia.